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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 28 de Abril de 2025
Fertel discute parceria técnica para transmissão do 3º Festival Cultural do Chamamé

Fertel discute parceria técnica para transmissão do 3º Festival Cultural do Chamamé

Da esquerda para a direita: Danilo Magalhães, João Henrique e Bosco Martins. (Foto: Humberto Marques)

Representantes da operadora Oi se reuniram com comando da fundação a fim de avaliar possibilidade de trabalho conjunto em evento que acontece em outubro e será veiculado na TVE Cultura

A Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul) e a Oi deram início, nesta segunda-feira (19), a conversas que visem a instituição de parceria técnica para a transmissão do 3º Festival Cultural do Chamamé, que será realizado entre 9 e 13 de outubro deste ano em Campo Grande e deve ter transmissão também para a Argentina. A possibilidade foi abordada em encontro na sede da fundação, no Parque dos Poderes.

O diretor-presidente da Fertel, Bosco Martins, ouviu dos executivos da Oi detalhes sobre os serviços prestados pela operadora atualmente no Estado –a empresa já foi parceira da TVE Cultura na transmissão de eventos anteriores, como o Festival América do Sul Pantanal e o Festival de Inverno de Bonito, e já realizou serviço similar na Caravana da Saúde do Governo do Estado.

Desta vez, a empresa trouxe suas novidades tecnológicas à disposição e se comprometeu a avaliar as demandas da TVE Cultura para o evento. A apresentação foi comandada por João Henrique de Abreu, gerente de Projetos Governo da Oi, acompanhado de Maria Inês Cacho (executiva de Atenção), Edilson Ferreira (executivo de Negócios) e Francisco Arnaldo Araújo (Vendas Especializadas e Negócios TI B2B). O procurador jurídico da Fertel, Danilo Magalhães, o diretor da TVE Cultura, Cezar Roriz, e o apresentador do programa Hora do Chamamé e presidente do Instituto Cultural do Chamamé, Orivaldo Mengual, também acompanharam as discussões.

Representantes da Oi e Fertel discutiram possibilidade de parceria técnica em torno do Festival do Chamamé. (Foto: Pedro Amaral/Fertel)

Organizado pelo Instituto Cultural do Chamamé, a terceira edição do evento será realizada na Praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande, prometendo trazer dançarinos e músicos de Argentina e do Paraguai, além de grupos brasileiros –a comunidade boliviana participará da feira gastronômica do evento–, bem como apresentações no Shopping Bosque dos Ipês.

Em 2018, a TVE Cultura já transmitiu o evento que, neste ano, terá seu sinal levado também para cidades dos países participantes. No início de 2019, o Festival do Chamamé em Corrientes (Argentina) também foi transmitido pela emissora sul-mato-grossense.

“O interesse da Oi é bem-vindo, haja vista que a edição de 2018 do Festival Cultural do Chamamé foi sucesso de audiência, repetido com a transmissão do evento argentino neste ano. Com a possibilidade de gerarmos um sinal de melhor qualidade, a partir da digitalização da TVE Cultura, temos conseguido uma maior aprovação de produtos de qualidade como este, e levar essas transmissões sempre é um desafio do qual não fugimos”, destacou Bosco Martins, ao agradecer o interesse da companhia.

Parcerias como a que começa a ser discutida com a Oi são uma realidade na Fertel. A própria digitalização da TVE Cultura foi possível graças à cooperação com a Claro/Embratel, que também resultou na instalação de antenas no interior do Estado; e agora, graças a acordo com o Ministério Público do Trabalho, a Educativa 104.7 FM receberá investimento de R$ 200 mil para a aquisição de equipamentos também para a melhoria do seu sinal.

“A busca por parcerias integra uma exigência que se tornou prioridade na Fertel, vinda do governador Reinaldo Azambuja e do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel: melhorar a prestação dos serviços sem impactar as despesas, otimizando o trabalho e se valendo da criatividade. Felizmente temos sido bem-sucedidos nesse trabalho pois, além das melhorias técnicas por meio da cooperação, temos qualificado a programação das emissoras públicas por meio de uma programação regional de qualidade e parcerias”, complementou o diretor-presidente.

Morre aos 64 anos o jornalista Moacir de Castro Jorge

Morre aos 64 anos o jornalista Moacir de Castro Jorge

Moacir de Castro Jorge faleceu em Campo Grande aos 64 anos (Foto: Reprodução/Facebook)

Faleceu nesta segunda-feira (19), em Campo Grande, o jornalista Moacir de Castro Jorge, aos 64 anos. Internado desde o dia 30 de julho no Hospital Proncor para tratar enfermidade no coração, Moacir passou por procedimento cirúrgico e o estado foi se agravando. Deixa esposa, dois filhos e muitos amigos com quem compartilhou histórias e experiências nas redações.

