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Bela Vista-MS Domingo, 28 de Abril de 2024
Com a troca de nome, 19 de abril de 2023 marca o primeiro Dia dos Povos Indígenas

Com a troca de nome, 19 de abril de 2023 marca o primeiro Dia dos Povos Indígenas

O dia 19 de abril é em comemoração e homenagem aos povos originários do Brasil, uma data para ressaltar como o país foi originado pelos ancestrais indígenas e é permeado pela sua cultura. Em Mato Grosso do Sul são aproximadamente 100 mil indígenas de oito etnias diferentes.

A mudança de nome para “Dia dos Povos Indígenas” ressalta a verdadeira identidade de um dia para celebrar aproximadamente 380 diferentes etnias indígenas no Brasil. A mudança foi definida pela Lei n. 14.402 de 2022 e tem o objetivo de mostrar a diversidade das culturas dos povos originários. A alteração ocorreu com a aprovação do PL 5.466/2019 que revoga o Decreto-Lei 5.540, de 1943.

O professor, pós-graduado em Língua e Cultura Terena, Sérgio da Silva Reginaldo, relata que o “Dia do Índio” é  uma mentira histórica, pois o nome surgiu devido a um erro náutico que aconteceu pela tripulação de Colombo, pensando que tinha chegado na Índia, e o nome sempre foi utilizado de forma pejorativa. “Com o termo “Dia dos Povos Indígenas”, isso ficou mais suave e confortável. Mas se for analisar mais a fundo o radical da discriminação ainda nos persegue (indí)genas. A mudança foi necessária nesse aspecto de amenizar essa mochila de preconceito que tem a palavra índio”, descreveu o professor. Uma das estratégias coloquiais  que os povos indígenas utilizam para substituir o termo “índio” é a inclusão da etnia de cada povo no sobrenome, por exemplo “Sérgio Terena”.

O pesquisador em tecnologias digitais em comunidades tradicionais e grafismo e a cultura material de comunidades tradicionais, da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), José Francisco Sarmento, relata que “índio” é um termo muito genérico, que não considera as especificidades que existem nos povos indígenas. “Cada povo tem suas especificidades e diversidades de língua, cultura, práticas de espiritualidade, alimentação e pinturas/grafismos.” Para ele, chamar as pessoas com uma só palavra que engloba todo um conjunto de especificidades é estereotipar os povos.

Para Maicon Alves, coordenador-geral do programa Cidadania Viva, além de utilizar o termo indígena é importante ressaltar qual é a etnia, por exemplo, indígena terena, indígena guató, indígena guarani, dessa forma potencializando e protagonizando cada povo. “É necessário que as pessoas entendam que somos diversos, temos culturas e crenças diferentes. Só no Mato Grosso do Sul existem oito etnias e cada uma com as suas especificidades”.

Elvisclei Polidorio, Coordenador Regional da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) de Campo Grande, e mestrando em antropologia social, acredita que muitos dos “parentes” nem sabem que existe essa discussão, principalmente aqueles que não têm acesso às mídias digitais e outros tipos de canais de informação. No entanto, para os indígenas que estão na academia e no mercado de trabalho essa mudança do termo é fato e precisa ser levada aos outros.

Rafael Antonio Pinto, indígena terena, é professor na Escola Municipal Indígena Cacique Ndeti Reginaldo – em Dois Irmãos do Buriti -, relata que a troca de nome é para adequar a linguagem para a forma correta e levar o ensinamento para população da existência das variadas etnias indígenas. Muitas pessoas não têm conhecimento mínimo sobre a cultura indígena, sobre a diferença entre as etnias e isso propaga o preconceito. As pessoas costumam não respeitar o que elas não conhecem. “Dentro do Mato Grosso do Sul muitas pessoas não indígenas têm ainda uma visão pejorativa daquele índio de tanga, do livro didático, por isso existem as barreiras, por falta de curiosidade e conhecimento. É necessário mostrar até mesmo dentro das comunidades indígenas o porquê da mudança do termo”.

A língua é viva e muda constantemente, algumas pessoas ainda não têm conhecimento das mudanças e a elas deve ser levada a informação para que não utilizem termos ultrapassados que não relatam o que verdadeiramente querem expressar.

