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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024
Leia Coluna Amplavisão: Troca de partido: o eleitor foi ignorado

Leia Coluna Amplavisão: Troca de partido: o eleitor foi ignorado

TRÊS ETAPAS: Para os candidatos a prefeito existem 3 desafios. Naturalmente o primeiro é vencer o pleito. Mas o estresse não para aí. Depois vem os anos de mandato com aquela pressão própria do cargo. Finalmente, após o mandato, terá que lidar com os problemas de ordem jurídica decorrentes de atos administrativos questionáveis.

É GERAL: Gosto de ouvir os políticos interioranos sobre esses desafios. Independente de sigla, cultura e condição financeira, eles têm em comum o temor dos procedimentos judiciais que ainda respondem após a entrega do cargo. A pressão cardíaca dos ex-prefeitos sobe ao receberem a notificação do Tribunal de Contas da União, por exemplo.

NOVOS TEMPOS?  Antigamente os gestores tinham como argumento para justificar atos falhos ou ilegais a falta de gente capacitada nos quadros da prefeitura.  Hoje, os Tribunais de Contas exercem um trabalho de orientação e prevenção, mesmo antes da posse dos prefeitos e vereadores. E vale lembrar o Ministério Público, mais ativo.

EXEMPLO:  O caso do ex-prefeito Laerte Tetila (PT) de Dourados, é emblemático. O político petista, professor, veterano na política, atravessou o sinal, teve os direitos políticos suspensos – condenado após deixar o cargo, a ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados ao erário. E ainda há outros inúmeros casos registrados por aí.

PROJETO:  O deputado Marcio Fernandes (MDB) reafirmou ao colunista a disposição de disputar uma cadeira do Tribunal de Contas e já tem o compromisso do voto de 15 parlamentares. Em maio será julgado o rumoroso caso envolvendo 3 Conselheiros do TCE (afastados) e no caso de vacância, uma das vagas é da Assembleia Legislativa.

DECIDIDO: Ouvi vários deputados sobre o assunto e eles confirmaram o compromisso de votar em Marcio, independentemente de outro eventual pretendente. Eles ainda destacaram o preparo de Marcio, no 5º mandato, com bom trânsito no parlamento, tendo integrado várias comissões, inclusive a Comissão de Constituição Justiça e Redação.

ÔLHO VIVO: Como pode a Viação Andorinha cobrar R$144,00 pela passagem entre Campo Grande e Cuiabá (703 kms) e cobrar R$237,48 pelo bilhete no trecho C. Grande e Corumbá (427 kms) sem pedágio inclusive? Essa denúncia do deputado Paulo Duarte (PSB) mostra a discrepância, o ‘estranho’ critério da empresa. Vamos ver no que vai dar.

ESPECULAÇÕES:  O vice de Beto Pereira deverá ser uma mulher de boa inserção social. Evangélica? Talvez! Rose Modesto terá naturalmente como vice um homem não  evangélico de perfil popular. O mesmo deverá ocorrer com a prefeita Adriane Lopes – com o escolhido tendo identidade com o eleitor do centro e da direita.

DO LEITOR:  “ Ao invés dos candidatos a vereança incluírem projetos mirabolantes, deveriam priorizar propostas viáveis. Na outra ponta o eleitor vota atendendo o pedido    do amigo ou à conveniências. Será que os vereadores e prefeitos consultaram os seus eleitores antes de mudarem de partido recentemente? Certeza que não. ”

A PROPÓSITO: Em quem você votou para a vereança na última eleição? Melhor esquecer do que ter problema de consciência. Hoje a escolha do vereador ainda não é prioridade do eleitor. O nível da exigência dos cidadãos teria subido – ou o nível dos políticos teria caído. E não é por acaso o brasileiro se recusa a se reconhecer nos seus representantes.

OBSERVAÇÕES: É certo que o pleito municipal não se impõe como ato político – não é autônomo, de consciência. É fácil descobrir quem votou em quem. Eleitores e candidatos se trombam nos mesmos locais e se conhecem pelo menos de vista. O eleitor vota no nome escolhido pelo partido, mas não se responsabiliza pelos seus erros.

