set 2, 2024 | Economia
Antes ocupando posição tímida na cadeia produtiva de Mato Grosso do Sul, muitas vezes ofuscada pela produção de soja e boi, a indústria é hoje protagonista na economia estadual. Pelo menos é o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de março de 2024, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontou um aumento de 3,4% na produção física da indústria de Mato Grosso do Sul em junho de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.
Esse avanço foi superior à média nacional, que ficou em 2,6%, e colocou Mato Grosso do Sul na 9ª posição no ranking de crescimento entre os estados brasileiros analisados. Ao todo, 16 dos 17 estados avaliados registraram avanço nesse período de comparação.
O desempenho positivo do setor industrial de Mato Grosso do Sul em junho de 2024 foi impulsionado pelos resultados favoráveis na indústria de transformação 5,9%. Este cenário foi liderado pelo aumento de 9,8% na fabricação de produtos alimentícios.
Adicionalmente, houve progresso na produção de celulose, papel e produtos de papel, que registrou um acréscimo de 1,3% e a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis também mostrou uma elevação, com um aumento de 5,9% na variação acumulada do ano, comparando-se ao mesmo período do ano anterior.
“Os números divulgados pela pesquisa industrial mensal demonstram que a política industrial adotada pelo Mato Grosso do Sul nos últimos anos tem apresentado resultados. O Mato Grosso do Sul se configura já entre 10 estados brasileiros em termos de industrialização, com um crescimento também forte de 3,4%”, destacou o secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.
Segundo ele, isso ocorre pela estratégia do Governo do Estado de fomentar o adensamento da cadeia produtiva, agregando valor aos produtos por meio de uma política de desenvolvimento industrial assertiva e inclusiva. “O Estado foca a captação de investimentos externos para o Mato Grosso do Sul baseado numa política de incentivo fiscal, em estrutura de ambiência de negócios favorável, onde existe um processo de atração de investimentos, mas também de implantação e acompanhamento desses empreendimentos”, complementou.
“Uma das principais ações na política de desenvolvimento industrial, é que nós conseguimos fazer a agregação de valor às matérias primas locais. Os dados mostram isso e se configura na ampliação do setor de bioenergia, na expansão do setor de proteína animal. E aí nós estamos falando de um segmento que está desenvolvendo a suinocultura, avicultura e agora pisicultura de forma mais sustentável. Também é uma confirmação de agregação de valor na indústria de base florestal, que a produção de celulose. Então esse conjunto de atividades é que tem permitido ao Mato Grosso Sul se posicionar estrategicamente como um lugar atrativo para a indústria mas uma indústria que tem vantagens comparativas significativas”, enfatiza Verruck.
Exportações da indústria
No quesito exportações, no acumulado de janeiro a junho de 2024, houve uma variação de 0,32% no valor exportado da indústria de Transformação em relação ao mesmo período do ano passado.
De US$ 2,7 bilhões em 2023 pra US$ 4,1 bilhões em 2024. Entre os 5 principais produtos exportados entra: ‘Celulose’, ‘Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada’, ‘Farelos de soja’,’Açúcares e melaços’ e ‘Gorduras e óleos vegetais’.
A indústria Extrativa seguiu a mesma tendência positiva, com uma alta percentual de 17,89% totalizando US$ 178,2 milhões., o destaque se dá pelo produto ‘Minério de ferro e seus concentrados’.
Empregos
Outro exemplo da força da indústria está na geração de empregos no setor. No mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), o setor teve o maior saldo entre os setores da economia de 1.108 vagas. Na Indústria, o subsetor Indústrias de Transformação apresentou o maior crescimento entre os demais, com um saldo na geração de (1.022) postos.
No ano foram 5.840 empregos gerados, crescimento de 4,78% em relaçao ao memso período de 2023, o que coloca o setor como o segundo no ranking de empregabilidade do Estado.
