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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2024
Adesão a parcelamento especial do Simples é prorrogado para 31 de maio

Adesão a parcelamento especial do Simples é prorrogado para 31 de maio

O atraso na liberação do sistema e a falta de uma fonte de compensação fizeram o governo adiar o prazo de adesão ao parcelamento especial de negócios inscritos no Simples Nacional. A data, que acabaria no fim de abril, passou para 31 de maio.

A decisão foi anunciada hoje (20) pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. Esse é o terceiro adiamento. Originalmente, o prazo para aderir ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) acabaria no fim de janeiro. A data foi transferida para o fim de março e, mais tarde, para 30 de abril.

O Comitê Gestor também adiou, para 31 de maio, o prazo de regularização das dívidas que impedem as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais a entrarem no Simples Nacional. A entrega da Declaração Anual do Microempreendedor Individual (DASN-Simei), que iria até o fim de maio, foi prorrogada para 30 de junho.

Sistema

Em nota, o Comitê Gestor do Simples informou que o adiamento foi necessário porque o governo ainda não encontrou uma fonte para compensar a perda de arrecadação com o parcelamento especial, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Enquanto o problema não é resolvido, a Receita Federal não pode lançar o sistema que permite a adesão dos devedores.

“O adiamento da adesão ao Relp se tornou necessário para adequação do calendário, até que seja definida a sua fonte de compensação, conforme exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Receita Federal já está com tudo pronto para dar operacionalidade ao parcelamento”, informou o órgão.

Por meio do Relp, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais afetados pela pandemia de covid-19 podem renegociar dívidas em até 15 anos. O parcelamento prevê descontos de até 90% nas multas e nos juros de mora e de até 100% dos encargos legais. Também haverá um desconto na parcela de entrada proporcional à perda de faturamento de março a dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Quem foi mais afetado pagará menos.

Vetada pelo presidente Jair Bolsonaro no início do ano, a renegociação especial de débitos com o Simples Nacional foi restabelecida pelo Congresso, que derrubou o veto no início de março. Alguns dias depois, o Diário Oficial da União publicou a lei complementar que estabeleceu o Relp.

FGTS poderá quitar até 12 parcelas atrasadas do financiamento da casa própria

FGTS poderá quitar até 12 parcelas atrasadas do financiamento da casa própria

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) autorizou o uso do saldo do fundo para o pagamento de até 12 parcelas atrasadas de financiamento da casa própria. Hoje, podem ser pagas apenas três. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta terça (19), entrará em vigor a partir do dia 2 de maio, com validade até 31 de dezembro de 2022.

Poderão utilizar a nova opção os trabalhadores com saldo no FGTS e financiamento imobiliário feito pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação).
Criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, o FGTS é devido para quem trabalha com carteira assinada.

No início de cada mês, os empregadores depositam, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário em conta aberta na Caixa Econômica Federal.

O valor só pode ser sacado em algumas situações, como demissão sem justa causa, aposentadoria e para compra da casa própria, construção e para abater valores do financiamento imobiliário (amortização).

USO DO FGTS PARA A CASA PRÓPRIA

Compra ou construção
– Uma das funções do dinheiro do FGTS é fomentar políticas habitacionais no país
– Dentre as regras de saque do fundo está a garantia de que o trabalhador pode usar o valor para a compra da casa própria
– Para isso, é preciso ter ao menos três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando períodos consecutivo ou não, na mesma ou em diferentes empresas
– Não pode ser titular de outro financiamento concedido pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação) no país
– Não pode ser proprietário, promitente comprador, usufrutuário, possuidor ou cessionário de outro imóvel residencial concluído ou em construção no atual município onde mora ou exerça sua ocupação principal nem mesmo em cidades vizinhas e na região metropolitana

Amortização de parcelas da casa própria
– Quem tem financiamento imobiliário pode usar o saldo do FGTS quitar totalmente ou amortizar a dívida da casa própria
– É possível usar o FGTS para diminuir em até 80% o valor das prestações em 12 meses seguidos; para isso, precisa ter na conta um valor total que corresponda a esses 12 meses de parcelas
– Neste caso, o trabalhador pode diminuir o total de prestações, pagando o financiamento por menos anos, ou abater parte da parcela mensal, pagando valor menor mês a mês

COMO CONFERIR O SALDO DO FGTS

– Pessoalmente nas agências da Caixa, com CPF e NIS/PIS

– Pelo celular no Aplicativo FGTS

– Na internet pelo site www.fgts.gov.br

– Por carta cadastrando seu endereço completo no site do FGTS, em uma agência da Caixa ou por telefone

– Por SMS ou email cadastrando o celular e o email na Caixa

Mais informações em 0800-7260207

O IPCA aponta, ração para pets deve ficar mais cara neste semestre

O IPCA aponta, ração para pets deve ficar mais cara neste semestre

O IPCA aponta que inflação de comida para animais de estimação avançou 22,90% nos últimos 12 meses – bem mais que a categoria “alimentação e bebidas” para humanos no mesmo período.

