ago 7, 2024 | Economia
O barulho firme e constante da máquina de costura sinaliza o começo da produção de uniformes na sala preparada provisoriamente para ser um ateliê. É entre tecidos, linhas e luzes específicas para auxiliar no trabalho de costura, que Eliete Carvalho Barros, 42 anos, conseguiu colocar em prática seu plano para trabalhar em casa – no bairro Vida Nova – e poder cuidar dos três filhos – um adolescente de 14 anos e um casal de gêmeos de 16 meses.
Mas o projeto só pode ser concretizado com o apoio do Mais Social, programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que beneficia aproximadamente 50 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.
É com este benefício que Eliete consegue comprar alimentos e garantir as refeições da família durante o mês. “O Mais Social é uma ajuda muito importante, é fundamental para mim. Hoje a minha renda é da minha costura, o que eu fizer trabalhando em casa, é o que eu tenho no fim do mês. E este benefício me auxilia demais”, disse a costureira.
Para estruturar melhor o ateliê, ela quer comprar mais duas máquinas que vão dar agilidade na produção, e assim contribuir para atender mais clientes. “Por enquanto é tudo na base do improviso. Quando comecei era curiosa, aprendi a costurar em um curso de três meses e depois me aperfeiçoei trabalhando na área, foi tudo na raça. Se eu conseguir economizar com as compras de casa eu já consigo adquirir as máquinas”, disse Eliete.
Com o trabalho preciso, uma camisa delicadamente costurada começa a aparecer nas mãos de Eliete, que logo fala de como começou na profissão. “Eu não tinha trabalho, fiz um curso e me arrisquei. Eu vivia em um casamento abusivo na época, e depois de conseguir emprego e meu sustento consegui sair daquela situação.
E para continuar se aprimorando, ela diz que tem interesse em fazer cursos de modelagem e corte. “Eu gosto de novidade e desafio. Tudo que for proposto e ver que eu tenho potencial para fazer, eu encaro”.
Com dois filhos adolescentes de 17 e 12 anos, e responsável por cuidar da minha irmã de 29 anos, que é deficiente, Letícia de Paula, 34 anos, relata que é por meio do programa Mais Social que consegue manter a alimentação da família. “Eu acabo trabalha com vendas, em casa, mas tenho que atender minha família. Então é uma ajuda importante para mim”.
Mobilidade Social e Trabalho
O interesse em se aprimorar, demonstrado por Eliete e Letícia, é um dos fatores que resultou em mudanças do Mais Social. Parceria entre Sead (Secretaria de Estado de Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) e a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS), transforma o programa.
As mudanças surgiram a partir da constatação do fluxo de beneficiários com potencial para o mercado de trabalho, e em contrapartida, com o mercado de trabalho necessitando de mão de obra em várias áreas.
Serão disponibilizados cursos nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, realizados de forma presencial pela Funtrab nos 35 municípios onde possui agências. E nos demais municípios os cursos serão atendidos sob demanda, ou seja, a cada formação de turma com o mínimo de 20 participantes a Funtrab executará a capacitação no município de forma presencial.
O primeiro passo para o novo momento do programa é o recadastramento, que será realizado pela Sead o recadastramento do beneficiário do Mais Social e os devidos apontamentos de demanda de qualificação profissional, acompanhando ainda a execução do curso pelo beneficiário, sua conclusão e posterior encaminhamento ao mercado de trabalho.
Os cursos serão disponibilizados pela Funtrab em cada localidade, acompanhamento da formação de turma, execução presencial no município para os beneficiários e posterior certificação.
Por meio de conexão das plataformas de dados, a Funtrab também conseguirá identificar e encaminhar à Sead, possíveis beneficiário do Mais Social, por meio de procura nas agências físicas da fundação. Com isso, o beneficiário do Mais Social ganha a oportunidade de qualificação, integração ao mercado de trabalho e ainda garante a ascensão social de sua família.
A secretária de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, explicou que o recadastramento permite a atualização das informações de cada beneficiário e ainda o direcionamento para cursos profissionalizantes ofertados via Funtrab.
“O programa Mais Social é uma iniciativa que visa oferecer segurança alimentar a famílias em situação de vulnerabilidade social. O recadastramento no programa é um processo essencial que garante, com essa parceria via Funtrab, oportunidades de qualificação ainda maiores para cada um de nossos beneficiários. Outro ponto importante é que esse processo também garante que os recursos públicos sejam aplicados de forma ainda mais justa e eficiente. Com dados atualizados, podemos fortalecer o programa e fazer ajustes para aumentar sua eficácia e alcance. O recadastramento é, portanto, uma etapa crucial para assegurar que o programa Mais Social cumpra sua missão de auxiliar aqueles que mais precisam”, afirmou a secretária.
