abr 3, 2025 | Destaques
O título é intencionalmente provocador para chamar atenção para uma situação mais comum do que se pensa: a intervenção na rede elétrica por conta própria, sem autorização e sem conhecimento. _ É só um pequeno reparo em fios, alguém pode dizer. E é justamente esse pensamento que leva a engrossar as estatísticas de acidentes, fatais ou não, envolvendo eletricidade.
O último relatório divulgado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) no ano passado, referente a 2023, traz 986 acidentes e 674 mortes causados por choque elétrico no Brasil. Em 2022, foram 853 acidentes e 592 mortes pela mesma causa. Em Mato Grosso do Sul foram registrados 24 acidentes com 13 mortes em 2023 (relatório Abracopel). Dados da Energisa MS revelam que em 2024 foram 24 acidentes e 7 mortes; e do começo deste ano até agora, 4 acidentes e uma morte (ocorrida na área rural, em Itaquiraí).
A realização de atividades e serviços nas proximidades da rede elétrica deve ser feita com planejamento e segurança para prevenir acidentes.
Wagner Lima, coordenador de Saúde e Segurança da Energisa Mato Grosso do Sul, ressalta a importância de planejar bem a área ao realizar reformas, pinturas ou construções, por exemplo. É fundamental verificar a distância de segurança em relação à rede elétrica.

Pensou em fazer intervenção na rede elétrica? Responda antes se você tem autorização e conhecimento
“Estruturas como andaimes e varas metálicas são frequentemente responsáveis por acidentes durante essas atividades. A distância segura deve ser de dois metros horizontalmente e três metros verticalmente em relação à rede. Também é necessário ter cuidado ao transportar objetos longos, como varas e barras, e redobrar a atenção ao montar ou desmontar andaimes nas proximidades da rede elétrica”, orienta.
Além disso, Wagner alerta que os cuidados devem ser ainda mais rigorosos ao realizar serviços como instalação de placas, antenas ou estruturas. Ele enfatiza a necessidade de utilizar equipamentos de segurança apropriados e avaliar bem o local antes de começar o trabalho.
Na área rural, é crucial redobrar a atenção durante o descarregamento de caminhões e o uso de tratores e máquinas agrícolas. É importante reconhecer o local, planejar as atividades e garantir que a máquina mantenha uma distância segura da rede elétrica.
O furto de energia é uma intervenção ilegal na rede elétrica que pode causar sérios riscos, incluindo curtos-circuitos, falta de energia e choques elétricos, representando um perigo fatal para quem tenta praticar essa ação.
Falta de energia ou situações de curto-circuito na rede devem ser sempre informadas à Energisa. Apenas profissionais autorizados da distribuidora estão habilitados a intervir na rede elétrica.
Orientações de segurança

Pensou em fazer intervenção na rede elétrica? Responda antes se você tem autorização e conhecimento
• Não suba em postes ou instale placas e equipamentos neles. As unidades da Energisa seguem protocolos de segurança rigorosos; apenas colaboradores autorizados podem acessar essas áreas restritas devido ao risco de choque elétrico.
• Monte andaimes a uma distância segura da rede elétrica e evite que vergalhões e calhas a toquem.
• Tenha cuidado ao manobrar caminhões ou bascular caçambas; verifique a altura do veículo em relação à rede.
• Sempre utilize equipamentos de segurança.
• Ao realizar pequenos reparos em aparelhos elétricos, desligue-os da tomada.
• Não podar árvores com galhos sobre a rede elétrica ou em contato com ela, pois isso pode resultar em choque elétrico e acidentes graves.
• Somente profissionais da Energisa podem podar galhos e folhas próximas à rede elétrica, pois a empresa possui equipes especializadas para esse serviço.
• Não jogue objetos na rede elétrica e não tente retirá-los; entre em contato com a Energisa.
Em caso de acidentes envolvendo a rede elétrica, acione a Energisa imediatamente pelo número 0800 722 7272, e também o SAMU (192) e o Corpo de Bombeiros (193).
abr 1, 2025 | Destaques
Mais de 1,5 milhão de pessoas se associaram à instituição nos últimos 12 meses
O Sicredi, institui ção financeira cooperativa presente em todo país, acaba de atingir a marca de 9 milhões de associados. Somente nos últimos 12 meses, mais de 1,5 milhão de pessoas se associaram ao Sicredi, mantendo um crescimento médio de cerca de 6 mil novas associações por dia útil. Em pouco mais de cinco anos, a instituição dobrou o número de associados, ao passar de 4,4 milhões em 2019 para os atuais 9 milhões. Em 2024, este número já havia sido superior a 8,5 milhões de associados.
