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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 01 de Maio de 2025

Salários de profissionais de tecnologia sobem acima da média em 2020

Enquanto boa parte dos brasileiros viu os rendimentos mensais caírem ou serem congelados no país durante a crise da Covid-19, uma parcela pode celebrar aumentos de até 30% no salário em 2020, é o que constata uma pesquisa feita pela empresa Revelo.

De acordo com o levantamento, o processo de digitalização e a falta de mão de obra qualificada fez com que os profissionais de áreas da tecnologia tivessem aumentos entre 20% e 30% nos salários médios recebidos ao longo do ano de 2020.

A empresa constatou que a demanda por profissionais que atuam em ferramenta de chatbot, BI, desenvolvimento, criação e marketing online foi também bem elevada, com um aumento de 25% nas contratações, comparando com o período anterior.

O relatório levou em consideração uma base de 25 mil empresas e mais de 1 milhão de profissionais cadastrados na Revelo. A pesquisa aponta que a área de marketing online teve um aumento salarial médio de 22,66%, comparando com 2019, enquanto que os profissionais de design tiveram 19,62% de aumento no período.

Por outro lado, o cargo de desenvolvedor teve um crescimento expressivo nas oportunidades abertas.  A demanda subiu 67% e os profissionais tiveram 16,66% de aumento salarial.

“O mercado para esses profissionais está extremamente aquecido e as oportunidades continuarão crescendo em 2021”, diz Patrícia Carvalho, diretora de Experiência do Candidato e Marketing na Revelo.

Aumento acima da média e alta demanda

Além de conhecimento adquirido em áreas com alta demanda, a pesquisa constatou que os profissionais com ensino superior contam com maiores correções salariais.

A renda média conquistada por um graduado é três vezes superior à do trabalhador sem diploma. Além disso, a chance de conseguir uma colocação profissional é também superior para aqueles que cursaram uma faculdade.

Profissões com alta demanda

A pesquisa constatou que o aumento da demanda não foi universal, concentrando em determinadas áreas de conhecimento, como são os casos dos setores de finanças e de tecnologia da informação.

As áreas mais buscadas pelas empresas em 2020 foram:

  • Analistas de dados e performance;

  • Ciência de dados;

  • Administração de sistemas;

  • Segurança da informação;

  • Engenharia de dados.

“O panorama de dados deste relatório mostra que, por mais que a pandemia tenha afetado muitas áreas, o setor de tecnologia se manteve em ascensão, aumentando as buscas por cargos na área e, consequentemente, as faixas salariais”, explica Carvalho.

Uma das mudanças percebidas pela empresa neste levantamento foi sobre o processo trabalhista. 30% dos profissionais da área de tecnologia passaram a considerar o modelo de contratação como PJ. Antes da crise, o interesse nesta modalidade era inferior a 7%.

Ou seja, além da alteração de comportamento dos brasileiros, passando a consumir mais online, dos empresários que tiveram que acelerar a digitalização dos seus processos, existe também uma percepção de mudança na cultura tradicional das relações trabalhistas.

Apenas o encerramento do período da pandemia e uma nova pesquisa poderá revelar se estas mudanças serão definitivas ou se são apenas modificações provocadas pelo momento atual.

Com injeção de R$ 419 milhões na economia, salário de janeiro já está na conta dos servidores

Com injeção de R$ 419 milhões na economia, salário de janeiro já está na conta dos servidores

O salário dos 79 mil servidores estaduais já está disponível para saque para os clientes do Banco do Brasil.

Com o pagamento referente a janeiro, o Governo do Estado mantém os salários em dia e injeção R$ 419.665.009,47 na economia.

O dinheiro foi depositado no primeiro dia útil, segunda-feira (1º).

Receberam o salário mais de 47,7 mil servidores ativos e 31,4 mil inativos.

Paulo Fernandes, Subcom – Foto: Marcos Santos, Fotos Públicas

Em 2021, mercado Imobiliário se mantém aquecido favorecendo geração de empregos

Em 2021, mercado Imobiliário se mantém aquecido favorecendo geração de empregos

A expectativa é ocrescimento dos lançamentos imobiliários de 15% a 20% em relação ao ano passado, impactando naturalmente na contratação de funcionários.

Com setor aquecido, 2021 traz boas perspectivas para a construção civil como alavancadora da economia e geradora de empregos. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em novembro, a construção civil atingiu 63% de utilização da capacidade operacional, o maior nível desde dezembro de 2014.