DEMOCRACIA: “…Democracia é também aprender a conviver com o diferente e vencê-lo na base da persuasão, não de armas. Punindo quem cometeu crimes, é preciso deixar que seus correligionários que respeitam as regras do jogo sigam participando dele. O TSE pode tirar da corrida um concorrente infrator, não pode silenciar metade da população….” (Joel Pinheiro da Fonseca na FSP)

SERGIO CRUZ: Estou curtindo seu livro ‘História da Fundação de Mato Grosso do Sul’. Vai fundo nos fatos pouco divulgados e citando personagens participantes do processo.  A criação de MS não é apenas consequência daquela inesquecível ‘canetada’ do então presidente Ernesto Geisel. É fruto sim de muita luta em tempos difíceis.

1-HISTÓRIA: Em 1947 a’ bancada do Sul’ da Assembleia Matogrossense propôs emenda à Constituição prevendo a mudança da capital de Cuiabá para outra cidade em caso de calamidade pública. Com o voto de minerva do presidente (naturalmente de Cuiabá) da Assembleia – a proposta foi rejeitada por 15 a 14. Uma ducha fria no projeto de separação de Cuiabá.

2-HISTÓRIA: O projeto revoltou os cuiabanos que colocaram caixões de defuntos na entrada da Assembleia Legislativa. Conta Italívio Coelho que “o pessoal queria nos dar um banho no chafariz de Cuiabá”. José Fragelli, Italívio Coelho, Radio Maia, Valdir Santos Pereira, Adjalmo Saldanha e José Gonçalves de Oliveira – alguns dos 14 constituintes ‘sulistas’.

BOLSONARO: Ao contrário de Dourados, questiona-se como será o papel dele nas eleições da capital. Há muito oba oba sobre os nomes ao cargo de vice prefeito de Adriane Lopes. Mas o poder de fogo do time bolsonarista na eventual aliança com o PP ainda é questionável.  O ex-presidente continua com prestígio junto ao eleitorado de Campo Grande?

NOVOS TEMPOS: Três Lagoas vivendo momentos de euforia sob o comando do prefeito Ângelo Guerreiro, agradando a gregos e troianos. Sua marca fantástica de 91% de bom e ótimo na recente pesquisa (registro 02405/2025 – TSE) do Instituto ‘Ranking Brasil’ atesta o agrado de sua gestão. Elegerá fácil seu sucessor.

UNIDOS: Ouvi fofocas sobre as relações do ex-governador Reinaldo Azambuja  com o governador Riedel. Coisas do imaginário. Bobagem pura. Reinaldo tem consciência do papel cumprido – e Riedel – embora tenha luz própria – sabe que está no caminho certo, que ele próprio ajudou a construir ao lado do ex-governador. Juntos e imbatíveis no cenário atual.

WLSON FIGUEREDO:  “Ao escolher o candidato ninguém encara as variantes possíveis de infidelidade partidária. Tantas legendas e tão insignificantes diferenças entre os partidos, fazem da escolha uma opção aleatória. Assim se explica porque o nível das propostas municipais fica bem abaixo do que os eleitores merecem. Um discreto pudor impede a confissão do voto. Mais adiante, sobrevêm o sentimento de vergonha. ”

PONTO FINAL;

O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa do idiota. (Nelson Rodrigues)

A importância do sono para a aprendizagem infantil

A importância do sono para a aprendizagem infantil

O sono desempenha uma função vital que vai além do ato de fechar os olhos. De acordo com pesquisas, o sono tem impacto profundo na aprendizagem e na memória. Por esse motivo, devemos estar atentos a esse detalhe na saúde das crianças.

Durante a vida escolar, o pequeno deve conseguir se concentrar para absorver diversas informações e conseguir reter o conhecimento. Logo, se um estudante apresenta dificuldades para se manter acordado e atento, seu desempenho pode ser prejudicado. Isso pode ser um sinal de que o sono não está desempenhando o papel crucial que deveria.

Portanto, quando as crianças não dormem o suficiente, sua capacidade de aprendizado é afetada de forma significativa, pois o sono é como o combustível que alimenta o cérebro. Quando falta, o desenvolvimento pode ser afetado e o desempenho acadêmico pode sofrer.

Os pais devem incentivar o cochilo dos pequenos. Ele é essencial para a consolidação da memória, da atenção e para o desenvolvimento geral das crianças. Também tem impactos no crescimento, principalmente durante a primeira infância.