Mais Social
No Mais Social o beneficiário em situação de vulnerabilidade social recebe um auxílio financeiro no valor de R$ 450, creditado no cartão próprio, para aquisição de gêneros alimentícios, gás de cozinha e produtos de higiene pessoal.
É proibida a aquisição de bebida alcoólica, produtos à base de tabaco ou outros indicados no regulamento, sob pena de exclusão do beneficiário do programa. O cartão é de uso pessoal e intransferível.
O recadastramento do Mais Social tem início no dia 5 de agosto, nos 79 municípios do Estado. Os recadastramentos acontecerão de forma digital em parceria com a Funtrab e com a Defesa Civil (Corumbá), possibilitando a ascensão e a mobilidade social.
Impostos
Além do auxílio social, feito de maneira eficiente e beneficiando quem realmente precisa, o Governo do Estado realizou em abril deste ano a 2º edição do programa ‘Baixar Impostos Para Fazer dar Certo’, com a assinatura da concessão de benefícios fiscais para impulsionar ainda mais a economia de Mato Grosso do Sul.
No total foram prorrogados 62 benefícios fiscais relativos à isenção ou redução da base de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), além da concessão de um incentivo inédito referente à redução da base de cálculo e crédito outorgado para o biogás e o biometano.
Ao todo, 60 benefícios fiscais forram prorrogados até 30 de abril de 2026 e outros dois – das áreas de saúde e indústria – foram prorrogados para 30 de dezembro deste ano. Os benefícios estão agrupados em cinco áreas prioritárias – agronegócio (9), saúde/social (20), indústria (7), comércio/serviços (16) e infraestrutura (9).
A medida foi possível devido a solidez fiscal de Mato Grosso do Sul, o quinto melhor estado do Brasil para se investir e que tem permitido ao governo estadual, além de manter a menor alíquota de ICMS do país (de 17%) – junto com ES, MT, RS e SC –, renovar e ampliar os benefícios fiscais.
Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende
ago 2, 2024 | Economia
Contribuintes têm uma nova oportunidade para quitar seus débitos tributários com condições especiais. O governador Eduardo Riedel sancionou a lei que dispõe sobre formas excepcionais de pagamento, com redução de multas e juros de mora e facilidade de parcelamento com condições especiais (até 60 parcelas). A Lei nº 6.288 foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (2).
O Refis 2024 (Programa de Recuperação Fiscal) de créditos tributários relativos ao ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e ao ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos), corresponde a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2023, e concede novo prazo para pagamento da contribuição destinada ao Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul).
É uma oportunidade de regularizar a situação fiscal perante o Estado e restabelecer benefícios ou incentivos fiscais. O Refis 2024 vale para créditos tributários inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, em discussão administrativa ou judicial. Eles podem ser liquidados de forma excepcional, com descontos em multas e juros de mora, respectivamente, de até 80% e 40%. O pagamento pode ser feito à vista ou parcelado em até 60 vezes.
O Refis também engloba o Fundersul, que terá novo prazo de pagamento, e poderá ser feito em até 36 parcelas. O prazo de adesão pode chegar a 90 dias, conforme o caso.
Interessados em aderir ao Refis 2024 devem acessar o site da Secretaria de Estado de Fazenda (www.sefaz.ms.gov.br).
Qualificação
Para que os servidores públicos possam atender com mais eficiência os contribuintes interessados em reparcelar os débitos, a Sefaz realiza nesta sexta-feira (2) um workshop, no auditório Unifisco.
O workshop tem o objetivo de aprimorar o entendimento dos servidores sobre o Refis, condições e benefícios e a melhor forma de comunicar essas informações aos contribuintes para facilitar a regularização das pendências fiscais.
Paulo Fernandes, Comunicação do Governo de MS
Foto: Álvaro Rezende
jul 29, 2024 | Economia
Os empregados em supermercados de 39 cidades de Mato Grosso do Sul terão um reajuste salarial acima da inflação. O piso salarial da categoria recebeu reajuste de 10%, passando de R$ 1.500,00 para R$ 1.650,00, e para quem ganha acima do piso, o reajuste será de 6,5%, retroativos à data base da categoria, 1º de novembro de 2023 informa Douglas Silgueiro, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS, lembrando que o acumulado da inflação, medido pelo INPC registrou em torno de 3.23% no período.