Bel Manvailer, Setescc

Foto: Saul Schramm (arquivo)

Com apoio de Vander, UFMS realiza festival internacional de violão

Com apoio de Vander, UFMS realiza festival internacional de violão

O evento, que será realizado entre os dias 17 e 22 abril, é gratuito e aberto ao público

Entre os dias 17 e 22 de abril a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizará o 6° Festival e Simpósio Internacional de Violão de Campo Grande. O evento contará com mais de 15 apresentações artísticas de âmbito regional, nacional e internacional, além de cursos, palestras, masterclasses, concertos e simpósios.

Dentre as atrações, estão grandes violonistas como Pedro Rodrigues (Portugal), Daniel Morgade (Peru/Uruguai), Gonzalo Victória (Uruguai), André Espindola (Argentina/Brasil), Gilson Antunes (São Paulo), Fábio Scarduelli (Paraná) Humberto Amorim (Rio de Janeiro) Evandro Dotto, Caio Bressan, Quarteto Toccata, Duo Borba-Nonato, dentre outros.

Uma novidade desta edição são as aulas intensivas de violão para comunidades em situação de vulnerabilidade social em Campo Grande, ministradas por estudantes do curso de Música da UFMS. O intuito é que seja oferecido um primeiro contato com o instrumento durante os 50 dias de oficinas, preparando coletivamente os jovens para uma grande apresentação, que será realizada no último dia de festival, em um concerto com músicos clássicos.

As quatro comunidades escolhidas foram: comunidade quilombola Tia Eva, comunidade quilombola São João Batista, Projeto Livres (Vila Nogueira) e Escola Municipal José Mauro Messias da Silva (Moreninhas). Mais de 100 jovens serão beneficiados com as aulas.

Outraatividade será o Simpósio Internacional Acadêmico sobre Violão, nos dias 20 e 21 de abril, no prédio do Curso de Música da UFMS. Serão quatro mesas ministradas por mestres e doutores da área, que discutirão assuntos relacionados ao violão. Também haverá os masterclasses, momentos em que os espectadores poderão assistir uma exibição de um aluno e o professor responsável fará observações e instruções em relação à apresentação.

O Festival deste ano está sendo promovido graças ao apoio do deputado federal Vander Loubet, por meio de emenda parlamentar alocada na Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

“Acredito muitona força da educação somada à cultura para o nosso estado, principalmente quando falamos de projetos que atendem as pessoas que mais precisam do apoio do poder público. Por isso, nosso mandato colabora com vários projetos da UFMS que têm como objetivo levar o saber, a arte e o conhecimento para as comunidades”, pontuou Vander.

Ao todo, durante seus mandatos, o deputado já destinoupara a Universidade mais de R$ 11 milhões em emendas individuais para construção de campis (Nova Andradina e Chapadão do Sul) e prédios (nova Biblioteca Central e Mercado Escola) e projetos nas áreas da agricultura familiar, cultura, ensino, extensão e esporte e lazer.

As inscrições para o 6° Festival e Simpósio Internacional de Violão podem ser feitas até este sábado, 15 de abril, pelo site https://festivaldeviolao.ufms.br. No site também é possível conferir a programação completa e fazer a reserva de ingressos para as apresentações.

Texto: Alex Nantes – Edição: Éder F. Yanaguita – Ascom Dep. Vander Loubet

Governador participa de Fórum na Argentina para discutir estratégias entre os países para Rota Bioceânica

Governador participa de Fórum na Argentina para discutir estratégias entre os países para Rota Bioceânica

O governador Eduardo Riedel participa nos dias 13 e 14 de abril, em Salta, na Argentina, do 3º Fórum dos Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico, que terá como eixos principais o tratado de logística e transporte, obras públicas, comércio e procedimentos fronteiriços. Ele é o único governador brasileiro que vai participar do evento internacional.

O encontro vai reunir governadores dos estados subnacionais dos quatro países que integram a Rota Bioceânica (Argentina, Brasil, Chile e Paraguai), além de representantes de Relações Exteriores, prefeitos, reitores de universidades e membros de Câmaras e entidades empresariais. A rota bioceânica vai facilitar o escoamento de produtos sul-mato-grossense e do restante do País para China, por meio do Oceano Pacífico. O corredor ainda vai fortalecer a relação dos países do Mercosul com o mercado asiático.

