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Bela Vista-MS Domingo, 05 de Maio de 2024
Saúde: Mitos e verdades sobre a saúde renal 

Saúde: Mitos e verdades sobre a saúde renal 

Os rins são os órgãos responsáveis por eliminar as impurezas e substâncias tóxicas do sangue, equilibrar a quantidade de sais e potássio no organismo, regular a pressão arterial, além de produzir hormônios como, por exemplo, a eritropoietina, que estimula a produção dos glóbulos vermelhos. Contudo, apesar da importância dos rins para a saúde, muitos mitos sobre sintomas, prevenção e cuidados ainda persistem na população. Para isso, o Bruno Tokuda, médico nefrologista que atua na Cassems, desmistifica questões da saúde renal.

Alimentação equilibrada contribui para a saúde renal?

“Verdade. Alimentação balanceada é fundamental na prevenção e até mesmo no controle de várias doenças que podem afetar os rins, como hipertensão, diabetes e doença de colesterol”.

Quanto maior a ingestão de água, melhor para os rins?

“Mito. Em alguns casos avançados de doença renal crônica, nós temos que restringir a quantidade de líquido sob o risco do paciente apresentar edemas, inchaços nas pernas e falta de ar”.

Hipertensão, obesidade e diabetes aumentam o risco de doença renal?

“É verdade, são os grandes vilões causadores de doença renal crônica que temos na atualidade. Essas doenças têm que ser controladas. Se elas não forem controladas, podem levar à doença renal crônica”.

Tomar leite aumentam as chances de pedras nos rins?

“Isso é mito. Não tem uma alimentação específica que possa causar pedra nos rins. Nem todo mundo que tem pedra nos rins, tem pela mesma alteração renal. De maneira alguma deve-se tirar o leite, alimentos com cálcio da alimentação para evitar pedra nos rins”.

A cor da urina pode indicar problemas nos rins?

“Verdade. O aspecto e a cor da urina nos mostram muito como o rim está funcionando. Então, por exemplo, uma urina mais escurecida pode indicar que o paciente está desidratado. Uma urina com coloração mais avermelhada ou acastanhada pode indicar a presença de sangue na urina, ou até mesmo uma doença muscular, que seja sinal de uma condição mais grave”.

Urina com espuma é normal?

“Mito. Isso é um sinal de alerta, um sinal de que pode ter uma quantidade maior de proteína na urina, o que não é normal”.

Anti-inflamatórios e analgésicos prejudicam os rins?

‘Verdade. Muitos pacientes utilizam anti-inflamatórios de maneira contínua, não prescrita pelo médico e abusam dessas medicações. Eles podem sofrer um dano renal irreversível, o que pode levar, até mesmo, à necessidade de terapia dialítica”.

Homens estão livres de infecções do trato urinário?

“Mito. É menos provável, mas ainda assim, não é impossível. Se o homem tem infecção urinária, ele deve ter alguma alteração anatômica, como um problema de próstata, alguma má formação congênita, problema de bexiga ou na uretra”.

Todas as doenças do rim são incuráveis?

“Mito. Nós sempre focamos bastante na prevenção, no diagnóstico precoce, porque nós temos uma boa porção das doenças que são controláveis, ou seja, é possível tratar para que ela deixe de evoluir ou evolua de maneira mais lenta. Quando não há esse controle e evolui para uma doença crônica terminal, com um paciente em diálise, ainda há outros tratamentos e, até mesmo, o transplante renal”.

O papel da instituição financeira cooperativa no desenvolvimento econômico e social das regiões

O papel da instituição financeira cooperativa no desenvolvimento econômico e social das regiões

Cesar Gioda Bochi, Diretor Executivo de Administração do Sicredi

Enxergar a relevância de uma agência bancária ou de cooperativa para além dos produtos oferecidos por ela pode ser desafiador para a maioria das pessoas. No entanto, cresce a consciência de que por trás de agências, soluções, sistemas e aplicativos, há muitas instituições financeiras com papel social, geradoras de impactos nas regiões onde atuam. Em especial, o Cooperativismo de Crédito está bastante avançado nesse sentido, se caracterizando por propiciar um relacionamento mais próximo ao associado, que não é cliente, mas o próprio dono do negócio.

No Brasil, com 11 milhões de associados, o segmento tem crescido consistentemente, mas o espaço que ocupa no sistema financeiro ainda é pequeno, perto do seu potencial, como os números dos países desenvolvidos demonstram. Mesmo assim, o impacto gerado pela sua atuação na economia do país já é muito relevante e pode ser demonstrado por meio de dados oficiais. De um lado temos o ótimo trabalho feito pelo Banco Central em reunir informações sobre o avanço do cooperativismo de crédito pelo país e a própria Agenda BC#, que traz o segmento como um pilar importante para a inclusão financeira e consequentemente para o crescimento econômico. De outro, percebemos que as instituições financeiras que atuam nesse modelo estão muito mais empenhadas na produção de dados e estudos que possam demonstrar os benefícios da sua atuação.