É essencial cultivar hábitos saudáveis para ter um sono de qualidade. Para isso, certifique-se de que o ambiente, nesses momentos, seja agradável para a criança. O quarto deve ser escuro, silencioso e com uma temperatura agradável, pois é um ambiente confortável e que contribui para um descanso tranquilo.

Além disso, evite estímulos eletrônicos, como tablets e smartphones, antes de dormir. A luz azul emitida por esses aparelhos pode interferir no sono. Opte por atividades relaxantes, como ler um livro.

É importante também evitar comidas pesadas antes de dormir. Indico que os responsáveis incentivem a prática de atividades físicas durante o dia, pois o exercício regular pode promover um sono mais profundo à noite.

Busque promover práticas que auxiliem uma melhor qualidade de vida para seus filhos. Lembre-se, sono é mais do que descanso: é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento e futuro das nossas crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, pedagoga, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.

* Psicopedagoga Luciana Brites, CEO do Instituto Neurosaber

Agência Drumond – Assessoria de Comunicação – A importância do sono para a aprendizagem infantil- Imagem de Pexels – Foto de Andrea Piacquadio

Leia Coluna Amplavisão: Engenharia política mira o 2º turno na capital

Leia Coluna Amplavisão: Engenharia política mira o 2º turno na capital

NADA MUDA: Na última coluna falamos da falta de perspectivas de melhora do nível  das Câmaras Municipais. Corroborando a previsão, o Campo Grande News denunciou os gastos das diárias de vereadores de Água Clara em Brasília. Uma esbórnia! Aliás, é enorme a frequência de vereadores interioranos também na Assembleia Legislativa.

NO INTERIOR: Nas câmaras, pela a situação econômica da cidade, a estrutura afronta pelas instalações, gastos e funcionários.  É rara a câmara sem veículo de uso exclusivo dos vereadores. Nos dias de sessões da Assembleia Legislativa vemos esses veículos no estacionamento. A desculpa é uma só: ‘ estão cuidando dos interesses do município’.

2º TURNO: Nas cidades de apenas 1 turno, as eleições se resolvem facilmente. O mais votado leva e ponto final. Mas na capital é que ‘são elas’. O desafio maior é não fechar as portas na campanha do 1º turno – de olho em alianças no 2º turno. Dos 2 finalistas vencerá quem conseguir agregar melhor apoio de candidatos derrotados no 1º turno.

NA CAPITAL: Com base nas pesquisas que rolam por aí, as lideranças dos partidos envolvidos já se dedicam a engenharia eleitoral para o 2º turno. São várias as hipóteses, mas as amarrações finais vão ficar dependentes de alguns fatores envolvendo cargos e até compromissos para as eleições de 2026. Cada qual defendendo seu peixe.

DUELO: Nas cidades menores o embate eleitoral é basicamente constituído de 2 grupos antagônicos: o time político que está no poder e o grupo da chamada oposição  (pessoal do contra). Na maioria destas cidades não há espaço para o surgimento da chamada terceira via ou proposta da renovação radical. Faltam eleitores.

FACEBOOK Os pré-candidatos aproveitam para aparecer nas redes sociais. Beto Pereira (PSDB) e Rose Modesto (União Brasil) são – até aqui – os mais presentes no facebook. Eles se limitam a discorrer sobre suas biografias na vida pública e falam dos desafios da capital. Aliás, as redes sociais são importantes e merecem investimentos dos partidos e candidatos.

VALTER PEREIRA: Nosso operante ex-senador saiu da clausura; foi visto em evento ligado a pré- candidatura do filho Beto Pereira. Por essas voltas que a vida dá, ele pode ir a desforra contra o ex-governador Puccinelli (MDB) por tirar-lhe em 2010, (em favor de Moka), a chance de se reeleger senador. Das duas vagas, a outra ficou com Delcídio do Amaral.

TRAIÇÕESTambém na política elas costumam ser imperdoáveis. Plutarco dizia que “o grande Cesar amava as traições, mas odiava os traidores. ” Outro adágio lembra: “a política ama a traição, mas abomina o traidor’.   Outra frase muito em voga entre nós:  “Na política, a traição é uma virtude, até sinônimo de esperteza ou competência. ”

FRANCAMENTE: Pareceu crianças levando pito do pai. Soou mal a bronca do presidente Lula no ministro Fernando Haddad e no vice-presidente Alckmin. O recado  de que ‘Haddad deve largar os livros e conversar mais com os congressistas’ para ajudar na aprovação de projetos – foi um recado curto e grosso. Um puxão de orelha.

