Um crime brutal abalou a cidade de Forquilhinha, em Santa Catarina, onde um homem foi acusado de assassinar sua ex-companheira e o filho dela, de apenas 9 anos, com impressionantes 142 facadas. O Ministério Público Estadual (MPSC) anunciou que a Justiça aceitou a denúncia, e o réu pode ser julgado por um júri popular.
O fatídico dia 23 de janeiro marcou um dos episódios mais trágicos da história recente da cidade. O acusado invadiu a residência das vítimas e, em um ato de violência extrema, desferiu 80 golpes contra a mulher e 62 contra o menino, que tentou proteger a mãe durante o ataque. Esse ato cruel não apenas tirou a vida de duas pessoas, mas também deixou uma comunidade inteira em estado de choque.
Após cometer os homicídios, o homem ainda furtou o celular da vítima antes de atear fogo na quitinete onde residia. A denúncia do MPSC não se limita aos crimes cometidos; inclui pedidos de indenização que somam R$ 200 mil para os familiares das vítimas e R$ 50 mil para o proprietário das quitinetes danificadas pelo incêndio.
A gravidade dos crimes levou as autoridades a classificá-los como feminicídio e homicídio qualificado, com agravantes como o uso de meio cruel e a idade da criança envolvida. A sociedade clama por justiça enquanto as autoridades seguem acompanhando o caso, aguardando uma manifestação da defesa do acusado.
O caso em Forquilhinha é um lembrete sombrio da violência doméstica que ainda persiste na sociedade brasileira. Especialistas defendem a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes para prevenir tais tragédias e proteger as vítimas. Enquanto isso, a comunidade se une em luto pela perda irreparável e na busca por justiça.