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Bela Vista-MS Domingo, 05 de Maio de 2024
Controlador-geral diz que Estado terá novo Portal da Transparência e punições efetivas para desvio de conduta

Controlador-geral diz que Estado terá novo Portal da Transparência e punições efetivas para desvio de conduta

A frente da CGE (Controladoria-Geral do Estado) desde sua criação em 2017, Carlos Eduardo Girão continua no comando do órgão responsável por diversas tarefas, como auditorias, ouvidoria e fiscalização dos órgãos do Estado. Ele destaca que entre os principais desafios da nova gestão está a implantação da compliance em todas as secretarias, além de fazer o novo portal da transparência, que tem a intenção de ser mais acessível, com uma linguagem mais simples aos cidadãos.

Girão destacou em entrevista ao Portal do Governo do Estado, que os servidores e empresas que praticarem desvios de conduta, terão punições efetivas e que os processos serão cada vez mais céleres. Ainda ponderou que a CGE tem uma função importante na avaliação dos programas e políticas públicas do Estado, para mapear eventuais riscos e trazer melhorias. Também contribui com orientação e capacitação das secretarias.

Natural de Campo Grande, o controlador-geral do Estado já exerceu diversos cargos na CGU (Controladoria Geral da União), como analista de Finanças e Controle, chefe de gabinete da Secretaria-Executiva, além do comando do órgão em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Também exerceu o cargo de diretor de Gestão Interna do Ministério da Transparência. Está à frente da CGE desde 2017.

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Confira a entrevista:

Qual são os principais objetivos e metas da Controladoria-Geral do Estado para os próximos anos?

A nossa meta é transversal e diz respeito a todas as demais secretarias e tem a CGE como principal indutora, que é implantar o sistema de compliance em todas as secretarias do Estado. Temos ainda a construção do nosso novo portal da transparência, pois hoje já somos referência nacional neste quesito, tanto que recebemos o selo “diamante”, concedido apenas a Mato Grosso do Sul e Paraná. Mesmo assim estamos com um grande projeto de reformulação do portal, tendo a ideia de levar todas as informações disponíveis para uma linguagem mais cidadã, para que a população como um todo tenham uma compreensão maior sobre estes dados e informações do poder público. Para saberem do que se trata aquele gasto, porque ele foi feito e sua importância. Tornar mais palatável ao público em geral.

Como funciona os mecanismos de fiscalização da CGE dentro do Governo do Estado?

Temos um sistema de controle interno, que no final de 2016 foi institucionalizado por meio de lei complementar, quando a CGE foi implantada oficialmente. Dentro deste sistema nós somos o órgão central. Coordenamos os esforços de avaliação dos programas do Governo. Verificação de qualidade e eficiência da aplicação dos recursos públicos. Fazemos este trabalho central que coordena as próprias secretarias que possuem tais unidades setoriais. O gestor executa e tem esta linha de avaliação, para analisamos o programa em andamento, em relação aos seus indicadores, pontes de melhorias e as fragilidades que precisam ser trabalhadas, para evitar qualquer tipo de ineficiência dos gastos públicos.

O órgão também é importante para garantir lisura do trabalho no poder público? Com eventuais punições e processo a servidores?

O processo administrativo disciplinar que faz parte do Estatuto do Servidor cabe primeiramente ao secretário da pasta, sendo ele o responsável competente por instaurar eventual procedimento. Entretanto em algumas condições e situações específicas a Controladoria pode avocar esta competência, por exemplo quando ocorrer algo que envolve duas pastas ou que seja vultoso, com perdas significativas em relação a recursos, como ocorreu na Operação Lama Asfáltica, que teve grande impacto. Nestes casos nós assumimos estes procedimentos.

Existe um trabalho conjunto ou de cooperação com órgãos como o Tribunal de Contas Estadual e CGU? Como funciona esta relação?

Tem sim este trabalho conjunto. Nós fazemos parte de uma rede de controle que fazem parte diversos órgãos, entre eles a CGE, CGU, TCE e Tribunal de Contas da União, assim como Ministério Público Estadual e Federal. Órgãos de controle interno e externo fazem parte deste grupo. São muitas atividades que são feitas de maneira complementar. Buscamos com isto empenhar os esforços para cobrir maior espaço de fiscalização. O cidadão na verdade não quer saber se tal problema é da esfera municipal, estadual ou federal, ele quer somente uma solução. Se somarmos os esforços juntos podemos ter gente suficiente que possa avaliar os programas importante aos cidadãos.

Além destas tarefas, a CGE também ajuda na capacitação e orientação das secretarias para eficiência no gasto público?