Serão beneficiados os trabalhadores em supermercados das seguintes cidades: Água Clara, Alcinópolis, Antônio João, Aral Moreira, Bandeirantes, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Inocência, Japorã, Jaraguari, Jateí, Juti, Ladário, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selviria, Sonora, Tacuru, Taquarussu e Terenos.
Além de Douglas, participaram também dessa verdadeira batalha por essas conquistas aos trabalhadores, o diretor tesoureiro da federação, Clodoaldo Fernandes Alves e Rodolfo Lessa, Jurídico da entidade. Da parte patronal, participaram Luiz Tadeu Gacdicke, presidente do Sindsuper/MS e João Luiz Rosa Marques, representante jurídico desse sindicato patronal e da AMAS.
Segundo Silgueiro, desde novembro o sindicato vem negociando com o Sindsuper e a AMAS, defendendo com insistência os direitos dos trabalhadores. “Tivemos que ter muita paciência e perseverança para conquistarmos essa grande vitória para os trabalhadores em supermercados, que agora têm seus salários reajustados acima do acumulado da inflação”, afirma Douglas Silgueiro. Ele destaca que a Fetracom usou como um dos argumentos de negociação a necessidade de valorização da categoria.
A importância da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS vai além das negociações salariais. A entidade tem sido um pilar fundamental na luta por melhores condições de trabalho, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Com uma atuação incansável, a federação tem promovido campanhas de conscientização sobre a importância da filiação sindical dos trabalhadores e a união da categoria para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
Além disso, a Federação e os sindicatos desempenham um papel crucial na defesa dos interesses dos trabalhadores em diversas frentes. Desde a melhoria das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho até a oferta de cursos de qualificação profissional, a entidade se dedica a proporcionar um futuro mais promissor para seus associados. A luta por melhores salários é apenas uma parte do compromisso do sindicato com a melhoria contínua da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de Mato Grosso do Sul.
jul 23, 2024 | Economia
A Suzano iniciou ontem (21), às 20h15 (horário de Mato Grosso do Sul), as operações da maior linha única de produção de celulose do mundo, instalada no município de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas por ano, o empreendimento é resultado de um investimento de R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 15,9 bilhões destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões a iniciativas como a formação da base de plantio e a estrutura logística para escoamento da celulose.
Com o início das operações da nova unidade, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano salta de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representa um aumento de mais de 20% na produção atual da companhia. A Suzano também tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis, incluindo as linhas de papéis sanitários, de imprimir e escrever e de embalagens, entre outros itens que utilizam a celulose como matéria-prima. A construção da unidade foi anunciada em maio de 2021 e, no pico da obra, mais de 10 mil empregos diretos foram criados. Com o início das operações, cerca de 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, passam a trabalhar nas atividades industrial, florestal e de logística da nova unidade.
“Mato Grosso do Sul teve nesta semana uma grande vitória no seu posicionamento estratégico no desenvolvimento do Vale da Celulose, com a startup do projeto Cerrado, o inicio da ligação da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo. Trata-se da maior indústria de celulose de linha única do mundo, então Mato Grosso do Sul é uma referência”, salientou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.
Este é o maior investimento da história de 100 anos da Suzano, e possui uma série de avanços operacionais e socioambientais, alinhados aos “Compromissos para Renovar a Vida”, conjunto de metas de longo prazo estabelecidas pela companhia. O titular da Semadesc salienta que a empresa traz uma base florestal sustentável já praticamente constituída. “Isso faz com que Mato Grosso do Sul consolide o Vale da Celulose, um dos maiores produtores de celulose do mundo”, acrescentou.
“A conclusão bem-sucedida do Projeto Cerrado reflete a dedicação e a capacidade de execução de cada pessoa envolvida nesta obra grandiosa e transformacional, e comprova a cultura de excelência que permeia toda a organização, liderada com maestria por Walter Schalka durante os últimos 11 anos”, diz Beto Abreu, recém-nomeado presidente da Suzano. “Sua visão e ambição levaram a empresa a entregar um projeto dentro do orçamento previsto e que, em todas as etapas, aderiu ao foco central da Suzano em apoiar a sustentabilidade e ter um impacto local positivo”, completa o executivo.
O empreendimento já proporciona direta e indiretamente uma série de avanços socioeconômicos na cidade de Ribas do Rio Pardo e região. No aspecto ambiental, a fábrica possui o menor raio médio estrutural da base florestal entre as operações da Suzano, com um total de 65 quilômetros entre as áreas de plantio e a fábrica, inferior ao raio médio estrutural de 150 quilômetros. Essa característica única alcançada no projeto minimiza os custos logísticos e o impacto associado ao transporte da celulose.
