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Bela Vista-MS Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025
Depois de ganhar carro em rifa, aposentado devolve veículo para ajudar mulher doente

Depois de ganhar carro em rifa, aposentado devolve veículo para ajudar mulher doente

Em um vídeo, aposentado devolve carro para moradora de Londrina — Foto: Reprodução/RPC

Moradora de Londrina decidiu rifar o próprio carro para poder tratar dois tumores no cérebro. No dia da entrega das chaves do veículo, ganhador não quis ficar com o prêmio.

A rifa de um carro uniu as histórias de um aposentado e da dona do veículo em Londrina, no norte do Paraná.

Depois de ser premiado, receber as chaves de Margarete Mormul, proprietária do veículo, Célio Pereira de Carvalho decidiu que não ficaria com o carro.

“Sabia que ela usava o carro para trabalhar, que era a única fonte de renda dela. Quando comprei quatro rifas prometi que se ganhasse não ficaria. O meu objetivo era ajudar e não ficar com o prêmio”, contou o aposentado.

Em abril, Margarete descobriu que as enxaquecas e as reclamações de sinusite eram, na verdade, dois tumores no cérebro.

O médico recomendou a realização da cirurgia com urgência, no entanto ela não tinha o dinheiro necessário. Margarete então decidiu rifar o próprio carro, que custa em torno de R$ 20 mil.

Foram dois meses vendendo rifas no valor de R$ 20. Ela foi até em programas de televisão para pedir ajuda.

“Quando descobri foi muito difícil, faltou chão. Não desisti da vida e decidi leiloar o carro que utilizava para trabalhar, era motorista particular. A maioria das pessoas disse que devolveria o carro caso ganhasse. Mas, quando o Célio disse que não ficaria, me devolveu as chaves, eu tremia de emoção. Sou muito grata”, contou emocionada.

Margarete fez a cirurgia, retirou os tumores e chegou a ficar em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Casa. Os médicos chegaram a dizer para a família que ela não resistiria.

“Ela é um milagre de Deus. Quando os médicos disseram que ela estava entre a vida e morte rezamos muito. Os amigos e a família fizeram uma corrente de oração, e Deus deu a vida para ela novamente. Queremos agradecer a todas as pessoas que rezaram por ela e ajudaram”, disse a mãe de Margarete.

“Deus me devolveu a vida e o carro, sou muito grata. Tive o milagre de ficar bem, de poder tocar a vida novamente”, encerrou.

Célio de Carvalho diz que ficou mais feliz com a ação do que a própria Margarete.

“Para ajudar alguém a gente dá até o sangue. A gente nunca deve fazer o bem cobrando receber algo em troca”, concluiu.

 

Moro manda PF abrir inquérito por suposta ameaça de youtuber a Bolsonaro

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mandou a Polícia Federal investigar ameaças ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), que teriam sido feitas por um youtuber.

“Não tem mais condição de aceitar um b… como Bolsonaro no poder. Ele tem que ser assassinado, ele e a família”, afirmou, em vídeo, o jornalista Vina Guerreiro.

Em ofício ao diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, o ministro afirma que, “diante da gravidade dos fatos narrados, requisita à PF a abertura de inquérito e adoção de providências imediatas com vistas à apuração do caso”.

“Para o crime contra a honra, a requisição se faz com base no art. 145, parágrafo único, do CP, para o crime de incitação, a ação penal é pública incondicionada”, anota Moro.

“Sugere-se ainda ao Senhor Presidente que encaminhe ao subscritor representação para o crime de ameaça do art. 147 do CP, já que a lei estabelece esta condição de procedibilidade, sendo que então providenciaremos o encaminhamento dela à Polícia Federal”, diz o ministro.

Moro ainda pede que seja avaliado “se as condutas não se enquadram em crimes mais graves, como nos previstos na Lei nº 7 170/1983” – Lei de Segurança Nacional.