Fazemos capacitação e consultoria. Temos hoje o Centro de Estudo de Orientações Técnicas onde todas as pastas que tiverem dúvidas sobre a execução financeira podem fazer uma consulta, que nós ajudamos até para que o gestor tenha segurança na execução do seu programa. Temos ainda o programa MS Integridade, que inclusive é embrião do Compliance. Dispondo de uma equipe dedicada que trabalha junto às secretarias, mapeando e identificando riscos ao longo do processo. Conseguimos assim transferir conhecimento, acompanhar a execução de contratos e assim contribuir com as demais pastas do Governo do Estado.

Um dos sistemas importantes da CGE é o e-PAD? Gostaria que o senhor explicasse como funciona?

O sistema e-PAD é da Controladoria -Geral da União (CGU), que nós somos o Estado piloto. Ele serve para gerenciar, consolidar e expedir peças tanto de procedimentos disciplinares, como de punições a empresas no âmbito do Estado. Já temos algumas secretarias que estão trabalhando com a gente e ao final vamos conseguir informações instantâneas, de quantos PADs (Processo Administrativo Disciplinar) tem, qual o tempo de duração PAD por secretaria, qual é a punição que está tendo, com acesso a estas informações pelo secretário e até o governador, para que tenhamos procedimentos mais céleres e efetivos.

Como funciona as auditorias nos órgãos? Elas são solicitadas pelas secretarias ou são definidas diretamente pela CGE?

As auditorias são muitos importantes para Controladoria, porque são por meio delas que conseguimos avaliar as políticas públicas. Assim se analisa se elas estão sendo entregues como gostaríamos que fossem feitas. Elas são a cargo da Auditoria Geral do Estado. Ao final de cada ano o órgão elabora o plano anual de auditorias, antes disto ouve todas as secretarias, inclusive é enviado um ofício para cada pasta para saber se eles querem que seja avaliada um plano específico. Ainda assim abrimos espaços no trabalho ao longo do ano para eventuais demandas, sejam de órgãos externos como Ministério Público, seja de secretarias.

Ao longo dos últimos anos gostaria que o senhor destacasse as conquistas e benefícios que a CGE trouxe para o Governo do Estado?

Desde o seu terceiro ano de atividade, a partir de 2019, a CGE com base em métricas, seguindo o mesmo modelo da CGU, vem se pagando, ou seja, a gente recupera mais recursos ao Estado do que se gasta, isto já se mostra um benefício tangível. Os benefícios intangíveis como as políticas públicas que contribuímos para melhorar não saberia mensurar. No que se refere a parte de corregedoria, temos trazido punições mais efetivas para servidores que eventualmente tenha algum desvio de conduta, como no caso da Lama Asfáltica, onde efetuamos uma série de demissões, em sete processos. Assim como punições a empresas, inclusive com destaque em âmbito nacional. Isto demonstra o compromisso com a verificação e punição em função de desvio de conduta. Paralelamente estamos ao longo dos anos avaliando políticas públicas do Governo, para analisar e propor melhorias. Ainda temos o processo da transparência, onde saímos da última colocação dos estados e hoje estamos entre os três melhores do Brasil. Na parte de Ouvidoria conseguimos dar voz aos cidadãos, cumprindo os prazos legais estabelecidos.

Como são os trabalhos desenvolvidos na Ouvidoria?

Além do contato com a população, temos bons projetos no setor. Entre eles o programa “Estudantes no Controle”, que está no terceiro ano de execução física, que segue com alunos do Ensino Médio na conscientização em relação a cidadania, de maneira simples e leve. Assim eles entendem que a escola onde estudam não é de graça aos estudantes e sim pago, pois seus pais pagam impostos para que aquele local esteja em bom funcionamento. No último ano envolvemos 37 escolas neste programa, em quatro municípios. Neste ano a meta é que possamos expandir o número de escolas e cidades dentro do programa. Ele tem sido um sucesso nas escolas, com mobilização das diretorias.

Para fechar a entrevista, como o senhor recebeu o convite do governador para continuar à frente da CGE? Qual principal desafio?

O governador Eduardo Riedel havia sido secretário de Governo e por isso tinha um relacionamento muito próximo com todos os órgãos que faziam parte do ciclo de gestão.