As duas pesquisas anunciadas pelo Sicredi neste ano são um bom exemplo disso. Uma delas, de autoria da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativa de crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidenciando que o cooperativismo de crédito incrementa o PIB per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando o empreendedorismo local.

Outro estudo, conduzido a pedido do Sicredi pelo especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico, Juliano Assunção, pesquisador do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mostrou que o cooperativismo de crédito é um dos mecanismos mais eficazes para promover acesso aos serviços financeiros às pessoas em municípios menores, mais distantes e rurais do Brasil. Segundo o estudo, enquanto bancos tradicionais têm em média um limite mínimo de 8 mil habitantes para abrir uma agência, uma cooperativa de crédito tem capacidade de abertura em municípios a partir de 2,3 mil habitantes. A comparação em termos de renda também chamou atenção, apontando que as cooperativas conseguem operar em cidades com PIB a partir de R$ 79 milhões, enquanto para os bancos públicos é necessário um PIB mínimo R$ 146 milhões e para um banco privado, R$ 220 milhões.

A razão para esses resultados é a proximidade com os associados, como apontou a Fipe, tendo um diferencial importante na concessão de crédito, conhecendo a realidade de cada um para poder tanto aconselhar corretamente, quanto medir melhor os riscos. Além disso, a cooperativa coloca o associado no centro das decisões, de tal forma que ele participa ativamente dos rumos do negócio. Isso faz com que a abertura de uma agência em um local longínquo não passe apenas por um estudo de viabilidade financeira em que o resultado financeiro ao longo dos anos tem que ser maior que o custo de capital e o risco da operação. Havendo intenção da sociedade e não onerando os demais associados, uma agência cooperativa pode se concretizar. Essas características fazem com que elas sejam instaladas em locais mais distantes do que os alcançados pelos bancos privados, que são, normalmente, os que mais carecem de serviços financeiros.

No contexto atual de pandemia, olhando as regiões mais remotas e menores, é ainda mais evidente a importância das instituições financeiras, especialmente, das cooperativas de crédito. Os dados apresentados a partir de estudos do professor Juliano Assunção têm grande potencial para, além de mostrar os benefícios do modelo cooperativista, apoiar na organização de políticas públicas de apoio à população, por exemplo. A capilaridade da atuação das cooperativas de crédito, comprovada pelos estudos, é um instrumento valioso no que tange ao acesso ao sistema financeiro, na distribuição de benefícios e linhas de crédito.

Dessa forma, o movimento que visa ampliar a percepção da sociedade sobre as instituições financeiras cooperativas a partir da produção e análise de dados pode, muito mais do que ratificar o que já é dito e sentido pelas comunidades locais, contribuir cada vez mais com a resolução de desafios importantes da agenda econômica nacional como a inclusão e educação financeira e a geração de renda local. Nesse sentido, os estudos têm também o papel de comprovar cientificamente o que é sabido, fomentado e realizado há mais de um século pelas cooperativas de crédito no Brasil.

 

Cesar Gioda Bochi, Diretor Executivo de Administração do Sicredi

Leia Coluna Amplavisão: Maior tempo de TV ganha eleições?

Leia Coluna Amplavisão: Maior tempo de TV ganha eleições?

RECUPERA? Nas eleições de 2012 o PT elegeu 632 prefeitos e 5.128 vereadores. Mas em 2016 emagreceu elegendo apenas 256 prefeitos e apenas 2.808 vereadores. Para 2020 a previsão é ruim: o PT tem chances de vencer só em duas capitas ( Recife e Vitória) e está mal das pernas nas estratégicas São Paulo e Rio de Janeiro. Detalhe: em 2016 o PT só venceu em Rio Branco, lá no Acre. Esse discurso atual de Lula – de que é inocente – já cansou, não sensibiliza mais o antigo eleitor hoje influenciado pelo auxilio emergencial do Bolsonaro. O eleitor, preocupado sim, mas com o seu próprio bolso.

