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Bela Vista-MS Sábado, 26 de Abril de 2025
Em crescimento contínuo, MS cria mais 5.688 empregos de carteira assinada em fevereiro

Em crescimento contínuo, MS cria mais 5.688 empregos de carteira assinada em fevereiro

Mato Grosso do Sul contratou mais 5.688 trabalhadores com carteira assinada no mês de fevereiro, com destaque para os setores de Serviços, Agropecuária e Construção. No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado apresentou uma criação de 39.857 empregos formais. Entre os municípios, Ribas do Rio Pardo é quem mais se destaca.

Os dados constam na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho elaborada pela Coordenadoria de Estatística e Economia da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com base no levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os líderes de geração de postos são Serviços (1.839 a mais), Agropecuária (1.653 a mais) e Construção (1.567 a mais). Os setores de Comércio e de Serviços vêm apresentando, no acumulado dos últimos 12 meses, um saldo de 7.935 e 13.631 vagas de trabalho, respectivamente.

“São números que refletem todo um trabalho para atrair investimentos. Preparamos Mato Grosso do Sul para receber empreendimentos que gerem valor aos nossos produtos, que criem empregos, renda e novas oportunidades”, aponta o governador Eduardo Riedel.

Construção Civil pode aquecer mais ainda o mercado de trabalho a partir do segundo semestre (Foto: Chico Ribeiro)

Titular da Semadesc, Jaime Verruck também analisou os números e fez ponderações.

“Isso é muito importante quando olhamos a atividade. A Construção Civil vem, já, há alguns meses, mostrando sua pujança e capacidade de resposta. Isso decorre dos investimentos que estão ocorrendo no Estado, principalmente industriais, e também residenciais, da área de apartamentos”.

O secretário acredita que, a partir do segundo semestre, quando for retomado pelo Governo Federal o Programa Minha Casa, Minha Vida, o setor da Construção Civil deve ter um novo impulso, principalmente nos pequenos municípios.

A Agropecuária também teve um aumento significativo em fevereiro devido ao início da colheita da soja, frisou Verruck, quando normalmente se contratam muitos trabalhadores.

“Agora inicia-se outras atividades do setor, como a colheita da cana. Estivemos em Nova Alvorada do Sul participando de um ato que marca a safra 2023 do setor sucroenergético, que vem com uma perspectiva muito positiva de incremento da safra e, consequentemente, dos empregos”, destaca, citando ainda o setor agroflorestal como importante gerador de empregos.

“Todas as empresas desse setor estão investindo no plantio de eucalipto. Isso demanda muita mão-de-obra e percebemos claramente isso nos municípios de Inocência, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Três Lagoas. Toda essa região florestal tem aumentado o nível de emprego na agropecuária”, destaca.

Com relação à Indústria de Transformação, que tem um emprego mais estável e ocupou 306 vagas em fevereiro, isso representa um indicador de solidez da economia, conclui Verruck.

Governador Eduardo Riedel em visita realizada em fevereiro à fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (Foto: Álvaro Rezende)

Chama a atenção na Carta a alteração na distribuição regional dos novos empregos, que tinha Campo Grande no topo da lista todos os meses. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o município que mais gerou empregos formais foi Ribas do Rio Pardo, com 2.717 vagas.

Isso decorre da indústria de celulose da Suzano que está sendo construída lá e impulsiona todas as outras empresas que estão operando na cidade. Só no canteiro de obras da Suzano trabalham mais de 8 mil pessoas.

Verruck falou ainda sobre a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que coloca Mato Grosso do Sul ao lado de outros dois estados brasileiros com os menores índices de desocupação.

“Apenas 3,3% da população economicamente ativa está desocupada. É o que chamamos de pleno emprego em economia. Temos muitas vagas de trabalho para serem preenchidas, estimamos que pelo menos 20 mil vagas, falta a oferta da mão-de-obra. Com isso poderíamos ter gerado muito mais emprego em fevereiro. Para isso, a Semadesc está buscando identificar as pessoas que precisam de capacitação e qualificação, criar programas específicos para qualificar essas pessoas que hoje não conseguem acessar o mercado de trabalho”.