De acordo com o IPCA, quem tem animais de estimação deve ficar em alerta para gastos ainda mais altos no início do segundo semestre.

Com o aumento dos preços nas matérias-primas utilizadas na fabricação de alimentos para pets, entre soja, milho e trigo, o preço da ração terá reajuste nos próximos meses.

IPCA: inflação acelera para 1,62% em março, maior para o mês em 28 anos

‘Estamos desesperados’: inflação da alimentação pet dispara e cuidadores de animais pedem socorro

“A gente faz o possível para reduzir custos, mas tudo está aumentando, desde a embalagem até a matéria-prima. As empresas não têm o que fazer, a não ser subir os valores aos poucos”, disse Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo Instituto Pet Brasil (IPB), entidade ligada ao setor varejista.

O táxi dog é um serviço muito mais procurado e que teve também sofreu um grande aumento devido ao preço da gasolina e manutenção do carro, porém o táxi dog é um serviço quase que essencial, especialmente quando se trata de levar o pet para o veterinário ou para o banho e tosa.

Conforme Marraccini alegou, o segmento lida com custos altos de insumos desde 2021. Este ano, os preços deram uma parada por conta da queda nos números de casos da Covid-19, mas ainda continuam altos.

De acordo com o IPB, os principais insumos utilizados na produção de ração animal, são as proteínas de carne, peixe e frango, milho, trigo, soja, arroz e óleo. Porém a quantidade utilizada na produção de ração varia de acordo com a qualidade do produto e o tipo de alimentação — se é para cachorro ou gato, por exemplo.

“Conforme o aumento de preços, o brasileiro que gosta da ração super premium tentará manter a qualidade por um tempo, mas quando não consegue, troca por uma ração  com o valor mais barato.

Quem tem somente um ou até dois animais em casa, lidará melhor com a inflação, o difícil é quem tem mais, como ONGs”, exemplificou.

Dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (8) , apontam que a categoria “alimento para pets” avançou 0,42% em março. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 22,90% — quase o dobro do índice geral de “alimentação e bebidas” para seres humanos, que avançou 11,62% no período.

Para quem for seguir viagem com seus pets para as praias de São Paulo ou outras Cidades, já levem suas ração para não ser pegos de surpresa nas compras

Efeitos da guerra

Dessa forma a preocupação do setor vem devido a guerra na Europa, uma vez que a Ucrânia é o 3° maior produtor mundial de milho e a Rússia é uma importante exportadora de fertilizantes para o Brasil, afirmou José Edson Galvão de França, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

“Em 2021, tivemos um aumento médio de 70% nos insumos e o setor repassou 27,3% de alta aos clientes. Apesar dos manejos, crescemos 32% em 2021. Para este ano, a previsão é 15% de expansão”, calculou França.

De acordo com Ariovaldo Zani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, o aumento de preços das matérias-primas para produção de ração também vem sofrendo impacto da crise energética da China e da Índia. E além dos pets, a alta impacta a alimentação de bovinos, suínos e aves.

‘Um agro forte significa um MS mais desenvolvido’, afirma Riedel

‘Um agro forte significa um MS mais desenvolvido’, afirma Riedel

Agropecuária gera o dobro de emprego no ano e puxa índice de vagas no Estado

O pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel, destacou nesta segunda-feira (4) o resultado da geração de empregos no setor da agropecuária no Mato Grosso do Sul.

Com a expectativa de movimentar mais de R$ 82 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP) o setor garantiu mais de 3 mil vagas de um total de 10.792 empregos abertos no primeiro bimestre do ano. No mesmo período de 2021 o volume de trabalho no agro era de 1.557 postos, ou seja, um incremento de quase 100%. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura nº 73, elaborada pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego).