E para este ano, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) aponta uma continuidade no crescimento do setor imobiliário – já que as taxas e juros permanecem menores e os financiamentos estão cada vez mais facilitados pelos bancos. Isso gera impactos positivos na economia e representa geração de empregos em diversos setores envolvidos.

Com o mercado em alta, as construtoras ganham confiança e abrem novas vagas. Em Mato Grosso do Sul, uma das empresas que já está oferecendo novos postos de trabalho é a incorporadora SBS Empreendimentos que deve gerar 200 vagas diretas e indiretas, para o ano de 2021 com o início das obras do VISTA , seu novo empreendimento em Campo Grande, uma torre residencial com unidades de 1 e 2 Dormitórios.

As contratações irão acontecer de acordo com as fases da obra. Neste primeiro momento foram admitidos novos empregados da área administrativa, mestre de obras, almoxarife, técnico de segurança, estagiário de engenharia, porteiro e serviços gerais. Para o início da obra serão os terceirizados os responsáveis que executarão o desmonte de rocha e escavação, em seguida o pessoal da fundação que serão carpinteiros, armadores, ajudantes, encarregados e entre outros cargos.

“A construção civil é fundamental para a retomada da economia do Brasil. Na SBS Empreendimentos, desenvolvimento e sustentabilidade caminham juntos lado a lado, focados em crescer transformando vidas”, ressalta a executiva, Phaena Spengler.

Serviço: O candidato que tiver interesse poderá deixar seu currículo no endereço Franklin Roosevelt esquina com a rua 15 de novembro, em horário comercial.

Sobre a empresa – A SBS Empreendimentos nasceu em Campo Grande (MS), em 1996. É uma empresa familiar comandada pelo engenheiro civil, Celso Spengler. Tem forte atuação também na região Norte do Brasil, com um portfólio de mais de 100 mil metros quadrados em área construída, forte investimento em tecnologia construtiva, sustentabilidade e qualidade com certificação nível A do PBQPH.

FCO inicia ano com aprovação de R$ 298 milhões para financiamentos na primeira reunião de 2021

FCO inicia ano com aprovação de R$ 298 milhões para financiamentos na primeira reunião de 2021

Na primeira reunião ordinária do CEIF-FCO (Conselho de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) de 2021, foram avaliadas 112 cartas-consultas e aprovados R$ 298 milhões em financiamentos. O volume de pedidos de recurso demonstra otimismo para o começo do ano e reforça o potencial investidor dos empresários de Mato Grosso do Sul.

Na reunião de quarta-feira (20) realizada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que preside o Conselho, foram aprovados investimentos importantes nos setores rural e empresarial para diversos municípios do Estado, entre eles Dourados, Naviraí, Ivinhema e Jateí.

Investimentos em novos empreendimentos, além da expansão da suinocultura, irrigação e energia solar estão entre os destaques das aprovações do FCO. Titular da Semagro e presidente do CEIF-FCO, o secretário Jaime Verruck destaca que o Fundo se tornou um importante financiador de investimentos no Estado, sendo essencial para o desenvolvimento de vários segmentos.

Secretário Jaime Verruck

“Desde o fim de 2020 temos recebido uma grande demanda de propostas, mas com esforços da Semagro e do Banco do Brasil, principal operador dos recursos, conseguimos manter celeridade nas ações para que o recurso esteja realmente onde precisa. Vemos investimentos estruturantes sendo realizados a partir desses recursos e buscamos sempre aprimorar as diretrizes para que estejam alinhadas com a necessidade dos contratantes”, explica o secretário.

Também foram deliberadas as novas diretrizes para tomada de crédito do FCO em 2021. Entre as mudanças, está o limite de 20% do total de recursos disponíveis para o ano destinados a capital de giro dissociado no FCO Empresarial. Outros 20% são destinados a custeio agrícola dissociado no FCO Rural.

Outras mudanças são na linha para aquisição de fêmeas bovinas, limitado a R$ 2.050 para aquisição de matrizes até 24 meses e R$ 2.425 para aquisição de matrizes de 24 a 36 meses. Para touro PO o limite de financiamento subiu para R$ 12 mil por animal e também houve incremento no valor financiável para retenção de matrizes.

