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Bela Vista-MS Sábado, 27 de Abril de 2024

O governador eleito destacou a responsabilidade do agronegócio com meio ambiente

Eduardo Riedel, governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), concedeu entrevista a um maiores jornais do país, Jornal O Estado de São Paulo, Estadão, e em sua fala deixou claro que o seu governo será de diálogo em prol do desenvolvimento do País e de Mato Grosso do Sul.

“Vou trabalhar dentro de uma relação de respeito com os poderes constituídos e baseada em uma agenda necessária para o Mato Grosso do Sul. Nós temos que despersonalizar as questões políticas e focar nos resultados.”, disse o governador eleito.

Defensor do agronegócio com responsabilidade ambiental, o futuro governador de Mato Grosso do Sul, também afirmou que também irá implantar políticas de preservação dos biomas, com redução do desmatamento e balanço de carbono. “Não vejo essas questões como antagônicas. Resguardar a integridade dos biomas para a biodiversidade e fazer o balanço de carbono são as grandes agendas do mundo globalizado e o Mato Grosso do Sul já tem uma agenda muito clara que envolve a energia renovável, boas práticas na agropecuária e programas de incentivo fiscal vinculados à eficiência de emissão de carbono”, afirmou Eduardo Riedel.

Sobre o PSDB, o governador eleito diz que o partido precisa debater sua organização e deve pensar um algumas questões, como uma confederação ou algo que dê mais força no Congresso Nacional. “O PSDB me ajudou muito, até pela musculatura que temos no Estado que já governamos. Dos 79 municípios, temos quase 40 prefeitos e outros 17 vice-prefeitos. Conseguimos angariar uma expressão política muito forte, mas o partido vive uma crise interna, diante da polarização, e até uma perda de identidade. Então, é hora de recompor nacionalmente e debater novos rumos.”, ressaltou ele.

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Eduardo Riedel ainda explicou alguns motivos que o levaram à vitória nas eleições deste ano. “Ao ver a votação do nosso projeto sabemos que ela foi claramente resultado da campanha de propositiva que fizemos. A população entendeu que o nosso projeto não representava nenhum tipo de extremismo e que nós tínhamos um conteúdo programático mais assertivo em relação à agenda que não é de esquerda nem de direita, que é o desenvolvimento com responsabilidade social. O meu adversário não tinha consistência de discurso. Minha agenda trouxe para o debate questões reais e importantes para o MS, como o municipalismo, a regionalização da saúde pública, o meio ambiente e à proteção de terras indígenas, juntamente com o desenvolvimento do agronegócio”, concluiu o governador eleito.