“O aumento do emprego na indústria se reflete no acréscimo da renda média da população sul-mato-grossense, mas também demonstra os grandes desafios que nós temos. Um deles é criar infraestrutura adequada buscando principalmente a redução dos custos logísticos para tornar essa indústria ainda mais competitiva e com maiores taxas de crescimento. Outro é na qualificação profissional, ou seja garantir maior oferta de mão de obra e inclusão, capacitando a população “, finaliza o secretário.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Álvaro Rezende
ago 29, 2024 | Economia
A partir do próximo dia 1º de setembro a emissão da guia de recolhimento para quitação e parcelamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor), o Daems (Documento de Arrecadação do Estado de Mato Grosso do Sul), só poderá ser realizada por meio do portal e-Fazenda. Este novo sistema, desenvolvido pelo Governo do Estado através da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), representa um marco na modernização do relacionamento eletrônico entre o contribuinte e a administração tributária.
O portal e-Fazenda, além de simplificar o acesso aos serviços, oferece um ambiente seguro e confiável, com autenticação robusta e rastreabilidade, em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Esse avanço garante que todas as transações sejam realizadas com a máxima segurança, protegendo as informações pessoais e financeiras dos cidadãos.
Para acessar o Portal e-Fazenda, é necessário realizar um cadastro prévio, disponível no site https://cadastropessoa.ms.gov.br. Após o cadastro, o acesso ao portal pode ser feito de maneira simples e rápida, utilizando a conta ‘gov.br’ ou um certificado digital.
A modernização constante do fisco estadual tem resultado em serviços cada vez mais eficientes para a população sul-mato-grossense. Com a facilidade de acesso e a integração tecnológica, o volume de dados processados aumentou significativamente, exigindo maior segurança e autenticidade.
O novo portal não só mantém esses padrões elevados, mas também os amplia, estendendo os avanços do antigo portal ICMS Transparente para todos os serviços oferecidos pela Sefaz.
Esteja atento às mudanças e prepare-se para um novo nível de comodidade e segurança na gestão dos seus tributos estaduais.
“Um ambiente seguro e de fácil navegabilidade. O e-Fazenda vai oferecer ao contribuinte o controle e acompanhamento online de sua situação fiscal com facilidade e transparência, ampliando o acesso de serviços para além do ICMS, englobando os demais tributos, taxas e contribuições. Assim, por meio de um cadastro simplificado, os usuários poderão ter acesso à suas informações em tempo real e em qualquer lugar que estejam, por meio da internet. Um projeto inovador, financiado com recursos 100% Sefaz e de importância instrumental para o fortalecimento da democracia”, pontua o secretário da Fazenda, Flávio César.
Diana Gaúna, Comunicação Sefaz
Foto: Bruno Rezende
ago 17, 2024 | Economia
Especialista em Ciências Contábeis explica as mudanças e funcionamento da portabilidade de dívida
Desde o dia 1º de julho de 2024, clientes com dívidas no cartão de crédito poderão solicitar a portabilidade gratuita do saldo devedor da fatura, conforme resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). Essa medida visa facilitar a transferência de dívidas de uma instituição financeira para outra, proporcionando melhores condições de pagamento aos consumidores.
Segundo o professor de Ciências Contábeis da Estácio, Alysson Fábio, “a portabilidade de dívida permite que os clientes transfiram o saldo devedor de um cartão de crédito de uma instituição financeira para outra. Isso é feito através de uma operação de crédito consolidada, que contempla a reestruturação da dívida antiga. A nova instituição financeira oferece uma proposta para quitar o saldo devedor com a instituição original, e o cliente passa a pagar a nova instituição nas condições acordadas”.
Como solicitar a portabilidade:
1 – Obter Informações da Dívida:
Solicite informações sobre sua dívida (saldo devedor, número de parcelas a vencer, taxas de juros) na instituição emissora do cartão de crédito.
