abr 19, 2022 | Economia
O IPCA aponta que inflação de comida para animais de estimação avançou 22,90% nos últimos 12 meses – bem mais que a categoria “alimentação e bebidas” para humanos no mesmo período.
De acordo com o IPCA, quem tem animais de estimação deve ficar em alerta para gastos ainda mais altos no início do segundo semestre.
Com o aumento dos preços nas matérias-primas utilizadas na fabricação de alimentos para pets, entre soja, milho e trigo, o preço da ração terá reajuste nos próximos meses.
IPCA: inflação acelera para 1,62% em março, maior para o mês em 28 anos
‘Estamos desesperados’: inflação da alimentação pet dispara e cuidadores de animais pedem socorro
“A gente faz o possível para reduzir custos, mas tudo está aumentando, desde a embalagem até a matéria-prima. As empresas não têm o que fazer, a não ser subir os valores aos poucos”, disse Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo Instituto Pet Brasil (IPB), entidade ligada ao setor varejista.
O táxi dog é um serviço muito mais procurado e que teve também sofreu um grande aumento devido ao preço da gasolina e manutenção do carro, porém o táxi dog é um serviço quase que essencial, especialmente quando se trata de levar o pet para o veterinário ou para o banho e tosa.
Conforme Marraccini alegou, o segmento lida com custos altos de insumos desde 2021. Este ano, os preços deram uma parada por conta da queda nos números de casos da Covid-19, mas ainda continuam altos.
De acordo com o IPB, os principais insumos utilizados na produção de ração animal, são as proteínas de carne, peixe e frango, milho, trigo, soja, arroz e óleo. Porém a quantidade utilizada na produção de ração varia de acordo com a qualidade do produto e o tipo de alimentação — se é para cachorro ou gato, por exemplo.
“Conforme o aumento de preços, o brasileiro que gosta da ração super premium tentará manter a qualidade por um tempo, mas quando não consegue, troca por uma ração com o valor mais barato.
Quem tem somente um ou até dois animais em casa, lidará melhor com a inflação, o difícil é quem tem mais, como ONGs”, exemplificou.
Dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (8) , apontam que a categoria “alimento para pets” avançou 0,42% em março. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 22,90% — quase o dobro do índice geral de “alimentação e bebidas” para seres humanos, que avançou 11,62% no período.
Para quem for seguir viagem com seus pets para as praias de São Paulo ou outras Cidades, já levem suas ração para não ser pegos de surpresa nas compras
Efeitos da guerra
Dessa forma a preocupação do setor vem devido a guerra na Europa, uma vez que a Ucrânia é o 3° maior produtor mundial de milho e a Rússia é uma importante exportadora de fertilizantes para o Brasil, afirmou José Edson Galvão de França, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
“Em 2021, tivemos um aumento médio de 70% nos insumos e o setor repassou 27,3% de alta aos clientes. Apesar dos manejos, crescemos 32% em 2021. Para este ano, a previsão é 15% de expansão”, calculou França.
De acordo com Ariovaldo Zani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, o aumento de preços das matérias-primas para produção de ração também vem sofrendo impacto da crise energética da China e da Índia. E além dos pets, a alta impacta a alimentação de bovinos, suínos e aves.
abr 5, 2022 | Economia
Agropecuária gera o dobro de emprego no ano e puxa índice de vagas no Estado
O pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel, destacou nesta segunda-feira (4) o resultado da geração de empregos no setor da agropecuária no Mato Grosso do Sul.
Com a expectativa de movimentar mais de R$ 82 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP) o setor garantiu mais de 3 mil vagas de um total de 10.792 empregos abertos no primeiro bimestre do ano. No mesmo período de 2021 o volume de trabalho no agro era de 1.557 postos, ou seja, um incremento de quase 100%. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura nº 73, elaborada pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego).
Para Riedel, os próximos anos deverão contar com parcerias de peso entre o agro e o setor público, na intenção de criar condições de mais investimentos, desenvolvimento, geração de riquezas e empregos. “O Governo do Estado pode colaborar no fomento à pesquisa no setor, investindo nas vias de escoamento de produção, entre outras ações. Estaremos atentos e focados neste objetivo”, afirmou.
