Campo Grande já está começando a contratação de trabalhadores temporários em decorrência da campanha Black Friday, que ocorrerá em novembro e das vendas de final de ano. O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG) prevê que cerca de 15 trabalhadores temporários serão recrutados para atender a essa demanda até o final de dezembro de 2024.
“Chegamos a esse número com base em uma pesquisa realizada pelo próprio sindicato, em contato direto com as grandes e médias empresas da cidade”, afirma Carlos Santos, presidente do SECCG. Ele destaca que a pesquisa reflete as necessidades do mercado local e fornece uma visão clara das expectativas para o período de vendas.
Atualmente, o comércio de Campo Grande emprega aproximadamente 35 mil trabalhadores. Com a adição dos temporários, esse número deverá aumentar para cerca de 50 mil profissionais no setor, especialmente durante os meses de novembro e dezembro de 2024. Esse crescimento é um indicativo do aquecimento do comércio e da recuperação econômica, que promete trazer mais oportunidades para a população.
Carlos Santos observa que muitos desses profissionais temporários têm a chance de serem efetivados no quadro de funcionários permanentes das empresas. Essa possibilidade ocorre tanto pela demonstração de competência e dedicação dos trabalhadores quanto pela necessidade das empresas em manter um quadro de funcionários robusto para enfrentar um novo ano com uma economia mais aquecida.
A contratação de trabalhadores temporários é uma oportunidade valiosa, especialmente para aqueles que estão desempregados ou em busca do primeiro emprego. “Esse é um momento crucial para que essas pessoas possam se inserir no mercado de trabalho, proporcionando ganhos financeiros que contribuem para um final de ano mais alegre e harmonioso em suas famílias, além de melhorar a qualidade de vida de todos os membros do lar”, enfatiza Carlos Santos.
Com a proximidade das festividades de final de ano, a expectativa é de que as contratações não apenas fortaleçam o comércio local, mas também ofereçam uma chance de renovação e esperança para muitos cidadãos em busca de uma oportunidade profissional.
Para garantir que esse período de intensa contratação transcorra de maneira justa e vantajosa para os trabalhadores, o SECCG está comprometido em monitorar de perto as condições de trabalho oferecidas. O sindicato atua ativamente para assegurar que os direitos trabalhistas sejam plenamente respeitados, oferecendo suporte jurídico e orientação para os trabalhadores temporários.
A longo prazo, os objetivos do SECCG incluem não apenas a defesa dos direitos imediatos dos trabalhadores, mas também a luta por melhorias contínuas nas condições de trabalho e no bem-estar dos comerciários. Isso envolve negociar com empregadores para melhorar os benefícios e salários, promover a estabilidade no emprego e lutar por um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo. “O sindicato também está focado em fortalecer sua base, incentivando a participação ativa dos trabalhadores em suas iniciativas e decisões, visando uma representação mais eficaz e uma maior coesão entre os membros para enfrentar os
A atuação da Agência Estadual de Regulação (Agems) na fiscalização garantiu a consumidores de energia elétrica do Estado a devolução de valores cobrados indevidamente em 34 mil faturas. São clientes da concessionária Energisa MS que têm sistemas de geração distribuída (GD), mais especificamente aqueles com energia fotovoltaica.
O montante a ser devolvido totaliza R$ 1,5 milhão.
Considerando as reclamações na Ouvidoria da Aneel e também reclamações protocoladas diretamente na Agems, a fiscalização constatou em levantamento na distribuidora que houve a cobrança simultânea, atingindo no período fiscalizado, 34.548 faturas. A partir de outubro, a distribuidora já começou a ressarcir os usuários do prejuízo, com abatimento nas contas.
“Sob a orientação do governador Eduardo Riedel, nosso compromisso é assegurar que os contratos sejam cumpridos e que os serviços oferecidos aos usuários sejam de qualidade. Mas, acima de tudo, garantimos que o direito de cada consumidor seja respeitado, e é isso que a Agems faz de forma rigorosa em cada fiscalização”, afirma o diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis.
A devolução é resultado direto da fiscalização minuciosa da Agems e envolve clientes que geram sua própria energia e injetam o excedente na rede elétrica.
