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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 28 de Março de 2024
Com mais da metade da pavimentação da MS-379 concluída, Aral Moreira conta com R$ 166 milhões de investimento

Com mais da metade da pavimentação da MS-379 concluída, Aral Moreira conta com R$ 166 milhões de investimento

Com mais da metade da pavimentação da MS-379 concluída, Aral Moreira conta com R$ 166 milhões de investimento

Na fronteira com o Paraguai, Aral Moreira tem recebido investimentos estruturantes do Governo de Mato Grosso do Sul, com destaque para a pavimentação dos 42,5 quilômetros da MS-379, que vai de Laguna Carapã ao Posto Taji.

Muito utilizada para o escoamento de safra da região, a rodovia já está 58,36% pavimentada. Na divisa com Laguna Caarapã, a MS-379 também recebeu uma ponte de concreto de 60 metros sobre o rio Guaimbé, no ano de 2015.

São R$ 166,39 milhões de investimentos nas mais diversas áreas. Uma das novidades é a assinatura em agosto deste ano da ordem de serviço para o asfaltamento e drenagem do bairro Vila Barbosa por meio do programa Governo Presente, que percorreu todas as regiões para fazer um diagnósticos das principais demandas da população.

Para o governador Reinaldo Azambuja, os investimentos em Aral Moreira e em outros municípios são resultado de uma união de esforços e de um trabalho de austeridade. “Fizemos um governo responsável, diminuímos o tamanho da máquina pública, reduzimos os gastos com o próprio governo para investir no bem estar da população, fizemos as reformas e enfrentamos crises sem deixar de honrar nossos compromissos. Isso nos permitiu manter os investimentos nas áreas prioritárias e lançar o Governo Presente, que até o fim de 2022 vai injetar mais R$ 4,2 bilhões nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul”, contou.

Outros destaques em Aral Moreira são a ampliação do sistema de esgotamento sanitário, pavimentação e drenagem de outras ruas e a restauração com revestimento primário da rodovia MS-165, do entroncamento da MS-286 à Aral Moreira. Na área da habitação, são 292 moradias entregues desde 2015 e foram contratados 40 lotes urbanizados, que estão em execução. Isso tudo sem contar as reformas e melhorias das escolas e os investimentos em saúde e segurança pública.

Paulo Fernandes, Subcom

Fotos: Saul Schramm

Em Campo Grande, 45% da população aprovam o governo Bolsonaro

Em Campo Grande, 45% da população aprovam o governo Bolsonaro

Bolsonaro com Reinaldo em ato público (Foto: Divulgação)

A primeira rodada de pesquisas realizadas pelo Ibope em 25 capitais mostra um cenário com diferenças significativas na maneira como os eleitores avaliam a administração do presidente Jair Bolsonaro. Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, por exemplo, o presidente tem 45% de aprovação.

Bolsonaro se sai bem onde dois líderes políticos pertencem a partidos adversários, como o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD).

Apesar de o PSDB fazer oposição radical contra o governo, Reinaldo embalou na onda bolsonarista em sua campanha à reeleição, saindo-se vitorioso.

Enquanto em Salvador, na Bahia, o índice dos que consideram o governo ótimo ou bom é de 18%, na capital de Roraima, Boa Vista, a aprovação chega a 66%. Quando analisado o percentual de reprovação, essas duas cidades também ocupam os dois extremos. Na primeira capital, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo atinge 62%, enquanto na segunda, 15%.

Apenas em São Luís (MA) ainda não foi feito um levantamento do Ibope após o registro oficial das candidaturas.

A média de aprovação ao governo Bolsonaro é maior nas capitais do Norte e do Centro-Oeste e menor no Nordeste, no Sul e no Sudeste. Professor da UFG (Universidade Federal de Goiás), Pedro Mundim acredita que, com exceção de Boa Vista e Salvador, que fogem bastante da média, as demais capitais estão mais próximas das pesquisas nacionais divulgadas recentemente.

A última pesquisa nacional do Ibope sobre a aprovação do presidente, concluída em setembro, mostrou uma aprovação do governo Bolsonaro por 40%. Os que consideravam o governo regular somaram 29%. Esse foi o mesmo percentual de brasileiros que consideravam o governo ruim ou péssimo.