SEM MENTIRAS: “Na verdade, a privatização é uma coisa estranha para o governo, porque a máquina foi feita para não ser reduzida de tamanho. Isso é normal. Então, quando você vai privatizar, você mexe no jogo de interesses. Então, o ‘establishment’ não deseja que aconteça as privatizações. O mundo de governo é muito diferente do mundo da iniciativa privada. As lógicas são diferentes, o tempo é diferente. Nós da iniciativa privada normalmente temos dificuldade de nos adaptar ao tempo, à lentidão da burocracia estatal.” (Salim Mattar, ao deixar a Secretaria de Desestatização e Privatizações)

ENFIM… Salim Mattar, ‘cap’ da Localiza – entrou no Governo para tentar enxugar a máquina pública, mas concluiu que não é fácil. Afinal, a classe política tem interesse em manter o velho sistema de gastar, proporcionar empregos e mecanismos de votos e poder, é claro. Para os políticos quanto mais cabides, diretorias e departamentos nas estatais melhor. Taí o exemplo do velho ‘Correios’, sucateado pelos interesses políticos. Acho que o empresário Salim Mattar estava se sentido ‘déplacé’ – uma palavra francesa – para não dizer deslocado, fora de lugar – lá no Governo. Grande perda.

PERA LÁ… Viralizou na internet aquele episódio de Catalão (Goiás) onde um menino engraxate ao comprar um relógio para presentear seu pai e acaba homenageado pelo comerciante. O fato leva-nos a questionar a lei, que para evitar o trabalho escravo e a fuga escolar, veda o exercício de atividades de crianças. Mas, não seria possível – como antigamente – fazer ‘bicos’ sem, prejudicar a vida escolar e formatando o caráter inclusive? Enfim podemos estar criando uma geração de alienados da realidade. Depois…não vai adiantar reclamar!

É O JEITO? Alguns acham que seria pura sorte, questão de simpatia pessoal ou pelo fato dele representar o Estado onde o presidente viveu por algum tempo em Nioaque. Mas o fato é que o senador Nelsinho Trad (PSD) vem sendo prestigiado pelo presidente Bolsonaro desde a memorável visita à Casa Branca. Agora se repete o prestigiamento ao integrar a comitiva que foi ao Líbano. Política tem dessas coisas; não combina com salto alto. Nelsinho sabe disso. Outros nem tanto.

RETROVISOR: Nem sempre o candidato com maior tempo de rádio e TV. vence. Em 1989 Ulysses Guimarães (MDB) usou 22 minutos durante quase dois meses e ficou em 7º lugar com 4% dos votos dentre os 22 candidatos. No pleito municipal da capital em 2012 , Edson Giroto (MDB) tinha 13,26’ de tempo no horário eleitoral, contra 03,01’ de Alcides Bernal (PP) que acabou vitorioso. Ulysses era o ‘Senhor das Diretas’ e Giroto o braço direito de Puccinelli , ‘conhecia Campo Grande’, mas ambos, pelo excesso de exposição cansaram o eleitor com discursos inconvincentes e repetitivos.

E AGORA? O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não divulgou a partilha do horário eleitoral, mas 10 partidos, no mínimo, serão excluídos pela clausula de barreira (e do acesso ao Fundo Partidário) por força da Emenda Constitucional de 2017. Para sua orientação confira a estimativa da distribuição feita por especialistas: PT 10,7’ – PSL 10,1’ – PP 7,2’ – PSD 6,6’ – MDB 6,6’ – PR 6,4’ – PSB 6,2 – PRB 5,8’ – PSDB 5,7’ – DEM 5,7’ – PDT 5,5’ – Solidariedade 2,5’ – Patriota 2,3’ – Pode 2,1’ – PSOL 1,9’ – PTB 1,9’ – PC do B 1,7’ – Novo 1,6’ – PROS 1,6’ – PSC 1,6’ – PPS 1,6’ – Avante 1,4’.

LEMBRADAS: Vários pré-candidatos a prefeito de Campo Grande planejam ter uma mulher como candidata a vice prefeita. Mas essa equação é difícil de ser resolvida. São vários os fatores que devem ser levados em conta para achar a figura ideal, que agregue prestígio e votos. Pesam as questões profissional, cultural, religiosa e familiar. Mas aqui vai o lembrete: a maioria do eleitorado feminino é machista, tem preconceito contra candidatas Sempre procuram motivos para não votar nelas. Queridas e ‘complicadas’.

NOVO OLHAR: Antes, a tese do ‘rouba, mas faz’ firmou-se como pratica adotada em todos os níveis administrativos. O entendimento ‘pacífico’ era de ver com normalidade ‘aquela fatia’ desviada pela empreiteira ao gestor público como um ‘prêmio’. Mas com tantas denúncias de corrupção de obras pelo Brasil afora, inclusive aqui no Estado – com figurões sendo presos – o eleitor ficou mais criterioso e questiona: a obra era necessária? O custo, justo? A obra corresponde ao projeto? Foi fiscalizada por quem? Ficou assim no imaginário popular o estigma maldito de que o gestor pode estar levando ‘por fora’.

