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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

pedaladasA deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) rebateu hoje (19), na tribuna da Assembleia Legislativa, as críticas do PT em relação ao possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que é considerado pela oposição como golpe.

Para ela, golpe foram as chamadas pedaladas fiscais, uma espécie de “drible” econômico praticado pelo Tesouro Nacional, que atrasa o repasse de dinheiro para os bancos públicos, privados e autarquias, com o intuito de enganar o mercado financeiro. Dessa forma, dá a impressão de que o governo está com despesas menores.

A parlamentar também classificou como golpe aos brasileiros os decretos editados pela presidente da República sem autorização do Congresso Nacional, a corrupção e quebra da Petrobras, além das mentiras contadas pela presidente durante a campanha eleitoral.

“Golpe também foram os empréstimos milionários secretos, o corte brusco das verbas da saúde, da educação. Chega. Nós não queremos continuar pagando a conta dos rombos que o PT fez no nosso Brasil”, disparou.

Mara Caseiro destacou que as pedaladas fiscais, cometidas por Dilma, já são motivo suficiente para seu impedimento, uma vez que esse pressuposto consta da Constituição Federal.

Para ela, o fato de governadores e prefeitos terem cometido esse crime no passado, não justifica que o erro esteja liberado.

“Uma hora dizem que não é crime. Outra hora é crime, mas é permitido cometer porque outros governadores e prefeitos cometeram também. Mas se outros cometeram, e os brasileiros não tiveram ciência disso, temos que tapar os olhos? Este é um momento histórico, que pede tomada de providências. Ninguém quer tirar do cargo uma presidente de forma ilícita”, afirmou.

Com a aprovação da abertura do processo de impeachment na Câmara, o que aconteceu nesse domingo, a presidente deve ficar afastada por 180 dias. Agora, o julgamento será no Senado, que só aprova o impedimento caso dois terços (54 dos 81 senadores) votarem sim.

Se ela for absolvida, retoma imediatamente o cargo. Caso perca a queda de braço, assume o vice, Michel Temer (PMDB).

Fernanda França