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Bela Vista-MS Domingo, 05 de Maio de 2024

Equiparação de salários de temporários e efetivos é a principal demanda ouvida; atualmente, os profissionais não efetivos ganham metade dos concursados

Problemas antigos que se arrastam na educação pública sul-mato-grossense sem solução: desigualdade salarial entre professores temporários e efetivos, desvalorização dos servidores administrativos e falta de informação sobre a real dimensão de quantas são as vagas puras. Resolver isso é um dos compromissos assumidos por Rose Modesto (União Brasil).

Candidata a governadora, Rose já firmou compromisso com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) em carta assinada com os diretores da entidade com várias propostas e ideias, uma delas envolve os temporários.

“Todos são professores, lecionam igualmente. Hoje são cerca de 17 mil profissionais da educação, e aproximadamente 12 mil temporários. Porém, esses professores que não são efetivos ganham metade do que os professores concursados, em início de carreira. Isso é injusto e os profissionais precisam ser tratados com igualdade”, destaca Rose.

Professora atuante na rede pública por 12 anos, Rose ainda planeja programa específico para combater a evasão escolar e a violência nos colégios sul-mato-grossenses, além de equipar melhor as escolas com novos computadores e oferecer apoio pedagógico via Portal da Educação, modelo bem sucedido no Paraná e que deve ser remodelado para o MS.

Já para os administrativos da educação, Rose promete a revisão da carreira, defasada em comparação aos administrativos de outras áreas. Essa demanda é uma solicitação antiga da categoria e que até hoje não foi suprida. “Além disso, já aviso que vamos abrir a caixa preta das vagas puras em Mato Grosso do Sul”, declarou a candidata a governadora.

As vagas puras nada mais são do que os postos da educação não ocupados por ninguém e que, assim, estão aptas a serem preenchidas com a abertura de novos concursos públicos. Existem ainda as vagas tidas como não puras, que são aquelas onde os profissionais não estão em atividade por causa de afastamentos médicos ou por outro motivo.

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“Se cuidarmos dos profissionais da educação como eles merecem, com valorização salarial e o devido apoio pedagógico, já damos o primeiro passo para desenvolver nossa educação e melhorar os nossos índices. Se hoje o Ideb é menor que o de 2019, é muito por falhas dos gestores de nossa educação. Não vamos cometer esses mesmos erros”, crava Rose.