QUALIDADE: Recentemente assisti ao vídeo divulgado pela prefeitura de Paraíso das Águas onde maquinas da empreiteira destruíram o asfalto recém-concluído nas ruas do distrito de Bela Alvorada, que segundo o prefeito Ivan da Cruz Pereira (DEM) estava em desacordo com as especificações do contrato. A empreiteira acabou por refazer toda a obra sem ônus ao município. Chamou a atenção pela postura do gestor, exceção nesta pratica de se fazer vistas grossas às falhas na construção de prédios públicos, pontes, viadutos, asfalto nas cidades e rodovias, onde cada um leva ‘o seu’.

CORRUPÇÃO: Será que aquilo mostrado na Operação Lava Jato era mentira, pura invenção? Mas o que eu quero lembrar é que as tais emendas parlamentares, que teriam como objetivo único levar benefícios aos municípios carentes, em alguns casos se transformaram em fonte de corrupção, beneficiando parlamentares, gestores públicos e empreiteiras. Também a qualidade dos serviços e obras prejudicada. As emendas precisam passar por um processo de depuração para evitar que políticos façam uso delas em benefício do próprio bolso. É o famoso caixa de campanha.

SENADORA: Pés no chão e de olho na cadeira do senado ocupada por Simone Tebet (MDB). Essa é a postura da ministra Tereza Cristina (DEM) vacinada contra fofocas. Ela pode até ser a candidata a vice de Bolsonaro em 2022, No caso, o ex-ministro Luiz H. Mandetta (DEM) tentaria o senado. Um ex-deputado elogiou a habilidade política dela, capaz de negociar até com os chineses. Com o agronegócio voando, seu prestígio nacional respinga aqui, seu projeto ganha corpo e força em todos os municípios. Ela virou peça importante no tabuleiro político.

‘O REIZINHO’: O deputado Rodrigo Maia (DEM), cada vez mais poderoso e ousado. Quer ser protagonista em 2022 e como presidente da Câmara – aliado de primeira hora do STF – quer mudar regras em benefício da classe política. Seu canhão de poder mira dois alvos: a quarentena de 8 anos para o pessoal do Judiciário e do Ministério Publico, e a proibição dos militares na ativa serem candidatos a cargos eletivos. E mais: já fala em articular na formação de uma chapa presidencial que fuja do radicalismo que se apresenta atualmente. Entendi.

CONFIRA! “Em nome de um pretexto conservacionismo de fachada, as Ongs (Organizações Não-Governamentais) do setor ambiental tem se articulado, nas últimas décadas, para impedir o desenvolvimento no Estado pelos meios naturais que nos privilegiam: o bioma Pantanal e, por conseguinte, a Hidrovia do Paraguai e a pecuária extensiva…( ) …Organizações como Ecoa, WWF, SOS Pantanal e Rios Vivos se manifestam apenas para criar cenários apocalípticos, com base em estudos e teses financiados não se sabe por quem, na tentativa de barrar investimentos na navegação fluvial, na exploração sustentável do Pantanal ou outra atividade econômica que torne Mato Grosso do Sul altamente competitivo lá fora. (Lucimar Couto – no CGNews).

UMA MÃE! A ‘generosidade’ tem sido a marca forte nas decisões do Supremo Tribunal Federal. O STF é uma grande fonte de jurisprudência beneficiando os réus ligados à gestão pública. Os exemplos são tantos que a coluna não comportaria a citação de todos. Mas vale registrar a operação que se avista na 2ª. Turma da Corte e que pode beneficiar o ex-presidente Lula (PT) e assim colocá-lo em condições de disputar as eleições de 2022. Decididamente o sistema está falido.

LIGEIRINHO: Determinação pode ser um fator decisivo numa candidatura. Tenho observado: isso não falta ao deputado Barbosinha (DEM) nesta fase de impor o nome, trabalhar as articulações que somam apoio e diminuam restrições. Claro que as desistências de eventuais pretendentes facilitam o caminho, mas isso não resolve o pleito antecipadamente. Seu bom trânsito com o Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é fator que ajuda quebrar resistências no ninho tucano e quem sabe levá-lo a prefeitura de Dourados. Mas Barbosinha sabe, eleição não se ganha sozinho. Não é?.