A cobrança indevida ocorreu em faturas emitidas entre julho e novembro de 2023, quando, por um erro no sistema de faturamento, os consumidores foram onerados duas vezes: uma pelo “custo de disponibilidade” — valor fixo cobrado para manter o serviço à disposição — e outra pelo uso da energia injetada na rede, o que resultou em uma cobrança duplicada.
A partir de reclamações na Ouvidoria da Aneel e também reclamações protocoladas diretamente na Agems, a fiscalização foi verificar junto à distribuidora o montante de faturas em que aconteceu a cobrança pelos custos da infraestrutura sem o devido abatimento da energia injetada pelo consumidor.
Novas regras e benefício para os consumidores
A mudança na forma de cobrança dos consumidores com geração própria foi necessária após a entrada em vigor da Lei 14.300/2022, considerada o Marco Legal da Geração Distribuída, que regulamenta a micro e minigeração distribuída no Brasil.
Essa lei trouxe novas regras de compensação de energia para consumidores que geram sua própria eletricidade. As distribuidoras precisaram ajustar gradativamente seus sistemas de faturamento para evitar cobranças erradas.
A fiscalização da Agência Reguladora foi conferir esses ajustes e eventuais falhas no período, que geraram duplicidade de cobrança.
O coordenador da Câmara Técnica de Energia, engenheiro Paulo Patrício da Silva explica que a checagem minuciosa de possíveis falhas no faturamento identificou prejuízo e por isso, a Agência determinou as devoluções nas próximas faturas a vencer.
O ressarcimento já começou. “Alguns clientes, inclusive, estão tendo a fatura zerada, já que o montante devolvido é suficiente para cobrir o valor integral do que seria a conta normal do mês”, relata o engenheiro.
Regulação decisiva
“A atuação da Agems foi crucial para garantir essa devolução. O trabalho da equipe de fiscalização detectou a irregularidade e determinou as correções necessárias”, explica o diretor de Gás e Energia, Matias Gonsales. “A fiscalização não só assegura que os direitos dos consumidores sejam respeitados, como também fomenta a confiança no sistema regulatório, garantindo que a concessionária cumpra sua função de maneira transparente e correta”.
Entenda as ações e resultados da fiscalização
Mesmo o consumidor que gera a própria energia, precisa pagar os custos para ter uma disponibilidade mínima de energia da concessionária na rede. Precisa também pagar pela infraestrutura que faz a energia ser distribuída. Pela nova legislação da GD, parte desse custo é compensado pelo excedente de geração própria que o consumidor tiver. Se isso não for feito corretamente, pode ocorrer cobrança em duplicidade.
Determinação
Foi determinado pela Agems que, dentro do universo fiscalizado, a distribuidora completasse o levantamento de todos os casos de cobrança indevida, fizesse a devolução dos valores cobrados, e comprovasse à Agência as compensações com a relação completa das Unidades Consumidoras, com os meses e os valores devolvidos.
Os beneficiários do programa ‘Energia Social: Conta de Luz Zero’ têm pouco mais de 70 dias para fazer o recadastramento e garantir o pagamento mensal da fatura pelo Governo de Mato Grosso do Sul. O prazo termina em 31 de dezembro, sendo que neste período serão realizadas campanhas, divididas por semanas e regiões do Estado, para fortalecer o recadastramento.
“É muito importante que todos os beneficiários do programa Energia Zero, aquele que vem com a conta de luz de energia quitada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, se recadastre, porque, pela lei, aquele que não se recadastrar até o dia 31 de dezembro de 2024 não terá mais a sua conta de energia paga”, explica a secretária Patrícia Cozzolino, da Sead (Assistência Social e dos Direitos Humanos).
Quem ainda não tem o benefício, mas se enquadra nos critérios, também pode fazer um novo cadastro. Por meio do programa, o Governo de Mato Grosso do Sul faz o pagamento da conta de energia elétrica de famílias de baixa renda residentes no Estado e assim garante a continuidade do serviço essencial e ajuda quem mais precisa para que não falte dinheiro para compra de comida e remédios.
