Com investimentos públicos do Governo do Estado e parcerias com a iniciativa privada, Mato Grosso do Sul tem uma das melhores malhas rodoviárias do Brasil. Esta informação consta no Ranking de Competitividade dos Estados e dos Municípios, divulgados em 2024, pela CLP (Centro de Liderança Pública).
Neste levantamento Mato Grosso do Sul aparece como o quarto melhor estado em relação as condições das vias rodoviárias, ficando atrás apenas de São Paulo, Alagoas e Distrito Federal. Este é o resultado de uma política que busca melhorar e qualificar a infraestrutura e logística do Estado.
São R$ 2,5 bilhões investidos pelo Governo do Estado para melhorar as estradas do Mato Grosso do Sul. Todas as regiões estão sendo contempladas, com obras de pavimentação e revitalização das rodovias, para facilitar o escoamento da produção, melhorar o acesso, dar mais segurança ao motorista e contribuir com a economia, geração de empregos e renda do cidadão.
A Vale da Celulose que é uma das regiões com maior “boom” econômico do Brasil, está recebendo mais de R$ 380 milhões de investimento, na pavimentação das rodovias MS-338 (dois lotes) e MS-357, com uma nova rota para ligar os municípios de Ribas do Rio Pardo e Camapuã.
Do outro lado tem a implantação da Rodovia Sul-Fronteira, por meio da MS-165, que vai encurtar e ligar várias cidades da região de fronteira do Estado, com o Paraguai. O objetivo é potencializar a economia da região, criar novas oportunidades e tornar todo este trajeto mais seguro. Neste contexto ainda aparece a MS-270, que liga os trechos do Copo Sujo à Cabeceira do Apa, em Ponta Porã e as obras nas rodovias MS-166 e MS-384.
Com foco no turismo e na geração de empregos, o Governo do Estado faz uma série de investimentos para melhorar as rodovias que dão acesso as nossas belezas naturais. Foi entregue neste ano a obra da “Estrada do 21”, que vai reduzir a distância entre Campo Grande e Bonito em 80 km (ida e volta), por meio da rodovia MS-345.
O novo trajeto permite ao motorista seguir por Anastácio, passar pelo distrito de “Águas de Miranda” até chegar em Bonito. São mais de R$ 320 milhões na obra, que vai promover ainda mais o ecoturismo na região, que já é referência e destaque no mundo.
Ainda em Bonito tem a Rodovia do Turismo, que antes era de chão e dificultava os acessos aos balneários do rio Formoso, como o Balneário do Sol e o Ecopark Porto da Ilha, agora está asfaltada. Ela tem aproximadamente 10 km, entre o Córrego São Mateus e o Rio Formoso, e possui ciclovia e uma ponte.
Em Terenos, o Governo do Estado entregou a obra de acesso ao balneário do Cachoeirão. A pavimentação ligou a BR-262 aos balneários, cachoeiras e chácaras da região. Incentivo direto ao turismo e lazer. Também segue em andamento a obra na MS-010, no trecho que dá acesso ao Quilombo Furnas do Dionísio, em Jaraguari. Vai facilitar o acesso às belezas naturais da região.
Parceria de sucesso
Além das obras estaduais em todas as regiões, o Governo de MS também promoveu parcerias com a iniciativa privada, que possibilitou melhores condições em rodovias importantes, para melhorar o tráfego da região e impulsionar a economia local.
A primeira foi a MS-306, que passa pelas cidades de Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia. A empresa Way-306 assumiu a concessão por 30 anos, colocando a rodovia em ótimas condições de tráfego, com monitoramento e redução de acidentes.
Depois foi a vez do complexo viário de 412 quilômetros formado pela MS-112, BR 158 e BR 436. A avaliação é positiva, já que o modelo oferece ao usuário serviços e benefícios que unem mais conforto e segurança para o tráfego, tecnologia e estruturas modernas.
O próximo pacote que vai seguir para concessão é a “Rota da Celulose”, que dispõem de trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado par qualificar a infraestrutura das rodovias. O leilão está marcado para 5 de dezembro, em São Paulo.
“Temos um investimento robusto para qualificar a infraestrutura e logística do Estado, melhorando nossas estradas e rodovias. Além de impulsionar a economia e facilitar o escoamento, também geramos empregos e damos segurança aos motoristas. Dentro deste cenário ainda tem a parceria com a iniciativa privada, com a concessão de trechos estratégicos. A Rota da Celulose será um dos maiores projetos (rodoviários) do Brasil com um modelo dinâmico e flexível”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Foto da capa: Saul Schramm (MS-338)
Facilitar o acesso, levar dignidade e saúde ao cidadão. Este é o objetivo do programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila”, que chegou em nove aldeias de Miranda. A iniciativa vai promover cirurgias de cataratas em 210 indígenas na próxima semana. Para concretizar esta ação, foram feitos exames e atendimento dentro das comunidades.
