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Bela Vista-MS Sábado, 01 de Fevereiro de 2025

Senador Moka indica assessor presidente (Foto: Divulgação )

Assessor do senador Waldemir Moka, Ulisses Rocha foi eleito presidente do diretório municipal do PMDB de Campo Grande, durante convenção ocorrida na manhã desta segunda-feira (24), na sede do diretório regional do partido, na Capital.

Ulisses substitui a vereadora Carla Stephanini, que ficou no comando da legenda por dois anos de mandato.

A convenção ocorreu em clima tranquilo depois que o partido liderado pelo ex-governador André Puccinelli não conseguiu entrar em consenso no sábado, data em que deveria eleger os novos membros do diretório do partido na Capital.

O PMDB deixou a convenção municipal sem eleger o presidente por falta de acordo e sem a sinalização de nome para concorrer a Prefeitura de Campo Grande nas eleições de 2016.

O novo diretório foi eleito incumbido de indicar o candidato do PMDB que irá disputar à sucessão do prefeito Gilmar Olarte (PP) nas eleições municipais do ano que vem.

Ainda indefinido, o partido também pode optar em apoiar um candidato de outro partido, caso as divergências internas persistam. Atualmente, o PMDB convive com forte turbulência depois que perdeu duas eleições sucessivas, uma para a Prefeitura da Capital e outra para o governo do Estado.

A partir daí, o partido esfacelou-se, tendo inclusive perdido quadros importantes após as eleições para o governo do Estado.

Por causa de atritos internos, o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, deixou o grupo do ex-governador e na última sexta-feira assumiu o comando do PTB em Mato Grosso do Sul depois de uma manobra política bem-sucedida via cúpula nacional que acabou tirando o partido das mãos de Ivan Louzada.

Ao deixar o PMDB, Nelsinho alegou corpo mole e traição de alguns correligionários. Ele acusa André Puccinelli e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, hoje conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), de terem orquestrado um esquema para eleger o senador Delcídio do Amaral (PT) em detrimento à sua candidatura.

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Ao final da campanha, Nelsinho ficou em terceiro lugar, ou seja, fora do segundo turno das eleições, atrás de Reinaldo Azambuja (PSDB), eleito governador, e Delcídio do Amaral.

O partido também vive em volto a acusações como parte da Operação Lama Asfática, desencadeada em 9 de julho deste ano pela Receita Federal, PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e pelo MPF (Ministério Público Federal).

Principal liderança do partido no Estado, o ex-governador se defende e garante que os escândalos de corrupção não devem atingir o partido por não existir ninguém do “PMDB enlameado” com as investigações da Operação Lama Asfáltica.

Ele sustenta que a Polícia Federal não teve autorização judicial para fazer busca e apreensão nas residências de líderes peemedebista.

Com isto, ele não vê preocupação com as investigações da Lama Asfáltica nos contratos de obras em seu governo.