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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

 

Mara Caseiro

Muitos tentaram, a qualquer preço, derrubar na Assembleia Legislativa a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), mas fomos vitoriosos. Qual meu intuito como mulher, cidadã, mãe, política? Fazer justiça, promover uma vida digna à comunidade indígena sim, mas respeitando nossas leis, os direitos elencados na Constituição Federal do Brasil.

Não podemos admitir que forças ocultas, ONG’s Internacionais, pessoas, lideranças ou políticos que estejam mal intencionados, se aproveitem da pobreza e da situação vulnerável pelas quais passam as comunidades indígenas para fazer disso meio de vida, ou seja, ganhar dinheiro às custas dessas comunidades. Isso é inadmissível.

Hoje temos muitos elementos infiltrados nas aldeias incitando os indígenas à prática do crime, da invasão, e que ainda colocam na linha de frente, como verdadeiros escudos humanos, crianças e mulheres, com o claro objetivo de sensibilizar o mundo.

Assim, eles podem ganhar dinheiro por meio de recursos que vêm de fora do País, que, em tese, deveriam ser revertidos para melhorar a vida dessas comunidades. Entretanto, ao que me parece, esses recursos não chegam até as reservas indígenas, pois as poucas melhorias aparentes são resultado do trabalho dos governos municipal, estadual e federal, que, timidamente, atuam pelo desenvolvimento social e econômico nas aldeias.

Aliás, o que podemos notar, é que o CIMI e a Funai (Fundação Nacional do Índio), ao contrário do que pregam, não querem que o indígena seja civilizado, independente, culto e preparado para ganhar seu próprio sustento. Para eles, é muito mais conveniente que ele seja dependente e vulnerável, ou seja, massa de manobra, usado como peça de uma guerra étnica e social que traz o conflito para o campo, principalmente para as áreas mais produtivas, a insegurança jurídica e o enfraquecimento do setor produtivo.

E mais uma vez reafirmo que não vamos permitir em nosso estado as mentiras e atrocidades que essas organizações vêm praticando. Defendo o desenvolvimento humano de forma geral, sem discriminar indígenas, negros, brancos, amarelos, italianos, japoneses, portugueses, árabes, espanhóis ou italianos, entre outras raças e nacionalidades que aqui vivem e trabalham honestamente para construir um estado melhor.

Defendo o trabalhismo, a ética, a moral, o respeito às diferenças culturais, mas, jamais defenderei a mentira, a desordem e a manipulação de um povo em benefício de quem quer que seja.

Se o CIMI não deve nada, e se só trabalha pelo bem das comunidades indígenas, como prega, não há o que temer. A CPI poderá, inclusive, colaborar para mostrar quem realmente é o culpado por incitar as comunidades indígenas a invadir propriedades particulares em Mato Grosso do Sul e assim forçar o governo Federal a resolver de uma vez por todas os conflitos em nosso Estado.

E para concluir também quero deixar bem claro que não me escondo atrás de siglas, instituições ou movimentos sociais. Sou Mara Caseiro e emito os meus pareceres, defendo as minhas convicções mostrando a cara e me expressando com autenticidade, exercendo o meu direito de cidadã de buscar a verdade por meio da CPI do CIMI.

Hoje, tentam denegrir minha imagem, desmoralizar minha trajetória de vida e minha atuação como parlamentar, se escondendo atrás de siglas, páginas de Facebook, sites e organizações. Isso para mim é no mínimo covardia, coisa de quem não tem coragem de mostrar a cara.

Mas creio que a verdade aparecerá, mais cedo do que imaginamos. Todas as atrocidades cometidas serão apuradas. Prefiro perder a vida defendendo o que acredito do que viver covardemente.

Não temo a homens, pois Deus é meu Senhor.

MARA CASEIRO -Deputada Estadual