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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 29 de Março de 2024
Março Azul- Marinho: Unidos Contra o Câncer Colorretal

Março Azul- Marinho: Unidos Contra o Câncer Colorretal

Brasília (DF) – Estima-se que em 2020 tenham ocorrido mais de 1,9 milhão de novos casos e 935 mil mortes relacionadas ao câncer colorretal. Somente no Brasil, foram registrados 20.540 novos casos em homens e 20.470 em mulheres, com incidências estimadas de 9,1% e 9,2%, respectivamente. É, então, o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens e o segundo entre as mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nesse contexto, o Março Azul, campanha voltada para conscientização e prevenção da doença, e abraçada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), emerge como uma oportunidade crucial para educar a população e promover exames preventivos.

Sintomas

Define-se por câncer um crescimento anormal das células, gerando o que chamamos de tumor. Especificamente o câncer colorretal localiza-se no intestino grosso e reto, explicou o proctologista do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA- Ufal), em Maceió, Manoel Álvaro.

Segundo o especialista, inicialmente, a doença pode não apresentar sinais. Porém, caso apareçam, deve-se estar atento para indícios antes não perceptíveis, que persistam sem causa, como: alteração do hábito intestinal (diarreia e constipação, por exemplo); mudança do formato das fezes; sensação de nunca estar com o intestino vazio e sempre necessitando evacuar mais; sangramento nas fezes, com sangue vermelho brilhante; fezes muito escuras ou pretas; cólicas ou dor abdominal persistente; fraqueza e fadiga; perda de peso e anemia.

O público-alvo a ser investigado são pessoas acima de 50 anos, “porém, não deve ser motivo de desespero, pois, algumas doenças benignas também podem surgir com sangramento, a exemplo das hemorroidas, diarreia aguda, doença inflamatória intestinal. O mais importante é procurar um médico e de preferência o especialista, o proctologista”, completou Manoel.

Prevenção e diagnóstico precoce

A prevenção do câncer de intestino é dividida em duas partes: primária e secundária, conforme explica o gastroenterologista do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam-Ufes), Steban Sadovsky. “A prevenção primária visa mudanças no estilo de vida, onde incluímos dieta rica em fibra e pobre em alimentos processados, além do combate ao sedentarismo e à obesidade. A prevenção secundária visa fazer alguns tipos de exames antes de surgirem os sintomas”, informou o médico.

Quase sempre o câncer colorretal se inicia com um pequeno pólipo no intestino, por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o tratamento. “Cada vez mais, temos campanhas de prevenção de câncer, mas é importante que façamos um lembrete que essas campanhas visam um diagnóstico precoce do câncer, não necessariamente a prevenção, mas o câncer colorretal é um tumor, que podemos dizer com segurança que é prevenível, pois quase sempre se origina de uma lesão benigna chamada pólipo”, elucidou o coloproctologista do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), Carlos Henrique dos Santos.

Ele acrescentou que o pólipo é uma lesão que surge como uma espécie de “bolinha” no intestino, e pode ser identificado através da Colonoscopia. Portanto, o procedimento deve ser feito em qualquer pessoa com 50 anos ou mais, tendo ou não sintomas, tendo ou não histórico familiar de câncer.

O médico explicou que no exame a pessoa está sedada, logo não há dor ou desconforto. E se for diagnosticado pólipo, o próprio colonoscopista já poderá retirar, fazendo com que aquela lesão, que em alguns anos se tornaria um câncer, não aconteça. “Remoção do pólipo previne surgimento do câncer.  Tem de se perder o medo desse exame. Ele pode ser desconfortável no preparo, já que a medicação pode levar à diarreia, pois o intestino tem de ficar limpo para o exame ser bem-sucedido”, completou o especialista.

Especial atenção devem ter pessoas com fatores de risco não modificáveis, como: histórico familiar de câncer colorretal, genética com predisposição à doença; pólipos adenomatosos no intestino; idade acima de 50 anos; e doenças inflamatórias intestinais de longa duração (mais de 10 anos).

