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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024
Jornalistas de todo o mundo fazem a cobertura do conflito. (Reprodução/ Gabinete do Presidente da Ucrânia).

A associação lembra que ambos os países assinaram um acordo internacional de garantia de direitos humanos e à liberdade de expressão.

Como medida de proteção à imprensa atuante na cobertura do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, a Associação Mundial de Editores de Notícias (Wan-Infra) cobrou dos dois países ações de segurança aos jornalistas. Em nota publicada em inglês na última quinta-feira, 24, a entidade internacional ressaltou que civis e jornalistas não podem ser tratados como combatentes.

Na publicação feita no site da Wan-Infra, o CEO da associação, Vincent Peyrègne, destacou aos líderes da Rússia e da Ucrânia que ataques à imprensa são ilegais. Isso porque os dois países assinaram o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP), documento da Assembléia Geral das Nações Unidas que prevê, entre outras questões, o compromisso com a liberdade de expressão e de imprensa.

“Neste momento extremamente perigoso, pedimos a todas as partes deste conflito crescente que façam tudo o que estiver ao seu alcance para priorizar a segurança dos jornalistas e respeitar o papel da imprensa”, disse o CEO à redação da Associação Mundial de Editores de Notícias.

Peyrègne citou, ainda, a relevância do papel jornalístico para a proteção da sociedade, especialmente em momentos de conflitos. “Lembramos a todas as partes deste conflito a necessidade de manter os canais de informação abertos e confiáveis ​​para que o público permaneça informado. Esta é simplesmente uma questão de proteger vidas”, declarou ao site da entidade. O texto termina em manifestação de solidariedade ao povo da Ucrânia.