Audiência debate soluções para melhorar qualidade de vida dos pacientes com doenças raras

Audiência debate soluções para melhorar qualidade de vida dos pacientes com doenças raras

Audiência Pública nesta quinta-feira, dia 8, às 19 horas, na Câmara Municipal de Campo Grande, vai debater sobre as doenças raras, entendendo as dificuldades, necessidades e soluções para ampliar a qualidade de vida dos pacientes. O debate foi proposto pelo vereador Fritz e convocado pela Comissão Permanente de Saúde da Casa de Leis, composta ainda pelos vereadores Dr. Livio (presidente), Enfermeira Cida Amaral (vice-presidente), Dr. Wilson Sami e Veterinário Francisco.

A discussão deve contemplar a implementação do primeiro Centro de Referência de Doenças Raras do Centro-Oeste, em Campo Grande, a responsabilidade do Estado na formação de uma estrutura para atender os casos, além da pactuação da Portaria Ministerial 199, de 30 de janeiro de 2014.

Devem participar entidades representativas das pessoas com doenças raras, representantes do Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande e Poder Judiciário.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 8 mil doenças raras o mundo. No Brasil, estima-se 13 milhões de pessoas com esses problemas de saúde. Os pacientes enfrentam dificuldades e, muitas vezes, só conseguem atendimento e medicamentos para o tratamento depois de ingressarem na Justiça.

Serviço – A Audiência Pública será realizada na quinta-feira, dia 8 de agosto, a partir das 19 horas, no Plenário Oliva Enciso, na sede da Casa de Leis, localizada na Avenida Ricardo Brandão, nº 1.600, Bairro Jatiúka Park. A sessão será transmitida ao vivo pelo Facebook: www.facebook.com/camaracgms 

Milena Crestani 

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal 

Lava Jato viu em resultado das eleições no Senado chance de tirar Gilmar

Lava Jato viu em resultado das eleições no Senado chance de tirar Gilmar

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba viram o resultado do primeiro turno da eleição de 2018, que marcou expressiva renovação do Senado, como uma oportunidade para tentar articular o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Logo após o fim da apuração, procuradores chegaram a fazer contas em um chat privado sobre os votos necessários para o impedimento de Gilmar –alvo constante de ataques da força-tarefa de Curitiba e tratado como inimigo da Lava Jato.

As mensagens foram enviadas por fonte anônima ao site The Intercept Brasil e analisadas em parceria com o UOL. Como forma de desgastar Gilmar, também foi cogitado negociar com senadores a convocação do ministro, para que levasse um “puxão de orelha” público dos parlamentares.

O chefe da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, em especial, não escondia a animosidade nutrida em relação a Gilmar Mendes, que não perdia oportunidades de criticá-lo em público.

Em 10 de junho do ano passado, uma entrevista de Gilmar ao jornal “O Estado de S. Paulo” o deixou indignado. Na reportagem, o ministro afirmava que no projeto das “10 medidas contra a corrupção”, apadrinhado por Dallagnol, havia iniciativas “completamente nazifascistas”. E emendava: “É coisa de tarado institucional”.

No chat Filhos do Januário 2, Deltan rebateu aos colegas às 12h59:

Vou responder dizendo que Gilmar é um brocha institucional.

Os procuradores mostraram empolgação com o resultado do primeiro turno da eleição de 2018 no Congresso –classificado por eles como uma vitória. A renovação do Senado –onde os novatos levaram 24 das 32 cadeiras disponíveis– não passou batida pelos membros da Lava Jato: é lá que pedidos de impeachment contra ministros do STF são julgados.

Já durante a apuração do primeiro turno, eles começaram a traçar cenários para um possível impeachment de Gilmar no chat Filhos do Januário 3.

“Da pra sonhar com impeachment do gm [Gilmar Mendes]?”, perguntou às 20h48 o procurador Diogo Castor, então integrante da força-tarefa de Cutiriba. No que é respondido por Laura Tessler às 20h50: “Sonhar sempre pode, Diogo. Mas não tem chance de se concretizar”.

A grafia das mensagens foi preservada tal como consta no lote de mensagens recebido pelo Intercept.