Nos casos em que há relação genética com o surgimento da doença, a recomendação é já começar a investigação com colonoscopia a partir dos 40 anos. “Porém, é importante observar que a hereditariedade só está relacionada a ¼ dos casos, o restante são os chamados de casos novos”, explicou Carlos Henrique, ressaltando esses dados, já que muitas pessoas se recusam a fazer o exame com o argumento de não terem histórico familiar.

No caso de o indivíduo já ter a doença diagnosticada, segundo Manoel Álvaro, o tratamento vai depender da localização do câncer colorretal e do grau de invasão, ou seja, se há ou não metástase e se houve aparecimento do tumor em outro órgão (fígado, pulmão, ossos e cérebro). “Se for no reto, podem ser utilizadas a radioterapia e a quimioterapia antes de fazer a cirurgia, pois, em muitas vezes, esse tumor desaparece após utilizar esses recursos, sendo de fundamental importância o acompanhamento. Quando o câncer se localiza no intestino grosso, a cirurgia é sempre a primeira opção de tratamento”, informou.

Serviços e programação em alguns dos hospitais da Ebserh

Os hospitais da Rede Ebserh, 100% gratuitos e integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS), contribuem com tratamentos, mutirões, estudos e serviços voltados para o câncer colorretal.

No HUPAA, no serviço de Coloproctologia, um estudo de 2021, com pacientes portadores de tumores do reto, faz uma abordagem proposta em que se realiza, inicialmente, um tratamento que é administrado antes da cirurgia para retirada do tumor. Essa técnica é descrita como “Watch and Wait” (Observar e esperar), representando uma conduta mundialmente aceita.

Já no Humap, existe um laboratório de Coloproctologia que, além de atender pacientes com câncer colorretal, dá assistência a outras doenças ligadas ao intestino. O serviço conta com gastroenterologista, cirurgião geral e oncologista, todos profissionais que podem agir na investigação do câncer e aptos a solicitar um exame de Colonoscopia. São atendidos, em média, 40 pacientes por mês, sendo todos encaminhados pelo serviço de regulação.

No Hospital de Clínicas de Uberaba (HC-UFTM), os pacientes são examinados no ambulatório e caso tenham suspeita, são encaminhados para realização de colonoscopia. O tratamento mais moderno para o câncer que está disponível é a cirurgia videolaparoscópica. “Também podemos tratar alguns tipos de tumores sem cirurgia – apenas com rádio e quimioterapia (em casos bem selecionados)”, disse Luciano Pelegrinelli, professor da UFTM e gastroenterologista. No HC, 450 pacientes são atendidos, em média, por mês, na especialidade da Coloproctologia. Os pacientes ingressam para primeira consulta, por meio dos serviços de regulação e interconsulta. Já a reconsulta ocorre nos casos de acompanhamento dos pacientes.

No Hucam-Ufes, haverá um mutirão em homenagem ao Março Azul, com objetivo de redução da fila de espera do exame de Colonoscopia e troca de experiências entre os vários profissionais da área. Essa será a terceira edição do evento, onde se espera a realização de 40 procedimentos em um único dia.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Felipe Monteiro, com edição de Danielle Campos.

Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh

Tags: março azul; colonoscopia; câncer colorretal; prevenção; tratamento; atenção; sus

Grupo Guerreiros do Amor busca suporte no combate a fome

Grupo Guerreiros do Amor busca suporte no combate a fome

Todos podem ajudar através da Donativa

 O Guerreiros do Amor é um grupo voluntário sem fins lucrativos de Campo Grande, que se dedica a semear amor para pessoas que passam por necessidades nas ruas da cidade, promovendo doação de alimentos, roupas e calçados. Infelizmente.

