jan 11, 2024 | Economia
Mato Grosso do Sul bateu novo recorde na exportação de fécula de mandioca, registrando primeiro lugar do País em exportações no ano de 2022, com 23 mil toneladas e US$ 17 mil dólares em receita. Em 2023, o Estado ocupou a segunda posição.
A ampliação do mercado nacional e abertura das exportações atraíram nos últimos dois anos investimentos que somam 50 indústrias de amidos, farinhas, féculas e derivados da mandioca (fecularias), com destaque para a região sul do Estado. Os investimentos prospectados no setor somam R$ 35,7 milhões, com previsão de geração de 237 empregos diretos.
“Os números mostram a importância do Mato Grosso do Sul no que diz respeito a produção de fécula, figurando como importante produtor e exportador”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck.
Ele salienta que o Governo do Estado vem apostando no segmento por meio de ajuda na expansão da produção de mandioca, principalmente na agricultura familiar, com equipamentos e assistência técnica; além de apoio a cadeia produtiva com a instalação de indústrias, por meio dos incentivos fiscais.
Indústrias
Entre os destaques em indústrias no Estado, estão a Fecularia Eldorado, no município de mesmo nome. A unidade está sendo implantada às margens da BR, no trecho entre Eldorado e Itaquiraí, e deve criar 24 empregos diretos, com investimentos: R$ 15,6 milhões. A indústria produzirá fécula de mandioca e tem capacidade de processamento de 400 toneladas/dia, em duas fases. A previsão é que a operação inicia ainda neste primeiro semestre.
Outro projeto em andamento é a DM Amidos, que está sendo iniciada em Iguatemi com previsão de gerar 37 empregos diretos. Os investimentos estimados estão em R$ 5,3 milhões na produção fécula de mandioca e derivados a partir do processamento de 200 toneladas/dia. A Prefeitura já realizou a doação do terreno e a obra já está na fase de terraplanagem.
Em Anaurilândia, uma indústria vai investir R$ 25 milhões para gerar 60 vagas de tabahao. A Anaurilândia Amidos está em fase de construção às margens da MS-276, próximo às instalações da Cooperativa Copasul. A capacidade de processamento será de 200 toneladas/dia.
Já entre as empresas em operação estão a Gonçalves & Tortola, do grupo GT Foodsm, que adquiriu a fecularia Amidos Mundo Novo.
Município: Mundo Novo, à margem da BR 163 e gera 80 empregos diretos. O investimento e ampliação da indústria foi de R$ 2,9 milhões principalmente para iniciar as operações de exportação. No local são produzidas a fécula de mandioca, dextrina e amido pré-gel.
Em Ivinhema, a Farinha Glória também está sendo ampliada com investimentos R$ 8 milhões. A empresa produz farinha de mandioca biju, fécula de mandioca, tapioca e polvilho. A capacidade de processamento de mandioca será de 100 toneladas/dia, após ampliação.
Outra indústria que opera no município é a Ivinhema Amidos, que gera 28 empregos diretos e teve recursos de R$ 1,4 milhão. A fábrica produz amido de mandioca azedo e fécula de mandioca e tem capacidade de processamento 5.250 toneladas/ano.
Produção
Segundo dados da coordenação de Estatísticas da Semadesc, com base no levantamento da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) e Censo Agropecuário do IBGE, em 2022, o valor da produção e mandioca em MS ficou em R$ 983,2 mil. O setor conta com 12.329 Unidades e produziu em 2022, o equivalente a 957.446 Toneladas. O rendimento médio da cultura ficou em 22.230 Kg por hectares em uma área colhida 43.070 hectares. O maior produtor de mandioca do Estado é o município de Itaquiraí.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Arquivo
jan 11, 2024 | Economia
Os empreendedores de Mato Grosso do Sul contam com o apoio do Sebrae para prosperar em um ambiente de oportunidades. Esse compromisso foi reafirmado em 2023, com a realização de ações para fomentar o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios. Como resultado, a instituição realizou 92 mil atendimentos a microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no Estado, um crescimento de 22% comparado ao ano anterior.