Sendo R$ 900 por fêmea bovina de 12 a 24 meses, R$1.100 por fêmeas de 24 a 36 meses e R$ 1,2 mil por fêmeas de 36 a 72 meses. Tais mudanças foram aprovadas e deliberadas após proposta de alteração apresentada pela Famasul.

Mato Grosso do Sul terá disponível R$ 1,698 bilhão em recursos do FCO no ano de 2021 para o financiamento de novos empreendimentos rurais e empresariais. Em 2020 foram realizadas 3.371 operações de crédito no FCO, sendo 1810 no Rural e 1561 no Empresarial, que utilizaram 100% do total de R$ 1,5 bilhão disponíveis para Fundo no ano passado.

Priscilla Peres, Semagro

Retorno econômico do milho safrinha 2021, em Mato Grosso do Sul

O cultivo do milho safrinha é uma atividade de alto risco, principalmente, quando semeado fora do período recomendado pelo zoneamento agrícola de risco climático. Em períodos de incertezas, as preocupações se voltam para as condições climáticas, oscilações dos preços de comercialização e do custo de produção.

De acordo com os dados publicados pela Famasul e Aprosoja/MS, na safrinha de 2020 foram cultivados 1.895 mil hectares, com produção total de 10.618 milhões de toneladas. A produtividade média obtida foi de 93,4 sacas por hectare e a área cultivada em consórcio de 39%.

Do ponto de vista climático, para cultivo de milho safrinha, Mato Grosso do Sul pode ser dividido em três regiões. A região Sul, onde tem chuvas distribuídas ao longo do cultivo, mas tem risco de geadas; a região Norte, com chuvas mais definidas, porém com risco de seca no final do ciclo, e a região Central, com risco de seca e/ou geada. Nessa análise, considerando as condições climáticas e econômicas, o Estado foi caracterizado em região Norte e Centro-Sul, com o objetivo de auxiliar o produtor na apuração e avaliação dos resultados econômicos que podem ser obtidos com o milho safrinha em 2021.

Analisou-se os sistemas de produção de acordo com a representatividade da região produtora e níveis tecnológicos: 1) na região Norte, utilizou-se milho híbrido geneticamente modificado, com a introdução de genes específicos de Bacillus thuringiensis (Bt) e outro com milho híbrido geneticamente modificado, com a introdução de genes Bt e Roundup Ready (Bt + RR), ambos em cultivo solteiro; 2) na região Centro-Sul optou-se por milho híbrido Bt, cultivo solteiro e em consórcio com Brachiaria ruziziensis e outro com milho híbrido Bt + RR, em cultivo solteiro.

O custo de produção de milho safrinha 2021 contempla o Custo Operacional Total (COT) e a Remuneração dos Fatores de Produção (RFP). O COT é composto pelo Custo Variável (CV), que corresponde ao desembolso que o produtor faz para conduzir a sua lavoura, e pelo custo fixo (CF), que é o custo não desembolsado pelo produtor, mas que incide sobre o total do custeio. A RFP, também conhecida como Custo de Oportunidade, corresponde ao valor que o capital empregado em uma atividade renderia se fosse utilizado na melhor alternativa de emprego.

Os preços dos fatores de produção e dos produtos, levantados no mês de novembro de 2020, foram usados para elaborar o custo de produção, estimar o grau de importância dos seus componentes e analisar a viabilidade econômica da cultura do milho na safrinha de 2021. Para o cultivo consorciado foi adicionado apenas o custo da braquiária, equivalente a três quilogramas por hectare de sementes com valor cultural de 80%, semeada na mesma operação de plantio do milho.

A produtividade média estimada, neste trabalho, é de 6.000 kg/ha, tanto para o milho Bt quanto para o milho Bt + RR, na região Norte. Para a região Centro Sul, em função dos maiores riscos climáticos, o investimento na safrinha é menor e, com isso, a produtividade estimada é de 5.367 kg/ha, tanto para o milho Bt quanto para o milho Bt + RR, e para o milho Bt consorciado com Brachiaria ruziziensis.

A análise dos cenários permite identificar os limites de variação dos preços dos produtos e das quantidades produzidas sem comprometer a viabilidade econômica do sistema de produção. A análise aponta o valor mínimo para comercialização do produto ou a quantidade mínima a ser produzida para que o produtor não tenha prejuízos com a atividade agrícola.