EFEITO PREGO: Leio: a metalúrgica Gerdau detectou o ‘efeito prego’ com aumento da venda deste seu produto em 38% de abril a junho em relação ao 1º trimestre – e que para 42% do comercio da construção as vendas subiram em relação a março a maio de 2019. Conclui-se que os reflexos (artificiais ou não) do auxílio emergencial vão além de gastos básicos da sobrevivência familiar. Com seu jeito, o brasileiro vem aproveitando para efetuar pequenas reformas em sua moradia. Desde que seja sadio, venha de onde vier, o dinheiro anima as pessoas e renova as esperanças.

Eleitor terá que se esforçar este ano: Por Pedro Lima*

Eleitor terá que se esforçar este ano: Por Pedro Lima*

Assim como os pré-candidatos a prefeito e a vereador estão enfrentando uma tremenda dificuldade para levar suas campanhas e propostas ao conhecimento público nesse conturbado período de pandemia, de “lockdown”, por conta do Coronavírus, os eleitores também terão que se adaptar e fazer um esforço maior para conhecer os nomes colocados à disposição para tocar o legislativo e executivo municipal pelos próximos 4 anos.

Mediante o cuidado para evitar a contaminação de pessoas da comunidade, os pré-candidatos dificilmente estão saindo a campo para desenvolver o devido trabalho de diálogo com a comunidade, para conhecer seus anseios e mostrar suas propostas de trabalho.

A dificuldade é ainda maior para aqueles que estão tentando entrar agora na política, na tentativa de mudar e moralizar as coisas. É fato também que a população de Dourados, assim como da maioria dos municípios brasileiros, está cansada de eleger representantes políticos que fazem muitas promessas na pré-campanha e campanha eleitoral e depois de eleitos, parecem esquecer de seu compromisso com o povo, com a comunidade, que volta a ficar à mercê de maus serviços e benefícios tão desejados em praticamente todas as áreas.

No entanto, não se pode negligenciar o direito do voto. Daí a necessidade do eleitor se esforçar ainda mais para conhecer melhor os nomes à disposição, pesquisar, saber da vida pregressa de cada candidato, quer para o executivo ou legislativo e então fazer a melhor escolha. Somente dessa forma podemos depurar a política e fortalecer a democracia em Mato Grosso do Sul e Brasil.

Depois de quase 3 décadas como militante sindical, sempre defendendo a categoria dos comerciários de Dourados e de Mato Grosso do Sul, resolvemos agora que o melhor a fazer é lutarmos por uma vaga na Câmara Municipal desse município para continuarmos a luta em benefício da coletividade. Cansamos de pedir aos nossos representantes para que fizessem as mudanças e melhorias necessárias. Como não conseguimos, assim como boa parte da população também não, achamos melhor colocar nosso próprio nome à disposição para fazer a diferença no Legislativo.

Insisto: o eleitor precisa se conscientizar desses tempos difíceis de se fazer campanha e ele mesmo pesquisar sobre os nomes que estão aí, à disposição. Não se pode achar que políticos são todos iguais ou que não tem interesse algum em votar. Se o eleitor não fizer a sua parte, as coisas podem ficar muito piores do que já estão, pois se não houver critérios rigorosos, por parte dos eleitores, certamente maus políticos serão reeleitos e outros nomes que não merecem a confiança do povo, também podem acabar assumindo o poder.

A atual conjuntura favorece aqueles candidatos que já estão no poder, tanto na Câmara como na Prefeitura. Mas confiamos na sabedoria do eleitor, que no final vai se esforçar sim para definir melhor o seu voto. Afinal, esse é o meio mais legítimo e efetivo de depurarmos a política regional e nacional.

Torcemos para que o eleitor cumpra bem o seu papel e analisem o histórico de cada pré-candidato e opte pelas melhores propostas, com base no histórico profissional de cada um. Agindo assim, com certeza o eleitor partirá firme rumo às eleições de 2020, fazendo sua melhor escolha.

*Pres. licenciado do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dourados e ex-presidente da Fetracom/MS.

Leia Coluna Amplavisão: Eleições municipais: as prévias de 2022?

Leia Coluna Amplavisão: Eleições municipais: as prévias de 2022?