Três grupos de capitais

Nesta primeira rodada de pesquisa Ibope nas capitais, é possível identificar três grupos, segundo o patamar de aprovação e reprovação do presidente. No primeiro estão as cidades com aprovação dentro da média nacional, com pequenas variações dentro da margem de erro, como Goiânia, Palmas, João Pessoa, Maceió, Macapá, Belo Horizonte e Natal.

No grupo das cidades com aprovação acima da média nacional estão, além de Boa Vista, cidades como Manaus, Porto Velho, Cuiabá e Rio Branco. Já no terceiro grupo das cidades com alto percentual de eleitores que reprovam o governo Bolsonaro estão, além de Salvador, cidades como Teresina, Porto Alegre, Fortaleza, São Paulo, Recife, Belém, Vitória e Florianópolis, segundo reportagem do G1.

Veja todas as pesquisas:

Apesar de pertencer ao PSDB, Reinaldo apoiou Bolsonaro em sua campanha à reeleição (Foto: Divulgação)
Marquinhos dispara na dianteira rumo à reeleição, diz pesquisa Ibope

Marquinhos dispara na dianteira rumo à reeleição, diz pesquisa Ibope

Marquinhos durante a convenção do PSD (Foto: Divulgação)

Pesquisa Ibope divulgada pela TV Morena nesta sexta-feira (16) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de Campo Grande nas Eleições 2020:

Na pesquisa houve a inclusão de dois candidatos do PSL porque a candidatura do partido está sub judice pelo órgão competente.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Marquinhos Trad (PSD): 41%

Promotor Harfouche (Avante): 11%

Pedro Kemp (PT): 6%

Delegada Sidnéia Tobias (Podemos): 4%

Dagoberto (PDT): 3%

Vinicius Siqueira (PSL): 3%

Esacheu Nascimento (PP): 2%

João Henrique (PL): 2%

Marcelo Bluma (PV): 2%

Marcio Fernandes (MDB): 1%

Trutis (PSL): 1%

Marcelo Miglioli (Solidariedade): 1%

Cris Duarte (PSOL): 0%

Guto Scarpanti (Novo): 0%

Paulo Matos (PSC): 0%

Thiago Assad (PCO): 0%

Branco/Nulo: 13%

Não sabe/Não respondeu: 9%

Rejeição

A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:

Dagoberto (PDT): 34%

Marquinhos Trad (PSD): 24%

Pedro Kemp (PT): 21%

Marcelo Bluma (PV): 15%

Trutis (PSL): 12%

Promotor Harfouche (Avante): 9%

Marcelo Miglioli (Solidariedade): 9%

Marcio Fernandes (MDB): 8%

Cris Duarte (PSOL): 7%

Paulo Matos (PSC): 7%

Vinicius Siqueira (PSL): 7%

Delegada Sidnéia Tobias (Podemos): 6%

Esacheu Nascimento (PP): 6%

Guto Scarpanti (Novo): 6%

João Henrique (PL): 6%

Thiago Assad (PCO): 6%

Poderiam votar em todos: 2%

Não sabem ou preferem não opinar: 18%

Na avaliação da OPAS, ações da SES foram positivas para o enfrentamento à Covid-19

Na avaliação da OPAS, ações da SES foram positivas para o enfrentamento à Covid-19

A avaliação realizada pelos técnicos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) que acompanham as políticas de enfrentamento à Covid-19 nos estados, classificou as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), como positiva. Entre os destaques está o estabelecimento do Comitê Multidisciplinar que envolveu vários atores tanto do governo quanto dos municípios, e isto contribui de forma benéfica para o enfretamento da Covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, o apoio do governador Reinaldo Azambuja foi essencial para colher os bons resultados no enfrentamento à pandemia. “O apoio dele foi de extrema importância e de fundamental importância durante o processo. Ele deixou a decisão do enfrentamento da Covid-19 totalmente a cargo da SES, junto à Comissão de Controle e o Corpo de Bombeiros Militar e esta ação fez uma grande diferença”.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, avalia que o apoio da Opas reforça que, tanto as medidas adotadas pelo Estado quanto as recomendadas aos municípios, têm sido fundamentais para garantir a qualidade do atendimento à população. “Para nós é muito gratificante receber este retorno positivo. Desde o início da pandemia, buscamos embasar nossas ações em critérios científicos e a parceria da Opas foi fundamental para que o nosso Programa de Saúde e Segurança da Economia, o Prosseguir, obtivesse esses significativos avanços no enfretamento da pandemia”.

