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Bela Vista-MS Sábado, 20 de Abril de 2024
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Professores Moises Centenaro, Rosele Marques (gerente da unidade da UEMS em Ponta Porã) e Pró-reitor de Administração e Desenvolvimento da UEMS, Márcio de Araújo Pereira, durante participação em evento promovido pelo PTIn, na fronteira.

A participação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) na constituição do Parque Tecnológico Internacional de Ponta Porã foi destacada na abertura do evento realizada na noite desta segunda-feira, 23 de novembro, no Centro de Convenções de Ponta Porã. O evento segue até o dia 29 de novembro.

Durante toda a semana, especialistas em diversas áreas ligadas à ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico e social, estarão reunidos em torno de uma programação com palestras, minicursos, mesas redondas e visitas técnicas.

“Quero fazer um agradecimento especial à UEMS que se mantém como parceira deste empreendimento. Para nós é uma honra podermos contar com a participação da Universidade desde o processo embrionário do PTIn”, ressaltou Walkiria Capusso, diretora presidente da instituição.

A participação da UEMS foi fundamental para a criação do PTIn, uma vez que possui um corpo docente altamente qualificado e, ao se tornar parceria deste empreendimento juntamente com diversas instituições de ensino e órgãos públicos estaduais e federais, terá a oportunidade de expandir suas ações numa região compreendida por mais de 30 municípios de Mato Grosso do Sul.

Segundo Walkiria, o PTIn está sendo preparado para se tornar uma ferramenta para o desenvolvimento da região de fronteira, através do alinhamento do setor produtivo com o poder público. “Nosso objetivo é atingir o cidadão. As pessoas sendo beneficiadas com nossas ações”, afirmou.

Na abertura, o pró-reitor de administração e planejamento da UEMS, Márcio de Araujo Pereira, representou o reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos. Também estiveram presentes a gerente da unidade universitárias da UEMS em Ponta Porã, Rosele Marques e o professor Moises Centenaro.

A mesa de autoridades foi constituída por Walkiria Capusso (diretora-presidente do PTIn), Renato Roscoe (superintendente de Ciência e Tecnologia de MS), Márcio de Araújo Pereira (pró-reitor de administração e planejamento da UEMS), Amauri Ozório Nunes (representante da Fecomércio MS), Amauri de Castor Junior (UFMS), Jardel Mattos (UFMS), e a professora Sandra (SME).

O que é um Parque Tecnológico?

Conforme projeto, o Parque Tecnológico Internacional, é o primeiro do Centro-Oeste brasileiro, pretende ser um espaço de interação da ciência e tecnologia e vai oferecer um ambiente favorável para a inovação visando geração de trabalho, emprego e desenvolvimento socioeconômico.

Segundo o prefeito de Ponta Porã, Ludimar Novais, a instalação de um parque tecnológico voltado à ciência, ao conhecimento e à geração de emprego mais qualificado pode representar uma alternativa à economia de Ponta Porã, tão dependente do turismo de compras.

“Sabemos que não temos condições de competir com o Paraguai para atrair indústrias, então temos de procurar alternativas para fortalecer nossa região, sem precisar depender tanto do turismo de compra, que se o dólar está baixo vai muito bem, mas se a cotação da moeda americana aumenta esse turismo diminui e afeta nossa economia”, avaliou Ludimar.

Parques Tecnológicos são complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico para fomentar economias baseadas no conhecimento e da integração de pesquisa, negócios, empresas e organizações governamentais em um local físico.

Além de prover espaço para negócios baseados em conhecimento, os parques podem abrigar centros para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, inovação e incubação, treinamento, prospecção e infraestrutura para feiras, exposições e desenvolvimento mercadológico.

Existem no Brasil pelo menos 20 parques tecnológicos semelhantes ao projetado em Ponta Porã. Um dos mais promissores é o de Itaipu, em Foz do Iguaçu. Criado em 2003 pela Itaipu Binacional, o PTIn se tornou polo científico e tecnológico no Brasil e no Paraguai.

Em Ponta Porã, a ideia é concentrar no parque tecnológico atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de cooperação técnica entre as universidades brasileiras e do Paraguai; capacitação profissional; incubadoras empresariais, para impulsionar a criação e desenvolvimento de empresas; e condomínio empresarial agregando empresas de referência.

Reportagem e foto: Nivalcir Almeida