Foram consideradas três situações de menor favorabilidade, sendo as alterações de -10%, -20% e -30%, e três de maior favorabilidade, +10%, +20% e +30%, tanto para as variações dos preços pagos ao produtor quanto das quantidades produzidas, nas diferentes tecnologias avaliadas. Para esta análise considerou-se o preço base, pago ao produtor, de R$ 54,30 por saca de 60kg e as produtividades estimadas, na região Norte, de 100 sc/ha para as duas tecnologias analisadas. Na região Centro-Sul, produtividades de 89,45 sc/ha para as três tecnologias avaliadas.

Mantendo-se os atuais níveis de preços de mercado, tanto do produto quanto dos insumos, a análise de viabilidade indica ganhos positivos para o produtor com o milho safrinha 2021.

O produtor deve comercializar a produção de milho quando os preços estiverem acima dos custos médios por saca produzida. A venda antecipada da produção é uma alternativa desde que o valor garanta a cobertura dos custos ou proporcione lucro com o milho safrinha.

Poupança completa 160 anos e pode ser o primeiro passo para o hábito de poupar

Data é comemorada no dia 12 de janeiro 

A poupança, que completou 160 anos no dia 12 de janeiro, teve um papel importante na história do Brasil. Mas ainda é a opção mais utilizada pelos brasileiros na hora de fazer investimentos.

Nos últimos anos têm se popularizado cada vez mais opções de produtos financeiros, especialmente investimentos que prometem altas taxas de rentabilidade. Mas, muitas vezes, a realidade é um pouco diferente daquilo que é oferecido ou compreendido pelas pessoas. Isso porque junto a uma boa rentabilidade, é comum haver taxas de administração, incidência de impostos, baixa liquidez e outras características que devem ser sempre questionadas para que se avalie se o serviço atende realmente à necessidade e não haja surpresas no futuro.

Um dos investimentos mais simples e seguros até hoje é a poupança. Suas regras são definidas pelo Banco Central, sendo que somente instituições autorizadas e fiscalizadas pelo órgão podem oferecer o produto. A caderneta de poupança oferece remuneração garantida. Fora, ainda, que não há incidência de tributação para pessoa física e jurídica sem fins lucrativos.

Ao longo dos anos a poupança se modernizou e hoje há diversas modalidades, como a poupança integrada, que é vinculada à conta corrente. Além dessas características, sobre os valores aplicados em poupança não há taxa de administração, que gera o mesmo efeito dos impostos de redução da remuneração bruta oferecida no produto. Considerando isso, a modalidade pode, atualmente, bater outros investimentos. É sempre fundamental levar em consideração todos os fatores que influenciam na escolha do investimento mais adequado. Nessa equação, o valor a ser investido e o tempo que você está disposto a esperar para o resgate também são muito importantes. No mercado há produtos, por exemplo, que só podem ser resgatados pelos clientes 45 dias após o pedido ser realizado junto ao banco e esse fator nem sempre é alertado.

No Sicredi, a poupança é um dos focos da instituição, até setembro de 2020, a carteira de poupança chegou a R$ 20,8 bilhões, o que representa um crescimento de 39,4% sobre o mesmo período do ano passado, 2019.

As cooperativas prezam pela educação financeira de seus associados, por isso promove ações e projetos que promovem e fomentam essa conscientização. “O perfil do investidor é o passo inicial para entender o apetite a risco do nosso associado, para então oferecer produtos de investimentos aderentes ao seu perfil. E a poupança continua sendo indicada para associados de perfil conservador, que optam por produtos com maior segurança e alta liquidez. Para entender melhor o perfil desses associados realizamos encontros periódicos, as rodadas de negócio e o café com investidores para atualização do cenário atual, e discutir sobre opções de investimentos. Acreditamos numa comunicação simples sem termos complicados”, explica Lucas Gomes de Oliveira Dias,  Gerente de Investimento da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia.

Considerando tudo isso, a poupança continua sendo uma boa alternativa para quem deseja começar a investir, uma vez que é um produto cujo funcionamento é simples, a rentabilidade é garantida, o dinheiro aplicado fica disponível para resgate imediato e oferece a segurança de um produto regulado pelo Banco Central. Quem investe em poupança em uma cooperativa de crédito ainda conta com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), com cobertura de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Isso sem contar que, quando você investe na poupança com o Sicredi, está colaborando com o desenvolvimento local, pois o dinheiro aplicado volta em forma de crédito rural para a sua região e ainda pode gerar uma renda extra na hora da distribuição dos resultados da sua cooperativa.