As ações desenvolvidas no Estado foram avaliadas pela equipe da Opas

Consultor de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres, do escritório da OPAS e da OMS no Brasil, Rodrigo Frutuoso, destacou outros pontos que foram considerados importantes para o enfrentamento como a forte atuação do Corpo de Bombeiros Militar nas ações estruturantes (barreiras, drive-thru e outras); forte plano de atenção terciária pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, além do forte plano de atenção à população em situação de vulnerabilidade e o programa padrinhos e madrinhas municipais.

Pontos positivos e oportunidade de melhorias

Outros pontos foram levados em consideração durante a apresentação dos técnicos da OPAS nesta sexta-feira (16) como pontos fortes e boas práticas sendo: o fortalecimento do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde); a criação em parceria com a OPAS da Sala de Situação em Saúde; COE estadual e multisetorial com diversos treinamentos, capacitações e produção de materiais educativos.

Um dos pontos considerados fortíssimos pelos técnicos foram os sistemas de informação e a equipe técnica; além do monitoramento dos indicadores considerados importantes como critérios de faseamento para flexibilização. O monitoramento de populações vulneráveis como prisional e indígenas também recebeu destaque devido a criação de organizações de equipe de resposta rápida à Covid-19.

Outra frente de trabalho que foi lembrada pela Opas foi o destaque para o trabalho realizado pelo Estado para sensibilizar os municípios para notificação e registro de casos. Os técnicos ainda lembram que desde o início da pandemia, a SES realizou a adesão aos protocolos técnicos e produção de diversos protocolos próprios considerando as especificidades do território, além de notas técnicas e orientativos a fim de garantir o alimento de conceitos e padronização de metodologias; e as rotinas automatizadas: limpeza dos bancos de dados, interoperabilidade com sistemas do Ministério e a divulgação de microdados, inclusive alguns ‘educativos’, informando quanto ao número de casos de Covid-19 sem encerramento no sistema. A transparência do Estado na divulgação das informações da Covid também recebeu destaque na apresentação.

A excelente estrutura do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e as ações realizadas pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul sendo referência no Estado no enfrentamento também foi pontuada na avaliação como positivas, bem como o desenvolvimento de estratégia de Drive-Thrus para realização de testes rápidos e coleta de RT-PCR (swab); e a coleta de RT-PCR na atenção primaria de saúde, além dos protocolos definidos e estabelecidos para utilização de testes rápidos e de RT-PCR.

A OPAS apresentou ao Estado, quadros de oportunidades de melhorias como o reforçar uso adequado de EPIs, estabelecimento de estratégia clara de rastreamento de contato e a criação de um plano de reemergência à Covid-19, considerando a possibilidade de uma nova da doença e reforçar os cuidados a possíveis epidemias de dengue no Estado.

Por fim, a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, agradeceu o apoio da OPAS a Mato Grosso do Sul no enfretamento ao coronavírus. “Quero estender a nossa alegria com esta parceria única e singular, onde podemos identificar aonde podemos melhorar. Foi um processo de aprimoramento de tecnologia e integração das áreas. E essa parceria foi muito importante para nós. Por meio de uma avaliação, a gente consegue falar e consegue construir oportunidades de melhorias”.

Rodson Lima, SES

Foto: Chico Ribeiro

 

Em Jardim, governo leva infraestrutura urbana e pontes para escoar produção

Em Jardim, governo leva infraestrutura urbana e pontes para escoar produção

Ponte de concreto sobre o Córrego Guardinha, reconstruída pela atual gestão, tirou a região do isolamento por três anos

O Governo do Estado está direcionando grandes investimentos em infraestrutura na região Sudoeste, com a expansão do agronegócio e do turismo, e Jardim é um exemplo na manutenção de sua malha viária e a chegada de novas benfeitorias, como pontes de concreto, para garantir o escoamento da produção e grupos que visitam a região para conhecer as suas belezas naturais.

Assentados improvisaram ponte no Córrego Guardinha

A reconstrução de duas pontes de concreto, sobre o Rio dos Velhos e do Córrego Guardinha, acabou com o drama dos produtores de soja e pequenos agricultores do Assentamento Recanto do Rio Miranda. A primeira travessa desabou parcialmente em 2018 por falhas no projeto estrutural, e a segunda, foi levada pela correnteza em 2017. Ambas foram construídas pelo governo anterior.

