(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Sexta-Feira, 18 de Abril de 2025

 

Pastores com vereadores Antes mesmo de ser debatido e votado na Câmara Municipal de Bela Vista o projeto do Plano Municipal de Educação gerou muita polêmica na sessão desta segunda-feira (22).

Com a presença de vários representantes da sociedade civil e pastores de diversas igrejas evangélicas, foi discutido o projeto de lei que reestrutura o Plano Municipal de Educação de Bela Vista, para viger de 2015 a 2025.

Uma das maiores preocupações dos líderes religiosos é a inserção de disciplinas que abordem a ideologia de diversidade e gêneros nas escolas.

De acordo com o advogado Luiz  Péricles – O Plano Municipal de Educação foi criado para nortear a educação, e no seu Art. 2º, X tem a Palavra “Diversidade” que poderá nortear a educação de seus filhos para uma Educação Sexual, entre outros ensinos. Isto é, os Governos Municipais poderá educar seus filhos sexualmente através das escolas. Entre outros ensinos que é dever dos pais, o poder público dará diretriz politico-pedagógico de gênero e diversidade, sexualidade, orientação, opção sexual e relação étnico-raciais.

A palavra “Diversidade” é um “substantivo feminino” que caracteriza tudo que é Diverso, que tem Multiplicidade, disse Péricles.

A idéia da Universalização no PNE até 2016 é colocar toda criança na escola, abrangendo crianças de 4 e 5 anos em escolas!

Publico presente Seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional – aprovado em junho de 2014 -, ele traça as ações que devem ser adotadas nos próximos 10 anos para mudar os índices educacionais e sociais do estado, que conta atualmente com um grande número de analfabetos e de crianças fora das escolas.

O vereador, presidente da câmara Waldes Marques Claro (SDD) falou sobre o projeto: “O risco é golpear o direito natural e o direito divino, Deus criou homem e mulher e responsabilizou-os pela criação. Não se pode projeto nenhum ferir o projeto de Deus,” enfatizou.

Leia  Natália Velasques solicita iluminação para áreas de lazer em Nova Itamarati

“Não vamos aprovar nada sem ser bem estudado, vamos discutir com as classes interessada. Nada vai ser feito a toque de caixa, será respeitado às opiniões de todos e com certeza a palavra diversidade ela será suprimido do projeto”, disse Waldes.

Pastor Oseias fala em tribuna Já o vereador Dr. Johnys Basso (DEM) criticou a proposta. “Sexualidade não é para ser discutida na escola. Cabe à família orientar seus filhos e, se necessário, buscar ajuda de profissionais, não da escola”, defendeu Johnys.

Alcyr Mendonça (PMDB) é a contra a palavra – Diversidade. Para ele, é uma “aberração” que crianças tenham a liberdade de decidir seu gênero aos 12 anos. “Isso é dizer a Deus que ele errou que não existe homem e mulher. A ideologia de gêneros é uma tentativa de acabar com a instituição família”.

Ademir Mendonça – Fronteiranews