“Chegar a 9 milhões de associados reflete a confiança das pessoas no Sicredi e no cooperativismo de crédito. Nosso crescimento nos últimos anos tem sido sólido e sustentável, sempre priorizando um relacionamento próximo e transparente com nossos associados. Esse compromisso não só fortalece nossa atuação, mas também contribui com o impulsionamento da economia e gera resultados positivos para o desenvolvimento das comunidades onde atuamos”, destaca Alexandre Barbosa, diretor executivo de Estratégia, Sustentabilidade, Administração e Finanças.
Expansão
Esse crescimento acompanha a estratégia do Sicredi de abrir agências físicas em todos os estados do país. Atualmente, a instituição tem mais de 2,8 mil agências, em mais de 2,1 mil municípios, sendo o único agente financeiro com presença física em mais de 200 cidades. O Sicredi abriu mais de 1.500 agências em 10 anos, o que equivale a um crescimento de mais de 110% desde 2014.
A previsão é de que sejam inauguradas mais de 230 no decorrer de 2025 que, somando com 2024, resultam em mais de 400 agências em dois anos. Desse total, cerca de 40 agências serão em Estados do Norte e Nordeste, com destaque para o Pará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e a Bahia, regiões onde o Sicredi ainda aumentará sua penetração. Em mais de 200 municípios de todo o Brasil, o Sicredi é a única instituição financeira disponível para aquelas populações.
“Nós acreditamos que a abertura de agências está em linha com o interesse dos associados, que demandam um relacionamento próximo, sem deixarmos de lado os canais digitais, que se tornam uma alternativa para cada vez mais pessoas. Atender nossos associados nos canais de sua preferência, cultivando vínculos de longo prazo e confiança, é fundamental para dar todo suporte a esse público e para manter nosso ritmo sustentável de crescimento”, afirma Barbosa.
Cooperativismo de crédito
O modelo de cooperativismo de crédito está em plena ascensão, ampliando seu alcance globalmente. Segundo dados de 2023 do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu) são mais de 74,6 mil cooperativas de crédito ao redor do mundo, com cerca de 411 milhões de associados, que movimentam mais de US$ 3,7 trilhões em ativos.
No Brasil, o número de associados atingiu 17,3 milhões em 2023, em 768 cooperativas de crédito, totalizando mais de R$ 730 bilhões em ativos, de acordo com o último relatório do Banco Central a respeito do tema. Segundo o levantamento, 57% dos municípios brasileiros, no total de 3.177, já tinham pelo menos uma unidade de cooperativas de crédito ao final de 2023.
Ainda, uma pesquisa conduzida pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) demonstra que a presença dessas instituições tem efeitos diretos no avanço econômico e social dos municípios. Os dados apontam que, nos municípios onde há cooperativas de crédito, o PIB per capita teve um incremento de 10% no PIB per capita, aumento de 15,1% no total de vagas de emprego e de 15,6% no número de estabelecimentos comerciais.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 9 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
Site do Sicredi: Clique aqui
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mar 31, 2025 | Destaques
Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (24), o vereador Fleitas fez um pedido verbal endereçado ao Secretário Municipal de Obras, com cópia ao prefeito, solicitando a construção urgente de um abrigo para os alunos que aguardam o transporte escolar na área rural do município.
A solicitação leva em consideração a proximidade do período chuvoso, além da exposição ao forte sol, fatores que dificultam a espera dos estudantes pelo transporte.
A reivindicação recebeu apoio dos vereadores Geferson Vieira, Vinícius Godoy, Diogo Murano e Mathaus Lino Duarte, que assinaram conjuntamente o pedido.
O vereador Fleitas destacou a importância da construção do abrigo para garantir mais conforto e segurança aos alunos da zona rural, reforçando seu compromisso com a melhoria das condições de transporte e educação no município.
Ademir Mendonça – Assessor de Imprensa
mar 31, 2025 | Destaques
Para realizar o sonho da casa própria de 483 famílias, o governador Eduardo Riedel assinou nesta segunda-feira (31) os contratos do programa habitacional Oga Porã – Minha Casa, Minha Vida. Esta iniciativa vai beneficiar 13 comunidades indígenas, além de assentamentos e população em geral.