 O grupo tem perdido diversas doações por falta de um freezer ou geladeira próprios. E quando recebem doações perecíveis, não podem aceitar pela falta de armazenamento refrigerado. O grupo faz marmitas para crianças em situação de vulnerabilidade social e moradores de rua, eles precisam desse freezer para dar continuidade ao projeto e ajudar cada vez mais pessoas na luta contra a fome.

 Todos podem ajudar o Guerreiros do Amor a continuar o seu trabalho através da Donativa, que é uma plataforma de crowdfunding, que não possui fins lucrativos e não cobra taxas. Atualmente tem mais de 100 projetos ativos do Brasil inteiro, que beneficiam milhares de pessoas. Todos podem ajudar, a partir de R$ 10,00 já é possível fazer uma doação.

 A plataforma é on-line, segura, potente e estruturada para abrigar projetos em diversas modalidades. São diversa causas apoiadas pela Donativa, tratamento de doenças raras, de câncer, de síndromes, além de incentivo ao esporte, cultura e de proteção ao meio ambiente.

 Conheça a plataforma, e faça parte dessa família, que ajuda muitos com um pouquinho de cada um. Acesse e ajude https://donativa.org.br/vaquinha/grupo-guerreiros-do-amor-busca-seu-suporte-no-combate-a-fome

Tapioca é opção saudável para quem busca saúde e bem-estar

Tapioca é opção saudável para quem busca saúde e bem-estar

Descubra os benefícios e a versatilidade da tapioca, uma iguaria cada vez mais apreciada em todo o Brasil

A tapioca, produto proveniente da mandioca, antes restrito ao Norte e Nordeste do Brasil, agora é apreciada em todo o país, incluindo em Mato Grosso do Sul. Essa iguaria passou a compor refeições por conta de seus benefícios para a saúde e versatilidade no preparo. De acordo com a responsável técnica em nutrição, Anne Shirley Félix dos Santos, que trabalha em uma das unidades do Fort Atacadista, a tapioca é de baixo teor de sódio, sem gordura, rico em carboidratos de fácil digestão e sem glúten, o que contribui fortemente para a alimentação de pessoas com restrições alimentares como os celíacos. “Vai bem no café da manhã ou lanche da tarde, acompanhado de recheios de carne ou frango desfiado, ovos mexidos, entre outros”, diz Anne Shirley.

A facilidade em compor diferentes pratos, acabou fazendo com que muitas pessoas trocassem o pão pela tapioca. “O pão branco é rico em glúten, que é uma proteína de difícil digestão”, explica a responsável técnica em nutrição. Outra qualidade da tapioca é que ela é fonte de energia, rica em amido, uma ótima fonte de carboidratos.

A tapioca pode compor diferentes receitas, como o biju, no preparo tradicional feito na frigideira aquecida e sendo base para recheios de diferentes sabores. A tapioca também é utilizada no preparo de mingaus, farofa, pirão e bolos. Uma das inovações desse alimento veio com o preparo de sobremesas como o pudim, receita que surgiu no estado de Alagoas e foi se espalhando pelo Nordeste até chegar em outras regiões do país. “Feita com tapioca granulada, a vantagem é que além de não conter glúten ou leite condensado como os tradicionais, o sabor é maravilhoso”, comenta a nutricionista. Anote a receita:

Pudim de Tapioca

Ingredientes

1 copo de tapioca

500 ml de leite de coco

2/3 de copo de açúcar

1 colher de sopa de manteiga

2 ovos

1 pitada de sal

Modo de preparo — Misture a tapioca e o leite de coco, deixe crescer por 30 minutos. Junte todos os outros ingredientes, misture bem. Leve ao forno por 50 minutos. Depois é só levar à geladeira e esperar esfriar.

Nutrição na lancheira: Especialista orienta cuidados com lanches na volta às aulas

Nutrição na lancheira: Especialista orienta cuidados com lanches na volta às aulas

Com o retorno das aulas, montar a lancheira de crianças e adolescentes passa a ser parte da rotina dos pais e responsáveis novamente. Para os nutricionistas, esse cuidado com a alimentação infantil é essencial para evitar o consumo de ultraprocessados e de alimentos com altos teores de açúcar adicionado e gordura saturada, fatores associados ao sobrepeso e doenças cardiovasculares, presentes nos produtos que costumam estar disponíveis nas cantinas, como biscoitos e salgadinhos.

Segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares, publicada pelo IBGE em 2020, alimentos ultraprocessados fornecem, em média, cerca de 27% do total de calorias diárias dos jovens brasileiros. O levantamento apontou que esses consomem o dobro de sanduíches, quatro vezes mais pizzas, nove vezes mais bebidas lácteas e 20 vezes mais salgadinhos que a população idosa, enquanto a frequência de consumo de frutas, verduras e legumes é menor entre adolescentes do que entre adultos e idosos, exceto para açaí e batata inglesa.

Para ajudar a equilibrar este quadro, a docente do curso de Nutrição da Estácio, Eva Andrade, oferece algumas orientações para o preparo do lanche escolar. A especialista direciona “priorizar o consumo de frutas frescas, desidratadas ou liofilizadas em vez de sucos – mesmo que sejam sucos naturais ou nas versões integrais” e explica que comer a fruta é melhor que tomar o suco porque estimula a mastigação e mantém as fibras, o que promove maior saciedade.

“Entre os pães, as torradas e os biscoitos, a orientação é optar pelas versões feitas a partir das farinhas integrais e dos farelos. Uma alternativa aos salgadinhos de pacote – que são alimentos ultraprocessados, com alto teor de sódio – é a pipoca, preferencialmente aquela feita em casa e com o mínimo de óleo”, sugere Eva.

A nutricionista destaca ainda que o ideal é priorizar o consumo de alimentos in natura, mas quando for preciso optar por produtos prontos, observar o rótulo ajuda a fazer boas escolhas nutricionais.

“Além da tabela nutricional, a lista de ingredientes os mostra sempre em ordem decrescente. Portanto, o primeiro ingrediente é o que está presente em maior quantidade, enquanto o último está em menor quantidade. Como exemplo, alguns achocolatados em pó que tem o

açúcar na base da sua composição”, exemplifica. Outro ponto é avaliar a presença de aditivos alimentares, como aromatizantes, corantes, conservantes e estabilizantes e privilegiar uma lista de ingredientes mais enxuta nessas substâncias.

Por fim, a docente de Nutrição sugere estimular a participação da criança no preparo dos alimentos e na montagem das combinações que irão compor a lancheira.

“Isso cria autonomia e senso de responsabilidade, o que desperta o interesse por novos alimentos, incentivando-a a ampliar seu repertório de sabores e texturas e permitindo estabelecer uma maior conexão e um maior conhecimento sobre aquilo que ela come”, afirma.

Patrícia Belarmino

Com Toxoplasmose e Paralisia Cerebral, Àgatha Vitória precisa de mais qualidade de vida

Com Toxoplasmose e Paralisia Cerebral, Àgatha Vitória precisa de mais qualidade de vida

 Todos podem ajudar através da Donativa 

Ágatha Vitória, de apenas 8 anos, enfrenta os desafios da Toxoplasmose Congênita, que resultou em Paralisia Cerebral e deficiência visual. Seu tratamento inclui medicamentos para convulsões e acompanhamento médico constante. A mãe da pequena enfrenta dificuldades para arcar com todos os cuidados essenciais, como fraldas, lenços umedecidos e medicamentos que não são fornecidos pelo SUS. Juntos, podemos fazer a diferença na vida de Ágatha Vitória. Contribua com a sua doação e proporcione a ela o suporte necessário para uma vida mais saudável! 

A mãe dela ainda pretende dar mais conforto para Ágatha Vitória, adaptar o quarto com cama hospitalar. “Eu não trabalho para poder cuidar dela e do irmão de anos, devido às sequelas, ela não anda, não fala, não enxerga, é totalmente dependente, por isso luto tanto para dar uma maior qualidade de vida para ela”, conta Ercília de Moraes Castro. 