No final de setembro mais de 300 indígenas das nove aldeias passaram pela triagem, onde a equipe médica da SES (Secretaria Estadual de Saúde) conseguiu identificar quem precisava passar pela cirurgia de catarata. Para facilitar o acesso, toda esta ação ocorreu na aldeia Cachoeirinha. As cirurgias serão no hospital municipal de Miranda nos dias 21, 22 e 23 de outubro.
Nascido e criado na aldeia Passarinho, Severino de Almeida acordou de madrugada e saiu às 4h da manhã rumo a aldeia Cachoeirinha. Lá ele passou pela triagem, fez o exame e chegou ao diagnóstico que precisa de uma cirurgia (catarata).
“Fiz todos os exames necessários e agora é esperar a cirurgia. Com certeza vai melhorar a vida. O atendimento foi ótimo. Se Deus quiser vai melhorar minha saúde. Fiquei sabendo desta ação do Governo do Estado e agora serei um dos beneficiados”, detalhou Severino, no dia dos exames, em 23 de setembro.
Hugo de Almeida também comemorou a oportunidade. “Estava precisando muito da cirurgia, foi bom que eles vieram, porque se fosse pagar seria caro. Foram nos avisar sobre a ação e será uma grande oportunidade, vou enxergar melhor. O atendimento foi muito bom”.
Moradora da aldeia Moreira, Marta Madalena contou que os próprios profissionais de saúde de Miranda a avisaram da iniciativa e que será uma grande chance para enxergar melhor. “O pessoal da saúde nos avisou em casa, que teria este mutirão da saúde. Vim com esperança e fé em Deus. Muitas pessoas precisavam deste atendimento. Fiz o exame e agora só falta cirurgia”.
Fernando Jorge, da aldeia Passarinho, fez questão de elogiar a iniciativa do Governo do Estado, de levar os atendimentos e todos os exames para dentro da aldeia. “Quero parabenizar o idealizador deste projeto, principalmente estes funcionários que dedicam o seu tempo para fazer o atendimento. Porque muitos na nossa comunidade não têm condições de fazer este deslocamento”.
Ele ponderou que as cirurgias vão melhorar a saúde de muita gente. “Este mutirão vir até a aldeia é um prêmio, muitas idosos já estão com problema na vista e precisam deste apoio. O pessoal foi atendido praticamente em casa”.
Firmo Nogueira espera ansioso sua cirurgia da catarata. “É uma ação muito boa para toda comunidade. Todos estão sendo bem atendidos, a comunidade precisa cada vez mais de ações para saúde. Moro na Aldeia Passarinho e sou da etnia terena”.
Nova fase
A superintendente de gestão estratégica da SES e responsável pelo “MS Saúde”, Maria Angélica Benetasso, explicou que o programa está em uma segunda fase, que visa facilitar o acesso dos pacientes aos procedimentos e cirurgias eletivas que estão represadas.
“Agora viemos em uma modalidade diferente, onde a execução destes procedimentos estão cada vez mais próximo da cidade do paciente, levar (procedimento) cada vez mais próximo do cidadão”.
Neste contexto foi identificada a necessidade do mutirão nas comunidades indígenas de Miranda, com foco nas cirurgias de catarata. “Para facilitar o acesso, decidimos fazer esta ação de triagem, exames e atendimentos dentro da aldeia (Cachoeirinha), onde fomos recebidos muito bem. Foi importante porque são pacientes que têm dificuldades na locomoção. As cirurgias serão no hospital municipal”.
O programa MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila já realizou 24.105 cirurgias, sendo 15.447 oftalmológicas, 1.447 ortopédicas, 447 vasculares, 441 de vias aéreas, 5.274 gerais e 1.049 cirurgias de aparelho geniturinário. Ele tem como objetivo a redução de filas de cirurgias eletivas, que estavam represadas desde a época da pandemia e por outras situações.
Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Fotos: Álvaro Rezende
Empreendimento estratégico para Mato Grosso do Sul e o país , a UFN3 segue dentro do cronograma para retomada da fábrica de fertilizantes. A confirmação desse cenário foi feita pelo governador Eduardo Riedel, que esteve na sede da Petrobras, nesta segunda-feira (14), para uma reunião com a presidente da estatal, Magda Chambriard, no Rio de Janeiro (RJ).
