Debate reuniu técnicos e convidados no centro de eventos do Hotel Royal Palm Tower em Indaiatuba, SP (Fotos: Ariosto Mesquita)
Temperaturas um grau centígrado em média mais alta nos últimos anos estão exigindo desenvolvimento de novas opções de cultivares adaptadas a ambientes de alta variação térmica, em geral mais quentes e secos. Debate ocorrido nesta quarta-feira (11.12) pela manhã, durante a programação da Agri Contech, em Indaiatuba, SP, apontou que este caminho deve ser seguido não só pela agricultura, mas também pela pecuária de corte, de leite e outras cadeias produtivas tropicais.
De acordo com Jean Landivar, diretor da Agricomseeds, multinacional latino-americana produtora de sementes, a genética tem de se adaptar a uma realidade de aquecimento global. “Este é o grande desafio das atividades produtivas rurais nos trópicos”, observa. Ele cita como exemplo, o desempenho do milho em diferentes ambientes, como no Brasil, onde a produtividade dificilmente ultrapassa a casa de seis toneladas (t) por hectare (ha) enquanto a Argentina registra em torno de 8 t/ha e os EUA atingem perto de 11 t/ha.
Pensando neste aspecto, a empresa, com sede em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e presente em 14 países, pretende aumentar a oferta e apresentar novas cultivares de milho e sorgo, com propriedades das mais diversas, e não transgênicas. Dentre eles híbridos rústicos e tolerantes a estresse hídrico, grãos de maior tamanho e espigas com maior número de fileiras em relação ao milho convencional. A tecnologia Leadgrain, por exemplo, já é disponível no Brasil e permite o desenvolvimento de espigas com 50% a mais de fileiras de grãos (de 16 para 24 linhas).
O debate durante a Agri Contech, que reúne até agora técnicos e representantes da Agricomseeds e convidados de cinco países (Brasil, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Uruguai.), apresentou relatos de experiências de utilização da tecnologia boliviana (sorgo e milho) para diversos fins pelo Brasil. Dentre eles na oferta de volumoso para bovinocultura de corte, cobertura (palhada) para a agricultura, na melhoria da qualidade do solo, na produção de energia e até mesmo na fruticultura (estruturação de áreas para cultivo de melão). Também começa a ser estudada a possibilidade de uso do sorgo gigante boliviano (Agri 002E) para o pastejo direto de bovinos.
O Agri Contech está sendo realizado esta semana em duas sedes. Até esta quarta-feira (11.12) em Indaiatuba, SP e dias 12 e 13/12 (quinta e sexta) em Leme, SP, mais precisamente no Campo de Demonstração da Agricomseeds, onde ficam áreas experimentais cultivadas com dezenas de variedades de milho e sorgo. A organização é da Latina Sementes, subsidiária do grupo boliviano para os mercados brasileiro e paraguaio.
Espaço foi reestruturado com objetivo de promover humanização às crianças internadas; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)
O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), reinaugurou na última terça-feira (10/12) a brinquedoteca hospitalar localizada na clínica pediátrica da unidade. O espaço foi adequado e reestruturado com objetivo de promover humanização para que as crianças se sintam acolhidas durante a internação. O diretor-presidente do Instituto Acqua, Samir Siviero, e o diretor-geral da unidade, Demetrius do Lago Pareja, cortaram a faixa de reabertura da brinquedoteca. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
“Nosso intuito é humanizar ainda mais o atendimento com a reestruturação da brinquedoteca. A proposta foi criar um espaço aconchegante e de estímulo ao desenvolvimento da criança por meio da ludoterapia, amenizando o estresse e o sofrimento causados pela hospitalização e favorecendo a recuperação do paciente. Agradecemos o apoio do Instituto Acqua e Governo estadual pelo investimento na humanização das nossas crianças”, destacou o diretor-geral, Demetrius do Lago Pareja.
