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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024
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Empresários e oficiais do Corpo de Bombeiros se reuniram pra discutir cumprimento da legislação pertinente á segurança dos imóveis de Ponta Porã.

Um tema que tem se tornado frequente no comércio de Ponta Porã motivou a realização de uma reunião na manhã desta terça-feira na Associação Comercial e Empresarial envolvendo diretores da entidade, associados e representantes do Corpo de Bombeiros.

A reunião foi realizada a pedido de alguns comerciantes que se sentem prejudicados com o trabalho do Corpo de Bombeiros.

O assunto principal foi o rigor na fiscalização da segurança nos prédios que abrigam estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços na cidade. Os empresários reclamam da forma com que são abordados pelos bombeiros e pedem maior flexibilidade.

Neste caso específico, os empresários Silvio Soto (Imobiliária) e Evandro Sandri (confecções), provocaram a reunião para questionar a forma com que os bombeiros promovem a fiscalização das condições de segurança. Eles alegam que estão cumprindo os requisitos exigidos em lei, mas prejudicados por conta de quem não observa os aspectos legais. “Ninguém é contra a lei, mas muitos são pequenos e não têm recursos suficientes para promoverem modificações de imediato diante do alto custo”, relatou Eduardo Gauna, presidente da ACEPP.

O comandante do Grupamento, Coronel Gilson Neto, disse que a instituição não tem agido contra o comércio mas sim, procurado fiscalizar as condições físicas dos estabelecimentos porque isso é fundamental para garantir a segurança de quem trabalha e quem frequenta estes locais. “Estamos fazendo visitas e recomendando que sejam promovidas alterações onde se faz necessário. Dando prazo para que todos possam se adequar a lei. Porém não podemos ser omissos”, afirmou o comandante.

“Existem alguns aspectos que nossos comerciantes não estão conseguindo cumprir. Por exemplo, quem tem estabelecimento com teto de madeira precisa aplicar uma tinta especial, com efeito retardante. Muitos estão tentando cumprir a lei mas não conseguem encontrar este produto no mercado. Assim fica difícil”, ponderaram os comerciantes.

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Eles também frisaram que não vêem o mesmo rigor dos bombeiros quanto aos órgãos públicos que não cumprem a legislação de segurança. “Infelizmente, a gente não vê o mesmo rigor da instituição Corpo de Bombeiros fiscalizando os próprios órgãos públicos. Sabe-se que tem muitos prédios públicos na cidade em situação irregular e, no entanto, não temos conhecimento de que eles foram vistoriados, notificados e autuados. Assim fica difícil. Por que a cobrança é rigorosa apenas para os comerciantes”, questionaram.

Na reunião os empresários pediram orientações sobre como proceder para que não sofram penalidades. “O que não podemos aceitar é que o nosso setor seja considerado o vilão nessa história”, declarou o presidente da ACEPP, Eduardo Gauna.

Reportagem – Nivalcir Almeida