Acompanhado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do secretário estadual de Desenvolvimento, Jaime Verruck, e da diretora-presidente da MSGÁS, Cristiane Schmidt, Riedel destacou a importância da obra para o estado.
Durante o encontro foram tratadas as principais questões envolvendo a UFN3 e discutido o andamento da situação da fábrica, que deve ter os próximos passos para sua retomada anunciados nos próximos meses pela companhia, a principal estatal brasileira.
“Aqui nós discutimos as questões relacionadas à UFN3, e foi importante ver que o cronograma anunciado lá atrás está mantido, seguindo todos os ritos, que é ir para o Conselho de Administração para aprovar a licitação do início das obras”, destaca o governador.
Riedel ainda acrescenta que as notícias ali recebidas na visita são importantes para “avançar naquilo que é uma mudança estrutural para o Mato Grosso do Sul e para o Centro-Oeste no que diz respeito a fertilizantes”. Essa foi a primeira conversa feita pessoalmente entre o Executivo de Mato Grosso do Sul com a nova presidência da Petrobras.
“Estou muito feliz que a Magda, enquanto presidente da Petrobras, tem consciência da importãncia dessa fábrica, não só para Três Lagoas e Mato Grosso do Sul, mas para todo o Brasil. O cronograma está mantido”, comenta a ministra Simone.
O governador e a ministra aproveitaram a oportunidade para convidar a presidente da estatal para realizar até fevereiro do ano que vem, junto a sua diretoria, uma visita à futura unidade de produção de fertilizantes. “Em breve teremos boas notícias”, frisa Tebet.
“Tenho que dizer o quanto é importante Mato Grosso do Sul para o Brasil, não só pela fábrica de fertilizantes e pelas de celulose, mas saber que temos um governador aguerrido, competente, preparado, que sabe dialogar, e que tem as portas abertas no Governo Federal. É por isso que Mato Grosso do Sul está dando certo”, conclui a ministra.
A UFN3
A conclusão das obras e funcionamento da UFN3 é muito aguardada pela população e autoridades do Mato Grosso do Sul devido a sua importância para fortalecer a economia da região, com geração de empregos e aumento de renda, além de impulsionar as atividades econômicas ao redor.
A estimativa é que sejam gerados até oito mil empregos diretos e indiretos com as obras de finalização da planta. A obra da Petrobras começou em 2011 e foi paralisada em dezembro de 2014, com 81% dos trabalhos concluídos – ou seja, faltando apenas 1/5 para seu término.
Na época o valor orçado era de R$ 3,9 bilhões, sendo projetada para ser a maior fábrica de fertilizantes da América Latina, tendo como um dos objetivos reduzir a dependência do Brasil na importação do produto nitrogenado, dando mais autonomia nacional no setor de fertilizantes. O projeto previa o consumo de 2,3 milhões de m³ de gás natural por dia, fazendo a separação e os transformando em 3,6 mil toneladas de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia.
Levantamento Paraná Pesquisas/Correio do Estado para o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande mostra a atual prefeita e candidata à reeleição, Adriane Lopes (PP), numericamente à frente da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).
No cenário estimulado, em que os nomes das candidatas são apresentados aos entrevistados, Adriane Lopes aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Rose Modesto tem 41,6% da preferência. Os que não sabem ou não responderam representam 3,7% do total de eleitores, e os votos brancos e nulos, 6,7%.
A pesquisa, registrada sob o número MS-06954/2024, foi realizada entre os dias 10 e 13 de outubro. Foram entrevistados 700 eleitores.
A amostragem representa um grau de confiança de 95%, o que significa que, se a mesma pesquisa for realizada com a mesma metodologia em 100 oportunidades, em 95 os resultados serão os mesmos ou estarão dentro da margem de erro do levantamento, que é de 3,8%, para mais ou para menos.
Adriane Lopes e Rose Modesto estão tecnicamente empatadas quase no limite de margem de erro do levantamento do Paraná Pesquisas. As eleições em segundo turno para prefeitos no Brasil está agendada para o dia 27. Em Campo Grande a votação ocorrerá das 7h às 16h.
Espontânea
O levantamento do Paraná Pesquisas também levou em consideração a pesquisa espontânea, em que a atual prefeita de Campo Grande e candidata à reeleição, Adriane Lopes, também aparece à frente de Rose. Sem que nenhum nome seja apresentado pelo entrevistador, 34,9% dos entrevistados afirmaram que votarão em Adriane no dia 27. Os que disseram que votarão em Rose somam 29,9%.