Esse alcance foi possível devido a estratégias adotadas com o suporte do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/MS, além de uma ampla rede de parceiros, que inclui Associações Comerciais, Sindicatos Rurais, Prefeituras Municipais, entre outros. “Quando a gente rema junto por um mesmo objetivo, nós conseguimos ir mais longe e observamos isso em 2023. Nosso papel é apoiar o pequeno negócio e contamos com parceiros que entendem a importância do empresário para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado”, explica o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça.
Em relação ao total de micro e pequenas empresas (MPE) de MS, o Sebrae abarcou 37% dos empreendimentos. Além disso, as soluções de inovação incluíram 19 mil atendimentos e os serviços digitais foram responsáveis por mais de 89 mil. O acompanhamento ao empreendedor ocorreu a partir de um trabalho distribuído no formato “porta em porta” – feito diretamente nas empresas; nas unidades do Sebrae em Campo Grande (sede, Nova Lima e Parati/Aero Rancho); nos Escritórios Regionais em Bonito, Coxim, Dourados e Três Lagoas, além do Centro Sebrae Pantanal, localizado em Corumbá; nos demais pontos parceiros e via canais remotos.
Inovando Caminhos para Empreender
Tendo como mote “Inovando Caminhos para Empreender”, em 2023, o Sebrae apostou em estratégias para melhorar o ambiente de negócios e levar capacitação para aumentar a competitividade dos empreendedores. Na primeira linha de atuação, o principal projeto é o Cidade Empreendedora, programa executado junto a Prefeituras Municipais parceiras que vem transformando a economia local. A iniciativa contemplou no ano passado 37 municípios sul-mato-grossenses, que receberam um pacote de soluções personalizadas em eixos como desburocratização e compras públicas, educação empreendedora, inovação, entre outros.
Como um importante ativo para Mato Grosso do Sul, o Pantanal oferece oportunidades na inovação e no desenvolvimento sustentável. Para dar suporte aos empreendedores do território e que querem empreender tendo o bioma como foco, o Pró Pantanal – Programa de Apoio à Recuperação Econômica do Bioma contou com atividades em 2023, por meio dos eixos Turismo, Agronegócios e Economia Criativa, com destaque para o lançamento da plataforma “Made in Pantanal”, que reúne mais de 100 empresas cadastradas com produtos pantaneiros, gerando mais visibilidade.
Além das ações para fomentar economicamente o bioma pantaneiro, em mais um ano, o turismo sul-mato-grossense de diversas regiões teve auxílio do Sebrae para crescer de forma sustentável e competitiva. Neste sentido, houve a realização de mais uma edição do seminário “Inspira Ecoturismo”, em Bonito, que atraiu 605 visitantes, provenientes de 22 estados brasileiros. Na ocasião, houve o lançamento do Espaço Interativo do Polo Sebrae de Ecoturismo, centro de referência para o turismo sustentável no País.
O turismo rural ganhou relevância com um evento que marcou a história de Mato Grosso do Sul: a 19ª Ruraltur, a maior e melhor feira do segmento no Brasil, ocorrida em Campo Grande, na Feira Central. Mais de 6 mil pessoas passaram pelo espaço e adquiriram conhecimento sobre a potência do turismo rural por meio de oficinas e palestras. Além disso, houve ganhos para a economia local, com vendas ao público além dinâmicas de mercado para conectar os empreendedores a parceiros comerciais.
As empreendedoras mostraram todo o seu potencial em mais um ciclo do programa Sebrae Delas – Desenvolvendo Empreendedoras Líderes Apaixonadas pelo Sucesso. A ação acompanhou mais de 3,5 mil mulheres e 40 parcerias foram oficializadas com instituições, construindo uma rede de apoio para as empresárias. Outro público auxiliado foi o de profissionais da educação e estudantes, por meio do incentivo à educação empreendedora. Mais de 8 mil professores foram atendidos e capacitados para replicarem o conhecimento em sala de aula.
Como uma forma de fomentar o empreendedorismo, além de apoiar o pequeno negócio, o Sebrae envolve a governança e entidades dos municípios em que atua para a criação de um ambiente favorável à inovação, corroborando para a criação de ecossistemas de inovação. Nesse contexto, o Sebrae/MS tem desempenhado um papel fundamental na orientação de regiões empenhadas na consolidação desses ecossistemas: Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá/Ladário, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. E, em 2023, Aquidauana e Jardim se juntaram ao movimento.