Ele conhecia de perto o trabalho da CGE. É um entusiasta da promoção da governança e da gestão pública, e a Controladoria tem muito a agregar para melhoria destes setores. Também tinha conhecimento de todo o trabalho feito nestes últimos seis anos, sabendo de toda capacidade e potencial que o órgão tem, assim resolveu fazer o convite para que equipe continuasse nesta nova gestão. Aceitamos o desafio com muito ânimo, já que todo processo que tem um prazo maior de maturação, tem grandes chances de construir resultados perenes. Entre as missões está a implantação da compliance e a promoção da transparência, que é um compromisso inegociável que este Governo vai ter, que é fortalecer e subsidiar o controle social, porque o futuro terá cidadãos mais atuantes junto a gestão, cientes de seus direitos e deveres. Assim como melhorar as nossas avaliações de políticas públicas. Estes são os grandes desafios.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende

Governador dá posse ao novo comandante e subcomandante do Corpo de Bombeiros

Governador dá posse ao novo comandante e subcomandante do Corpo de Bombeiros

O governador Eduardo Riedel deu posse ao novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, o coronel Frederico Reis Pouso Salas. Durante a solenidade que ocorreu nesta sexta-feira (20), o coronel Adriano Noleto Rampazo também foi empossado como subcomandante-geral da instituição.

“Ficamos muito feliz em ver a evolução do Corpo de Bombeiros nos últimos anos. A corporação tem nomes e quadros de muita qualidade, muitas pessoas preparadas para assumir este cargo, com carreiras brilhantes, o que reflete o que é a instituição hoje, com um trabalho de excelência. Os nomes escolhidos estão a altura desta missão”, afirmou o governador.

O novo comandante do Corpo de Bombeiros destacou que sua missão será melhorar cada vez mais os trabalhos prestados à população. “Nosso principal objetivo é melhorar ainda mais a gestão, para atender bem a sociedade, este é o grande desafio. Sou aspirante de 1997, tenho grande tempo na carreira e durante este período passei por várias funções dentro do Corpo de Bombeiros, que nos deu experiência para assumir este cargo”.

Governador assina a posse do novo comandante e subcomandante do Corpo de Bombeiros

Já o coronel Rampazo, novo subcomandante-geral, afirmou que uma das suas missões é auxiliar o comando e motivar cada vez mais a corporação.  “O subcomandante está ligado mais a tropa, nós precisamos trabalhar na motivação da tropa, além de auxiliar o comandante nesta nova estrutura que o Governo pretende implementar no Corpo de Bombeiros. Também vamos otimizar os recursos”.

Novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Frederico Reis Pouso

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, o Corpo de Bombeiros está em boas mãos. “Tenho certeza que vocês farão uma excelente gestão à frente do Corpo de Bombeiros. Desejo sucesso a esta nova gestão, que possa continuar este trabalho de excelência que é feito por esta instituição”.

Subcomandante dos Bombeiros, Adriano Noleto Rampazo

O vice-governador, Barbosinha, também desejou sucesso ao novo comando. “O Corpo de Bombeiros estará bem servido pelos nomes que foram escolhidos para comandar a corporação. Sempre agradeço a oportunidade que tive de passar pela segurança púbica, onde aprendi muito, foi um momento especial. Desejo um grande trabalho aos dois”.

O ex-comandante do Corpo de Bombeiros, o coronel Hugo Djan Leite, deixa o cargo para assumir o comando da Defesa Civil. Além destas autoridades, participaram da solenidade os secretários Pedro Caravina (Governo e Gestão Estratégica) e Eduardo Rocha (Casa Civil).

Currículos:

Coronel Frederico Reis Pouso Salas: Entrou na corporação do Corpo de Bombeiros em 1995, concluiu o Curso de Formação de Oficiais na Academia Militar de Paudalho em Pernambuco. Na corporação atuou como sub diretor do Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS), Diretor de Ensino do CBMMS, Diretor de Pessoal do CBMMS e Comandante da Academia de Bombeiros Militar.

Coronel Adriano Noleto Rampazo: Ingressou na corporação em 1995, concluiu o Curso de Formação de Oficiais na Academia Militar de Paudalho em Pernambuco. Atuou como superintendente de Planejamento, Projetos e Ações Integradas das Políticas de Segurança Pública da Sejusp, além de coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual e Comandante do 1⁰ SGBM em Aquidauana.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende

Dois jogos abrem o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol 2023 no domingo

Dois jogos abrem o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol 2023 no domingo

Campo Grande (MS) – Vai começar o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Profissional – Série A 2023. A competição tem início no domingo (22), com dois jogos no interior, em Dourados e Costa Rica. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) e Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), é o principal apoiador do campeonato.

No Estádio Municipal Fredis Saldivar (Douradão), o Dourados recebe o Aquidauanense, às 15h30, em jogo válido pelo grupo B. Já pela chave A, a primeira rodada terá o Clássico do Bolsão. O Costa Rica enfrenta a SER Chapadão, às 16 horas, no Estádio Municipal Laerte Paes Coelho (Laertão), em Costa Rica.

