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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 31 de Janeiro de 2025
Beneficiários do Mais Social garantem a Ceia de Natal com “13° salário”

Beneficiários do Mais Social garantem a Ceia de Natal com “13° salário”

Os beneficiários do programa “Mais Social” vão ter um Natal mais alegre e festivo com uma ceia garantida com o “13º salário”, que foi disponibilizado na última terça-feira (17) pelo Governo de Mato Grosso do Sul.  O “Mais Social” é um auxílio financeiro que promove a segurança alimentar. O beneficiário recebe R$ 450 todos os meses por meio de um cartão, que pode ser usado para compra de alimentos, gás de cozinha e produtos de limpeza e de higiene.

A dona de casa Marcelina Nunes, morada do Jardim Anache, não perdeu tempo e passou no supermercado para as compras de itens do almoço que pretende fazer na companhia das três filhas pequenas e familiares. “Comprei mistura, frutas e legumes”, comentou.

Viviane Sanches é mãe dos pequenos Pedro e Ísis. Ela é grata por poder contar com o benefício do “Mais Social” e pretende caprichar na Ceia de Natal, com um salpicão, uma carne e fazer um bolo de chocolate com recheio de confete para as crianças.

“Antes, tudo eu dizia: mamãe não pode. O Programa está me auxiliando na hora em que eu mais preciso e vai me ajudar muito no final do ano para comemorar o Natal com minhas crianças e um final de ano mais digno”, conta.

Simultaneamente, os 42.193 beneficiários ativos receberam também os pagamentos mensais, em uma injeção na economia local de R$ 37,9 milhões para quem mais precisa.

No último dia 10, o Governo do Estado também pagou o “13° salário” do programa “Cuidar de Quem Cuida” para 1.291 pessoas, injetando mais de R$ 1 milhão na economia.

Ambos os programas são vinculados à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Téo Pini 

Governo de MS cria mecanismos mais avançados do País em atração de Ciência, Tecnologia e Inovação

Governo de MS cria mecanismos mais avançados do País em atração de Ciência, Tecnologia e Inovação

Considerado o “Estado da Arte” pela comunidade científica sul-mato-grossense e nacional no que diz respeito à instrumentalização de políticas voltadas à Ciência, Tecnologia e Inovação, o Governo de Mato Grosso do Sul acaba de criar um marco legal para incentivar a pesquisa e o empreendedorismo tecnológico.

A proposta, de autoria do Executivo estadual e aprovada de forma unânime pela Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), foi sancionada hoje (19) pelo governador Eduardo Riedel, e cria três importantes mecanismos: o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Fundo Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os três mecanismos juntos criam um ambiente favorável para parcerias entre governo, setor privado e academia.

Riedel sancionou, no Receptivo, o projeto de lei na presença do reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e presidente do CRIE-MS (Conselho Regional de Inovação de Mato Grosso do Sul, padre José Marinoni, da reitora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Camila Ítavo, do reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados, Jones Goettert, da reitora do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), Elaine Cassiano, do reitor da UEMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Laércio Carvalho , e do reitor da Universidade Anhanguera-Uniderp, Cristiano Cupertino.

De acordo com o governador Eduardo Riedel, as três iniciativas visam fomentar o desenvolvimento econômico e social por meio da inovação, além de adaptar o Estado às demandas contemporâneas de competitividade, sustentabilidade e inclusão. “Criamos mais condições para atrair investimentos,  gerar empregos e agregar valor aos recursos naturais do Estado”, garante.

O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, salienta o processo de construção que permitiu a criação deste instrumento de estímulo à ciência, tecnologia e inovação.

“É uma lei que foi construída ao longo de um ano, com toda preocupação jurídica, tentando trazer tudo que já tinha de inovação, do seu ponto de vista legislativo, para dentro de uma lei estadual. Ela é o “Estado da Arte” em termos de legislação hoje no Brasil. O Mato Grosso hoje já tem um ambiente favorável aos negócios, com resultados altamente positivos no Estado. Agora, temos um ambiente favorável à Ciência e Tecnologia atraindo conhecimento, capital humano, inovando, principalmente, em áreas que o governo já tem prioridade”, complementa.