A unidade de Ribas do Rio Pardo utiliza tecnologia de gaseificação da biomassa nos fornos de cal, e, com isso, o uso de combustíveis fósseis ficará restrito aos momentos de partida e retomada de produção. A fábrica também será autossuficiente na produção de ácido sulfúrico, peróxido de hidrogênio e energia verde, com um excedente de aproximadamente 180 megawatts (MW) médios que atenderá os fornecedores satélites da fábrica, além de ser exportado para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Essa energia de fonte renovável poderia abastecer mensalmente uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes.
“Mato Grosso do Sul é hoje um referência tanto na produção de eucalipto, como em produtividade, sustentabilidade e tecnologia”, complementou Verruck.
A construção da nova fábrica também contribuiu com a qualificação de mão de obra local, incluindo mais de 1,3 mil pessoas capacitadas para as operações industriais, florestais e logísticas da Suzano, além de cerca de 300 pessoas para o mercado de trabalho local nos setores de comércio e serviços, em parceria com o Senai e o Senac.
Adicionalmente aos recursos destinados à construção da fábrica, da estrutura logística e da formação da área de plantio que abastecerá a fábrica com eucalipto, a Suzano investiu mais de R$ 300 milhões em um amplo conjunto de iniciativas, incluindo a construção de unidades de moradia e centro médico, melhorias na infraestrutura local e apoio a projetos sociais.
Parte do Plano Básico Ambiental (PBA), o Programa de Infraestrutura Urbana aprovado em 2021 por representantes do poder público e da sociedade civil compreende 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública. As principais entregas incluem a ampliação do Hospital Municipal e as construções de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), de uma Casa de Acolhimento, de uma Delegacia de Polícia Civil e de uma Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Projeto Cerrado está inserido no maior ciclo de investimentos da história da Suzano. Após desembolsar mais de R$ 50 bilhões entre 2019 e 2023, a companhia investirá R$ 16,5 bilhões neste ano.
“É um marco importante, um processo que começou com a Suzano chegando a Mato Grosso do Sul, adquirindo a Fibria e imediatamente adotando o projeto Cerrado I. Por isso para o Estado hoje é um dia de comemorar emprego de qualidade, expansão econômica, e aquilo que o próprio governador Eduardo Riedel consolida como nossa estratégia, que é fazer um trabalho de competitividade nas nossas cadeias produtivas”, concluiu o secretário.
Rosana Siqueira, da Semadesc com informaçoes da assessoria de imprensa da Suzano
Fotos: Divulgação
jul 16, 2024 | Economia
Cooperativa está destinando mais de R$ 2 milhões para financiar propostas que atenderão a comunidade
Encerram na próxima sexta-feira, 19 de julho, as inscrições para o Fundo Social 2024 da Sicredi Centro-Sul MS/BA – instituição financeira cooperativa – que apoia financeiramente ações coletivas voltadas à educação, cultura, esporte, saúde, meio ambiente, segurança e inclusão social e que contribuem com o desenvolvimento das comunidades. Podem se inscrever no Fundo Social, entidades privadas sem fins lucrativos legalmente constituídas e que trabalham na área de atuação da Cooperativa em Mato Grosso do Sul e na Bahia.
Conforme o cronograma, a avaliação dos projetos pelas agências e pela sede administrativa acontecerá de 22 de julho a 16 de agosto. A divulgação das propostas aprovadas está prevista para o dia 02 de setembro. A aquisição e a entrega dos bens/materiais/serviços, bem como a coleta do Termo de Doação pelas agências, estão previstas para acontecer até o dia 31 de outubro. As ações deverão ser concluídas até o dia 08 de novembro, para prestação de contas por parte das agências.
O Fundo Social é viabilizado por meio da destinação de 1% do resultado financeiro da Cooperativa para apoio aos projetos, que este ano correspondeu a R$ 2 milhões e 178 mil. Ele se conecta diretamente com a estratégia de sustentabilidade da Instituição, que tem como direcionador o desenvolvimento local e o impacto positivo nas localidades onde a Sicredi Centro-Sul MS/BA está presente.
Somente no ano passado, mais de 70 mil pessoas foram impactadas diretamente com as 342 propostas aprovadas e executadas via Fundo Social. O projeto está alinhado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015 e que compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas que visam guiar a humanidade até 2030.