O cenário da pesquisa espontânea também é de empate técnico, uma vez que a margem de erro é de 3,8% para mais ou para menos. Os que não sabem ou não responderam são 28,9%, e os que disseram que não votarão em nenhuma delas, em branco ou anularão o voto são 6,1%.
Rejeição
O Paraná Pesquisas, em parceria com o Correio do Estado, também aferiu o potencial de cada uma das candidatas, modalidade em que a rejeição é verificada.
Os que não votariam em Rose Modesto de jeito nenhum são 37,6%, e os que não votariam em Adriane Lopes de jeito nenhum, 32,1%.
Na outra ponta, 37,6% disseram que com certeza votarão em Adriane, enquanto 29,6% também estavam certos que votarão em Rose.
Quanto às possibilidades de voto, 27,9% disseram que poderão votar em Rose ou em Adriane. É o chamado voto não convicto. Os que não conhecem Adriane suficientemente para opinar representam 1,6%, e os que não conhecem Rose, 1,4%.
Os que não quiseram responder sobre Adriane representam 0,9%, e sobre Rose, 1,6%. As informações são do jornal Correio do Estado.
“O futuro é ancestral e a humanidade precisa aprender com ele a pisar suavemente na terra”. Os dizeres de Ailton Krenak poetizam o plantio de árvores frutíferas do Cerrado que semeiam a esperança na comunidade indígena Água Bonita, região Norte de Campo Grande.
Em comemoração aos 21 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, a Ação Cidadania ECOmunitária, das subsecretarias de Políticas Públicas para Pessoa Idosa e Assuntos Comunitários uniu mãos, mudas e terra na véspera do Feriadão.
Indígena terena, Zenilda Pereira Gonçalves tem 55 anos de vida, metade dela passada ali, na comunidade. Vizinha da mata que antes era verde, em julho deste ano, Zenilda viu o fogo tomar conta.
“Foi muito triste e desesperador. Acabou com os bichos, com a mata, com tudo. Era uma tristeza olhar, até agora”, conta.
Hoje, Zenilda foi convidada a ser, também no papel, guardiã da natureza. Ao lado da bisneta Thayla Alessandra, de 5 aninhos, plantou a árvore que no futuro dará frutos aos seus.
“Pra nós, é uma honra plantar isso aqui, porque uma árvore traz sombra, alimentação, e se é fruta, tem alimento para as crianças, netos, filhos dos vizinhos, porque a gente não planta só pra gente”, prega.
Com os bracinhos para cima, Thayla mostra que se depender dela e da bisavó, a árvore será “gigante”. “Eu vou plantar, mas, praticamente, já não é pra mim, é pra eles, para os filhos deles, depois para os netos. Eu prefiro ensinar já, desde pequenininho, para quando crescer, pegar um pouquinho do estilo”, explica.
A ação foi pensada a partir de uma demanda da própria comunidade, depois que o fogo atingiu a região no fim de julho. “Viemos fazer uma visita e eles nos pediram para plantar uma barreira, entre a mata e a comunidade, de forma que essas frutas não ficassem no outro extremo”, explica o subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva.
Em contato com a Agraer, foi feito um plano para restaurar a área queimada a médio prazo. O primeiro passo foi identificar as espécies nativas presentes na reserva.
“O replantio dessas árvores, ainda mais no contexto da questão de preservação ambiental, dentro dos eixos de sustentabilidade, proporciona para a comunidade a recuperação dessa reserva e ainda por serem espécies frutíferas, fornece alimento também para a comunidade, que é uma comunidade indígena e tem isso na cultura”, ressalta o coordenador regional da Agraer, Valdecir Batista Alves.
Estatuto da Pessoa Idosa
Em comemoração aos 21 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, a Subsecretaria que trabalha as políticas públicas para a população 60+ convidou todos os municípios do Estado a plantarem 21 mudas.
Além da Capital, a ideia ganhou forma e as cidades de Costa Rica, Figueirão, Ivinhema, Mundo Novo e Novo Horizonte do Sul, fizeram o plantio.
“Neste mês de outubro, comemoramos o aniversário de uma conquista fundamental para a sociedade brasileira, que nas últimas décadas vem ganhando mais tempo de vida, e é preciso discutir de que forma nós vamos envelhecer, além de ser pertinente o debatermos as emergências climáticas”, destaca a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa.
Com foco em Bioeconomia, Biotecnologia e Biodiversidade, quatro grandes projetos de Mato Grosso do Sul vão receber R$16,8 milhões de uma parceria para a concessão de bolsas de pós-graduação entre o Governo do Estado, via Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Os recursos são provenientes da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados IV.