HADDAD: Mostra que os tecnocratas não tem aptidão para a política e gestão. Eles se perdem nas teorias e números. Prova disso é que ele, conseguiu perder a disputa de reeleição da prefeitura paulistana ao obter apenas 16,70% contra 53,29% de João Dória. Um trapalhão. Sua vitória em 2012 contra José Serra foi graças ao prestígio de Lula.

ALCKMIN:  A mídia (parceira do Planalto) tenta preservar o vice presidente. Mas ele não se sente à vontade.  Perdeu o seu discurso de opositor ao PT (lembra?). Mesmo com um ministério sua imagem é opaca. Perdeu os velhos amigos e não é reconhecido pelos novos parceiros. Perdeu o ambiente até na sua Pindamonhangaba.

MEMÓRIA:  A internet é depositária também da memória política. Tudo está ali: Fotografias, artigos, notícias, filmes e discursos. O currículo deste ou daquele homem público pode ser devassado para fins políticos. A propósito, os vídeos de Alckmin – com falas agressivas contra Lula principalmente, mostram a incoerência da política.

ESQUISITICE:  Pesquisa publicada mostra que 41% do eleitorado se rotula como pertencente a chamada direita. Na outra ponta apenas 18% se identifica como integrantes da esquerda, enquanto 28% se diz do centro. Conclusão: um país de direita governada pela esquerda.  Enfim, Lula é maior que a festiva esquerda tupiniquim.

MANCADALeite derramado não volta ao balde. Hoje, os deputados estaduais ao tratarem a delicada situação da previdência estadual lembram da mancada na criação do estado. Ficou expresso que caberia no MS arcar com os ônus previdenciários dos funcionários do MT uno. Na ânsia de poder, nossos líderes não atentaram para as consequências.  Agora é tarde.

LABIRINTO:   O nosso estado envelheceu desde sua criação. As pessoas vivendo mais. A comparação entre a massa que contribui e a quantidade de aposentados é inevitável, assusta. O Governo vem contornando a situação com medidas paliativas, mas vai chegar a hora em que a porca vai torcer o rabo. E qual seria a saída? Não sei.

DELCÍDIO Assisti o seu filmete sobre sua pré-candidatura a prefeito de Corumbá.  Corajoso, é bom de vídeo. Fala fácil, imagem agradável. Isso ajuda mas não decide. Seu partido, o PRD, com 4 meses de existência terá dificuldades de se inserir no tradicional contexto corumbaense, famoso pelas suas peculiaridades. Terra do pacu e do ‘matiti’.

ASTROLOGIA: Quais os efeitos em 2026 das eleições municipais? Eles dependerão basicamente das eleições de Campo Grande que costuma irradiar influência no cenário politico de todo estado. Uma coisa é certa e precisa ser repetida: quem perder aqui não terá grandes chances em 2026. Quem viver – verá!

FELIPE SAMPAIO:   “…Porém, sejamos francos, se pudéssemos perguntar hoje ao genial Cazuza o que ele espera das próximas gestões municipais, era bem capaz de ele responder “Eu vejo o futuro repetir o passado”, porque continuamos fazendo as coisas do mesmo jeito…”.  O  artigo no Blog do Noblat serve para todas  as cidades.

EQUILIBRISTA: Tem que ser equilibrista até o final. E suando muito, apertando o cabo da sombrinha aberta, com medo de cair, olhando a distância do arame ainda a percorrer – e sempre exibindo para o público um falso sorriso de serenidade. Tem que fazer isso todos os dias, para os outros, como se na vida você não tivesse feito outra coisa para você, como se fosse a primeira vez, e a mais perigosa. Do contrário, seu número será um fracasso. (Fernando Sabino) 

PILULAS DIGITAIS:

Este País precisa de homens com testosterona. É isso que esse País precisa. (deputado Nikolas Ferreira – PL-MG)

Fofoca você deve espalhar logo, porque pode ser mentira. (Millôr)