O investimento chega a R$ 52 milhões, sendo mais uma parceria do Governo do Estado com a União. As novas casas serão construídas em 10 municípios. Elas fazem parte da segunda fase do programa (Oga Porã), nas modalidades Rural e Entidades.
“Hoje aqui assinamos a construção de 483 unidades para mais de 10 municípios, beneficiando 13 comunidades indígenas, trazendo para o Estado um resultado extremamente positivo principalmente paras as pessoas que mais precisam. Ninguém faz nada sozinho por isto é tão importante estas parcerias”, afirmou o governador.
Riedel ponderou que a gestão estadual é inclusiva, com a habitação fazendo parte deste processo. “São apenas construções e sim o lar e a dignidade de muitas famílias, tendo neste caso uma ação especial com os povos indígenas e assentamentos. Estamos um uma série de ações para levar desenvolvimento dentro das comunidades”, completou.
Na modalidade rural serão contempladas 13 aldeias indígenas e o Assentamento Santo Antônio, que juntas somam 383 moradias. Já pela modalidade Entidades, os municípios de Jaraguari e Terenos receberão 50 unidades habitacionais cada.
Para a construção das unidades na modalidade Rural, o investimento previsto é de R$ 28,7 milhões em recursos federais, com contrapartida estadual estimada em R$ 7,6 milhões. Na modalidade Entidades, o aporte federal será de R$ 13 milhões, e o estadual de aproximadamente R$ 2,7 milhões.
Os municípios contemplados nesta etapa são: Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Nioaque, Itaquiraí, Japorã, Juti, Paranhos, Jaraguari e Terenos.
“Neste programa (Minha Casa, Minha Vida) entregamos o mais importante que é a dignidade. Em Mato Grosso do Sul já foram selecionadas 4.855 unidades habitacionais. Isto mostra nossa vontade e determinação, que busca atender os municípios e estados”, afirmou Carlos Tomé Júnior, secretário Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Ministério das Cidades.
Representando os municípios, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Thales Tomazelli, enalteceu a importância destas parcerias para as cidades.
“Sabemos as dificuldades de cada município, sejam nas comunidades ou assentamentos. É muito bom olhar para o coletivo é ver que temos um Governo Estadual parceiro, assim como Governo Federal, que nesta soma de esforços conseguimos concretizar estas conquistas. São ações como esta que são fundamentais para termos uma sociedade cada vez mais justa e digna”.
O secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, também participou do evento e destacou os investimentos que estão chegando nas comunidades, fazendo a diferença na vida de cada família.
“Estamos vivendo um novo tempo, onde os povos indígenas estão participando efetivamente das políticas públicas. Retomando hoje aqui o programa Minha Casa, Minha Vida Oga Porã, com uma agenda transversal. Uma honra fazer parte deste ato no estado em que nasci e onde me criei”.
Primeira fase do Oga Porã
No dia 14 de março de 2025, durante visita a Dourados, o governador Eduardo Riedel, ministros e prefeitos assinaram o contrato para a construção de 581 unidades habitacionais destinadas a famílias indígenas. A primeira fase do projeto contemplou 18 aldeias em sete municípios do Estado: Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Dourados, Laguna Carapã, Maracaju e Tacuru.
Para a primeira fase, o investimento total é de R$ 55,1 milhões, dos quais R$ 43,5 milhões são recursos do governo federal, enquanto o estado contribui com um aporte de aproximadamente R$ 11,6 milhões.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Saul Schramm/Secom
mar 31, 2025 | Destaques
O aumento de 93% nos gastos da prefeitura de Miranda com bolos, salgadinhos, sanduiches, marmitex e refeições em restaurante causaram estranheza em uma aposentada da cidade, que apresentou uma denúncia no Ministério Público Estadual.
E, depois de juntar uma série de documentos, nesta sexta-feira (28) o MPE publicou em seu diário oficial a abertura de um inquérito civil para apurar possível fraude na licitação e exagero na quantidade de produtos licitados.
Em 2022, segundo a denúncia feita pela aposentada Lenis Gonçalves Matos, a licitação previa o desembolso de R$ 593.662,20. Para o ano seguinte, embora tivesse quatro dias úteis a menos, o valor da licitação saltou para R$ 1.148.414,10.
Conforme a denúncia, para 2023 foram reservados 1.326 quilos de bolo de festa, ao custo de R$ 114 mil. Isso equivale, de acordo com a aposentada, a 5,93 quilos por dia de expediente nos órgãos públicos municipais.