Do investimento total, R$11,8 milhões serão destinados à concessão de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, financiados pela Capes, e R$5 milhões disponibilizados pela Fundect, para o custeio e fortalecimento dos PPGs. Cada um dos quatro projetos financiados pela Fundação receberá R$ 1,2 milhão para a execução de suas atividades.
São eles:
BioDiversa Centro-Oeste: Rede de Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável da Região Centro-Oeste
Coordenação: Amanda Cristina Danaga Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)
Sistemas agropecuários de baixo carbono para o Cerrado e Pantanal
Coordenação: Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de Goes Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Desenvolvimento de bioinsumos e bioeconomia com foco na pecuária: controle de infecções e protetores da resposta imune para o estímulo ao ganho de massa e melhoria de proteína animal
Coordenação: Cristiano Marcelo Espinola Carvalho Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Bioeconomia para a bioprospecção, produção de bioprodutos e bioinsumos e serviços ecossistêmicos na região Centro-Oeste
Coordenação: Reinado Farias Paiva de Lucena Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Aprovados pela Capes, os projetos foram apresentados na terça-feira (8), durante o Seminário Marco Zero, realizado na sede da Capes, em Brasília (DF).
O evento reuniu representantes e pesquisadores das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, que demonstraram suas metodologias, objetivos e impactos esperados com as propostas.
A Fundect foi representada na abertura do evento pelo diretor-presidente e vice-presidente do Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), Márcio de Araújo Pereira; o diretor-científico, Nalvo Franco; e a Gerente de Bolsas, Adriana Oliveira Araújo.
O diretor-presidente destacou a relevância do PDPG para o fortalecimento da pesquisa científica no Centro-Oeste.
“O PDPG Centro-Oeste é de extrema importância, pois apoia projetos muito bem estruturados, com um olhar especial para as necessidades dos estados da região. Estamos aqui para contribuir com a entrega de soluções à sociedade. A Fundect continuará investindo em Ciência, Tecnologia e Inovação para Mato Grosso do Sul, especialmente com o incentivo e a parceria de instituições como a Capes”, frisou Márcio.
Denise Pires de Carvalho, presidente da Capes, também reforçou o compromisso da agência com o desenvolvimento regional e o avanço das pesquisas nas áreas estratégicas.
“Considero que essa primeira Rede não é pioneira apenas pelo formato, modelo de gestão e organização, mas também pela atuação da Capes como agência de fomento, por meio de seus Programas de Pós-graduação, promovendo o que é relevante na ponta, conforme definido pela sociedade em parceria com as FAPs. Nossos eixos estratégicos, como a Bioeconomia, Biotecnologia e Biodiversidade, são áreas essenciais que posicionam o Brasil no cenário global do século XXI, a Era do Conhecimento”, reforçou.
O evento oportunizou que os pesquisadores apresentassem seus trabalhos e trocassem experiências com colegas de outras universidades, ampliando o diálogo e a colaboração científica e tecnológica.
“Estamos empenhados há mais de um ano na construção de uma Rede que possibilite o progresso da pesquisa em todo o Centro-Oeste. A ideia é criar vários grupos de pesquisa e uma grande rede que impulsione a produção científica na região”, explica o pesquisador da UCDB, Cristiano Marcelo Espinola Carvalho.
“Destaco a importância da Rede Centro-Oeste em abordar temas fundamentais para a região, como a nossa sociobiodiversidade, os biomas e a sustentabilidade. Também ressalto o apoio das Fundações de Amparo nessa Rede, especialmente da Fundect, que tem dado suporte tanto aos projetos da Rede quanto da UEMS”, fala a coordenadora do projeto da UEMS, Amanda Cristina Danaga.
“A Rede insere as universidades em um contexto mais amplo no Centro-Oeste, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a criação de pesquisas multidisciplinares. Isso proporciona o fortalecimento do conhecimento dentro das instituições, e, a partir disso, levarmos os resultados para além dos muros acadêmicos”, apresentou o professor da UFGD, Rafael Henrique de Tonissi.
“A Rede possibilita a troca de conhecimento com outros estados e seus pesquisadores, o que é fundamental para o desenvolvimento de nossas pesquisas e para contribuir com o progresso do Centro-Oeste”, informou o docente da UFMS, Reinado Farias Paiva de Lucena.
A abertura do Seminário Marco Zero e apresentação dos projetos pode ser conferida aqui.
A cobertura fotográfica do evento está disponível neste link.
Larissa Adami, Comunicação Fundect Fotos: Larissa Adami e Julia Prado/CGCOM/Capes