Ler comentários na internet é inútil em tempos de delinquência moral.  (Pondé)

Período difícil de se viver no Brasil (1500-2024). ( na internet)

Eu acho importante respeita a opinião dos outros. Eu sempre respeito quando a opinião dos outros bate com a minha. (Nelson Padrella)

Tecnocrata tem receita / Do socialismo de direita. (Millôr)

Em futebol, só uma coisa é certa: o torcedor esquece facilmente, como os índios e as crianças. (Nelson Rodrigues)

Se você acha que um destino amargo, pense no Haddad que precisa parar de ler pra falar com o Lira e o Pacheco. (na internet)

Patriotismo tem limite: Lira reajusta em 60% as diárias dos deputados em viagens. (na internet)

O conhecimento salva vidas: Priscila Vidal

O conhecimento salva vidas: Priscila Vidal

Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência, Mestranda em Educação

É notório que a importância do conhecimento em primeiros socorros é amplamente reconhecida pela sociedade, tanto que muitos defendem que esse tema deveria ser ensinado como disciplina fundamental nas escolas. A capacidade de fornecer atendimento básico em situações de emergência não deveria ser restrita apenas aos profissionais de saúde. Todos deveriam ter conhecimentos básicos de primeiros socorros, pois, em muitos casos, a rápida intervenção de uma pessoa comum pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte.

No Brasil, dados oficiais revelam a importância de disseminar o conhecimento sobre primeiros socorros. Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2023, ocorreram cerca de 2.000 óbitos por engasgo no Brasil. Desse total, a maioria das vítimas era composta por bebês e idosos. Mais de 50% dos casos fatais envolviam indivíduos com mais de 65 anos, enquanto 319 crianças na faixa etária de 0 a 4 anos perderam suas vidas devido a essa ocorrência, sendo que muitas vidas poderiam ser salvas se medidas simples de primeiros socorros fossem aplicadas imediatamente após o ocorrido. Além disso, o Brasil é um país com grande incidência de afogamentos. No ano de 2023, de acordo com a Agência Brasil, foram mais de 5.700 incidentes no país. Ter conhecimentos básicos de como agir em caso de afogamento pode fazer a diferença entre salvar uma vida ou não.

Capacitar a população em geral em primeiros socorros é o mesmo que investir na segurança e no bem-estar de toda a comunidade. Situações de emergência podem ocorrer a qualquer momento e em qualquer lugar, e estar preparado para lidar com essas situações pode fazer toda a diferença. Imagine uma mãe que sabe como realizar a manobra de Heimlich para desobstruir as vias aéreas de seu filho que está engasgado, ou um colega de trabalho que sabe como fazer compressões torácicas em uma pessoa que sofreu uma parada cardiorrespiratória. Essas habilidades simples, mas vitais, podem salvar vidas.

Portanto, é fundamental que os primeiros socorros sejam ensinados e difundidos em toda a sociedade, desde a infância até a idade adulta. Escolas, empresas e comunidades podem desempenhar um papel importante na promoção da educação em primeiros socorros, oferecendo cursos e treinamentos regulares para o público em geral. Ao capacitar mais pessoas a agir rapidamente em situações de emergência, podemos criar comunidades mais seguras, onde todos têm o conhecimento necessário para ajudar o próximo em momentos críticos.

Quem testemunha uma situação em que alguém necessita de primeiros socorros imediatos desempenha um papel fundamental ao aumentar as chances de sobrevivência da vítima e reduzir os riscos de complicações até a chegada da assistência especializada. O leigo bem informado e com mínimo treinamento evitará condutas que possam agravar a situação e será um aliado no socorro às vítimas naqueles primeiros minutos.

Tudo é uma questão de escolha: Wilson Aquino

Tudo é uma questão de escolha: Wilson Aquino

A vida é um constante fluxo de escolhas, desde o instante em que despertamos pela manhã até nos recolhermos à noite. Diante de nós se apresentam uma miríade de situações que exigem nossa decisão, desde os atos mais triviais, como escovar os dentes, até as decisões mais complexas que moldam nosso destino. Cada escolha que fazemos, cada caminho que tomamos, delineia o curso de nossas vidas, determinando os frutos que colheremos. É inegável que boas escolhas nos conduzem a resultados gratificantes, enquanto escolhas equivocadas carregam consigo suas próprias consequências.