No link à seguir, acesse na íntegra a Carta Conjunta do Mercado de Trabalho, da Semadesc.

João Prestes, Comunicação Semadesc
*com Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
Foto de capa: Álvaro Rezende

Segundo maior exportador de tilápias, MS foca na piscicultura para ampliar rol de proteínas animais

Segundo maior exportador de tilápias, MS foca na piscicultura para ampliar rol de proteínas animais

Mato Grosso do Sul foi o segundo maior exportador de tilápias do Brasil no ano passado, com receita de US$ 4,2 milhões. Mesmo assim o Estado foi o 5º do País em produção do pescado no ano passado, com 32,2 mil toneladas. Os dados são do Anuário da Piscicultura 2023 da Associação Brasileira de Pisicultura (Peixe BR). Atualmente MS é o oitavo maior produtor de peixes do Brasil com 34.450 toneladas.

A tilápia continua a ser o peixe mais cultivado na piscicultura brasileira e também no Estado. No Brasil no ano passado, foram produzidas 550.060 toneladas, volume que representa 63,93% da produção nacional e aumento de 3% sobre as 534.005 toneladas de 2021. A julgar pelas demandas interna e global, a tendência é a expansão continuar e até se intensificar, nos próximos anos.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Mato Grosso do Sul visando ampliar a produção na piscicultura estadual lançou o programa Pró Peixe que garante incentivos a quem deseja investir na atividade. “No programa Pró Peixe temos algumas metas claramente definidas em relação a ampliação da produção. Estamos trabalhando para que o peixe seja nossa quarta proteína. Quando nós estabelecemos a meta de Estado como multiproteína nós entendemos que tem carne bovina, suína, frango e a quarta proteína seria o peixe”, salientou o titular da Semadesc.

Por isso, o objetivo da secretaria, segundo Verruck é posicionar a carne de peixe de Mato Grosso do Sul em patamares competitivos como é o caso das outras cadeias produtivas. “Dentro dessa linha, Mato Grosso do Sul tem incentivado a integração na cadeia produtiva do peixe assim como ocorre no frango. Já temos uma indústria fazendo integração, entregando o alevino e o produtor faz a engorda. Ele recebe a ração e depois entrega para a indústria”, enfatizou.

Cenário

Atualmente o Estado tem cinco plantas de piscicultura sendo habilitadas, entre pequeno, médio e grande porte. “Isso mostra que a indústria já tem avançado, mas nós precisamos também evoluir na base de produção, principalmente o peixe que é a questão da tilápia”, citou lembrando que o Estado ainda tem projetos a serem alavancados como da Tilabras que já está em funcionamento e tem uma capacidade de ampliação em Selvíria.

“Além disso nós vamos ter também uma significativa de ampliação no município de Brasilândia. Na qual já foi autorizado outorga dos tanques-redes para aumentar a produção”, destacou.

Outro setor que tem perspectiva de expansão em Mato Grosso do Sul é a piscicultura em tanques escavados. “A lógica é incentivar a atividade por meio de integração na agricultura familiar”, acrescentou Verruck.

Já o cultivo de peixes nativos também tem espaço nos planos da Semadesc. “Estamos discutindo tanto com a área de pesquisa quanto de produção para Mato Grosso do Sul desenvolver esta área de peixes nativos em toda a bacia do Paraguai, onde não se permite o peixe exótico. Então, neste ano, vamos focar em ações para ampliar este cultivo das espécies nativas”, frisou o secretário.

Para isso, ele tem feito tratativas com a Secretaria de Ciência e Tecnologia, para ver de que maneiras esta produção pode ser iniciada. “Estamos buscando por meio da ciência formas para desenvolver essa cadeia produtiva de peixes nativos, inclusive para a região norte que é exatamente a peripantaneira”, pontuou.

Ranking
De acordo com o levantamento, o Estado brasileiro que mais produz tilápia é o Paraná, com mais de 34% do volume total. Em 2022, os paranaenses cultivaram 187.800 toneladas da espécie, 3,2% a mais do que no ano anterior. Com isso, a Região Sul aparece bem na frente nesse ranking, com 239.300 toneladas (43,5%). A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é de São Paulo. Os paulistas produziram 77.300 toneladas em 2022, com aumento de 1,5% sobre o volume de 2021. O Sudeste, que tem ainda o terceiro (Minas Gerais) e o nono (Espírito Santo) estados dessa lista, responde por 27,1% da produção total da espécie, com 149.100 toneladas.