ENCRUZILHADA: Prefeitos sob o fogo cruzado, notadamente nas médias e grandes cidades. Pergunta é difícil de responder: como satisfazer os interesses de alguns nichos sociais, igrejas, comércio e outras atividades laborais e obedecer todos os protocolos do combate ao Covid-19? É difícil aos prefeitos tomarem decisões que agradem a todos ou a maioria, sem os riscos de propagação da pandemia. Há o fator político; estamos em ano de eleições; é natural que os reflexos eleitorais possam ocorrer. Sabe como é…

CENÁRIO: A oposição política aos prefeitos tenta se aproveitar da situação delicada com propostas questionáveis. É como se os políticos fossem imunes ao vírus, que tudo não passasse de uma farsa. Às vezes falta-lhes juízo ou conhecimento científico. Aos religiosos o lembrete: só a fé não tem evitado a morte de fiéis, pastores e padres. A oração em casa não teria o mesmo valor? E a pergunta da hora: como as igrejas estariam socorrendo a pobreza para amenizar os efeitos da pandemia? De leve… 

3º TEMPO? Pelas postagens radicais nas redes sociais , em muitas cidades e capitais essas eleições podem se transformar na continuação do pleito de 2018. Deduz-se que Bolsonaro deva ser o grande cabo eleitoral embora esteja sem partido e que a questão ideológica pode – excepcionalmente – pesar também em cidades menores. E mais: as eleições municipais podem representar uma prévia das eleições presidenciais de 2022, onde o discurso de combate a corrupção pode ganhar ainda mais força. Questões de cunho conservador vão se equiparar ao discurso do progresso. Um embate diferente? 

DO MÉDICO: “( )…Temerosos de que os tempos do abraço não voltem mais, nos tornamos equilibristas nas escadas rolantes da vida, por puro medo do corrimão, tocado sabe-se lá por quantas mãos…( )…E torcemos que o elevador não venha carregado para não termos de improvisar aquela cara de desculpe, eu não vou subir agora, obrigado. E quando o elevador finalmente chega vazio, ficamos rezando que nenhum inconveniente decida interromper a marcha até o nosso andar…( )…melhor que cada um assuma a sua cota na resignação ao mesmo…( )…Se faltar estímulo, lembre-se: depressão abaixa a imunidade e anima o vírus…” (Dr. J.J. Camargo – Porto Alegre) 

NO MIRANTE: Como ficará a metade da população brasileira e a sua economia quando esse auxílio emergencial acabar? Pressionado, o Planalto deve prorrogar a medida até o final do ano, mas com valor menor. Portanto, tem prazo para acabar. É inegável que o dinheiro pago ajuda na sobrevivência das pessoas mais vulneráveis, fomenta a circulação de riquezas gerando empregos . Mas a economia do país não terá mudanças espetaculares em 2021. O presidente tem avisado: está no limite fiscal. 

NOVOS TEMPOS: As empresas seguradoras acabaram por aderir aos novos tempos para facilitar a relação com s clientela. Antes, na assinatura do contrato o cliente tinha a opção de ter à sua disposição o chamado ‘carro reserva’ durante o período em que o seu veículo segurado estivesse na oficina para reparos. Agora – no lugar do carro reserva – o cliente fica credor de usufruir dos serviços do ‘Uber’ durante esse mesmo período. A mudança garante ao cliente a manutenção do benefício com custo menor à seguradora. 

OBRAS & OBRAS: Só falta um km para a conclusão do asfalto Figueirão-Costa Rica (61 kms) e está em andamento o projeto do asfalto Paraíso-Costa Rica. Só elogios para o asfalto entre os distritos de Palmeiras e Piraputanga. Outros projetos em andamento: alça de acesso do asfalto à ponte da Rota Bioceânica em Porto Murtinho; asfaltamento de Antonio João a Cabeceira do Apara e outro trecho de Cabeceira do Apa a Guia Lopes da Laguna; mini anel em Ponta Porã na ligação através de Maracaju. Ainda: o projeto ‘Mais Pontes’ já tem 40 delas sob estudo geológico e a ponte no rio Aquidauana entre Corguinho e Bandeirantes (100 mts de extensão) atende antiga reivindicação. 

OS DESCONECTADOS: Assistindo no facebook ‘ jornalistas medalhões’ da mídia nacional prevendo o resultado das últimas eleições presidenciais, percebe-se que eles estavam fora da realidade. Esquerdopatas, comprometidos com os patrões dependentes de verbas do Planalto Mas em 2022 pode haver bis. Bolsonaro tem chances de vencer por W.O pela falta de unidade e discurso da oposição, além do estigma do STF e do Congresso. A subida do ‘capitão’ nas pesquisas mostra isso e o ‘auxílio emergencial’ seria o golpe de misericórdia na esquerda intelectual que só sabe fazer barulho. 

PASMEM! Na Globo, Folha, Estadão e UOL principalmente, você não encontra uma notícia positiva sobre o país. É o discurso do quanto pior melhor, da terra arrasada. O desempenho do agronegócio, o reerguimento da economia, o fim da corrupção em ministérios e órgãos federais são ignorados. Não há qualquer referência sobre a herança maldita herdada do legado petista. Há um dado que deve ser levado em conta: nenhum destes 4 órgãos citados acima não publicaram uma linha sequer das últimas pesquisas. Sinal que os resultados desagradam seus interesses. Alguma dúvida? 