Para o governador o evento fortalece os interesses comuns dos países (Argentina, Brasil, Paraguai e Chile) por onde vai passar a Rota Bioceânica. “Precisamos alinhar ações no sentido de garantir o crescimento econômico regional, considerando o turismo, as culturas e a sustentabilidade ambiental”, afirma Riedel.

Em fevereiro, o governador esteve em Brasília para garantir o avanço nas obras da ponte que vai ligar o município de Porto Murtinho à cidade paraguaia de Carmelo Peralta e que compõe a Rota Bioceânica.

“A ponte sobre o Rio Paraguai é um projeto prioritário de nosso governo e essas questões envolvendo o acordo entre os dois países são fundamentais para o avanço das obras, por isso acompanhamos de perto. Seguimos agora na viabilização dos recursos necessários para a construção do acesso rodoviário até a ponte, a fim de que as duas obras tenham o mesmo cronograma de conclusão”, disse à época o governador.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Foto: Álvaro Rezende/Arquivo

Governo terá reforço na ronda policial, ampliação do monitoramento e botão de pânico nas escolas

Governo terá reforço na ronda policial, ampliação do monitoramento e botão de pânico nas escolas

Com foco na segurança dos estudantes e profissionais de educação, o governador Eduardo Riedel anunciou que haverá reforço da ronda policial nas escolas, com viaturas e até helicópteros, ampliação do monitoramento com novas câmeras e “botão do pânico” nas unidades para casos de emergência.

Governador durante coletiva de imprensa

Ele destacou que já existe um plano de segurança nas escolas em andamento, com programas e projetos em execução, que agora recebem ampliações e novas ações emergenciais em função dos casos de violência (escolas) em todo Brasil.

“O momento é de levar tranquilidade para as escolas, mas com atenção total, estando preparados para lidar com qualquer situação. Aqui apresentamos ações novas, reforçamos programas que já estão em andamento, com monitoramento total das escolas, tempo de resposta rápida e serviço de inteligência nas investigações”, afirmou o governador.

Riedel citou novidades como o “botão do pânico” nas escolas estaduais, assim como capacitação dos profissionais de educação. “Todos passarão por treinamento e capacitação. É uma situação nova que eles estão vivendo. Do outro lado equipes preparadas para agir, com monitoramento em tempo real”.

Ronda policial

Coronel Neidy Centurião, subcomandante-geral da Polícia Militar

A ronda policial será reforçada nas escolas estaduais pela Polícia Militar, com definição de regiões estratégicas, tendo a presença de monitoramento aéreo com helicópteros da corporação. Além das viaturas já fornecidas para este serviço, todas as outras poderão contribuir e auxiliar nesta vigilância.

“Nós estamos com nossos policiais militares capacitados e indo nas escolas mesmo não sendo acionados pelos diretores, com abordagens técnicas,  orientando a todos. Não se assustem com o sobrevoo dos nossos helicópteros, que farão parte desta ação preventiva”, disse a coronel Neidy Centurião, subcomandante-geral da Polícia Militar.

Esta ação está dentro do programa “Escola Segura, Família Forte”, que será ampliado pelo Governo do Estado. Ele tem uma série de ações preventivas junto à comunidade escolar, em projetos como Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência), Bom de Bola, Bom na Escola, Projeto Florestinha e Bombeiros do Amanhã.

O foco é que além de levar um ambiente mais seguro aos estudantes, também haja uma boa relação das forças de segurança com alunos e família. Existe inclusive a comunicação entre eles por meio de celulares, para troca de informações.

Monitoramento

Secretário de Educação, Hélio Daher

Desde 2022 começou a funcionar o Centro de Monitoramento das escolas da Rede Estadual, por meio de câmeras e equipes que ficam em vigilância 24 horas por dia, em tempo real. Até o final de abril já estarão instaladas em 298 das 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul.

O Centro localizado em Campo Grande conta com 10 salas e 240 funcionários. O monitoramento das escolas é feito em quatro turnos. Em caso de incidentes, o tempo de resposta é de 5 a 10 minutos, com equipes de motos e veículos. Cada escola que dispõe do sistema tem de 2 a 8 câmeras, de acordo com o tamanho da unidade.