O adágio “Educação vem de berço” ressalta a importância crucial dos primeiros anos de vida na formação de indivíduos responsáveis e éticos. Desde a infância, é essencial inculcar valores e hábitos saudáveis, a fim de evitar conflitos futuros e conduzir os jovens para longe das trilhas perigosas que podem levá-los à delinquência ou à dependência química.

O papel dos pais neste processo é irrefutável. Não se resume apenas a prover sustento material, mas requer um envolvimento ativo na vida dos filhos, transmitindo princípios morais e espirituais que os guiem na tomada de decisões ao longo da vida.

Aqueles pais que têm a sabedoria de introduzir seus filhos no conhecimento e amor por Deus, assim como na prática da fé, proporcionam-lhes um alicerce sólido para enfrentar os desafios do mundo. A participação regular na vida da comunidade religiosa, aliada ao esforço de viver conforme os ensinamentos divinos, promove bênçãos inestimáveis para toda a família. A promessa bíblica de que a educação no caminho correto garantirá um futuro firme e seguro ecoa como um farol de esperança para os pais que se empenham nessa missão sagrada.

O exercício do arbítrio é uma dádiva única que nos distingue como seres humanos. Somos dotados da capacidade de discernir entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. Cada escolha que fazemos é uma manifestação do nosso livre-arbítrio, uma oportunidade de moldar não apenas nosso próprio destino, mas também o mundo ao nosso redor. Ao optarmos pelo caminho do bem, não apenas fortalecemos nossa própria integridade, mas também contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.

É crucial compreender que as escolhas que fazemos não afetam apenas a nós mesmos, mas reverberam em toda a teia da existência. Cada ato de bondade, cada decisão ética, repercute como uma onda de positividade que influencia não apenas o presente, mas também o futuro. Da mesma forma, cada escolha egoísta, cada desvio do caminho da retidão, deixa um rastro de dor e desolação que pode perdurar por gerações. Portanto, ao fazermos uso do nosso arbítrio, devemos sempre considerar não apenas o impacto imediato das nossas ações, mas também as suas consequências a longo prazo.

Diante das encruzilhadas da vida, é fácil sucumbir à tentação do atalho mais fácil, do prazer imediato, sem considerar as ramificações éticas e morais das nossas escolhas. No entanto, é nos momentos de adversidade que o verdadeiro caráter de uma pessoa é revelado. Escolher o bom caminho nem sempre é fácil, mas é sempre o certo. É a coragem de resistir às pressões do mundo e permanecer fiel aos nossos princípios que definem nossa verdadeira grandeza. Cada vez que optamos pelo caminho da integridade, fortalecemos não apenas a nós mesmos, mas também inspiramos outros a seguirem o mesmo exemplo, criando uma corrente de virtude que transcende as fronteiras do tempo e do espaço.

Enfrentamos tempos desafiadores, nos quais as ameaças à estabilidade familiar e individual parecem se multiplicar. Nesse contexto, cultivar uma fé profunda e uma devoção sincera ao Senhor se torna mais do que uma necessidade, é uma âncora para a alma. É através da oração constante, da reverência e da adesão aos preceitos divinos que encontramos a fortaleza para resistir às tormentas que assolam nossa jornada.

As Escrituras nos advertem sobre as tribulações porvir, mas também nos asseguram que, ao permanecermos firmes na fé, seremos guardados pela mão divina, mesmo diante dos mais árduos desafios. Este é o grandioso Plano de Salvação que nos guia rumo à eternidade, uma promessa de redenção e renovação para toda a humanidade.

Nelas encontramos inúmeras passagens que nos exortam a escolher o caminho da retidão e da sabedoria. O livro de Provérbios, em particular, nos oferece uma orientação valiosa: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv. 9:10). Essa sabedoria divina nos guia para longe dos caminhos da perdição e nos conduz à plenitude da vida em comunhão com o Criador. Da mesma forma, as palavras do apóstolo Paulo aos Filipenses ecoam como um chamado à excelência moral: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp. 4:8). Ao seguir esses preceitos divinos, somos capacitados a fazer escolhas que não apenas enriquecem nossas vidas, mas também glorificam o nome do Senhor.