2 – Negociar com Nova Instituição:
Com essas informações em mãos, negocie as condições da nova operação de crédito com uma instituição interessada em conceder o novo crédito.
3 – Formalizar a Transferência:
A nova instituição financeira transfere os recursos diretamente para a instituição original para quitar a dívida. Esse processo deve ser gratuito para o cliente.
4- Restrições de Valor e Prazo:
O valor e o prazo da nova operação não podem ser superiores ao saldo devedor e ao prazo restante da operação original.
5 – Prazo para Contraproposta:
A instituição original tem até cinco dias para renegociar com o cliente ou fornecer as informações necessárias para completar a portabilidade.
6 – Desistência da Portabilidade:
Caso deseje, o cliente pode desistir da portabilidade, formalizando a desistência com a instituição credora original, que comunicará a nova instituição.
O especialista lembra que a transferência do saldo devedor do cartão de crédito de uma instituição para outra é gratuita. Os custos relacionados à transferência de recursos não podem ser repassados ao cliente, garantindo que o processo de portabilidade não gere despesas adicionais para o consumidor.
Foto: Divulgação
ago 9, 2024 | Economia
Buscar um recomeço profissional é desafiador e, em muitos casos, pode ser cansativo, mas encontrar a carreira ideal é sinônimo de qualidade de vida. Pensando nisso, aos 50 de idade, Loise Kleemann resolveu virar a chave e mudar completamente a rotina tornando-se uma empreendedora. Com apoio do Sebrae/MS, a empresária abriu uma confeitaria e desfruta da autonomia do empreendedorismo. Hoje, com 59 anos, ela está há oito liderando a própria empresa e muito mais satisfeita com a carreira.
Atuando como professora de Artes por mais de 20 anos, Loise começou a sentir-se mentalmente cansada e, por isso, resolveu buscar outro estilo de vida. Motivada pelo marido e pela família, a confeitaria se tornou uma opção e a professora resolveu encarar o desafio de empreender. Assim, nasceu a Schokolade, uma confeitaria localizada em Campo Grande que oferece doces artesanais e café colonial aos finais de semana.
“Primeiro surgiu aquele medinho, ‘será que vou conseguir? Eu nunca fiz isso’. Então eu fui buscar esses novos desafios e essa busca por entender o que é uma empresa renovou bastante a minha autoestima. Quando percebi que poderia valer a pena investir, busquei o Sebrae, pois não tinha noção de como seria constituir uma empresa. E pela idade já não tinha tempo pra aventuras. Precisava das informações corretas e apoio”, explica a empreendedora.
Loise Kleeman participou do programa Sebrae Delas – uma iniciativa do Sebrae/MS que fomenta o empreendedorismo feminino, onde recebeu direcionamentos e as ferramentas necessárias para montar o negócio. Preparou-se para começar a nova jornada e, em três anos, planejou o espaço físico.
O envolvimento com a cozinha veio da família. Com uma mãe agricultora que utilizava os ingredientes para criar boas receitas, especialmente doces, bolos e pães, que inspiraram Loise a criar o gosto pela confeitaria. No decorrer da vida, não desenvolveu tanto o gosto pela cozinha, mas afirma que essa ligação com os doces e a culinária sempre existiu e bastou a realização de alguns cursos para se especializar no setor.
“A inovação na minha vida foi incrível porque me senti nova de novo. Nos desafiando e conectando, podemos superar limites e realizar mais, contando com toda experiência de vida que nossos fios prateados carregam e que não tem preço”, ressalta a empresária.
Diferente do que costumam pensar, a idade não precisa ser um caráter restritivo para novas experiências e caminhos. Na verdade, a economia movimentada por pessoas acima de 50 anos cresce a cada dia. Conhecida como economia prateada, mercado sênior, economia da longevidade ou oceano prateado, o termo refere-se à produção, distribuição e consumo de bens pelas pessoas com 50 anos ou mais, que movimenta cerca de R$ 2 bilhões ao ano no Brasil, aponta a Data8, consultoria especializada nesse público.