A brinquedoteca passou por remodelação e adequação no espaço e conta com diversos jogos educativos para diferentes idades, livros de atividades e materiais para colorir, mesas e cadeiras, televisor, videogame, aparelho de som, novos brinquedos e uma área verde para playground anexa ao espaço da brinquedoteca.
A diretora-administrativa, Letícia Carneiro, conduziu o projeto e explicou o objetivo do espaço. “Projetamos este espaço lúdico e acolhedor para estimular brincadeiras e imaginação dos nossos pacientes pediátricos internados. A brinquedoteca promove humanização e estimula o desenvolvimento infantil”, disse.
Para o diretor-presidente do Instituto Acqua, Samir Siviero, o atendimento infantil de excelência é uma das bases da política institucional que fortalece o acolhimento. “O Acqua mantém essa preocupação em oferecer mais comodidade às famílias que utilizam as unidades de saúde administradas por nós. É um compromisso que assumimos, em transformar o ambiente hospitalar em local seguro e em harmonia”, pontua.
Ludoterapia – A Ludoterapia é um método que minimiza o impacto da hospitalização e adoecimento de pacientes e seus familiares por meio de atividades lúdicas como brincadeiras e jogos.
O jornalista Alex Diniz, do site e Jornal Estado do Pantanal, com a DRT 1428/MS, foi até a última sessão da Câmara de Vereadores no dia de ontem (10), oportunidade que antes de começar a reunião foi interpelado pelo Presidente da Câmara Gilberto Ferreira, falando que impediria o mesmo de entrar dentro da Casa de Leis.
Entretanto, Alex que estava realizando seu trabalho, indagou-lhe o motivo, e que isso só era possível se houvesse alguma legislação que lhe impedia, ocasião em que o Vereador afirmou que era o Presidente da Câmara e quem mandava ali era ele e, se quisesse poderia chamar a polícia para retirar a força o repórter.
Em tempos de democracia e transparência do trabalho dos nobres edis, o Presidente da Câmara de forma palerma, tentou ser o DITADOR DA CÂMARA DE GUIA LOPES DA LAGUNA, tentando coagir o repórter.
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Os fatos foram narrados ao Vereador Mariano (PL), que é 1º secretário do legislativo, oportunidade em que o mesmo foi enfático em afirmar da impossibilidade de mandar retirar o repórter do local.
Após todo este fato, o melhor a se fazer é esclarecer não ao povo Lagunense, que sabe que este ato praticado pelo Presidente da Câmara é totalmente ilegal, mas sim ao Nobre Edil tolo, que apesar de receber um salário do suor do povo e está ali para fiscalizar e criar Leis importantes, não tem qualquer preparo para isso, pois demonstra que nunca abriu a Constituição Federal de 1988, bem como qualquer outra lei que regulamenta o direito de informação.
Campo Grande (MS) – A União de Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCVMS) abre nesta quinta-feira (12/12), no auditório da Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa (Fertel) palestras do último Seminário Estadual de Vereadores de 2019.
Segundo o presidente da UCVMS, vereador de Jateí Jeovani Vieira dos Santos (PSDB), haverá três palestras importantes para os municípios: comunicação pública, reforma administrativa e enfrentamento à violência contra a mulher. O evento é destinado a prefeitos, vereadores, controladores internos, secretários, diretores, servidores, assessores jurídicos, parlamentares e de bancada, além de associações e sindicatos ligados à gestão pública.
“A União das Câmaras tem buscado realizar parcerias com as entidades com objetivo de dar suporte aos vereadores para que eles se aperfeiçoem e consiga atuar de maneira mais eficaz, observando sempre os princípios legais”.
PALESTRAS
A primeira palestra será entre 8h e 12h, do diretor-presidente da Fertel, jornalista Bosco Martins, que vai abordar o tema “TVE Cultura: Integração da Comunicação Pública com os Municípios de MS”. No mesmo dia, entre 14h e 17h, o palestrante é o presidente da União dos Vereadores do Estado do Paraná (UVEPAR), que falará sobre ”Reforma Administrativa e Aumento de Arrecadação sem onerar os munícipes”.
