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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

José Osmar Freitas (acusado) e o José Nivaldo de Almeida (vítima)

Vai ser julgado pelo crime de homicídio qualificado, o denunciado José Osmar Freitas acusado de matar o Investigador de Polícia Judiciária José Nilvaldo de Almeida. O julgamento acontecerá às 8 horas, no Tribunal do Júri de Iguatemi.

A acusação será feita pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representando pelo Promotor de Justiça Thiago Barbosa da Silva, titular da Promotoria de Justiça de Iguatemi.

O Ministério Público Estadual denuncia José Osmar Freitas pelo crime de homicídio qualificado, com recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo motivo torpe.

Caso

No dia 28 de junho de 2015, por volta das 17h, no município de Tacuru-MS, o acusado José Osmar Freitas, utilizando de arma de fogo, calibre 38, efetuou vários disparos contra a vítima Leandro dos Santos Freitas, causando-lhe os ferimentos o que não lhe causou a morte pois não foi atingido em região fatal.

Apurou-se, ainda, que na prática da tentativa de homicídio, o denunciado utilizou recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que sacou a arma de fogo e efetuou os disparos repentinamente pelas costas da vítima, no momento em que ela retornava para sua residência.

Segundo consta nos autos, a outra vítima, o Investigador de Polícia Judiciária José Nilvaldo de Almeida, após perceber que o denunciado José Osmar Freitas estava armado e havia tentado assassinar a vítima Leandro, saiu de sua residência e deu voz de prisão ao denunciado.

Em ato contínuo, o investigador de polícia José Nivaldo tentou imobilizar o denunciado, oportunidade em que foi atingido por um disparo da arma de fogo atingindo-o na região do tórax.

A vítima José Nivaldo caiu, apoiando-se sobre os joelhos, momento em que o denunciado José Osmar Freitas efetuou outro disparo contra ela.

Por fim, apesar dos pedidos de misericórdia feitos pela vítima, o denunciado disse a ela “isto é para você aprender a não entrar na briga dos outros” e efetuou outros disparos, inclusive um contra a cabeça do ofendido, matando-o.