Estudo realizado em 2023 pelo Sebrae/MS em parceria com Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio, em Campo Grande e Dourados, revela que, para abrir o próprio negócio aos 50+, 58% dos entrevistados disseram que tomaram essa decisão porque sempre tiveram vontade de empreender.
“Para você que já está numa fase que não sabe se aposenta, o que fazer depois da aposentaria, ou quer uma mudança de vida também, considere empreender. Com a sua idade, você está no ápice da sua experiência, e você com certeza tem uma rede de apoio que pode te auxiliar em tudo isso. Tem muito chão pela frente”, aconselha a confeiteira.
Para deliciar-se com os doces artesanais feitos por Loise, a Schokolade fica localizada na rua Marquês de Lavradio, 952, no Jardim São Lourenço, em Campo Grande. Para conferir mais sobre o empreendimento, acesse o Instagram @schokolade_confeitaria.
Histórias Prateadas
O Sebrae/MS está com a missão de mostrar que não há idade para empreender com a série no YouTube “Histórias Prateadas”, que aborda a trajetória de empreendedores com mais de 50 anos. A empresária Loise Kleeman é apresentada no primeiro episódio e, para conhecer mais dessa experiência inspiradora, assista aqui.
ago 9, 2024 | Economia
O mês de agosto começou bem para agricultores familiares de Campo Grande e as crianças e adultos atendidos pelo Cotolengo, instituição que fica situada no bairro Mata do Jacinto, região norte da cidade. É que a partir de agora 17 pequenos produtores (tradicionais, assentados, quilombolas, orgânicos e do crédito fundiário) passam a entregar alimentos via PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) a instituição que atende crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral grave.
Iniciativa que só foi possível com o suporte do Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).
Emocionado, com lágrimas e a voz embargada, o diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman, agradeceu a todos os envolvidos pela conquista e lembrou da importância da ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural – pública.
“Participo das ações solidárias da entidade sempre que posso e sei da luta do Cotolengo. Ver o trabalho dos nossos técnicos e dos agricultores familiares resultando em alimentos que chegarão às mesas de crianças e adultos no Cotolengo é motivo de orgulho e gratidão porque também é um retorno à sociedade. Este é o sentido do nosso trabalho.”
Políticas públicas
O PAA é um programa federal que visa apoiar a agricultura familiar por meio da compra de seus produtos para distribuição em instituições que prestam serviços à população em situação de vulnerabilidade. No caso do Cotolengo serão R$ 155 mil comercializados dentro do programa. Desse montante, cada um dos 17 produtores poderá, ao longo de doze meses, fornecer até R$ 14 mil em alimentos para a instituição.
Para o Padre Valdecir Marcolino, que gerencia o Cotolengo e sabe da importância de políticas públicas que melhoram a qualidade de vida das pessoas, fazer parte do PAA é uma conquista que vai trazer benefícios na dieta alimentar das crianças e, também, nas despesas da entidade.
“A qualidade dos alimentos que recebemos sem custo, pagos pelo PAA, é de extrema importância Se antes a gente tinha que sair para comprar, agora, podemos contar com alimentos frescos e, principalmente, cultivados por famílias que dependem da terra para gerar sua renda”, diz o padre que ainda lembra que “parte dos produtos é orgânica, o que contribui ainda mais para a saúde das nossas crianças, que necessitam de uma alimentação balanceada”.
Com um sorriso no rosto, a produtora Naiara Clingia, da comunidade quilombola Chácara Buriti, que vive a realidade do campo, celebra o momento. “A agricultura familiar não só gera renda para nós, agricultores, mas também contribui significativamente para o bem-estar de muitas pessoas. Saber que nossos produtos estão ajudando o Cotolengo me traz uma satisfação pessoal enorme.”