A DESCONECTADA: Dilma Roussef. Sempre ela! Quando menos se espera a ex-presidente (PT) dá o ar da graça. Pasmem! Agora voltou lendo declaração num vídeo homenageando Hugo Chávez, que se vivo comemoraria 66 anos de idade. Alienada da realidade do país vizinho, ela elogia o ex-ditador bajulado pelo PT e esquerdistas que incoerentemente pregam aqui a liberdade e a democracia. Mas ainda bem: das 55 mil pessoas que assistiram ao vídeo – só 269 a apoiaram. Seria o caso de se perguntar: E quando o Brasil receberá de volta os milhões de dólares emprestados à Venezuela? 

‘INTOCÁVEIS’: O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso calou o bico. Sem argumento para criticar o Governo! Se não bastassem os escândalos do ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), da denúncia contra Geraldo Alckmin (PSDB-SP) chegou a vez do senador José Serra (PSDB-SP) se explicar à justiça. Foi salvo temporariamente pelo STF amigo, mas isso pesará nestas eleições e em 2022. Afinal o eleitor tem seu próprio entendimento, ao contrário dos juízes que deixam o mérito em segundo planto e se atem às normas processuais para preservar seus ‘compadres’. Ser inocentado na Justiça aqui no Brasil é muito fácil. Difícil mesmo é ser absolvido pela opinião pública. Concorda? 

A ÚLTIMA frase (acima) se aplica também ao ex-governador André Puccinelli (MDB) que ainda não explicou publicamente os motivos que o levaram a prisão, um desgaste pessoal e político avassalador. As suspeitas de eventuais praticas (“Lama Asfáltica & Aquário do Pantanal) de irregularidades que embasaram aquele procedimento das autoridades permanecem no limbo da opinião pública. Como o MDB anuncia a candidatura a prefeito do deputado Marcio Fernandes, já se especula: como Puccinelli participaria da campanha: na linha de frente ou nos bastidores? É aguardar. 

EXPECTATIVA: A campanha não começou oficialmente, mas cada pré-candidato já deve ter em sua cidade aos menos um esboço de seu programa – alicerce do discurso de campanha. Alguns postulantes já exibem no facebook amostras do que querem propor. Aqui na capital, ao contrário das outras eleições, devido ao Covid-19 e as novas regras eleitorais, estamos em câmera lenta mesmo porque as prioridades são outras: a questão econômica familiar e a vida saudável, longe dos hospitais. Eleições? Ficam pra depois. 

‘CANETADA’: O que pretende afinal a mais alta corte do país? Esquece o direito de manifestar a opinião (sem medo de represália) prevista na Constituição e quer impor a censura ditatorial. Ora! Claro, na democracia o princípio do direito de opinar implica em responsabilidade (civil e criminal) aferida através dos meios legais. Esse bloqueio de contas em redes sociais pelo STF é um retrocesso com argumentos injustificáveis. O STF, no fundo, quer intimidar a todos e se proteger. Preocupa-nos também o silêncio conivente no Senado e Câmara. Onde estão os arautos da liberdade de expressão? 

‘POLÊMICA’: O que há por trás da proposta do ministro Tóffoli (STF) de impor quarentena de 8 anos ao pessoal do Judiciário e Ministério Público para disputar eleições? Não seria uma espécie de cassação dos direitos políticos com a desculpa de aperfeiçoar o regime democrático? Mas a democracia não pressupõe o reconhecimento do direito a todo cidadão de votar e ser votado? E como a parceria da Câmara e o STF é notória, o presidente Rodrigo Maia apoia a tese de Tóffoli. Afinal a classe política não quer mais concorrência. E aí se defende como pode ‘seu pirão primeiro’. 

“ ( ) Não gosta de ficar em casa? Não vai gostar do hospital. Se houver um pra você ( )…”.(Desabafo do radialista Joel Silva, internado com Covid-19)

Autossuficiência que almejamos: Por Wilson Aquino*

Autossuficiência que almejamos: Por Wilson Aquino*

A riqueza de uma Nação não consiste na abundância de seus tesouros guardados, mas na capacidade de produção de seu solo e na força de trabalho de seu povo. O homem, nesse contexto, mesmo inconscientemente busca a autossuficiência material e espiritual para lhe garantir segurança e estabilidade pessoal e familiar ao longo da vida.

A diferença entre as pessoas é que a maioria não consegue essa tão sonhada e necessária tranquilidade econômica e espiritual, mesmo depois de décadas de constante luta. No Brasil, em especial, a desigualdade econômica é gritante. Mais de 80% da população dependem do suor do dia a dia para comer e sobreviver.