O tema voltou à baila na madrugada de 8 de outubro, dessa vez por conta de um comentário do procurador Paulo Roberto Galvão, também membro da força-tarefa em Curitiba.

“Olha aí. Agora sim, pela primeira vez é possível sim de se pensar em costurar um impeachment de Gilmar. Mas algo pensado e conversado e não na louca sem saber onde vai dar”, escreveu às 1h07.

Fazendo referência a uma informação trazida antes por Dallagnol –de que 11 senadores eleitos tinham se comprometido com a agenda do movimento Unidos Contra a Corrupção–, Diogo Castor passou a fazer contas.

“Precisamos de 54 senadores”, listou. “Se tem onze comprometidos com as medidas contra a corrupção”, continuou o raciocínio. “Faltam 43 de 70”. As mensagens foram enviadas entre 1h26 e 1h27.

A contabilidade diz respeito ao mínimo de votos necessários para a aprovação no Senado de um possível impeachment de ministro do STF.

A destituição de ministros do STF é regulamentada na Lei 1.079/1950, conhecida como Lei do Impeachment, que também versa sobre o presidente da República e outras autoridades. A denúncia precisa ser recebida pela mesa diretora do Senado para que o processo de impeachment seja iniciado.

Nesse caso, ela é lida em plenário na sessão seguinte e enviada para uma comissão especial criada para avaliá-la de acordo com o rito estipulado na lei. Caso seja aprovada na comissão especial, a denúncia será apreciada pelo plenário. O impeachment do ministro do STF é confirmado se ao menos 54 dos 81 senadores votarem favoravelmente.

Pela manhã, o procurador Orlando Martello Junior avaliou que o impeachment era impossível. Mas trouxe como alternativa uma estratégia para desgastar a imagem do ministro com o auxílio dos novos congressistas.

“Impeachment, diria, é impossível. Talvez costurar um pedido de convocação, em q ele fique exposto, com cobranças, puxão de orelha e coisa tal, é mais factível. Os novos senadores, q não tem o rabo preso, podem ver isso como uma alavancagem”, especulou às 8h.

Às 8h03 emendou: “Sem falar q o quórum para aprovação deve ser bem menor ou mesmo pode ser feito no âmbito de uma das comissões, talvez a de justiça (não vi o regimento!)”.

Randolfe defendeu impeachment de Gilmar

Coincidência ou não, a nova legislatura no Senado tem sido marcada por tentativas de desgastar ministros do STF considerados opositores da Lava Jato –além de Gilmar, entram nesse rol o presidente da Corte, Dias Toffoli, e Ricardo Lewandowski.

Em fevereiro, foi protocolado um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar abusos cometidos nas Cortes superiores apelidada de CPI da Lava Toga. Proposta pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), contou com o apoio de outros 26 parlamentares –entre eles, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Também foi Randolfe, tido como aliado pela força-tarefa, quem tentou dar prosseguimento a um pedido de impeachment de Gilmar protocolado pelo jurista Modesto Carvalhosa em março. Em junho, o senador apresentou uma questão de ordem para que se desse sequência ao pedido de impeachment contra Gilmar, mas isso não foi adiante.

Na terça-feira (6), o site El País, em parceria com o The Intercept Brasil, mostrou que procuradores da Lava Jato em Curitiba, liderados por Deltan, fizeram um esforço de coleta de dados e informações sobre Gilmar Mendes, com o objetivo de pedir sua suspeição e até seu impeachment. De acordo com as mensagens publicadas, procuradores e assistentes planejaram acionar investigadores na Suíça para tentar provas contra o ministro, o que extrapolaria as competências constitucionais dos procuradores.

Uma aposta da força-tarefa era que Gilmar aparecesse como beneficiário de contas e cartões que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como operador financeiro do PSDB, mantinha no país europeu.