O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária (3.097 vagas), Atividades administrativas e complementares (1.322), Construção (1.431) e Educação (968 novas vagas).
Somente referente a fevereiro de 2022, foram criados 7.316 empregos formais no Estado, representando no ranking nacional como décimo em geração de empregos formais no Brasil. No mês de fevereiro, os setores que mais criaram empregos formais foram: Serviços (3.305 a mais), Agropecuária (1.951 a mais) e Construção civil (934 a mais).
No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37,5 mil empregos formais. O crescimento de 1,92% em relação ao estoque de empregos do mês de dezembro/2021, coloca o MS em 5º lugar em termos de crescimento percentual no ano de 2022.
No acumulado dos últimos 12 meses, que engloba o período de Março/21 a Fevereiro/22, o MS ocupa o 17º lugar no país com um saldo de 37.583 empregos formais. A expansão de 7,02% no período coloca o MS em 16º lugar em termos de crescimento percentual.
abr 4, 2022 | Economia
Com a expectativa de movimentar mais de R$ 82 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP) a agropecuária sul-mato-grossense garantiu mais de 3 mil vagas de um total de 10.792 empregos abertos no primeiro bimestre do ano. No mesmo período de 2021 o volume de trabalho no agro era de 1.557 postos, ou seja, um incremento de quase 100%. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura nº 73, elaborada pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego).
O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária (3.097 vagas), Atividades administrativas e complementares (1.322), Construção (1.431) e Educação (968 novas vagas).
Somente referente a fevereiro de 2022, foram criados 7.316 empregos formais no Estado, representando no ranking nacional como décimo em geração de empregos formais no Brasil. No mês de fevereiro, os setores que mais criaram empregos formais foram: Serviços (3.305 a mais), Agropecuária (1.951 a mais) e Construção civil (934 a mais).
No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37,5 mil empregos formais. O crescimento de 1,92% em relação ao estoque de empregos do mês de dezembro/2021, coloca o MS em 5º lugar em termos de crescimento percentual no ano de 2022.
No acumulado dos últimos 12 meses, que engloba o período de Março/21 a Fevereiro/22, o MS ocupa o 17º lugar no país com um saldo de 37.583 empregos formais. A expansão de 7,02% no período coloca o MS em 16º lugar em termos de crescimento percentual.
Campo atuante
O secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, destacou a importância do setor da Agropecuária, que por conta da safra teve uma participação expressiva na abertura de vagas. “Isso ocorreu porque houve um atraso na colheita da soja e o plantio da safrinha foi feito quase que concomitantemente a finalização da retirada da oleaginosa do campo. Diante desta movimentação intensa de trabalhadores nas lavouras, houve a geração muito positiva de oportunidades no setor”, salientou o secretário, lembrando que em fevereiro foram criados 1.951 empregos, sendo que o subsetor de Transportes responde por 389 vagas. “Na maior parte foram motoristas contratados para o transporte da safra”, acrescentou.
Rosana Siqueira, da Semagro
Foto: Chico Ribeiro/Arquivo
abr 2, 2022 | Economia
Devido ao período de estiagem que causou prejuízos financeiros para os produtores rurais na safra 2021/2022, o Governo Federal decidiu liberar uma carta de crédito de R$1,2 bilhão destinada a auxiliar agricultores de Mato Grosso do Sul e dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
A medida provisória foi pensada como uma forma de amenizar os impactos gerados pela seca nessas regiões. O dinheiro será direcionado aos pequenos produtores rurais que não possuem cobertura do Seguro Rural e Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
Como consequência desse período com níveis de chuva inferiores à média histórica, houve grande perda nas safras, gerando consequentemente um efeito na renda e fonte de pagamento desses agricultores.
Com este crédito, serão disponibilizados descontos para os agricultores que contrataram financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento (Pronaf), chegando a até 58,5% nas parcelas no período de 1º de janeiro de 2022 a 30 de junho de 2022.
O benefício está previsto no decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro publicado na edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (1º).
mar 25, 2022 | Economia
A Caixa Econômica Federal paga hoje (25), a parcela de fevereiro do Auxílio Brasil aos beneficiários com inscrição social com final 6.