Haverá a inclusão de novas câmeras de vídeo, que serão posicionadas na entrada das unidades, voltadas para o controle da circulação das pessoas na porta da escola. Também serão disponibilizados “botão de pânico”, para acionar as equipes em casos de emergência nas dependências.

Em Mato Grosso do Sul a execução do projeto é feito por intermédio do COSI (Centro de Operações de Segurança Integrado). “Temos o videomonitoramento, com uma equipe de intervenção rápida, com uma ampliação da cobertura. É importante salientar que essas situações estão sendo muito bem observadas e encaminhadas num trabalho articulado”, disse o secretário de Educação, Hélio Daher.

Governador anuncia ações de segurança para escolas estaduais

Investigação

Rozeman de Paula, delegada-geral adjunta da Polícia Civil

A Polícia Civil apresentou um plano de ações para evitar casos de violência nas escolas públicas e privadas, utilizando inclusive de ferramentas cibernéticas para identificar eventuais ameaças e incitação ao crime. Também serão feitas investigações para desarticular planos de atentados, com ações de campo e na área virtual.

Foi lançado inclusive o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (NISE), que será um espaço dentro da Central de Monitoramento das Escolas, que vai dispor de profissionais da Polícia Civil, que vão acompanhar ações ocorridas nas unidades.

A instituição também participa de um grupo nacional com todas as policias civis do Brasil e integrantes do Ministério da Justiça, que monitora casos, ações, postagens de ameaças envolvendo alunos e escolas.

“Toda a ação e fato tem sido firmemente apurados. A Polícia Civil tem trabalhado em dois focos: primeiro num eventual e possível ataque numa escola. O segundo foco na possibilidade de causar pânico, alarde, principalmente, em redes sociais. Já temos um plano reservado que diz respeito à atuação investigativa. A nossa orientação é que as escolas notifiquem à polícia todo e qualquer situação de divulgação ou mesmo ameaça. Não apaguem as provas”, afirmou Rozeman de Paula, delegada-geral adjunta da Polícia Civil.

Orientação

Outro foco importante na área de segurança é o Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas (NUPPAE), que vai atuar na área de orientação e treinamentos nas unidades escolares, para que professores e alunos possam saber como agir em caso de incêndios ou quando a escola precisar ser evacuada.

Este trabalho será feito em parceria com o Corpo de Bombeiros, que vai promover as orientações e treinamentos. Ainda serão destacas “ações de resposta” em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar, que possam gerar riscos aos alunos e profissionais.

A SED também disponibiliza cartilhas para estabelecer protocolos e orientações para elaboração de ações pedagógicas para combater as diferentes formas de violência na escola, assim como situações que envolvam ameaças.

Coletiva de imprensa ocorreu no auditório da Governadoria

Apoio familiar

Durante o evento as autoridades destacaram a importância da família na orientação e diálogo com seus filhos. “Nenhum instrumento, nenhuma ação vai substituir a participação da família, dentro de casa. Que elas estejam atentas neste momento, conversando e dialogando. Isto sem dúvida vai minimizar eventuais problemas”, ponderou o governador.

Rozeman de Paula também destacou a importância deste contato. “Peço as famílias cuidem de seus adolescentes. Busquem saber o que estão consumindo na Internet. Procurem e observem, olhem suas mochilas. Nós temos conhecimento de crianças estão levando armamento para escolas para se proteger. Muito cuidado também para não transmitir fake news”.

A Subcomandante Neidy Centurião ainda recomendou que os pais observem os celulares dos filhos, sendo mais uma medida preventiva, que vai contribuir com as forças de segurança na proteção dos estudantes nas escolas.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Saul Schramm

ATENÇÃO IMPRENSA: confira no link a seguir a entrevista coletiva na íntegra: 

Governador reúne secretários e marca data para anunciar novo plano de segurança para escolas

Governador reúne secretários e marca data para anunciar novo plano de segurança para escolas

O governador Eduardo Riedel se reuniu no final da tarde desta segunda-feira (10) com o secretário de Educação, Hélio Daher, o adjunto da pasta, Edio Rezende, e com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, para discutir o pacote de ações para coibir a violência e promover segurança nas escolas estaduais. A divulgação do plano vai ocorrer na próxima quarta-feira (12) pela manhã.

