Diante de queixas de consumidores, a Assembléia Legislativa realiza, dia 17, às 14h, audiência pública para debater supostas cobranças “exorbitantes” nas contas de energia. A proposta partiu dos deputados estaduais Marquinhos Trad e Maurício Picarelli, ambos do PMDB.
O vereador, presidente da câmara municipal de Bela Vista Waldes Marques Claro (SDD) vai participar da audiência publica representando a câmara de vereadores de Bela Vista. De acordo com Waldes, e uma oportunidade da gente buscar melhorias para a nossa comunidade, pois a conta da luz tem assustado os moradores de Bela Vista, por isso estarei buscando informações junto ao deputado Marquinhos Trad.
Marquinhos citou como exemplo o caso de uma cidadã que passou seis meses consumindo a média de 230 a 248 kWh/mês. No mês de março, no entanto, o consumo saltou para 1221 kWh/mês.
“Esta mulher fez aferição no medidor de energia que não apresentou problema e também não adquiriu novos eletrodomésticos. Portanto, como pode ter consumido esse absurdo de energia?” questionou o parlamentar.
Marquinhos fez questão de explicar que ao procurar a Energisa, a consumidora não obteve explicação para tal cobrança e apenas foi informada de que deverá pagar a conta no valor de R$ 871. “É fato que tivemos reajustes exorbitantes, mas as cobranças têm extrapolado a média”, analisou.
O Ministério Público Estadual, o Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), Ministério Público Federal, a Energisa e outras instituições foram convidadas para a audiência pública. “Com essas instituições presentes vamos poder dar suporte aos consumidores que comparecerem na audiência”, frisou Marquinhos.
CPI – Na Assembléia, estava em andamento CPI para investigar se supostas irregularidades praticadas na concessionária impactaram a conta de energia no Estado. A investigação, no entanto, foi barrada pela Justiça.
“Como a CPI da Energia está suspensa por determinação judicial, a audiência é a forma que encontramos para provocar o Ministério Público e mostrar que há cobranças indevidas nas contas dos consumidores”, salientou Marquinhos.
Assessoria de Imprensa