Portanto, que possamos encarar cada decisão com a seriedade que merece, buscando constantemente a orientação divina e o fortalecimento espiritual. Ao fazer bom uso do nosso livre-arbítrio, honramos o dom precioso que nos foi concedido e participamos ativamente da realização do plano divino para a humanidade. Que nossas escolhas sejam sempre permeadas pela luz da verdade e pelo amor incondicional de Deus, para que possamos trilhar o caminho da vida em toda a sua plenitude e alcançar a bem-aventurança eterna prometida aos que escolhem seguir os mandamentos do Senhor.

*Jornalista e Professor

wilsonaquino2012@gmail.com

Leia Coluna Amplavisão: Novas Câmaras: mudam o que mesmo?

Leia Coluna Amplavisão: Novas Câmaras: mudam o que mesmo?

A MISSÃO: Transferir prestígio é difícil. Exemplos de tentativas fracassadas podem ser encontradas nas eleições de todos os níveis. JK foi ótimo presidente, mas não elegeu o Marechal Lott; Pedro Pedrossian viu seu candidato Zé Elias perder para governador e Wilson Martins apostou suas fichas em Ricardo Bacha, que perdeu para Zeca do PT.

RAZÕES: Desde o perfil do candidato, os tropeços na campanha, a fadiga do apoiador e até mesmo o currículo do adversário vencedor. E nas eleições paroquiais conta muito a imagem do candidato, que não pode ficar exclusivamente na sombra do ‘padrinho’ apoiador. Sem luz própria ‘vai para o beleléu’, sem choro e sem vela. 

PUCCINELLI:. Reeleito em 2.000, elegeu Nelsinho prefeito em 2004 e 2008 – em 2006 se elegeu governador e reeleito em 2010 – em 2012 apoiou Giroto, derrotado – em 2014 apoiou Nelsinho ao Governo, derrotado por Reinaldo – em 2016 apoiou Rose à prefeitura e perdeu – em 2018 perdeu com Jr. Mochi ao Governo – em 2020 perdeu a eleição para prefeitura da capital com Marcio Fernandes – em 2022 André disputou e perdeu a eleição ao Governo.

RESSACA: Esses insucessos do MDB provocaram perdas de prefeituras, deputados e vereadores. Hoje o partido projeta eleger ao menos 20 prefeitos. Missão difícil, levando-se em conta que a sigla comanda apenas as prefeituras de Dois Irmãos, Brasilândia, Coronel Sapucaia, Bataguassu e Rio Brilhante. Mas na política tudo é possível.

VEJA BEM:  O caso de Puccinelli, é exemplo de desgaste por motivos notórios. Sua última vitória pessoal foi em 2010 na reeleição ao Governo.  Depois disso foram 6 derrotas entre pessoais e apoiamentos, na disputa pela prefeitura da capital e ao Governo Estadual. Hoje, pelas suas falas contraditórias ainda é incerta sua candidatura.

HOLOFOTES: Atraem pretendentes nos diferentes cenários. Uns carentes de reconhecimento público; outros por espaço no poder para ajudar a comunidade. No afã de concretizar seus sonhos, enfrentam desafios que a candidatura exige na campanha: visitas, sorrisos, abraços, cafezinhos e tentativas de interação com a população.

ARMAS: No fundo, só os tons de vozes diferem. Os slogans parecidos: ‘Defensor do povo, vigilante do bairro, sentinela da saúde, moralização da gestão pública, fiscal do dinheiro público, guardião da educação, patrono dos carentes, dos sem teto, sem água, esgoto, asfalto, placas de rua, iluminação pública. São imprescindíveis no manual do candidato.

PERFIS: Longe de enveredar pela generalização que abastece o anedotário do folclore político, é de reconhecer que há muita gente de valor e também aqueles sem o devido preparo para a missão. Pela falta de autocrítica, são esses últimos que ganham espaço na mídia e ofuscam injustamente a imagem do legislativo municipal como um todo.

ELEITOS, E AGORA?  Reivindicações, críticas e elogios a administração. Sem faltar   títulos de cidadania, votos de louvor, de pesar, declaração de visitante ilustre, diplomas de honra ao mérito, comendas, são ações inerentes a atividade parlamentar que atraem a simpatia e votos. Impossível fugir desse rol de atribuições. Tentar reinventar a roda é pior.