O governo já desenvolve uma série de ações de segurança nas unidades da REE (Rede Estadual de Ensino) de Mato Grosso do Sul. O plano de segurança a ser anunciado pelo governador deve englobar uma série de ações como resposta rápida aos recentes incidentes em unidades escolares.

Recentemente, o governador visitou o Centro de Monitoramento das escolas da Rede Estadual de Ensino, que fica em Campo Grande, no bairro Amambaí. O local tem o controle em tempo real das unidades que já dispõe de câmeras e sistema eletrônico. O número de unidades monitoradas deve chegar a quase 300 escolas ainda neste mês.

Uma das principais ações em execução é o programa “Escola Segura, Família Forte”, realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e da PM (Polícia Militar), que atende 128 escolas da Rede Estadual de Ensino e da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande desde o início de março deste ano e que deve atender aproximadamente 100 mil alunos dos ensinos Fundamental e Médio da Capital.

A rede de comunicação entre a comunidade escolar e o programa ocorre por meio de celulares disponíveis nas viaturas, além de um tablet que serve para o policial registrar toda e qualquer ocorrência dentro e no entorno das escolas. No total são seis equipes de atendimento em todas as regiões da cidade. Os diretores das escolas estão inseridos num aplicativo de mensagens que facilita a comunicação.

O patrulhamento escolar é feito por policiais militares levando em consideração dados de inteligência da Sejusp. Além da ronda no entorno das escolas na entrada e saída dos alunos, o programa promove a aproximação da comunidade escolar com a polícia e contribui para a redução dos conflitos no âmbito escolar.

Comunicação Governo de MS
Foto: Saul Schramm

Precisamos garantir o desenvolvimento de MS”, diz Paulo Corrêa sobre Reforma Tributária

Precisamos garantir o desenvolvimento de MS”, diz Paulo Corrêa sobre Reforma Tributária

 

_Parlamentou participou de uma série de debates sobre o tema nesta segunda-feira (10)_

“A Reforma Tributária é um assunto que afeta toda a sociedade, e por isso estamos unidos em torno de uma proposta que nos proteja de eventuais perdas de arrecadação e garanta que Mato Grosso do Sul continue se desenvolvendo”, defendeu o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).

Ele participou de dois encontros, nesta segunda-feira (10), que reuniram autoridades, entre elas o governador Eduardo Riedel, membros da bancada federal, representantes dos setores industrial e produtivo, além do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

Conforme Paulo Corrêa, “as discussões em torno do tema no Congresso Nacional devem levar em consideração as peculiaridades de Mato Grosso do Sul, como a política de incentivos fiscais, que contribuem para que Estado seja competitivo e gere cada vez mais emprego e renda”, pontuou.

“A reforma tributária é necessária para o País, mas ela precisa, a longo prazo, nos dar competitividade. É isto que queremos garantir junto ao Congresso Nacional e Governo Federal. Por isso importante o posicionamento do setor produtivo, sem separar agro, industrias e serviços, mas colocando todos no mesmo segmento”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen, “Mato Grosso do Sul é um Estado em desenvolvimento e nós precisamos manter a nossa posição. A intenção do dia de hoje é juntar as forças”, explicou.

Na avaliação do representante do Governo Federal, o setor industrial é um dos mais penalizados pelo atual sistema tributário. “É o setor que mais sofre com o prejuízo do sistema tributário atual, tanto pela competição quanto pela burocracia tributária existente hoje no Brasil”, explicou Bernard Appy.

Líder da bancada federal, o deputado federal Vander Loubet destacou a necessidade de se alinhar em torno das particularidades que impactam na tributação em Mato Grosso do Sul. “Precisamos de elementos para poder defender a reforma tributária em relação aos nossos interesses, como a questão dos incentivos fiscais e outras especificidades”.

“Temos que ter paciência no sentido de unir pontos convergentes e fazer com que esses possam avançar. A partir daí, começamos a elaborar essa pauta tão importante para os interesses da nação que é a reforma tributária”, disse o senador Nelsinho Trad, lembrando que a proposta precisa passar por dois turnos de votação e ser aprovada por três quintos dos deputados federais e senadores.

O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, completou que o momento é importante para expressar as preocupações do setor. “O nosso setor é produtivo e não podemos perder competitividade em relação aos outros estados”, finalizou.