O programa vale para imóveis residenciais, seja em área urbana ou rural, com consumo mensal até 220 kWh. O titular não pode ser proprietário de mais de um imóvel residencial, deve ser beneficiário do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica do Governo Federal, ter renda familiar mensal per capita igual ou inferior a meio salário mínimo nacional e ter renda familiar mensal total de até dois salários mínimos nacionais.
O cadastramento ou recadastramento no programa deve ser feito por meio do site https://www.energiasocial.ms.gov.br, no Cras (Centro de Referência em Assistência Social) mais próximo da residência, em uma sede do Mais Social ou em uma das agências da Sanesul. Em Campo Grande, a sede do Mais Social fica na Rua Barão de Ladário, 85, na Vila Sobrinho.
Em Mato Grosso do Sul, um estado marcado por fortes laços com migrantes de várias partes do Brasil e do mundo, os programas sociais acolhem tanto aqueles que chegam em momentos difíceis quanto os que já vivem aqui e necessitam de apoio. O Mais Social é um desses programas. Com um benefício mensal de R$ 450, ele permite que famílias inteiras garantam alimento na mesa enquanto traçam novos horizontes e oportunidades em nosso estado.
Ana Meire Rauhut e Ana Patrícia da Silva Barros, moradoras de Jardim, compartilharam como esse auxílio se tornou uma peça fundamental no dia a dia de suas famílias. Assim como elas, mais de 48 mil famílias em MS contam com o Mais Social todos os dias.
Com 44 anos, Ana Meire Rauhut, mora em Jardim há aproximadamente 15 anos e se emociona ao contar como foi beneficiada pelo programa. “Quando a coordenadora pelo programa na cidade me avisou que eu havia sido sorteada, eu pulei de alegria”, conta ela. Antes de receber o Mais Social, Ana Meire vivia de bicos e pescaria, preparando peixes para alimentar seus filhos. “Pegava umas quatro ou cinco corimbas no Rio Miranda, limpava e fazia para as crianças. Carne é cara, então era o que a gente conseguia comer”, explica.
O programa não apenas garantiu a ela uma alimentação mais variada, como também trouxe estabilidade. “Esse Mais Social foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Hoje, consigo comprar arroz, feijão, mistura para as crianças, e até umas bolachinhas”, diz ela, com um sorriso no rosto. Ela conta que, quando vê o crédito de R$ 450 disponível, corre ao mercado, buscando sempre as promoções para esticar o valor o máximo possível. “A gente pesquisa, compra picadinho aqui, picadinho ali.”
Ana Patrícia da Silva Barros, de 42 anos, outra moradora de Jardim, também compartilhou sua história. Ela vive com o marido e dois filhos, uma jovem de 20 anos e um adolescente de 16. Natural do estado do Maranhão e atualmente desempregada, ela depende do programa Mais Social para sustentar sua família. “Eu só tenho a agradecer a Deus e ao governo. Sem o Mais Social, a gente estaria passando por necessidade. Meu marido só faz bicos, e é pouco o que ele ganha”, conta.
Patrícia explica que o benefício chega em um momento crucial para sua família, quando os mantimentos começam a acabar. “Quando o crédito cai, a primeira coisa que faço é comprar o básico: arroz, feijão, carne, frutas, verduras e produtos de higiene. O benefício chega sempre na hora certa”, afirma.
Além de cobrir os custos alimentares, o programa também ajuda em outras necessidades básicas, como a compra de gás de cozinha. “Já precisei comprar gás com o dinheiro do Mais Social. Sem ele, seria difícil cozinhar para minha família”, desabafa. Patrícia destaca a importância de pesquisar preços e comprar em mercados que ofereçam promoções, esticando o benefício o máximo possível.
Com o recadastramento em andamento, Patrícia demonstra gratidão e faz questão de seguir as exigências do programa, como manter as vacinas e exames preventivos em dia e garantir a presença dos filhos na escola. “O programa não só coloca comida na mesa, mas também garante que a gente cuide da nossa saúde e da educação dos nossos filhos”, afirma.