O Centro-Oeste, que tem Mato Grosso do Sul como terceiro maior produtor por Estado, apresentou queda de 3,2% no geral: passou de 61.650 toneladas em 2021 para 59.650 toneladas em 2022. Esse quadro deve ser revertido em 2023 com a expansão da produção das novas empresas do setor que estão investindo na região.

A produção brasileira de peixes de cultivo chegou a 860.355 toneladas em 2022, um aumento de 2,3% sobre as 841.005 toneladas produzidas em 2021. Em Mato Grosso do Sul este volume ficou em 2.100 toneladas.

Rosana Siqueira, da Semadesc

Arte – Mairinco Celso de Paula 

Fotos: arquivo

Funtrab disponibiliza 2,8 mil vagas de emprego em diferentes cidades do Estado

Funtrab disponibiliza 2,8 mil vagas de emprego em diferentes cidades do Estado

Para quem busca uma oportunidade no mercado de trabalho, a Funtrab (Fundação de Trabalho de Mato Grosso do Sul) disponibiliza 2,8 mil vagas de emprego em diferentes cidades do Estado, em setores como serviço, comércio, construção civil, entre outros. Este elo importante com o empregador é realizado pela instituição.

Em Campo Grande são 1.212 vagas de emprego, entre elas aparecem as opções de vendedor pracista (51), pedreiro (51), vigilante (50), servente de obras (45), vendedor interno (42) e consultor de vendas (42). As oportunidades seguem por diferentes setores.

Na maior cidade do interior, em Dourados, são mais 91 oportunidades de ingressar no mercado de trabalho. Se destacam as opções para auxiliar de produção (25), operador de processo de produção (20), assim como trabalhadores da cultura de maçã (7), motorista de ônibus urbano (4), auxiliar de limpeza (3) e ajudante de serralheiro (3).

Os interessados podem ir presencialmente às unidades da Funtrab da sua cidade ou também têm a opção de acessar as vagas pelo aplicativo da instituição, que é o “MS Contrata + para Trabalhadores”, onde consegue consultar as oportunidades e até agendar a entrevista. (Confira a lista completa de vagas)

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Foto: Arquivo

Salário de 84 mil servidores estará disponível na sexta-feira injetando R$ 542 milhões na economia

Salário de 84 mil servidores estará disponível na sexta-feira injetando R$ 542 milhões na economia

O salário referente ao mês de fevereiro dos mais de 84.400 servidores estaduais ativos, aposentados e pensionistas será depositado na próxima quinta-feira (2) e estará disponível para saque na sexta-feira (3).

Para o governador Eduardo Riedel, o pagamento até o 5º dia útil garante previsibilidade para o funcionalismo. “Com o pagamento nos primeiros dias do mês o servidor pode se programar para pagar as contas e fazer as compras. Esse recurso é importante também para o comércio, para movimentar a economia”, afirmou o governador.

O depósito injeta R$ 542.717.723,64 na economia sul-mato-grossense, assegurando o desenvolvimento do Estado.

Elci Holsback, SAD

Foto: Álvaro Rezende

Isenção de ICMS a pequenos produtores garante merenda escolar à rede pública de ensino

Isenção de ICMS a pequenos produtores garante merenda escolar à rede pública de ensino

Com objetivo de garantir merenda escolar na mesa dos estudantes da rede pública, o Governo do Estado por meio da SEFAZ-MS (Secretaria Estadual de Fazenda) concedeu benefício fiscal de isenção do ICMS em operações internas com produtos hortícolas regionais aos pequenos produtores pertencentes a associações em Mato Grosso do Sul.

Conforme o Secretário de Fazenda, Flavio Cesar, a proposta estende um benefício antes concedido apenas as cooperativas, ou seja, as associações de produtores rurais, apesar de constituídas para a mesma finalidade das cooperativas – no caso o fornecimento de produtos para a merenda escolar – ainda não tinham a venda abrigada pela isenção de ICMS.