Na sexta-feira de manhã a palestra será da secretária especial de Cidadania de Mato Grosso do Sul, Luciana Azambuja, que vai falar sobre “A Importância do Legislativo Municipal no Enfrentamento às Violências”.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador”.
Uma força-tarefa realizada entre os dias 2 e 6 de dezembro resgatou 17 trabalhadores de seis fazendas na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, em situação análoga à escravidão. O resgate aconteceu após um deles ter percorrido 100 quilômetros a pé, de Porto Murtinho ao Ministério Público Estadual em Bela Vista, e realizar a denúncia.
De acordo com o trabalhador, ele estaria há dois meses prestando serviços na carvoaria de uma fazenda próxima a Porto Murtinho, e teria recebido apenas R$ 100 pelo trabalho. E após ser agredido deixou o local e percorreu mais de 100 quilômetros até o MPMS em Bela Vista para reclamar seus direitos. Em depoimento ele ainda afirmou que não sabe ler nem escrever.
Através da denúncia, a força-tarefa realizada pelo MPT-MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul), MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul), Superintendência Regional do Trabalho e PMA (Polícia Militar Ambiental), foram resgatadas 17 pessoas contratadas para a produção de carvão vegetal e construção de cercas e casas.
Foram fiscalizadas ao todo seis fazendas nas cidades de Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho. Do total uma estava desativada, em outra não havia trabalhadores e na terceira as condições não estavam degradantes. Já nas outras três os trabalhadores foram retirados de ambientes com condições degradantes de trabalho. Uma das pessoas ainda seria paraguaia.
Em duas propriedades rurais próximas a Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande, foram resgatadas, segundo o MPT-MS, estavam alojados em barracos improvisados com lona e galhos de árvores. O local não tinha iluminação e como cama eram usadas estruturas de madeira montadas diretamente no chão, além de não existir banheiro para uso dos trabalhadores.
A água – com aspecto turvo e barroso – usada no banho, para consumo e preparo dos alimentos era retirada de um córrego, próximo à área onde estavam acampados, com galões lubrificantes. As carnes que eram consumidas pelos trabalhadores, ficavam suspensas em varais em contato com a sujeira e contaminantes diversos.
Já no município de Caracol, a 384 quilômetros de Campo Grande, um trabalhador foi resgatado. Ele estava na fazenda há dois meses e receberia R$ 18 por forno de carvão – o total eram 23 unidades no local. Em dois meses ele teria recebido menos de R$ 500 e não retornou para Bela Vista onde morava antes da contratação.
No local as condições de saúde e segurança para os serviços executados levantaram preocupação da fiscalização. Entre outras irregularidades, o trabalhador não teve acesso aos equipamentos de proteção individual.
Ainda segundo o MPT-MS, na propriedade rural próxima a Bela Vista, o cenário era de graves infrações trabalhistas cometidas na produção de carvão vegetal. Assim como em Caracol, parte dessas irregularidades foi classificada pelo órgão como reincidente, já que, em 2013, o mesmo empregador de ambas as fazendas firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para cumprir uma série de regras relativas ao meio ambiente laboral, por ocasião de diligência, que constatou diversas violações de normas trabalhistas em outra carvoaria pertencente a ele.
Além disso, em 2015, foi ajuizada uma ação em face do mesmo empregador para executar o TAC, depois que auditores-fiscais detectaram inúmeras infrações trabalhistas que implicavam o descumprimento do termo, resultando na lavratura de relatórios e autos de infração usados como prova na ação.
Resgates recentes
Em Mato Grosso do Sul, até o momento, foram 36 trabalhadores resgatados em situações análogas às de escravos. Em abril deste ano, seis foram retirados de uma propriedade rural em Rochedo, após serem flagrados laborando em circunstâncias degradantes na produção de carvão.
No mês de outubro, outras 13 pessoas de origens brasileira e paraguaia foram retiradas em situações humilhantes de fazendas nos municípios de Caracol e Bela Vista. Uma delas laborava há 11 anos na propriedade rural.