Ambas as moradoras veem o Mais Social como um apoio essencial em suas vidas e nas de muitas outras famílias de Jardim. Para Ana Meire e Patrícia, o programa é muito mais do que um simples auxílio financeiro. “É uma benção”, resumem. O Mais Social não só ajuda a combater a fome, mas também contribui para uma melhoria na qualidade de vida das famílias mais vulneráveis. O programa traz dignidade, esperança e um sentimento de gratidão por parte dos beneficiários, que veem nele uma verdadeira mão amiga em tempos difíceis.
Os programas “Energia Social: Conta de Luz Zero”, “MS Supera” e “Cuidar de Quem Cuida” são também são iniciativas do governo de Mato Grosso do Sul, executadas via Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) voltadas para famílias em vulnerabilidade social e completam uma gama de atendimento à população.
O Energia Social isenta famílias de baixa renda do pagamento da conta de luz, aliviando o orçamento doméstico. O MS Supera é um programa de apoio para que o estudante conclua seus estudos. Já o Cuidar de Quem Cuida oferece benefício financeiro a cuidadores de pessoas com deficiência grau II ou III.
No site da Sead (www.sead.ms.gov.br) é possível saber mais sobre todos os programas sociais executados pela pasta.
A 67 Delivery, um dos maiores aplicativos de entregas rápidas em Campo Grande, acaba de anunciar uma nova parceria estratégica com a BDM Digital, trazendo mais facilidades para seus clientes e benefícios exclusivos para seus motoentregadores. Agora, os usuários da plataforma poderão realizar o pagamento de suas taxas diretamente com BDM Digital.
A BDM Digital é uma das principais plataformas de pagamento digital, e a parceria promete modernizar a experiência de pagamento no 67 Delivery. Com essa nova opção, os clientes podem usar como meio de pagamento para pagar suas taxas de forma ágil.
Além dessa novidade, a parceria também beneficia diretamente os motoentregadores. A cada semana, o motoentregador que realizar o maior número de entregas será premiado com um tanque de combustível patrocinado pela BDM Digital. Essa ação incentiva os profissionais que se destacam na plataforma.
Fernando Sá, responsável pela 67 Delivery, comemora a novidade e reforça o compromisso da empresa em sempre buscar soluções que otimizem o serviço para os clientes.
Com esse novo acordo, o 67 Delivery se consolida ainda mais como um dos principais aplicativos de entrega de Campo Grande, apostando em tecnologia e benefícios para continuar crescendo no mercado.
Os clientes que têm “dinheiro esquecido” no SVR (Sistema de Valores a Receber) do BC (Banco Central do Brasil) têm até o dia 16 de outubro para sacar os valores.
Segundo o BC, R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no SVR. O sistema permite consultar se pessoas físicas (inclusive falecidas) e empresas deixaram valores para trás em bancos, consórcios ou outras instituições.
O prazo de 30 dias para resgate começou a valer em 16 de setembro, quando o presidente Lula (PT) sancionou a Lei nº 14.973/2024, que trata da reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios até o fim de 2024.
O projeto, que já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional, estabelece que o dinheiro esquecido não resgatado por pessoas físicas e jurídicas poderá ser incorporado pelo Tesouro Nacional.
Em nota enviada ao g1, o Ministério da Fazenda explicou que, além dos 30 dias para resgate após publicação da lei, os clientes terão 30 dias para contestar o recolhimento dos recursos pelo Tesouro, a contar da data de publicação de edital pela pasta.
“Apenas após o término desse segundo prazo, e caso não haja manifestação daqueles que tenham direito sobre os depósitos, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional”, disse o Ministério.
A Fazenda também reforçou que, ainda assim, os interessados terão um prazo de seis meses para requerer judicialmente o reconhecimento de seu direito aos depósitos.
“Logo, não há que se falar em confisco”, afirmou.
Caso não haja contestação do recolhimento, os valores serão, então, incorporados de forma definitiva como receita orçamentária primária, continuou a pasta, destacando que os recursos serão considerados para fins de verificação do cumprimento da meta de resultado primário.
Ainda segundo o Ministério da Fazenda, a medida encontra precedentes no sistema jurídico brasileiro.