E, para fornecer mão de obra qualificada para os pequenos negócios e apoiar quem deseja obter renda por meio do empreendedorismo, o programa “MS Qualifica Empreendedor”, iniciativa do Sebrae e da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e Fundação do Trabalho (Funtrab), foi lançado em outubro do ano passado e segue em 2024, com novas capacitações.
O estímulo à uma liderança transformadora também fez parte das prioridades, com os encontros e ações do programa Polo de Liderança e mais uma edição do evento “Líderes em Movimento”, e aliado ao associativismo, no programa TransformAção, parceria com o Sistema Faems para o fortalecimento da gestão das Associações Comerciais. Houve ainda projetos junto ao setor produtivo e o fortalecimento das conexões com grandes empresas, com a realização da primeira edição do evento “Encadear Summit”, que construiu cadeias produtivas e criou novos mercados.
Já o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa ficou marcado em Mato Grosso do Sul com o 1º Festival de Empreendedorismo do Sebrae/MS: o EmpreendeFest. Com palestrantes renomados do mercado como Marcos Piangers, Diego Ribas e Natalia Beauty, mais de 150 expositores, atrações culturais e mais ações, o evento aconteceu no Bosque Expo, na Capital, tendo se consolidado como uma ação importante para a economia local. Somente de público, a iniciativa atraiu mais de 7,5 mil pessoas nos dois dias de evento, realizado em 5 e 6 de outubro.
A satisfação dos empreendedores com os diversos serviços disponibilizados em 2023 alcançou o patamar de excelência, com 86% em índice de recomendação da entidade pelos seus clientes. “É inovando caminhos para empreender que temos a chance de fazer diferente e fazer melhor. Para 2024, teremos mais uma oportunidade de transformar os negócios de quem escolhe empreender em Mato Grosso do Sul”, finaliza o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça.
Mais informações sobre as ações do Sebrae estão disponíveis na Central de Relacionamento, no número 0800 570 0800, ou no site: ms.sebrae.com.br.
jan 11, 2024 | Economia
Neste ano de 2024, para quem se encaixa na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) o valor de contribuição da Previdência Social (INSS) já foi alterado. Isto porque o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) acompanha anualmente a variação do salário-mínimo, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro.
Mas, ainda dá tempo de se programar para o reajuste. Segundo o analista-técnico Carlos Henrique Oliveira, os novos valores começam a valer nos boletos com vencimento em 20 de fevereiro de 2024, referentes à competência de janeiro. Sendo assim, dependendo da atividade desempenhada pelo empreendedor, o novo valor do DAS-MEI pode variar entre R$ 70,60 a R$ 76,60.
Para o MEI, além de um valor mais baixo de contribuição, os impostos são fixos, independentemente do faturamento. A regra se aplica desde que esteja dentro do limite anual (atualmente em R$ 81 mil). As principais ocupações: Comércio e Indústria (R$ 71,60); Serviços (R$ 75,60); Comércio e Serviços (R$ 76,60). Ressalta-se que o DAS-MEI é a única obrigação financeira do Microempreendedor Individual, mesmo que não esteja em atividade. Devido ao regime do Simples Nacional, em uma única guia de pagamento são recolhidos os impostos (ICMS e ISS) e a contribuição do INSS.
O cálculo se dá pela soma das tributações do INSS (5% do salário-mínimo em vigor), Imposto Sobre Serviços – ISS (mais R$ 5) e Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços – ICMS (mais R$ 1). Já para o MEI Caminhoneiro, como o limite da receita bruta é de R$ 251.600,00 ao ano, o valor mensal da contribuição previdenciária é de 12% o salário-mínimo nacional, que vai de R$ 169,44 a R$ 175,44 neste ano, a depender do tipo de produto transportado e local do destino: Municipal (R$ 174,44); Fora do Município (intermunicipal, interestadual, internacional – R$ 170,44); Produtos perigosos (R$ 175,44); Mudanças (R$ 175,44).
Como emitir a Guia DAS-MEI
A emissão do DAS pode ser feita pelo portal do Sebrae sem custo algum para o MEI. Para isso, o empreendedor deverá realizar o login no Portal Sebrae e acessar o ambiente personalizado “Meu Mural”, onde está disponível a emissão do boleto ou código para pagamento on-line, bem como a consulta ao histórico de pagamentos da contribuição.
