(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
00854183-1024x682

Após jogo que teve Prass no ataque, Cuca admite “bola queimando” (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Cuca perdeu os três jogos em que comandou o Palmeiras, mas acredita até em título brasileiro ainda em 2016. O caminho, porém, passa agora por José Aníbal e Eduardo Cillo. Esses são os nomes dos dois psicólogos que já estavam no clube e que têm sido consultados amplamente pelo técnico.

“É difícil, não sei o que fazer. O Cuca está quebrando a cabeça para achar uma solução. Está reunido com os dois psicólogos. Não tem tempo, não tem tempo de treinar. Agora vai ser o momento de eles atuarem. Vai ter o lado deles também”, comentou o meia Robinho, costumeiramente sincero.

Cuca sente que o time não apresenta segurança psicológica. “O time está muito instável, muito inseguro, a bola está queimando. Eles estão errando passes fáceis. Falta confiança, o que é natural do momento, dos maus resultados, de não ter tido ainda uma grande atuação neste ano”, compreendeu.

Mas o torcedor que vaiou e xingou a equipe na derrota por 2 a 1 para o Red Bull, nessa quinta-feira, no Pacaembu, pode esperar mais. O técnico assegura que haverá evolução, apesar de o time ter caído para a segunda posição de sua chave no Campeonato Paulista e do risco de eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores da América com uma rodada de antecedência.

“Os jogadores foram ao limite. Mas, com o tempo, vamos poder mais nos sentidos físico, técnico e tático. É ruim perder, mas posso falar: esse mesmo torcedor que ficou triste pode me cobrar se o Palmeiras não for um time que vai brigar por título”, prometeu Cuca.

“Podemos ser campeões paulistas, buscar a Libertadores e, em um campeonato a longo prazo, que premia a regularidade, prometo ao torcedor que vamos lutar para sermos campeões”, continuou garantindo o recém-contratado treinador.

“Em qualquer clube grande, você começa a perder confiança se perde jogos em sequência. Isso vira uma bola de neve e preocupa”, analisou Fernando Prass, um dos líderes do elenco. “Jogador no Palmeiras precisa ter personalidade, independentemente do momento, e conviver com essa pressão. Estamos errando coisas fáceis e credito isso à má fase, mas ela não vai virar sozinha. Só com a gente, dentro de campo, dando a resposta”, prosseguiu o goleiro.

Gazeta Esportiva