Humberto Melo, secretário executivo da SEAF/Semadesc, destacou a importância do PAA. “O Programa, na atual gestão federal tem passado por um processo de fortalecimento, e o Governo do Estado tem dado respaldo para a execução dessa política pública que viabiliza a compra dos alimentos com preço justo ao agricultor familiar e, na outra ponta, o repasse de alimentos de qualidade às pessoas que mais necessitam e que são atendidas por entidades idôneas como é o caso do Cotolengo”.
O PAA envolve a prestação de serviços de ATER público promovido pela Agraer aos agricultores, com suporte técnico no campo e orientação documental nos editais de compra do programa. Além do apoio do Governo do Estado, Semadesc e do Governo Federal para a viabilização do recurso público.
Comunicação Agraer
ago 8, 2024 | Economia
O Tesouro Estadual deve recuperar em torno de R$ 80 milhões com a adesão dos contribuintes inadimplentes ao Refis 2024. Essa é a estimativa da Sefaz-MS (Secretaria Estadual de Fazenda) com o programa de recuperação de créditos, sancionado pelo governador Eduardo Riedel no dia 2 de agosto. A regularização engloba créditos tributários relativos ao ICMS, ITCD, Fundersul e Simples Nacional (este último, cuja cobrança feita por decorrência de convênio celebrado com a União, tenha sido transferida para o Estado).
O secretário de Fazenda, Flávio César, explica que essa é uma maneira da gestão auxiliar os empresários sul-mato-grossenses a ficarem em dia com o fisco. “Estabelecemos condições mais favoráveis para parcelamento de débitos, além de desconto em juros e multas. Essa é uma forma de estender a mão, auxiliar aqueles que por algum motivo não conseguiram quitar suas dívidas. O Governo é sensível a isso, nosso papel também é auxiliar”, afirma.
Já conforme o secretário-adjunto de Fazenda, Jean Neves Mendonça, o Refis 2024 vale para créditos tributários inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, em discussão administrativa ou judicial. “Abrange créditos tributários relativos ao ICMS e ITCD, correspondentes a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2023. Para o Fundersul, o novo prazo de pagamento poderá ser de até 36 parcelas. O prazo de adesão pode chegar a 90 dias, conforme o caso”, pontua Mendonça.
Interessados em aderir ao Refis 2024 devem acessar o site da Secretaria de Estado de Fazenda (www.sefaz.ms.gov.br). O pagamento à vista ou pagamento da primeira parcela deve ser realizado até 90 dias da publicação da Lei, ou seja, até dia 30 de outubro de 2024.
Já para concessão de novo prazo para ACT (auto de cientificação), ACT de Fundersul e NOT CRD (art. 7º, 8º e 9º da referida Lei) o contribuinte inscrito em dívida ativa, inclusive os ajuizados, deverá apresentar o seu requerimento, por meio eletrônico através do sistema de atendimento da Sefaz-MS e-Fazenda módulo e-SAP, em até 60 dias da publicação da Lei ou até 30 de setembro.
Os descontos em multas e juros de mora são de, respectivamente, até 80% e até 40%. O pagamento pode ser feito à vista ou parcelado em até 60 vezes. Parcela mínima de 10 Uferms (R$ 48,42 cada Uferms ou R$ 484,20) e entrada mínima de 5% do valor do crédito tributário.
Os contribuintes que precisarem de mais informações para realizar a adesão ao programa devem acessar o sistema de relacionamento da Sefaz-MS, pelo portal eletrônico e-Fazenda.
Podem ainda procurar a Agenfa (Agência Fazendária) mais próxima ou entrar em contato com a UCOBC (Unidade de Cobrança e Controle de Crédito) que fica em Campo Grande por meio do telefone (67) 3389-7803. Saiba mais clicando em https://www.sefaz.ms.gov.br/refis2024.
Diana Gaúna, Comunicação Sefaz
Foto: Álvaro Rezende