Caso o usuário não possua o CNPJ MEI vinculado, basta que insira o dado no campo “CNPJ” para fazer a emissão. Para o usuário que já possui um CNPJ MEI vinculado ao seu cadastro, basta um clique para acessar as guias da contribuição, pois o campo “CNPJ” já aparece automaticamente preenchido. Clicando em “Ver boletos pagos”, é possível conferir o histórico de pagamentos.
jan 9, 2024 | Economia
As exportações de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a dezembro de 2023 atingiram o valor recorde de US$ 10,517 bilhões, com crescimento 28,1% superior ao registrado no mesmo período de 2022. A vendas externas sul-mato-grossenses tiveram como principais destaques a soja, celulose, milho, açúcar, farelo de soja, carne bovina e o minério de ferro. No saldo da balança comercial no ano passado, o resultado foi um superávit de US$ 7,5 bilhões, valor 54,3% superior ao verificado em 2022.
Os números do comércio exterior de Mato Grosso do Sul no ano passado foram divulgados nesta segunda-feira (8), na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
“Nós vimos que o Brasil teve um recorde no seu superávit em 2023 e o Mato Grosso do Sul também demonstrou um dinamismo muito forte na balança comercial. É importante destacar que, nesse dinamismo da balança comercial, nós temos a demonstração da força do crescimento do estado. Um dos elementos é a capacidade de exportação. Mato Grosso do Sul termina o ano com um recorde de exportação. Nós exportamos em dólar mais de 10,517 bilhões”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Com relação aos produtos, a soja segue em primeiro lugar na pauta de exportações, com 37,50% do total exportado em termos de valor e crescimento de 91,18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos de volume, houve crescimento de 114,27%. O segundo produto da pauta foi a celulose, com 14,09% de participação e retração em termos de valor de -2,74% em relação a 2022.
“Soja e celulose seguem se destacando, mas nós tivemos outro movimento importante. O milho, que respondeu por praticamente 10% das exportações com cerca de US$ 1 bilhão. Também tivemos bom desempenho no açúcar, farelo e na carne bovina. A outra boa surpresa foi a ampliação da exportação de minério de ferro. O Mato Grosso do Sul teve investimentos no ano passado, nós temos crescimento tanto no minério como o ferro gusa. São umas questões importantes a gente fazer esse destaque”, acrescentou o titular da Semadesc.
Mato Grosso do Sul importou US$ 2,952 bilhões, 10,8% menos em relação a 2022, quando foram registrados US$ 3,308 bilhões em importações. Nesse contexto, o gás natural se destaca como principal produto importado, representando 61,41% da pauta em 2023, acima 4,53% dos valores verificados no mesmo período em 2022. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado.
Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 43,4% do valor total das vendas externas 2023. A Argentina registrou aumento de 265,6%, alta referente a forte seca no país, que quebrou em mais da metade de sua safra de grãos.
Outro parceiro comercial sul-americano que ampliou as operações com o Estado foi o Uruguai, com crescimento de 311,1%. “Na Argentina e no Uruguai nós tivemos uma ampliação significativa. O mercado uruguaio absorveu um pouco de soja, mas o grande volume foi o de minério de ferro”, pontuou o secretário.
Desempenho das exportações por setor
Na análise das exportações por setor, “o agronegócio apresentou um crescimento de 61,32% no preço e uma variação positiva de 67,85% no volume. Já a indústria de transformação registrou um aumento de 2,98% no preço, e aumento de 5,32% no volume.
A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 212,67% no preço e aumento de 129,70% no volume. Os outros produtos também apresentaram um crescimento considerável, com um aumento de 134,03% no preço e uma variação de 71,89% no volume.
No agregado, o Mato Grosso do Sul experimentou um aumento geral nas exportações, com um crescimento de 28,06% no preço e uma variação de 50,15% no volume exportado no período”, destaca a Carta de Conjuntura da Semadesc.
“Mato Grosso do Sul tem buscado a sua agroindustrialização e a balança comercial traz um dado extremamente importante. A agropecuária respondeu por US$4,9 bilhões. Na indústria de transformação, onde nós exportamos mais de 23 produtos com algum valor de agregação, foram US$ 5,1 bilhões e, na indústria extrativista, foram em torno de US$ 4 bilhões”, detalha Jaime Verruck.
