No começo da noite desta terça-feira, dia 5 de março de 2024, ele não suportou a perversidade e malignidade de um câncer.
Lutou bravamente, com apoio dos familiares e amigos, bem como intensa atuação de equipe médica. Já não falava, mas não parou de escrever, honrando seu maior dom divinal, cujo fruto sempre rendeu-lhe dignamente seu sustento para sobrevivência terrena por mais de 40 anos ininterruptos.
A notícia chegou exatamente como ele sempre foi: simples, calma e mansamente. Foi-se o corpo físico, mas o espírito do escriba permanece entre os viventes que consagraram seu trabalho jornalístico entre os melhores em Mato Grosso do Sul.
Valdovir José Menon, o combativo palmeirense Jotas Menon, esta no grupo classificado pelos “coleguinhas” (termo usual entre jornalistas), como “velha guarda”.
Seu trabalho recebeu mais de cinco prêmios e ele, como pessoa, diversas homenagens, inclusive de instituições como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Um dos prêmios foi uma viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos.
Seu primeiro registro profissional, foi no Correio Braziliense, que mantinha o extinto jornal impresso Diário da Serra, em Campo Grande, a Capital de Mato Grosso do Sul.
Chegou a escrever e editar para cerca de 50 veículos de comunicação, a ponto do Guines Book (livro dos recordes) ter Manifestado interesse em cataloga-lo como editor recordista na quantidade simultânea de 14 jornais.
Mas fincou raiz mesmo com o empresário e radialista, Eli Souza, diretor proprietário do Grupo Impacto+ de Comunicação.
Ultimamente, registrou para a história, a maior prova de elevado nível profissional e amor pelo jornalismo, ao suportar a batalha contra o câncer ao mesmo tempo em que escrevia sua coluna “Politicando, com Jota Menon” e produzia matérias jornalísticas para o jornal Maracaju Hoje.
Sua formação acadêmica em Jornalismo é da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Entretanto, a formatura de sua graduação superior, com o término do curso, só aconteceu há 17 anos.
J. sempre atuou, como muitos de seus colegas, como jornalista prático, autodidata dos melhores, com atuação bem antes da implantação da Faculdade de Comunicação Social no Estado.
Eli Souza conta que, entre os incontáveis momentos que Jota sempre comentou como de grande importância na sua vida profissional, estão sua participação como radialista na criação da Rádio Difusora de Rio Brilhante, lá pelos idos de 1.982; e o lançamento de seu livro chamado Capricho do Destino, na cidade Zigurats, em tarde de autógrafo com total apoio do empresário Urandir Fernandes de Oliveira.
Jota Menon tem trabalho espalhado pelo Brasil inteiro. É um daqueles jornalistas que, embora tenha preferido viver modesta e anonimamente, deveria ser reconhecido e honrado com funeral de urna coberta pelas bandeiras de Campo Grande, do Estado de Mato Grosso do Sul, do Brasil e de seu eterno Palmeiras.
Até breve, companheiro!
Grupo Impacto+ de Comunicação