O principal questionamento da aposentada é saber para quem seriam destinados tantos bolos ao longo de um ano. A prefeitura, por sua vez, alegou ao MPE que compra era destinada a convidados de outros municípios, participantes de cursos de formação, crianças e idosos em datas comemorativas e outros fins.
Outro questionamento refere-se ao destino de 14.390 marmitex e refeições self service em apenas um ano. A administração municipal alegou que fornecia almoço e janta para bombeiros e para servidores que prestam serviço em locais afastados da cidade, principalmente aldeias indígenas.
Mas, o que nem a aposentada nem o MPE questionaram foi o valor dos alimentos. O quilo do bolo, em 2023, foi adquirido por R$ 80,00, valor que é maior ao praticado em 2025 em boa parte das padarias ou supermercados de Campo Grande, por exemplo.
Cada X-Salada custou , em 2023, R$ 23,00 aos cofres públicos. Atualmente, em lanchonetes de Campo Grande ainda é possível comprar lanche do tipo por R$ 20,00. A prefeitura de Miranda destinou R$ 39.813 para aquisição de 1.731 X-Saladas em 2023 para seus servidores.
Outro exemplo de custo elevado refere-se aos 4.961 lanches frios, ao custo unitário de R$ 10,00. Esse lanche se resume a um pão francês com duas fatias de presunto e duas fatias de muçarela, pesando 20 gramas cada fatia.
Comprado os produtos em supermercados, é possível confeccionar o lanche pela metade do custo. A diferença é que o fornecedor da prefeitura de Miranda entregou os sanduiches embalados em saquinhos plásticos.
Cada marmitex, acompanhado por um refrigerante de 220 mililítros, custou R$ 33,00. O valor é cerca de 30% acima do que é praticado em restaurantes atualmente em boa parte dos bairros ou na região central de Campo Grande.
No caso do self service, a prefeitura desembolsou R$ 50,00 por refeição, acompanhada por um refrigerante de 350 mililitros. Uma centena de salgadinhos fritos saiu por R$ 141,00. Os assados, custaram R$ 140,00
Em sua defesa, a administração estadual anexou pesquisa de preços feita pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná para justificar os preços. Mesmo assim, o MPE decidiu abrir o inquérito civil para estender a ivestigação.
Além disso, o prefeito Fábio Santos Florença, reeleito no ano passado com 60% dos votos, alegou que se tratava apenas de uma intenção de compra, já que ele aderiu a uma ata de registro de preços, não significando que todos os produtos foram efetivamente consumidos.
Fonte: correiodoestado
mar 31, 2025 | Destaques
“A moradia é muito mais do que um teto, é dignidade, segurança e oportunidade. Ter uma casa significa garantir um futuro melhor, com mais qualidade de vida, acesso a serviços básicos e respeito à sua identidade cultural”, destacou o deputado Paulo Corrêa (PSDB).
O 1º secretário da Assembleia Legislativa participou nesta segunda-feira (31) da assinatura dos contratos para construção de 483 unidades habitacionais destinadas a comunidades indígenas e assentamento rural em dez municípios do Estado. O investimento é de R$ 52 milhões e marca a fase do programa habitacional Oga Porã.
As moradias fazem parte do programa “Minha Casa, Minha Vida”, nas modalidades Rural e Entidades, viabilizadas por uma parceria entre Governo do Estado e Governo Federal.
“Para desenvolver ainda mais Mato Grosso do Sul, é essencial garantir que todos tenham um lar digno, pois moradia é a base para o crescimento social e econômico do nosso Estado. Investir em habitação é investir em justiça social e desenvolvimento para todos”, afirmou o deputado.
Na modalidade Rural, o programa beneficiará 13 aldeias indígenas e o Assentamento Santo Antônio com a construção de 383 moradias. Pela modalidade Entidades, serão entregues 50 unidades habitacionais para Jaraguari e outras 50 para Terenos. Além desses municípios, outras oito cidades serão contempladas: Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Nioaque, Itaquiraí, Japorã, Juti e Paranhos.
Vice-prefeita de Japorã, Ana Teodoro destaca a importância das moradias para o município. “57% da população de Japorã é indígena e quase 60% é da Aldeia Porto Lindo. São quase 1 mil famílias e mutas delas não têm um lugar digno para morar. Essas casas chegam em boa hora porque temos um déficit habitacional que ainda é muito alto e já estamos ansiosos pela próxima fase do programa”, finalizou.