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Bela Vista-MS Sábado, 20 de Abril de 2024

Alci MassarandubaA palavra está na moda, em todos os lugares só se fala nela: nas conversas de botequim, no ambiente de trabalho, no churrasco do final de semana, na mídia nas suas mais diversas expressões, enfim, o povo brasileiro, de norte a sul, tem conhecido dela e, inicialmente, a reação é a pior possível. O pavor do que ela representa tem tirado o sono de muitos cidadãos.

O dicionário Aurélio, dentre algumas das explicações define a palavra crise da seguinte maneira: ponto de transição entre uma época de prosperidade e outra de depressão/ fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos sentimentos, dos fatos; colapso.

A crise propagada é diversificada: crise econômica, crise moral, crise social, crise… É crise para todos os gostos. A lista é interminável. Alguns mal intencionados se aproveitam da fama da palavra para criar novas crises e, com isso, a palavra vai se tornando cada vez mais popular e perigosa.

Por incrível que pareça algumas instituições e pessoas lucram mesmo em meio as maiores crises, na verdade, ela parece ser o diferencial de sucesso para muitas organizações e profissionais. Em meio as maiores crises é que vemos coisas extraordinárias. Pense por um momento no que o ser humano foi capaz de fazer diante de graves crises ao longo do tempo.

No trabalho é comum vermos funcionários temerosos com a tão falada crise, mas sem muita iniciativa de ajudar a empresa em que trabalha a superar as dificuldades. De modo geral há muitas exigências e pouca disposição em mudar de atitude. Infelizmente, nem todos tem a consciência de que somente juntos é que poderemos vencer esse terrível “monstro”. Na dificuldade extrema é quando somos obrigados a repensar nossa postura diante das vicissitudes da vida.

A crise é um lembrete constante de que algo precisa mudar urgentemente ou todos serão afetados. A tarefa é árdua e muitas vezes desanimadora, mas mesmo diante dos obstáculos alguns bravos desafiam a realidade e modificam para sempre as nossas vidas. John Kennedy certa vez afirmou: “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”. Será que estamos focando apenas no perigo e suas possíveis consequências ou nas novas oportunidades que podem surgir diante de uma crise?

A pergunta acima é oportuna justamente no momento em que vivemos com tantas dificuldades na sociedade. Superar as barreiras que existem e alcançar a tão sonhada justiça social é uma tarefa de cada um de nós, por mais utópica que pareça, vale a pena nos dedicar a algo tão louvável.

A revolução começa no momento em que decidimos agir de forma diferente, libertando a criatividade e plantando a semente da fé em cada coração. Não espere que tudo isso aconteça com o outro, comece com você mesmo!

Alci Massaranduba 

Autor dos livros “Minha Vida de Carteiro” e “Pensamentos de um Carteiro”. Bacharel em Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior pela UEMS e Especialista em Gestão Empreendedora de Negócios pela UNIGRAN.