Pavimentação e drenagem na área urbana (Vila Brasil): investimentos continuam em 2020 com o Governo Presente

A ponte do Rio dos Velhos foi ampliada de 48 metros para 60 metros, passando a contar com três vãos, sendo o central de 24 metros. No Guardinha, a ligação era de 20 metros e a atual tem 50 metros. “As pontes são a melhor maravilha do mundo”, diz a sitiante Laura Ferraz, 52. “Quando a do Guardinha caiu tivemos que improvisar uma de madeira para não ficarmos isolados.”

O governador Reinaldo Azambuja afirmou que os investimentos são frutos de um trabalho que envolveu medidas duras e até impopulares. “Optamos por fazer um governo responsável, diminuímos o tamanho da máquina pública, reduzindo os gastos com o próprio governo para investir no bem estar da população, fizemos as reformas e enfrentamos crises sem deixar de honrar nossos compromissos. Isso nos permitiu manter os investimentos nas obras prioritárias e lançar o Governo Presente, que até o fim de 2022 vai injetar mais R$ 4,2 bilhões nos municípios”, disse.

Mais asfalto e moradias

A infraestrutura em Jardim é uma das prioridades do Governo do Estado, que investe e aplica no município cerca de R$ 50 milhões em cinco anos e nove meses. Foi concluída uma primeira etapa de obras de pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais em diversas ruas e avenidas e foi licitado em agosto o asfaltamento da Vila Angélica, pelo Governo Presente, ao custo de R$ 10,3 milhões.

Nova ponte de concreto sobre o Rio dos Velhos, de 80 metros :antiga estrutura, construída pelo governo anterior, desabou em 2018

“Com a parceria do governo, conseguimos realizar o sonho de 88 famílias em ter sua casa própria, além da pavimentação de mais de 60 quadras na Vila Brasil e Vila Teixeira. Vamos dar um salto em saneamento básico, de 23% para 85% de cobertura, em apenas quatro anos”, destaca o prefeito Guilherme Monteiro. “Tudo isso graças ao carinho e lealdade do governador pela nossa região”.

Antiga ponte no Rio dos Velhos: falhas no projeto

A parceria do governo, segundo o prefeito, viabilizou a ampliação e reforma do Hospital Marechal Rondon, proporcionando melhor atendimento médico-hospitalar à população. Atualmente, o Estado executa a obra do prédio do Batalhão da Polícia Militar, orçada em R$ 2,9 milhões. Está prevista a pavimentação de 50 quadras na Vila Angélica e a construção de mais 150 casas, pelo Programa Governo Presente.

Saneamento e logística

Em de saneamento básico, a Sanesul investiu R$ 17,5 milhões e a maioria das obras foi concluída. Hoje, a empresa executa a implantação de 42,8 km de rede coletora de esgoto, 2.329 ligações domiciliares, estação elevatória e 1.680m de linha de recalque – primeira etapa do programa federal Avançar Cidades. Os investimentos somam R$ 6 milhões, com previsão de licitação de outros R$ 2,7 milhões.

Valdir Bernardo: “hoje temos estradas e pontes”

Os investimentos em infraestrutura resolveram um problema crucial na região: a logística. “Hoje não temos mais problemas pra tirar o gado ou a soja e o milho. Antigamente não passava nem o ônibus escolar”, conta o produtor Valdir Bernardo, 63, dono da Fazenda Panorama. Agora, acabou o problema, e o governo está recuperando também as estradas, que eram intransitáveis”, completa.

Equipe da Agesul de Jardim trabalha na implantação e cascalhamento de estrada vicinal, entre a BR-060 e a MS_382

O patrolamento e cascalhamento das estradas estaduais e vicinais são uma das principais ações da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) em Jardim e região. Os operários da agência estão trabalhando na abertura e cascalhamento da vicinal que interliga as BR-060 e a MS-382, passando pelas duas pontes novas e concentrando grandes fazendas de gado e lavoura.