Para Riedel, os próximos anos deverão contar com parcerias de peso entre o agro e o setor público, na intenção de criar condições de mais investimentos, desenvolvimento, geração de riquezas e empregos. “O Governo do Estado pode colaborar no fomento à pesquisa no setor, investindo nas vias de escoamento de produção, entre outras ações. Estaremos atentos e focados neste objetivo”, afirmou.

O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária (3.097 vagas), Atividades administrativas e complementares (1.322), Construção (1.431) e Educação (968 novas vagas).

Somente referente a fevereiro de 2022, foram criados 7.316 empregos formais no Estado, representando no ranking nacional como décimo em geração de empregos formais no Brasil. No mês de fevereiro, os setores que mais criaram empregos formais foram: Serviços (3.305 a mais), Agropecuária (1.951 a mais) e Construção civil (934 a mais).

No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37,5 mil empregos formais. O crescimento de 1,92% em relação ao estoque de empregos do mês de dezembro/2021, coloca o MS em 5º lugar em termos de crescimento percentual no ano de 2022.

No acumulado dos últimos 12 meses, que engloba o período de Março/21 a Fevereiro/22, o MS ocupa o 17º lugar no país com um saldo de 37.583 empregos formais. A expansão de 7,02% no período coloca o MS em 16º lugar em termos de crescimento percentual.

Agropecuária gera o dobro de emprego no ano e puxa índice de vagas no Estado

Agropecuária gera o dobro de emprego no ano e puxa índice de vagas no Estado

Com a expectativa de movimentar mais de R$ 82 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP) a agropecuária sul-mato-grossense garantiu mais de 3 mil vagas de um total de 10.792 empregos abertos no primeiro bimestre do ano. No mesmo período de 2021 o volume de trabalho no agro era de 1.557 postos, ou seja, um incremento de quase 100%. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura nº 73, elaborada pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego).

O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária (3.097 vagas), Atividades administrativas e complementares (1.322), Construção (1.431) e Educação (968 novas vagas).

Somente referente a fevereiro de 2022, foram criados 7.316 empregos formais no Estado, representando no ranking nacional como décimo em geração de empregos formais no Brasil. No mês de fevereiro, os setores que mais criaram empregos formais foram: Serviços (3.305 a mais), Agropecuária (1.951 a mais) e Construção civil (934 a mais).

No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37,5 mil empregos formais. O crescimento de 1,92% em relação ao estoque de empregos do mês de dezembro/2021, coloca o MS em 5º lugar em termos de crescimento percentual no ano de 2022.

No acumulado dos últimos 12 meses, que engloba o período de Março/21 a Fevereiro/22, o MS ocupa o 17º lugar no país com um saldo de 37.583 empregos formais. A expansão de 7,02% no período coloca o MS em 16º lugar em termos de crescimento percentual.

Campo atuante

O secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, destacou a importância do setor da Agropecuária, que por conta da safra teve uma participação expressiva na abertura de vagas. “Isso ocorreu porque houve um atraso na colheita da soja e o plantio da safrinha foi feito quase que concomitantemente a finalização da retirada da oleaginosa do campo. Diante desta movimentação intensa de trabalhadores nas lavouras, houve a geração muito positiva de oportunidades no setor”, salientou o secretário, lembrando que em fevereiro foram criados 1.951 empregos, sendo que o subsetor de Transportes responde por 389 vagas. “Na maior parte foram motoristas contratados para o transporte da safra”, acrescentou.

Rosana Siqueira, da Semagro

Foto: Chico Ribeiro/Arquivo

Crédito rural de mais de R$1 bilhão é destinado ao MS e região Sul

Crédito rural de mais de R$1 bilhão é destinado ao MS e região Sul

Devido ao período de estiagem que causou prejuízos financeiros para os produtores rurais na safra 2021/2022, o Governo Federal decidiu liberar uma carta de crédito de R$1,2 bilhão destinada a auxiliar agricultores de Mato Grosso do Sul e dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

A medida provisória foi pensada como uma forma de amenizar os impactos gerados pela seca nessas regiões. O dinheiro será direcionado aos pequenos produtores rurais que não possuem cobertura do Seguro Rural e Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Como consequência desse período com níveis de chuva inferiores à média histórica, houve grande perda nas safras, gerando consequentemente um efeito na renda e fonte de pagamento desses agricultores.

Com este crédito, serão disponibilizados descontos para os agricultores que contrataram financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento (Pronaf), chegando a até 58,5% nas parcelas no período de 1º de janeiro de 2022 a 30 de junho de 2022.

O benefício está previsto no decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro publicado na edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (1º).