Moacir viu de perto administrações simbólicas de Campo Grande e Mato Grosso do Sul. Além das redações de jornais, trabalhou também na comunicação da Prefeitura de Campo Grande, quando Lúdio Coelho era prefeito, em 1985.

Foi ali, por exemplo, que a jornalista Mônica Ferreira começou na profissão, oportunidade oferecida por Moacir. “Será de gratidão eterna”, conta, sobre o significado de ter conhecido Moacir. “Imagina dar emprego a uma recém formada, sem nenhuma experiência? Isto vale muito! E ele sempre lembrava que tinha valido o ‘investimento’ em mim. Não vou esquecer disso nunca”, comentou.

Atualmente, Moacir atuava como Diretor Executivo do site Campo Grande Urgente. Entre os locais de trabalho, passou pela TV Morena e pelos jornais Diário da Serra e Correio do Estado. A agência de rádio que dirigiu também faz parte da memória de quem conviveu com Moacir. “Foi uma das melhores experiências profissionais. Produzíamos aqui um radio jornal que era transmitido para 20 emissoras do interior do Estado”, lembra Mônica.

Quando foi internado, um dos filhos publicou na rede social, para avisar aos amigos, que o pai havia descoberto problema de “dissecção da aorta” e que passaria por uma cirurgia “bastante complexa”. “Eu sou do time que acredita em milagres”, falou Moacir, palavras que foram transmitidas pelo filho.

O jornalista faleceu durante a manhã, segundo informou o Hospital Proncor, que não divulgou detalhes do quadro de saúde do paciente. O local do velório e sepultamento ainda não foram informados.

Fonte: Campo Grande News

Em MS, apenas 36% dos donos de negócios contribuem para previdência

Estudo elaborado pelo Sebrae com dados do IBGE mostra que empreendedor mais estruturado e que formaliza o negócio é o que mais contribui

A formalização dos pequenos negócios caminha junto à contribuição previdenciária. É o que mostra o novo estudo divulgado pelo Sebrae, elaborado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em Mato Grosso do Sul, de um universo de 364 mil donos de negócios, apenas 36% contribuem para a previdência. Com essa estatística, o estado ocupa o 9º lugar no ranking nacional.

O número de empreendedores que recolhem contribuições para garantir a aposentadoria é considerado baixo no país. Dos 28,2 milhões de donos de negócios brasileiros, 37% são segurados da previdência. Isso significa que a cada 10 empresários, quatro são contribuintes.

A gerente de Gestão Estratégica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha, analisa que há um descrédito da previdência pela população e a própria situação econômica do país é um entrave. “O brasileiro tem um senso imediatista, não pensa que vai sofrer acidentes ou que vai precisar da previdência. O desemprego também é um problema, e os profissionais autônomos não conseguem uma renda extra para pensar no futuro, eles vivem no limite. Colocam a sobrevivência em primeiro lugar”, explica.

Segundo o estudo, a formalização está diretamente ligada à contribuição previdenciária. Somente em MS, 73% dos empreendedores com CNPJ contribuem para a previdência. Já no caso dos sem CNPJ, a proporção cai para 19%. O setor que mais contribui no Estado é o da Agropecuária, representado por 47% dos donos de negócios.

Ainda conforme a análise do Sebrae, o empreendedor mais estruturado, que formaliza o negócio e tem maior escolaridade, é o que mais adere à previdência. Já os menos estruturados, informais, sem sócios e empregados, são os que têm menor proporção de contribuintes.

O levantamento analisou dados do primeiro trimestre do ano e foi realizado com os chamados “donos de negócio”. O termo reúne empregadores que exploram o próprio empreendimento, com pelo menos um funcionário, como os Microempreendedores Individuais (MEI); e os conta-própria, que atuam sozinhos ou com um sócio, mas não têm empregados. Neste caso, podem ser tanto empreendedores formalizados, como as Microempresas (ME) ou os profissionais informais, por exemplo.

Vantagens
Um dos principais benefícios da formalização é a aposentadoria. No caso do MEI, a alíquota mensal de contribuição é menor do que outras categorias, como os autônomos. A analista técnica do Sebrae/MS, Renata Maia, afirma que os mais velhos continuam a maioria interessada no futuro. “Pelo cliente que nos procura, as pessoas mais interessadas em se formalizar para contribuir para a previdência têm mais de 50 anos. Os mais novos não têm tanto essa preocupação”, finaliza.