“Agora, tanto a transferência entre estabelecimentos da cooperativa e/associação e a primeira operação, de saída do produtor rural para a cooperativa e/ou associação também serão beneficiadas. É uma forma de promover Justiça fiscal e ao mesmo tempo garantir alimentos saudáveis às nossas crianças da educação pública no Estado de Mato Grosso do Sul”, explica.

Fabricação atende demanda do ensino sul-mato-grossense

A presidente da Associação de Mulheres do Assentamento Monjolinho (AMAM), Maria da Penha Macedo da Cruz, 62 anos, conta que para o coletivo onde trabalha a medida garante mais investimento para a agroindústria e também dinheiro no bolso das associadas.

“Nós somos 28 mulheres que trabalhamos com hortifrúti e frutos do cerrado como piqui, bocaiuva, laranja, banana, abóbora, mamão. Também fazemos beneficiamento e transformação desses frutos em farinhas, conservas, cremes, geleias, castanhas, óleo de pequi, licores, pães, biscoitos, entre outros. Nossa associação tem 10 anos de existência, tem prédio, uma agroindústria equipada, um veículo que ganhamos de doação. Então, essa isenção vai ajudar a pagar as contas e garantir mais dinheiro para nossas famílias”, disse.

Diana Gaúna, Comunicação Sefaz
Fotos: Divulgação/Sefaz

64% dos brasileiros não sabem os benefícios do seguro de vida

64% dos brasileiros não sabem os benefícios do seguro de vida

Muitas pessoas ainda acreditam que o seguro de vida é apenas para cobrir despesas em caso de morte.

Uma pesquisa recente realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostrou que, embora 96% das pessoas declararem já ter ouvido falar sobre seguros de pessoas, 64% não sabem apontar os benefícios do produto.

De acordo com os dados levantados, muitas pessoas ainda associam o seguro de vida apenas à cobertura em caso de morte. No entanto, é importante destacar que esse tipo de seguro pode oferecer muitos outros benefícios, como assistência médica, auxílio em casos de invalidez, cobertura para despesas funerárias, e uma série de outras vantagens adicionais.

Alberto Junior, CEO do Grupo Life Brasil, aponta sobre a falta de informação e conscientização, e a importância desse tipo de proteção financeira.

“É importante buscar informações e orientação de especialistas em seguros e finanças para escolher o produto mais adequado. Entender que o seguro de vida não é apenas uma proteção, é o melhor formato de investimento financeiro, uma forma de cuidar da sua saúde financeira e da sua família em momentos de imprevisibilidade e incerteza.”, explica Alberto.

Além disso, muitos não sabem que os valores pagos pelo seguro de vida podem ser usados como uma reserva financeira, que pode ajudar a complementar a renda em momentos de dificuldade ou até mesmo ser uma fonte de recursos para a realização de projetos futuros. O seguro de vida pode ser também uma alternativa para aposentadoria, garantindo uma renda vitalícia para o segurado e seus dependentes.

“É fundamental que as pessoas entendam que o seguro de vida pode oferecer muitos benefícios e que há opções de produtos com valores acessíveis e que atendem às necessidades de cada pessoa.”, diz Alberto.

Comparativamente, é interessante notar a receptividade dos brasileiros ao seguro de carro, cerca de 70% dos proprietários de veículos possuem algum tipo de cobertura para seus automóveis. Enquanto, apenas 7% dos brasileiros possuem seguro de vida com base em seus reais interesses e não os famosos `seguros embutidos`.

O seguro de carro é importante para proteger um bem material, o seguro de vida é fundamental para proteger as pessoas que dependem de você financeiramente.

Esse comportamento pode ser explicado pela cultura de valorização do patrimônio material, em detrimento da preocupação com a proteção financeira da família em caso de falecimento do provedor.

Países como Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, como França, Reino Unido e Alemanha, possuem uma cultura mais consolidada em relação ao seguro de vida, com uma ampla oferta de produtos e uma maior conscientização sobre a importância da proteção financeira.

No Brasil, caminhamos para essa conscientização que vem ligada à educação financeira. É fundamental que as pessoas considerem a contratação de um seguro de vida como uma parte importante do seu planejamento financeiro e familiar.