O secretário lembra que o foco do Governo do Estado “é ampliar a exportação de produtos da indústria de transformação. Essa é a estratégia que o governador Eduardo Riedel definiu, a agregação de valor. Com certeza, no próximo ano, nós teremos uma ampliação das exportações de carne suína, carne de aves, carne bovina, carne de peixe e também de farelo e etanol”, finalizou.
Marcelo Armôa, Comunicação Semadesc
Foto Álvaro Rezende
jan 4, 2024 | Economia
A contribuição dos autônomos para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) mudou. Agora, a categoria paga de 5% a 20% sobre o novo salário nacional de R$1.412,00. A alteração é anual e acompanha o piso salarial. Para donas de casa de baixa renda, contribuintes individuais e facultativos o valor da contribuição vai de R$ 66 para R$ 70,60 equivalente a 5% do piso nacional. A mudança é válida a partir de fevereiro.
A alíquota do INSS pode ser de 5%, 11% ou 20%, dependendo do plano de Previdência Social e das regras nas quais se enquadram os profissionais. Quem contribui com 11% deve pagar R$155,32, neste ano. Antes pagam R$ 143,22. O quantitativo são para aqueles que estão desempregados, como estudantes ou profissionais que perderam o emprego.
Já os autônomos donos de empresa devem pagar a contribuição 20% que será de R$ 282,40 este ano. Em 2023 a contribuição mínima era de R$260,40. Os profissionais que têm registro MEI (Microempreendedor Individual) pagam valores diferentes, de acordo com a atividade exercida. A contribuição maior deve ser feita no dia 20 de fevereiro.
MEI- A base de cálculo do MEI é 5% sobre o salário mínimo, o que corresponde a R$ 70,60 em 2024, mas há o adicional conforme a atividade. Quem trabalha com comércio, indústria e serviço de transporte precisa acrescentar R$ 1,00 do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), resultando em R$ 71,60.
Serviços em geral contribuem com mais R$ 5,00 do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) o que dá R$ 75,60. Os que contribuem nos dois setores são impactados com a incidência dos dois impostos, o que dá um acréscimo de R$ 6, ou seja R$ 76,60.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
jan 2, 2024 | Economia
A compra dos materiais escolares vai demandar bastante pesquisa e para ajudar neste processo o Procon/MS (Secretário-Executivo de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos), divulga levantamento feito em dez papelarias de Campo Grande.
Dentre os 17 itens pesquisados, no período de 18 a 29 de dezembro, as variações encontradas foram de até 415,63%. É o caso do apontador de lápis um furo vendido em papelarias no Centro com valores entre R$ 0,32 e R$ 1,65.
Também um único modelo de lápis de escrever, das nove marcas pesquisadas, teve detectada uma diferença de 244,49%. O item, no geral, é comercializado por R$ 0,31 a R$ 1,59. Já o caderno de 10 matérias apresenta valores entre R$ 10,50 e R$ 56,29. Porém, em um mesmo produto a variação pode chegar a 170,52%.
“Os dados da pesquisa servem de suporte aos consumidores e consumidoras na hora de planejar as compras dos materiais escolares. Recomendamos revisar os itens com os filhos, comparar preços entre as lojas e, quando possível, comprar em quantidades que possam garantir um melhor custo-benefício”, aconselha o secretário-executivo do Procon/MS Antonio José Angelo Motti.
O que não pode
Conforme a Lei Federal 12.866/13, as listas de materiais escolares não podem conter itens de uso coletivo ou para o funcionamento da instituição. Isso inclui equipamentos de escritório, como grampeadores e copos, até produtos de limpeza.
O uso pedagógico dos materiais deve constar na lista, especialmente os utilizados em aulas de artes como isopor e tintas, caso contrário podem ser considerados abusivos. É ainda ilegal exigir a compra de itens de marcas específicas, com a exceção de livros didáticos e apostilas quando solicitados.
Denuncie práticas abusivas
Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva ela pode ser denunciada em dias úteis pelo telefone 151 ou a qualquer momento via formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.
Confira o levantamento na íntegra em: http://tinyurl.com/ytzyukdj
Kleber Clajus, Comunicação Procon/MS
Foto: Kleber Clajus