Inscrição
As inscrições podem ser feitas pelo link: www.sicredi.com.br/nacomunidade/fundosocial, inserindo o CEP do município em que o projeto será inscrito, selecionando Consultar Regulamento. Nesta página, está disponível o passo a passo de inscrição para download e, em seguida, a aba Inscrever meu projeto.
Cada entidade poderá cadastrar um projeto, no período definindo e, no momento da inscrição, a qual agência o projeto estará vinculado. Todo cadastro será realizado de acordo com as seguintes etapas: Cadastro da Pessoa Física, responsável pela instituição; Cadastro da Instituição e Cadastro do Projeto. Após as inscrições, todos os projetos passarão por conferência, para averiguar se os cadastros das instituições e de seus representantes estão de acordo com o regulamento.
O edital de abertura com mais informações e o acompanhamento do projeto podem ser realizados através do site: www.sicredi.com.br/nacomunidade/fundosocial
O Fundo Social
O Fundo Social foi criado em 2017 pela Sicredi Centro-Sul MS/BA durante Assembleia Geral Ordinária (AGO). Todos os anos, os associados aprovam a destinação dos valores nas assembleias de núcleo. Para o presidente da Sicredi Centro-Sul MS, Paulo Roberto Neves, o Fundo Social é um dos diferenciais da Cooperativa e se insere no 7º Princípio do Cooperativismo, o do Interesse pela Comunidade e tem o objetivo de fortalecer as ações desenvolvidas por entidades da região que atuem em benefício das pessoas.
“É nosso papel contribuir com o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade onde atuamos, essa é a base da cooperação. E é através desse princípio que atuamos nas melhorias sociais onde estamos presentes, ou seja, o resultado financeiro do associado traz um resultado para a comunidade onde ele vive”, enfatizou.
Sobre a Sicredi Centro-Sul MS/BA
A Sicredi Centro-Sul MS/BA é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua em 38 municípios do Mato Grosso do Sul e 54 municípios da Bahia. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 140 mil associados, que exercem o papel de donos do negócio.
O atendimento a todo associado é feito presencialmente, via WhatsApp (51) 3358-4770 ou pelo telefone 0800 724 4770.
Site da Cooperativa: Clique aqui
Redes Sociais: Facebook | Instagram | LinkedIn | YouTube | Spotify
jul 12, 2024 | Economia
Na 7ª reunião ordinária do CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo de Investimento do Centro-Oeste), realizada quinta-feira (11) na Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia), foram aprovadas 110 cartas-consulta, totalizando mais R$ 227,063 milhões em solicitações de crédito para novos empreendimentos no Estado. Deste total, R$ 13,336 milhões são do FCO Empresarial e R$ 213,727 milhões do FCO Rural.
Entre os destaques estão as aprovações de solicitação de recursos do Fundo para projetos de avicultura em Aparecida do Taboado, Japorã, Sidrolândia e Mundo Novo, num total de R$ 44,5 milhões; projetos de irrigação em Cassilândia, Rio Brilhante, Paraíso das Águas, num total de R$ 28,9 milhões e projetos de correção de solo que totalizam R$ 55,9 milhões.
Ao todo, 49 municípios foram contemplados com os recursos do FCO no mês de julho: Alcinópolis, Amambai, Angélica, Antônio João, Aparecida do Taboado, Bandeirantes, Batayporã, Bela Vista, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Coxim, Corumbá, Dourados, Dois Irmãos do Buriti, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Jaraguari, Jardim, Japorã, Laguna Carapã, Maracajú, Mato Grosso, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Sete Quedas, Sidrolândia, Terenos e Três Lagoas.
De janeiro a julho de 2024, o CEIF-FCO aprovou R$ 1,418 bilhão em recursos do Fundo para a viabilização de novos empreendimentos para Mato Grosso do Sul, sendo R$ 1,065 bilhão nas linhas de crédito do FCO Rural e R$ 352,52 milhões no FCO Empresarial. Para todo o ano, Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,41 bilhões disponíveis no Fundo.
A 7ª Reunião Ordinária foi presidida pelo secretário Adjunto da Semadesc, Walter Carneiro Júnior e contou com a presença do conselheiro e secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, além dos conselheiros representantes da Seilog, Imasul, Sebrae, Fiems, Fecomercio e agentes financeiros (Banco do Brasil, Sicredi, Credicoamo e BRDE).
Marcelo Armôa, Comunicação Semadesc
Foto: Afrânio Pissini/Semadesc