Para o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Semadesc, Ricardo Senna, a iniciativa cria políticas de Estado e uma interação cada vez maior no tripé academia, governo e setor produtivo. “Temos uma das leis mais modernas hoje do País, e bastante robusta. Vai oportunizar encomendas tecnológicas do Governo, como a identificação de um problema específico na área de saúde pública, e educação, por exemplo”, ressalta.

O diretor-presidente da FUNDECT (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS), Márcio de Araújo Pereira, também concorda que a proposta é a mais avançada e inovadora do País.

“Mato Grosso do Sul sai na frente de todos os estados, compreendendo lacunas importantes e trazendo avanços com investimentos que a nossa comunidade científica vai receber com essa interação maior com o setor privado, universidades e Governo”, reforça.

Através do Funecti (Fundo Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação) serão destinados recursos a programas, projetos e atividades de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e formação de recursos humanos. Esses investimentos são considerados estratégicos para fortalecer a competitividade do estado e gerar soluções inovadoras para os desafios regionais.

O Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação foi desenhado para integrar universidades, empresas, centros de pesquisa e órgãos públicos, promovendo a inovação e o desenvolvimento sustentável em diferentes setores. Já o Conselho Estadual, será responsável por propor políticas, acompanhar investimentos no setor e fomentar parcerias entre instituições públicas e privadas.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende

Governo de MS discute em Brasília projetos de infraestrutura que vão impulsionar economia do Estado

Governo de MS discute em Brasília projetos de infraestrutura que vão impulsionar economia do Estado

Em reunião em Brasília nesta quarta-feira (18), o governador Eduardo Riedel discutiu vários projetos de interesse de Mato Grosso do Sul. No encontro com o ministro dos Transportes, Renan Filho, o governador tratou da repactuação da BR-163, o leilão da Rota da Celulose, que será apresentado ao mercado 2025, e também a Malha Oeste Ferroviária e a hidrovia do Rio Paraguai.

“É fundamental esta parceria com o governo federal para que possamos levar adiante os projetos estruturantes para Mato Grosso do Sul. Saímos bastante animado da reunião,  e assim vamos cada vez mais atrair capital e empresas de fora para viabilizarmos uma nova infraestrutura no Estado, contando com a coordenação do nosso Escritório de Parcerias Estratégicas”, declarou.

A reunião em Brasília contou com a presença da secretária Especial de Parcerias Estratégicas do Estado de Mato Grosso do Sul, Eliane Detoni, e demais integrantes do Ministério dos Transportes.

Governador ao lado do ministro Renan Filho e da secretária Eliane Detoni (Foto: Bruno Chaves)

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) realizou esta semana uma audiência pública na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, com o objetivo de apresentar a proposta de readaptação e otimização do contrato de concessão da rodovia federal BR-163, no trecho que corta todo o estado de Mato Grosso do Sul, de Norte a Sul.

A expectativa do Governo de Mato Grosso do Sul é fazer eventuais ajustes e colocar o projeto da Rota de Celulose novamente à disposição do mercado no primeiro trimestre de 2025. Este projeto prevê a concessão de trechos de cinco rodovias: MS-040, MS-338, MS-395, BR-262 e BR-267.

Já o projeto de relicitação da ferrovia Malha Oeste deve ser entregue à iniciativa privada também em futuro leilão. A linha ferroviária abrange os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, somando mais de 1.600 quilômetros entre as cidades de Corumbá e Mairinque (SP). As empresas do ramo de celulose Suzano e Eldorado apresentaram projetos para fazer trechos de ferrovia. O objetivo é escolher a melhor opção indo de Três Lagoas até Aparecida do Taboado onde seria feita a conexão entre as Malhas Oeste e Paulista até chegar ao Porto de Santos.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS
Foto da capa: Saul Schramm

Com Riedel e Simone Tebet, Paulo Corrêa debate endividamento rural e apoio ao agronegócio em MS

Com Riedel e Simone Tebet, Paulo Corrêa debate endividamento rural e apoio ao agronegócio em MS

O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), participou nesta segunda-feira (16) de uma reunião estratégica com o governador Eduardo Riedel, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o produtor rural e representante do Movimento Alerta do Agro, Valdenir Portela Cardoso. O grupo discutiu medidas emergenciais para enfrentar os desafios que, há três anos consecutivos, vêm gerando perdas expressivas ao setor produtivo.