Os procuradores de Curitiba informaram, através da assessoria de imprensa do MPF, que “não surgiu nas investigações nenhum indício de que cartões da conta de Paulo Vieira de Souza tenham sido emitidos em favor de qualquer autoridade sujeita a foro por prerrogativa de função”. A nota também diz que “sempre que surgem indícios do envolvimento em crimes de pessoas com foro privilegiado, a força-tarefa encaminha as informações à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal”.

Outro lado

Procurada pelo UOL, a Lava Jato afirmou que jamais realizou representação pelo impeachment de Gilmar e reiterou não reconhecer as mensagens privadas mantidas por procuradores no aplicativo Telegram. Leia a seguir a íntegra da nota:

“A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba informa que não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade. A ausência de disponibilização das supostas mensagens prejudica, ainda, o direito de resposta. Os procuradores informam que, dentre os deveres do membro do Ministério Público, está o de ‘adotar as providências cabíveis em face de irregularidades de que tiver conhecimento’ (artigo 236, VII, da Lei Complementar 75/93), em especial quando relacionadas a casos em que atuam. Dentre as medidas que podem ser analisadas e estudadas pelo Ministério Público em face de decisões que cogite inadequadas de um julgador, nesse contexto, está a análise de jurisprudência para apresentar recursos, a representação à respectiva corregedoria ou ao CNJ, ou ainda a representação pela suspeição ou pela apuração de infração político-administrativa (seguindo o rito de impeachment). Contudo, como é público, os procuradores jamais realizaram representação pelo impeachment do Ministro Gilmar Mendes. Os procuradores reafirmam que pautam sua conduta pela lei e pela ética e renovam sua confiança e respeito ao Supremo Tribunal Federal.”

Por: Gabriel Sabóia, Igor Mello, Silvia Ribeiro e Paula Bianchi/Do UOL, no Rio, e do The Intercept Brasil

Exportações em MS atingem US$ 3 bi com destaque para celulose, milho e carne bovina

O resultado acumulado das exportações de Mato Grosso do Sul nos meses de janeiro a julho deste ano é de R$ 3,084 bilhões, puxado pelo crescimento nas vendas externas de celulose, milho e carne bovina. É o que aponta a Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Clique aqui para visualizar o documento.

O superávit da balança comercial no acumulado de janeiro a julho de 2019 é de US$ 1,78 bilhão. Esses resultados foram obtidos com o aumento de 12,41% das exportações de celulose (primeiro produto da pauta), crescimento de 31,79% das exportações de carne bovina e alta de 201,26% no milho em grão, em relação ao mesmo período em 2018, além do ferro-gusa e ferroligas, com aumento de 92,73%.

A volatilidade dos preços no mercado internacional, no entanto, prejudicou mercados como o da soja, que registrou queda de 45,48% nas exportações do grão. Esse resultado fez com que o acumulado das exportações, de janeiro a julho de 2019, fosse 16,4% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Somente na soja em grão, as exportações ficaram 23% abaixo ao desempenho de 2018 devido à retração do mercado internacional. Nós ainda temos produto estocado em Mato Grosso do Sul e isso se reflete no preço ao produtor, que tem permanecido estável na Bolsa de Chicago”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

De acordo com o secretário, “o mercado mundial de celulose também se retraiu no último semestre, alongando a parada das indústrias brasileiras, para que fosse consumido os estoques existentes. Mas isso não impediu que Mato Grosso do Sul tivesse um crescimento nas exportações de celulose, de 12%, fazendo com que nesses sete primeiros meses do ano a celulose representasse 40% do total das exportações. Isso mostra uma mudança de perfil, lembrando que a celulose já é um produto industrializado. Na carne bovina, nós temos um crescimento na demanda dos EUA e Japão”.

O titular da Semagro lembra que, no caso da soja em grão, o Governo do Estado trabalha para aumentar o nível de industrialização. “Hoje estamos trabalhando com capacidade plena na industrialização de soja hoje e temos previsto para novembro a inauguração de mais uma indústria, na região de Dourados, que fará o processamento do grão, possibilitando a exportação de outros produtos, como o farelo”, afirma.