Todos podem ajudar a Ágatha Vitória a ter uma melhor qualidade de vida através da Donativa, que é uma plataforma de crowdfunding, que não possui fins lucrativos e não cobra taxas. Atualmente tem mais de 100 projetos ativos do Brasil inteiro, que beneficiam milhares de pessoas. Todos podem ajudar, a partir de R$ 10,00 já é possível fazer uma doação. 

A plataforma é on-line, segura, potente e estruturada para abrigar projetos em diversas modalidades. São diversa causas apoiadas pela Donativa, tratamento de doenças raras, de câncer, de síndromes, além de incentivo ao esporte, cultura e de proteção ao meio ambiente. 

Conheça a plataforma, e faça parte dessa família, que ajuda muitos com um pouquinho de cada um. Acesse e ajude https://donativa.org.br/vaquinha/com-toxoplasmose-e-paralisia-cerebral-agatha-vitoria-precisa-de-mais-qualidade-de-vida

O que é a Síndrome da Cabana: Psicóloga Alessandra Augusto

O que é a Síndrome da Cabana: Psicóloga Alessandra Augusto

A síndrome da cabana é um fenômeno psicológico onde o indivíduo apresenta dificuldade em reconectar com a vida social e profissional após um longo período de isolamento. Esse fenômeno psicológico é caracterizado por um amedrontamento desproporcional desencadeando uma ansiedade demasiada quando surgem situações em que a pessoa necessita deixar o ambiente doméstico para realizar tarefas ou interagir com pessoas.

Pode ser confundido com ansiedade ou depressão. Por desencadear a ansiedade, o indivíduo entende que está num ambiente seguro, adaptado, e que o externo pode conter objetos fóbicos e ameaçadores, ele desenvolve o transtorno de ansiedade. Em relação à depressão, esse indivíduo apresenta sentimentos de tristeza constante e sonolência.

Os sintomas mais comuns são a perda ou ganho de peso acentuado. Vai apresentar insônia, inquietação, irritabilidade e uma potencial desconfiança em relação ao ambiente e à segurança. Vai estar o tempo todo em alerta, com isso também podemos perceber sintomas de exaustão e enxaquecas.

As mais suscetíveis são aquelas que não conseguem lidar de uma forma rotineira com as suas emoções, têm dificuldade de lidar com os seus sentimentos, relações de conflito, oscilação de humor, dificuldade com automotivação, apresentam algumas compulsões e obsessões, além de alguns fatores genéticos.

É esperado que se busque ajuda de um profissional de saúde mental ou de uma equipe multidisciplinar. Nesse contexto, é feito o descarte do quadro de ansiedade e depressão. Nos quadros de ansiedade ou depressão, é possível ter fatores genéticos e o ambiente favorece para outros gatilhos e outros elementos estressores. Já a síndrome da cabana é diferenciada, porque ela tem na “circunstância” o fator desencadeante dos sinais e sintomas.

O tratamento pode ser acompanhado por um psiquiatra e psicólogo. Um psicólogo voltado para o cognitivo comportamental (TCC) pode ajudar muito, pois poderá usar uma técnica chamada dessensibilização. É uma metodologia voltada para quadros fóbicos, como elevador e animais. Ajudando o paciente de forma gradual e progressiva, é possível se adaptar de novo e voltar às atividades rotineiras.

Uma forma de prevenir é evitar o isolamento. A ideia é buscar conviver em grupo ou em conjunto, estar fora do ambiente de casa, desfrutando dos dias ensolarados. Estar com os amigos, ao ar livre, na claridade, também é terapêutico. Cuide-se e evite o isolamento.

(*) Alessandra Augusto é Psicóloga, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia, Mestranda em Psicologia Forense e Criminal. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você”.

Agência Drumond – Assessoria de Comunicação – Joyce Nogueira – Assessora de Imprensa