A crise, que atinge principalmente a região centro-sul do Estado, é reflexo de uma combinação de fatores: mudanças climáticas severas, custos de produção elevados e a queda nos preços das commodities agrícolas. Essa conjuntura tem colocado em risco a viabilidade financeira de produtores rurais e comprometido o plantio das safras futuras, como a de 2025/2026.

“O setor vive uma situação de endividamento crescente. Embora alguns produtores ainda consigam renegociar suas dívidas, muitos já chegaram ao limite da sua capacidade financeira ou de crédito. Precisamos agir agora para evitar uma desestruturação ainda maior nos próximos anos”, alertou Paulo Corrêa.

No encontro, ficou agendada uma nova reunião para fevereiro de 2025, desta vez com a participação do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O objetivo será ampliar o debate, incluindo regiões como Goiás, que também enfrenta crises similares, e avançar na construção de políticas públicas abrangentes e eficazes para o setor.

O ponto de partida dessa articulação, lembra Paulo Corrêa, foi uma grande reunião em Maracaju, realizada em setembro, que reuniu mais de 600 produtores de vários municípios. No encontro, convocado pelo Movimento Alerta do Agro, produtores reivindicaram a criação de mecanismos que possibilitem renegociações de longo prazo, com juros reduzidos, para garantir a sobrevivência econômica do setor.

“A solução precisa ser construída com urgência e com visão estratégica de longo prazo. Nosso objetivo é sensibilizar o governo federal para evitar o colapso do agronegócio, que é um dos pilares da economia de Mato Grosso do Sul e do Brasil, e garantir que as medidas discutidas resultem em ações concretas já para a safra de 2026, fortalecendo tanto o setor produtivo quanto a economia estadual como um todo”, acrescentou Paulo Corrêa.

O produtor rural Valdenir Portela alertou para a gravidade da situação enfrentada pelos produtores da região Centro-Sul, destacando que o endividamento do agronegócio não pode ser tratado de maneira superficial ou improvisada. Segundo ele, a busca por soluções passa pela atuação conjunta do Ministério da Agricultura, Fazenda e Banco Central, além de um diálogo estruturado que considere os desafios a médio e longo prazo.

“Precisamos tratar o endividamento do agronegócio com seriedade e planejamento. O problema é grande e não será resolvido da noite para o dia. É fundamental um esforço conjunto entre ministérios, estados e setor produtivo para buscar saídas reais e estruturadas que atendam os produtores e enfrentem os desafios do campo”, finalizou Portela.

Também participaram da reunião o secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, e o prefeito de Maracaju, Marcos Calderan.

Selo Diamante: Governo de MS conquista nível máximo em transparência pela 3ª vez consecutiva

Selo Diamante: Governo de MS conquista nível máximo em transparência pela 3ª vez consecutiva

O Governo de Mato Grosso do Sul recebeu pela terceira vez consecutiva o selo diamante de transparência pública, concedido pela Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil). A premiação se refere ao trabalho desenvolvido na CGE-MS (Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul), que possui papel central na implementação de práticas de transparência e na disponibilização de informações públicas à população.

O selo diamante é a mais alta classificação do Radar da Transparência, uma ferramenta de monitoramento da Atricon que avalia a atuação dos entes públicos na divulgação de informações essenciais ao controle social. A avaliação é baseada em uma série de indicadores, como a transparência nos dados orçamentários, informações sobre licitações, contratos, execução de obras e a adesão à Lei de Acesso à Informação (LAI). O objetivo, portanto, é promover boas práticas na gestão e fortalecer a governança dos órgãos públicos.

Em declaração, o controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda, ressaltou a importância do selo. “Algo a se destacar nessa conquista em 2024 é a manutenção do selo, sendo o nosso Estado o único a receber o selo diamante em todas as três avaliações da Atricon. Isso demonstra compromisso inequívoco e inegociável com a transparência pública do Executivo Estadual”, compartilhou.