Polícia Militar divulga estatística do policiamento realizado durante o final de semana na área do 11º BPM

Polícia Militar divulga estatística do policiamento realizado durante o final de semana na área do 11º BPM

Jardim (MS) – Entre sexta-feira (16) e a manhã de hoje (19), durante o policiamento ostensivo e preventivo realizado pela Polícia Militar em toda a área de abrangência do 11º Batalhão de Polícia Militar, foram abordadas 465 pessoas e 265 veículos.

Nesse período, das 25 pessoas que foram presas em flagrante, três homens foram presos por dirigir sob a influência de álcool, sendo dois de 37 anos e um de 33 anos, e outro, de 21 anos, foi preso por executar direção perigosa. Os quatro autores foram presos em Bela Vista. Ainda, em Bela Vista, os policiais apreenderam uma arma de fogo, na sexta-feira (16).

Em Nioaque, ontem (18), um homem, de 34 anos, também foi preso por dirigir sob a influência de álcool. Em Guia Lopes da Laguna, na sexta-feira (16), os policiais recapturaram um homem, de 36 anos, que estava evadido do Sistema Prisional. Já em Porto Murtinho, um adolescente de 16 anos, foi apreendido por receptação, no sábado (17).

A Polícia Militar permanece, diariamente, realizando o policiamento ostensivo e preventivo em toda a área do 11º BPM (Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, distrito de Boqueirão e distrito de Alto Caracol), a fim de garantir a manutenção da ordem e da segurança pública e de coibir a criminalidade.

Polícia Militar encerra ciclo de palestras “Meninas empoderadas, mulheres fortes” em escola de Jardim

Polícia Militar encerra ciclo de palestras “Meninas empoderadas, mulheres fortes” em escola de Jardim

Jardim (MS) – Na sexta-feira (16), a cabo PM Rosane Souza Cabreira encerrou o ciclo de palestras “Meninas empoderadas, mulheres fortes”, realizado na escola Estadual Antônio Pinto Pereira, em Jardim. As palestras foram executadas em parceria com a Organização Laços de Maria.

A equipe abordou vários assuntos, destinados às meninas de 9 a 16 anos, dentre  eles: Empoderamento; Lei Maria da Penha; Abuso sexual e Auto estima.

O projeto teve por objetivo incentivar e ajudar o público alvo a se tornar mulheres fortes e empoderadas.

Duas maiores facções criminosas do país se unem contra portaria de Moro

Duas maiores facções criminosas do país se unem contra portaria de Moro

As duas maiores facções do país – PCC e Comando Vermelho – romperam laços em 2016, mas acabam de declarar uma “trégua”. O motivo é a portaria 157, assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em fevereiro deste ano, que impõe restrições às visitas de familiares no sistema penitenciário federal.

Com o objetivo de impedir a comunicação dos presos com o mundo externo, a portaria proíbe o contato físico entre os detentos e seus familiares. Além disso, reforça uma decisão de agosto de 2017 que veta visitas íntimas a quem já foi líder de quadrilha, membro de facção ou que já tentou fugir.

A justificativa é que, durante as visitas, os líderes das facções entregam aos familiares ou advogados bilhetes com ordens para os integrantes de rua.

A união judicial entre as facções é uma trégua pontual, não o fim da rivalidade, de acordo com o promotor Lincoln Gakiya. Ele é integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

“A guerra continua. Mas houve uma espécie de trégua não declarada com a ida desses chefes paulistas para o sistema penitenciário federal. Como eles estão privados de regalias, a tendência é haver alianças para pressionar o Estado e favorecer os chefes no sistema federal. Eles agem baseados em interesses próprios”, afirma o promotor ao jornal O Globo.

As advogadas do Instituto Anjos da Liberdade concordam com a avaliação de Gakiya. A organização, que atua em nome de todos os presos em unidades federais, foi quem articulou a união.

Quando o ministro da Justiça e Segurança assinou a portaria, o instituto contestou as imposições no STF (Supremo Tribunal Federal) com três arguições de descumprimento de preceito fundamental, entre outras ações.

“Existia uma preocupação a respeito de quem me pagava (se era a facção rival). Eu disse: ‘Ninguém paga, não. O instituto tem um trabalho gratuito, a gente não recebe de ninguém’”, explica a presidente Flávia Pinheiro Fróes, que levou o debate sobre a portaria até uma reunião da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

No próximo dia 21, o Instituto vai promover um colóquio internacional no auditório do Senado para que mulheres dos presos falem sobre a rotina das visitas desde que as restrições entraram em vigor.