Neste ano, o apoio financeiro do Governo do Estado aos clubes é de R$ 1.014.490,00. O recurso, proveniente do Fundo de Investimentos Esportivos (FIE/MS), irá ajudar as equipes com despesas ao longo da competição, entre elas a hospedagem e alimentação dos jogadores e comissão técnica, taxa de arbitragem e custos com materiais esportivos, chegando até os uniformes. Conforme a tabela oficial mais recente divulgada pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), a final do campeonato está prevista para 30 de abril.

Ao todo, participam 10 equipes, divididas em dois grupos na primeira fase. O grupo A tem Costa Rica Esporte Clube (Costa Rica), Operário Futebol Clube (Campo Grande), Esporte Clube Comercial (Campo Grande), Sociedade Esportiva Recreativa Chapadão (Chapadão do Sul) e Coxim Atlético Clube (Coxim). Já a chave B é composta por Dourados Atlético Clube (Dourados), Aquidauanense Futebol Clube (Aquidauana), Operário Atlético Caarapoense (Caarapó), Novo Futebol Clube (Sidrolândia) e Ivinhema Futebol Clube (Ivinhema).

Na fase classificatória, todos se enfrentam dentro do grupo, em turno e returno. Os quatro melhores de cada chave avançam para as quartas de final, depois semifinal e final, com partidas de ida e volta. O sistema “mata-mata” volta ao Estadual após dois anos. O pior time de cada grupo na primeira fase será rebaixado.

O Operário, de Campo Grande, é o atual campeão. Neste ano, o vencedor e o vice-campeão representarão Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil em 2024. Na Série D do Campeonato Brasileiro, apenas o campeão estadual tem direito à vaga no ano que vem, segundo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Tabela oficial – Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Série A 2023

Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte)

Foto de destaque: Franz Mendes (arquivo)

Para melhorar escoamento da produção regional, rio Paraguai passa por dragagem

Para melhorar escoamento da produção regional, rio Paraguai passa por dragagem

Já está em andamento no lado vizinho do rio Paraguai a dragagem de pontos críticos que impedem a livre navegação em seu curso e acabam atrapalhando as exportações sul-mato-grossenses por ali. O trabalho, iniciado na semana passada, foi comunicado pelo MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações) do Paraguai à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

O trecho que passa por dragagem é o que separa o Paraguai da Argentina, em área conhecida como Vuelta Quese, no quilômetro 60 do rio. A previsão é que somente neste ponto o trabalho – executado e custeado pelos paraguaios – deve durar duas semanas.

No lado brasileiro, em especial o que banha o território sul-mato-grossense, também é necessário tal trabalho, mas as atividades esbarram em autorização do Ibama, responsável pelo licenciamento ambiental em todo o Brasil. O nível baixo das águas e o assoreamento têm dificultado o tráfego de embarcações.

Segundo fonte do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, haveria atualmente 29 embarcações paradas em pontos críticos do rio pela dificuldade de navegação. Mas esse número pode se elevar na medida em que o fluxo de transporte aumente a partir de fevereiro, com o início do escoamento da safra agrícola.

Estão previstas obras de dragagem em três pontos do rio Paraguai: o primeiro vai desde a confluência com o rio Paraná até o quilômetro 387, o segundo do quilômetro 387 até o 704, e o terceiro segue do quilômetro 704 até a confluência com o rio Apa, onde o rio passa a fazer divisa entre Brasil e Paraguai.

Nos três setores, estima-se que serão extraídos entre 1,5 milhão a 2 milhões de metros cúbicos de sedimentos. “Toda vez que temos um ponto que interrompe a navegação, é preciso desconectar as barcaças, o rebocador passa com uma ou duas barcaças, para depois refazer a composição”, frisa o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

“Portanto, tempo e custo de viagem aumentam, encarecendo o produto e reduzindo os ganhos do produtor”, completa o titular da pasta. O trabalho deve durar um período de 36 meses para ser concretizado no lado brasileiro do rio.

A movimentação de cargas pela hidrovia do rio Paraguai, a partir dos portos de Mato Grosso do Sul – Corumbá, Ladário e Porto Murtinho – superou 4,2 milhões de toneladas no ano passado. O crescimento do transporte hidroviário foi de 36,94% de janeiro a outubro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, conforme dados do último levantamento da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

Entre os produtos transportados o maior volume ficou com o minério de ferro, que totalizou 3,9 milhões de toneladas no período, seguido pela soja, que atingiu a marca de 300 mil toneladas, e pelo açúcar com 20 mil toneladas. Aparece na lista também o ferro e o aço, que somaram 10 mil toneladas transportadas.

João Prestes, Comunicação Semadesc
Foto: MOPC/Divulgação