No caso do desempenho do milho em grão, o aumento das exportações é decorrente da super safra deste ano, estimada em 10,127 milhões de toneladas e o bom preço no mercado internacional. “Além disso, estamos viabilizando, junto ao Ministério da Agricultura, para que possamos fazer a exportação direta pela hidrovia, potencializando a utilização dos nossos terminais portuários. Para isso temos de resolver uma questão fitossanitária junto às autoridades na Argentina possibilitando que o nosso milho siga direto para outros países, como a China”, diz o secretário.

A China permanece como principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, com 44,46% do total da pauta, com crescimento de 103,78% de participação dos Estados Unidos e Japão com 69,75% de expansão. No âmbito regional, Três Lagoas segue como principal município exportador com 52,12% da pauta, com crescimento de 12,28% em relação ao mesmo período em 2018.

Importações

Em relação aos produtos importados, Mato Grosso do Sul continua com a pauta concentrada na importação de gás boliviano, que representou 50,56% da pauta de importações de janeiro a julho de 2019. Os valores, no entanto, ficaram 18,64% abaixo do verificados nos sete primeiros meses de 2018. Essa queda deve-se sobretudo a menor importação de gás natural.

“A queda nas importações nos preocupa pelo impacto forte que tem em nossa arrecadação. No cenário de curto prazo teremos uma mudança brutal no mercado de gás com a saída da Petrobras do Gasbol. Nos próximos dias teremos uma discussão sobre como Mato Grosso do Sul deverá se posicionar frente a esse novo mercado de gás que se configura”, finalizou Jaime Verruck.

Marcelo Armôa – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar – Semagro

Previdência Privada: o investidor é o próprio gestor: Por Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira

Previdência Privada: o investidor é o próprio gestor: Por Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira

Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira – Presidente da Central Sicredi Brasil Central

A Reforma da Previdência está em votação e a população parou para pensar e fazer as contas de como será a aposentadoria. E a grande constatação é que pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) o benefício não é suficiente para manter o padrão de vida atual.

E o que pode ser feito? Uma das alternativas é a contratação de uma previdência privada. Para quem pretende optar por isso, as modalidades mais conhecidas são o PGBL e o VGBL. A primeira é recomendada para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda (IR), pois possibilita que até 12% da renda tributável possa ser deduzida da base de cálculo do IR. Já o VGBL oferece a vantagem de, no momento do resgate, ter a tributação somente sobre a rentabilidade.

Os planos de previdência privada atendem aos mais diversos perfis de investidor, desde o conservador ao mais arrojado. Além disso, é possível aderir à previdência privada em qualquer faixa etária. Porém, quanto mais cedo iniciar esse planejamento, menor será o esforço necessário para acumular uma reserva suficiente para suprir as necessidades no futuro. O Sicredi oferece planos de previdência privada com o valor mínimo de contribuição mensal de R$ 50.

Vale ressaltar que o investidor é o próprio gestor, podendo aumentar a contribuição mensal, fazer aportes, interromper, e etc. Claro, que todas as alterações têm impacto no fundo de capital. Inclusive escolher a idade para se aposentar, independente de homem e mulher, ter o benefício por 10 anos ou vitalício, ou até resgatar.

Outra vantagem é que a previdência privada não entra no inventário, auxiliando a família caso ocorra o falecimento do investidor. Qualquer pessoa pode adquirir o produto, até crianças, desde que já tenha CPF.

É importante ficar atento as taxas de administração para que evitar que elas corroam os rendimentos. As cooperativas de crédito são alternativas interessantes, uma vez que possuem taxas médias menores que as do mercado e geram participação nos resultados da instituição.

É importante destacar que a previdência privada tem o caráter de ser um complemento. Por isso, é necessário manter o pagamento ao INSS, se você já for cadastrado no sistema. É um produto que também pode ser uma alternativa para profissionais autônomos ou freelancers que não contam com uma renda fixa e, consequentemente, com contribuições regulares.

Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira – Presidente da Central Sicredi Brasil Central