As datas para pagamento dos valores segue o modelo do Bolsa Família, o valor mínimo do benefício é de R$400.
A Caixa Tem um aplicativo onde você pode acompanhar seu benefício, como consultar as datas de pagamento e o valor das parcelas.
A lei que criou este programa, definiu que mulheres vítimas de violência, e que são responsáveis pela sua família terão preferência ao auxílio.
No começo do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no auxílio, e atualmente 17,5 milhões são atendidas e recebem o benefício.
Benefícios básicos
Famílias com renda até R$100 ou até R$200, podem receber o auxílio, o valor poderá ajudar as famílias, principalmente para ter uma renda extra.
O auxílio tem vários benefícios básicos, que caso as famílias consigam um emprego ou tenham filhos que participem de competições acadêmicas, científicas e esportivas, esses auxílios podem ser acionados.
Neste mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, o benefício que só é pago a cada dois meses retornará em abril. O Auxílio Gás ajuda 5.5 milhões de famílias até o fim de 2026.
mar 21, 2022 | Economia
A Campo Forte Fertilizantes produzirá produtos orgânicos, organominerais e especiais com alta tecnologia e práticas sustentáveis
Mato Grosso do Sul, 21 de março de 2022 – A JBS, líder global em alimentos à base de proteína, deu início a sua produção 100% nacional de fertilizantes, marcando a entrada da JBS Novos Negócios neste novo segmento. Localizada em Guaiçara, no interior de São Paulo, a Campo Forte Fertilizantes terá capacidade para fabricar 150 mil toneladas por ano em produtos. A iniciativa amplia a atuação da JBS na economia circular, em linha com o compromisso Net Zero 2040 da Companhia, e é resultado de um estudo iniciado em 2016 para identificar como fazer o melhor aproveitamento de resíduos das operações. A instalação demandou R$ 134 milhões em investimento.
Com esse investimento, a JBS passará a atuar no mercado de insumos agrícolas e se tornará a primeira produtora brasileira de alimentos a utilizar resíduos gerados nas operações da Companhia para fabricação de fertilizantes. “Essa inauguração reforça o propósito sustentável da JBS e é mais uma iniciativa de economia circular do Grupo, que dará um destino correto aos resíduos de suas operações, gerando um produto com valor agregado, a partir de um processo industrial altamente tecnológico e sustentável”, comenta Susana Carvalho, diretora Executiva na JBS Novos Negócios.
A Campo Forte produzirá uma linha completa de fertilizantes orgânicos, organominerais e especiais, a partir do aproveitamento de resíduos orgânicos e matérias-primas minerais, resultados de um alto investimento em inovação. A operação atenderá tanto empresas (B2B) como os consumidores finais (B2C), com uma proposta de venda consultiva e técnica, apoiada por análises laboratoriais e suporte na tomada de decisão de compra.
Ao produtor agropecuário, a Campo Forte entregará uma linha de fertilizantes que promove aumento de produtividade, potencializa os nutrientes e reduz perdas, com menor impacto ao meio ambiente. Inicialmente, a empresa irá priorizar os esforços de venda para as culturas da soja, milho, café, cana de açúcar, hortofrutícolas, além de pastagens e florestas. Os fertilizantes orgânicos poderão ser aplicados na agricultura orgânica.
Com a Campo Forte, a JBS irá ingressar em um mercado com potencial de crescimento e com oportunidade de ampliação da participação da produção nacional. “Hoje, 87% do volume de fertilizantes consumidos no Brasil são provenientes de importação. Isso traz uma grande oportunidade para expansão da empresa”, conta Susana.
O novo negócio está alinhado ao compromisso Net Zero 2040 da JBS de zerar o balanço líquido das suas emissões de gases causadores do efeito estufa, considerando toda a sua cadeia de valor. Isso porque os fertilizantes produzidos pela Campo Forte têm a premissa da economia circular. Ao usar como matéria-prima 25% do resíduo orgânico gerado pelas operações da JBS, a nova empresa garante uma destinação correta e um menor impacto ambiental para esses insumos.