Apesar da facilidade de se estudar, de frequentar uma universidade, de se fazer cursos profissionalizantes, especialmente nesses últimos tempos, nem todos conseguem passar por esse processo e mesmo quando conseguem, bem poucos colhem os frutos desse esforço, ao ponto de alcançarem a tão almejada e necessária autossuficiência financeira, que é a capacidade, o compromisso  e o esforço  de satisfazer as necessidades materiais para si próprio e a família por um longo tempo, sem ter que recorrer e depender do trabalho do dia a dia.

Dada à dificuldade de ser atingida, a autossuficiência precisa ser trabalhada com perseverança e sabedoria pelo indivíduo. Primeiro ele precisa se conscientizar disso e saber, antes mesmo de começar a caminhar, aonde quer chegar. Em seguida deve estabelecer uma estratégia para alcançar esse objetivo. Há que se ressaltar que o caminho para o sucesso dessa empreitada não é fácil. Exige muito esforço e determinação. Não se pode perder o foco e não se deixar esmorecer pelo surgimento dos “ventos” e “tempestades” que são absolutamente naturais em qualquer caminho.

O tempo (hoje) e a capacidade de trabalho são o único capital que todas as pessoas do mundo possuem por igual. E um dia todos terão que prestar contas disso a Deus. E Ele irá exigir que prestem contas não apenas dos seus atos, mas suas palavras e pensamentos também serão levadas a julgamento. Daí a necessidade de reflexão sobre cada passo que se deve dar e o que falar e como reagir em qualquer situação.

O Senhor concedeu a cada indivíduo dons e talentos suficientes para que cada um consiga lutar para ganhar o pão de cada dia. Dotou o homem também de incrível capacidade de conseguir fazer mesmo aquilo para o qual não tem aptidão. A persistência e perseverança inerentes do ser humano, permitem isso, que lute para alcançar absolutamente tudo o que deseja.

E a mente humana, ao contrário do que o próprio homem pensa e limita, tem uma capacidade gigantesca de realmente fazer grandes obras, grandes ações. Assim sendo, feliz é o homem que sabe disso e se esforça para alcançar uma meta, um objetivo na vida, pois certamente terá sucesso em tudo o que planejar, se buscar insistentemente, sem se abalar com possíveis fracassos antes do sucesso.

Conheci a história de um empresário, dono de uma das maiores fortunas de sua cidade. Ele conta que quando menino era um dos mais novos de 8 irmãos que viviam com os pais num barraco de duas peças sem água encanada e energia elétrica. Foi com muito sacrifício que aprendeu a ler e a escrever e desde pequeno estava determinado a mudar aquela condição miserável de vida da sua família. Muitas vezes dizia não estar com fome só para sobrar mais um pedaço de pão para seus irmãos. Trabalhou duro e seus esforços foram tamanhos que ainda jovem conseguiu promover as primeiras mudanças de vida na sua casa. Logo depois conseguiu fazer com que todos os seus irmãos estudassem e hoje todos conseguiram a tão sonhada autossuficiência financeira. Ele próprio faz questão de propagar isso para que todos possam fazer e alcançar o mesmo.

No caminho da autossuficiência seguem alguns conselhos úteis:

– Use o suficiente de seu salário para que você e seus familiares desfrutem de felicidade e conforto. Poupem o que restar. Japoneses poupam até 25% de tudo o que ganham;

– Se quiser enriquecer, poupem do que recebem. Qualquer tolo pode ganhar dinheiro; porém, é necessário ser sábio para poupá-lo e usá-lo da melhor maneira possível;

– Jamais permita que algo seja desperdiçado e nunca julgue ter pão suficiente a ponto de permitir que seus filhos desperdicem a casca ou o miolo desse alimento;

– Aprenda a sustentar-se. Sujeite a mente a viver de acordo com os próprios recursos.

A autossuficiência espiritual é ainda mais importante. Vital ao homem, pois aí está alicerçado o verdadeiro sentido da vida, que é a conscientização do poder e grandiosidade de Deus e de que todos fazem parte de um Plano para o crescimento como filhos especiais Dele.

A busca dessa autossuficiência (espiritual) começa quando se dobra os joelhos em oração ao Senhor, reconhecendo que Dele dependemos para seguirmos firmes e fortes o caminho. A leitura diária das Escrituras Sagradas, para a busca de conhecimento sobre seus ensinamentos e mandamentos é outra parte importante desse processo. Então, quando vivermos de acordo com esses princípios, colheremos sempre saborosos frutos.

*Jornalista e Professor