O ouvidor-geral do Estado, Álvaro Carneiro Neto, responsável pela área da CGE-MS que coordena a temática transparência, também comentou sobre o impacto da premiação. “É o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Ouvidoria-Geral do Estado em promover a transparência pública através da divulgação de informações necessárias para que o cidadão possa acompanhar e monitorar os gastos públicos. Ficamos muito felizes. Parabenizo aos servidores lotados na CGE e, também, aos dos demais órgãos e entidades que disponibilizam informações para que possamos alimentar o Portal da Transparência”, pontuou.

A transparência pública é essencial para garantir a participação da sociedade no processo democrático, permitindo que os cidadãos acompanhem como os recursos públicos são utilizados. Além disso, é um mecanismo importante para o fortalecimento da confiança da população para com os entes públicos. Isso porque quando as informações sobre a administração pública são divulgadas de maneira acessível, a sociedade tende a confiar nas decisões do Governo e a participar de forma ativa no processo democrático.

Thaís Firmino, Comunicação CGE-MS
Foto: Álvaro Rezende/Arquivo

Bota, chapéu e tradição: com apoio do Governo começa a 30ª Copa do Laço em Campo Grande

Bota, chapéu e tradição: com apoio do Governo começa a 30ª Copa do Laço em Campo Grande

A 30ª Copa do Laço teve início na quinta-feira (12), no Parque do Laçador, em Campo Grande, com arquibancadas lotadas e olhares atentos a cada cavaleiro que adentrava a arena.  A cerimônia de abertura contou com a presença do governador Eduardo Riedel, que destacou a importância do laço comprido como parte da identidade cultural e econômica de Mato Grosso do Sul.

“Não tem como não se emocionar. Assim como hoje, você vai numa festa de Laço ao longo do ano inteiro, é acampamento cheio, criança, mulher, gente, é a cara do Mato Grosso do Sul. É o único local do Brasil que tem essa representatividade através do lançador, através dessa cultura que é esporte, que é economia”, destacou o governador.

Reconhecido como patrimônio cultural, o esporte atrai laçadores de todas as idades, conectando gerações em torno de uma prática que combina técnica, precisão e paixão.

Nos próximos dias, mais de mil competidores representando 33 clubes filiados à Federação de Clubes de Laço de Mato Grosso do Sul devem participar das provas. Entre os estreantes, está Ritione Oliveira, de 38 anos, que mora em Jardim e vive a expectativa de competir pela primeira vez:

“Eu laço desde os 11 anos, isso aqui pra nós que somos do ramo da pecuária é uma diversão. Minha filha tem 4 anos e já está aprendendo a montar”, disse ele.

O crescimento do laço comprido no Estado se deve, em parte, ao apoio financeiro do Governo do Estado, por meio da Fundesporte e do Fundo de Investimento Esportivo (FIE). Em 2024, foram destinados R$ 1.994.300,00 para a realização do torneio estadual, que percorreu 30 municípios sul-mato-grossenses.

Além disso, em 2023, o Parque do Laçador recebeu investimentos para a construção de uma pista coberta, garantindo a realização das competições mesmo em dias de chuva.

“É um um esporte da família, um esporte que é do homem do campo, que não é só hoje uma cultura, mas também movimenta a economia do Estado, e isso é muito importante. Tem muitas pessoas que dependem do laço comprido”, enfatizou Pompilio Júnior, presidente da Federação dos Clubes de Laço do MS.

As raízes do laço comprido

O laço comprido tem origem nas atividades dos vaqueiros e peões das regiões rurais do Brasil, sendo uma prática tradicional no Mato Grosso do Sul.

Na técnica, o laçador utiliza uma corda de aproximadamente 12 metros de comprimento, com uma argola na ponta, para arremessar em direção a um boi ou novilho em movimento. O objetivo é laçar o animal pelos chifres, exigindo precisão, destreza e, acima de tudo, sintonia entre o cavaleiro e seu cavalo.