Texto: Sílvio de Andrade

Fotos: Chico Ribeiro

 

Indústria sucroenergética de MS amplia em 3,5 vezes o volume de açúcar exportado em 2020

Indústria sucroenergética de MS amplia em 3,5 vezes o volume de açúcar exportado em 2020

Indústria sucroenergética de MS amplia em 3,5 vezes o volume de açúcar exportado em 2020

Mato Grosso do Sul ampliou em 3,5 vezes o volume de açúcar exportado no acumulado dos meses de janeiro a setembro de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019. Foram 171,41 mil toneladas de açúcar exportadas de janeiro a setembro de 2019 e 615,41 mil toneladas em 2020, conforme Nota Técnica sobre o Complexo da Cana elaborada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

“Nós acompanhamos o crescimento das exportações de acúcar em Mato Grosso do Sul, desde o início do ano. O setor sucroenergético foi um dos primeiros no Estado a firmar protocolo de biossegurança, ainda no mês de março, quando o Governo do Estado iniciou as ações junto ao setor produtivo para o enfrentamento à pandemia da Covid 19. As usinas mantiveram o nível de atividade desde então, preservando cerca de 10 mil empregos. A produção de açúcar ganhou espaço com as condições mais favoráveis do mercado externo e o resultado é o que temos observado mês a mês, com o aumento nas exportações desse produto”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

Estado vem aumentando as exportações de açúcar

Os principais destinos das exportações de açúcar de Mato Grosso do Sul são a Argélia (16,68%), Canadá (14,77%) e China (10,07%). Em termos de evolução de janeiro a setembro de 2020, o resultado sul-mato-grossense aponta queda de posição como exportador de açúcar de quinto para sexto, mesmo com o aumento de 1,33% para 2,57% em 2020.

Setor fundamental para a economia verde de MS

Setor de destaque de Mato Grosso do Sul, o complexo da cana se destaca pela presença em vários municípios do Estado, representando 8% do PIB estadual e uma receita bruta de cerca de R$ 11 bilhões, considerando produção de cana, açúcar e produção de etanol (dados do IBGE, 2019). Juntos, os segmentos do campo e da indústria produzem cerca de 22 mil empregos, sendo 10 mil na fabricação de açúcar e álcool.

“A produção de cana cresceu 106% de 2009 a 2019 em Mato Grosso do Sul, com um incremento de cerca de 709 mil hectares de área plantada. As indústrias do setor têm grande importância para a economia sul-mato-grossense e, a exemplo de outros setores, têm contribuído com o Governo do Estado nesse período da pandemia, vide as doações feitas pela Biosul para a produção de álcool 70%”, lembra o secretário Jaime Verruck.

O titular da Semagro também ressalta a importância da produção de biocombustíveis, como o etanol, para a consolidação da economia verde em Mato Grosso do Sul. “Entendemos a relevância da cana e do biocombustível. Temos nos referenciado nessa questão e essa é uma área em que, estrategicamente, pretendemos ampliar a produção no Estado, avançando na geração de biogás e de outras linhas, para que, a partir do biocombustível, possamos fazer agregação de valor dentro do mercado. O Estado tem um potencial significativo para ampliar as suas atividades na questão do biocombustível”, afirmou.

Safra da cana em 2020/2021

Segundo os dados da Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), a quantidade de cana-de-açúcar processada em Mato Grosso do Sul alcançou 35 milhões de toneladas até 30 de setembro de 2020, 6% menor comparada ao mesmo período da temporada anterior. A qualidade da matéria-prima, no entanto, aumentou em 5% alcançando 141,48 kg de Açúcares Totais Recuperáveis por Tonelada de Cana (ATR/TC).

De acordo com o acompanhamento da Safra 2020/2021, de abril até setembro, a produção de etanol somou 2,1 bilhões de litros. O volume é 19% menor com relação ao período no ano anterior. Desse total, 1,6 bilhão de litros são de hidratado (-24%) e 511 milhões de litros são de anidro (-1%). A produção de açúcar atingiu 1,3 milhão de toneladas, quantidade 107% maior com relação ao mesmo período do ano passado quando registrou 627 mil toneladas do adoçante.

Titular da Semagro, Jaime Verruck, e o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho

Esses números, conforme a Biosul, são refletidos no mix de produção da safra com aumento de 112% na destinação da matéria-prima para o açúcar, que saltou de 14% para 29%, no comparativo com o último ciclo. Ainda assim, o percentual para a produção de etanol é de 71%, dentro da média esperada para o Estado.

“Os impactos da pandemia no mercado de combustíveis e as condições mais atrativas no mercado internacional do açúcar fez com que o perfil de produção no Estado se reajustasse. As unidades destinaram um pouco mais da cana para a produção do adoçante, mas ainda assim priorizam a produção de etanol”, explica o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, lembrando que na safra passada a produção de etanol no Estado foi acima da média.

Atualmente, todas as 18 unidades sucroenergéticas em operação no Estado produzem etanol, dessas dez são produtoras de açúcar.

Marcelo Armôa, Semagro

Fotos: Divulgação