FAZ PARTE:  É natural que todo o vereador sonhe em ser prefeito. Alguns até com consciência de seu potencial, reconhecem suas limitações diante dos desafios inerentes ao cargo. Outros mais preparados, vão se articulando, ganhando espaço na mesa diretora como trampolim de seu projeto rumo ao Executivo.

DICAS: Aos futuros candidatos à vereança é oportuno alertá-los das atribuições constitucionais do cargo com vínculos a Constituição Federal, Constituição Estadual, Lei Orgânica do Município e ao próprio regimento interno da Casa. Portanto, além das boas intenções é imprescindível maior intimidade com essas legislações.

BONUS & ÔNUS:  Vereança proporciona visibilidade social e até melhora o status. O vereador é visto com outros olhos. É o peso da função. Dele, é exigida postura diferenciada. Na outra ponta, vão ocorrendo os desgastes ao não atender aqueles pedidos costumeiros de emprego, socorro financeiro e outros favores.

CONCLUSÃO: Na capital, no interior, cria-se expectativa sobre pré-candidatos à vereança. Às vezes peca-se ao supervalorizar o potencial deles, ignorando as atribuições limitadas da Câmara. Cabe exclusivamente ao Executivo legislar sobre algumas matérias.  Nem sempre o bom cidadão consegue exercer o mandato satisfatório.  Política tem disso.

INGRATIDÃO:  O experiente deputado Jr. Mochi fazendo observação pertinente ao colunista. Nas campanhas  há candidatos a vereança que pedem ajuda financeira aos deputados e senadores com a promessa de retribuir com apoio. Eleitos, esquecem a ajuda recebida e dois anos depois exigem dinheiro alto para pedir votos para esses doadores.  É o fim da picada.

ATENTO: O deputado Zé Teixeira (PSDB) não se vergou a fala de Lula  para adquirir terras destinadas aos índios. Na tribuna da Assembleia ele citou várias fazendas invadidas pelos indígenas, com os donos expulsos das terras sem receberem indenização do Governo e até agora não tiveram apoio político e nem da justiça.

OUTROS TEMPOS:  O leitor vai se lembrar: FHC ganhou do dialeto dos petistas o vocábulo ‘Viajando Henrique Cardoso’ pelos motivos óbvios. Agora, em menos de um ano e meio de governo, Lula já esteve no exterior pela 16ª. vez. Mas ‘curiosamente’ é chamado pela cumpanheirada de estadista. É rir ou chorar.

PROCURA-SE: A escolha do candidato a vice-prefeito passa por critérios para se evitar erros. A regra número um é que o escolhido ao menos não atrapalhe na campanha. Quanto ao perfil, o ideal é que seja do ramo político. Essa balela de escolher empresário é utopia. Iniciativa privada é uma coisa. Gestão pública é outra.

‘ANIMAIS’:  Na visita ao ministro Renan Filho (Transportes), o deputado Pedrossian Neto (PSD) ficou impressionado com o interesse dele em reestudar a ideia de reativar a Malha Oeste e o ramal Capital-P. Porã. Para Pedrossian, o olhar de Renan é marcado pelo pragmatismo do político alagoano que enxerga mais do que os técnicos burocratas. Aliás, a ’Ferrogrão’ ligando Sinop (MT) a Mirituba (PA) sairá do papel graças a visão do ministro Renan, um ‘animal político’.

 VOLTA POR CIMA?  Quem viu, relatou lá no saguão da Assembleia Legislativa. O ex-prefeito e anunciado pré-candidato a vereança na capital Marquinhos Trad (PDT) esteve curtindo a última edição da ‘Expô’. A todo instante era parado por populares e ao seu estilo dispensava toda atenção aos mesmos, inclusive com direito a ‘selfies’.

O JOGO:   O deputado Zeca do PT não tem do que reclamar. Ativo nas sessões da Assembleia –  está à vontade. Elogia o Governo Federal, faz ameaças veladas ao Governo Estadual e até critica quando não é atendido. Até aqui, apenas o deputado Zé Teixeira tem contestado seus argumentos na tratativa de alguns temas, especialmente nas questões indígenas e da Reforma Agrária.

RESUMO DA ÓPERA: 

“Em terra de cego quem tem um olho foge do rei. ”  (Millôr Fernandes)