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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
Na Assembleia Legislativa, Eduardo Riedel fala em pacificação e assume compromisso de estar aberto ao diálogo

Na Assembleia Legislativa, Eduardo Riedel fala em pacificação e assume compromisso de estar aberto ao diálogo

Na instalação da 12ª Legislatura, nesta quarta-feira (1º), o governador Eduardo Riedel fez um reconhecimento público ao trabalho realizado e ao papel fundamental da Assembleia Legislativa na solução de problemas e defendeu a convergência da classe política em busca de soluções para a vida das pessoas. Na cerimônia, os deputados estaduais tomaram posse e foi realizada a eleição da nova Mesa Diretora (2023-2024).

“Aproveito esta preciosa oportunidade para fazer um alerta e uma reflexão: os inúmeros problemas que nos desafiam não podem ser subdimensionados e atropelados pelas razões da luta ideológica entre os diferentes lados e pela trágica conflagração entre irmãos. Afinal, os dois campos políticos hoje divergentes acabam portadores de desafios comuns. Eles se reencontram, por exemplo, na busca por emprego e melhor renda – oportunidades para melhorar de vida”, disse.

Riedel destacou ainda que todos, independentemente do campo partidário, querem um sistema de saúde mais próximo, descentralizado, regionalizado e resolutivo, a assistência aos mais necessitados, a redução da desigualdade social e uma educação pública de alta qualidade e que isso não será atingido por meio de uma luta política radicalizada. “Os projetos de vida tão sonhados por todos, sem exceção, não carregam tintas partidárias”, resumiu.

“O discurso de ódio que vem sendo alimentado todos os dias pelos incautos representa um risco exponencial à nossa capacidade de construir grandes convergências, através de projetos coletivos, para juntos podermos avançar muito mais”, alertou.

O governador declarou também saber que há muito o que avançar e que isso só é possível por meio do diálogo. “Vamos reconstruir as pontes entre nós, para que todos possamos caminhar de forma segura por elas, em direção a um novo futuro para todos”.

Riedel disse ainda estar aberto para debater soluções. “Este Parlamento encontrará à frente do Estado um governador disposto ao diálogo; sensível e atento às causas coletivas; aberto às inovações que representem ganhos de qualidade; seguro e convicto das ideias que lastreiam o nosso programa, cujo ponto de chegada é um estado próspero, verde, inclusivo e digital; e absolutamente consciente das suas enormes responsabilidades”.

Novo presidente da Casa de Leis, Gerson Claro declarou que fará um mandato pautado pelo diálogo propositivo e compromissado com a democracia e respeito ao contraditório. “Este Parlamento está onde sempre esteve: pronto para cumprir o seu papel, defendendo os princípios da nossa Constituição, respeitando as leis, advogando as causas coletivas e promovendo o bem comum, ao lado do nosso povo”.

A Mesa Diretora contará ainda com Renato Câmara na 1ª Vice-presidência; Zé Teixeira na 2ª Vice-presidência; e Mara Caseiro na 3ª Vice-presidência. Paulo Corrêa é o novo 1º secretário. Pedro Kemp e Lucas de Lima, respectivamente, ficaram como 2º e 3º secretários.

Deputado eleito, Pedro Arlei Caravina também tomou posse, mas avisou que irá se licenciar para dar continuidade ao trabalho na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica. Ele ainda assumiu o compromisso de, na função de secretário, ser parceiro da Assembleia Legislativa.

Também participaram da abertura dos trabalho da 12ª Legislatura, os secretários Eduardo Rocha (Casa Civil), Jaime Verruck (Semadesc), Antonio Carlos Videira (Sejusp), Flávio César (Sefaz) e Ana Carolina Nardes (SAD); a diretora-presidente do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), Ana Carolina Ali Garcia; controlador-geral do Estado, Carlos Girão; e o secretário-executivo Sérgio de Paula, além de presidentes de entidades representativas da sociedade, de prefeitos e deputados empossados, entre outras autoridades.

Confira o discurso do governador Eduardo Riedel na íntegra:

Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Parlamentares.

Antes de saudar, com alegria e esperança, essa instalação da 12ª Legislatura Sul-Mato-Grossense e a cada um dos representantes eleitos e eleitas no pleito de 2022, eu peço licença para iniciar meu pronunciamento fazendo um agradecimento público à Legislatura que hoje se encerra.

Trata-se do necessário reconhecimento ao papel fundamental que esta Casa de Leis exerceu e vem cumprindo nos últimos anos, em tempos tão difíceis.

Não posso deixar de lembrar aqui, caro presidente, quantas e quantas vezes estivemos juntos, Governo e Parlamento, sentados à mesma mesa, em busca de saídas para problemas gigantescos que afetaram o país e também impactaram de forma muito grave a vida do estado.

Nesta posição, fui testemunha do alto espírito público que sempre prevaleceu e marcou as relações entre os nossos Poderes.

Soubemos vencer enormes dificuldades construindo uma valiosa convergência, base sobre a qual efetivamos o maior volume de reformas já executado em toda a nossa história e que mudou o nosso destino.

Saímos da fronteira do risco de grave insolvência para assumir posição de liderança dos mais importantes rankings de desempenho nacionais.

Foi um trabalho de fôlego e alta responsabilidade.

Aqui, pontuo a coragem e o desprendimento dos parlamentares, no enfrentamento de pautas extremamente complexas e outras tantas também impopulares e desgastantes, mas cruciais à superação de múltiplas crises e a conquista de um novo patamar de desenvolvimento.

É com esta vivência e exitosa experiência que reitero minha plena confiança em um regime de intensa colaboração e parceria entre os diferentes Poderes e a nossa sociedade organizada, em nome do interesse público e das causas coletivas do Mato Grosso do Sul nos anos vindouros.

É com este espírito que quero saudar cada deputado e deputada eleitos e reeleitos no último pleito e hoje aqui empossados.

Neste momento, forma-se, perante cada um de nós, a autêntica representação do povo sul-mato-grossense, o que garante a esta 12a Legislatura o necessário pluralismo e legitimidade, alicerces que sustentam os preciosos valores do regime democrático.

Através das senhoras e dos senhores parlamentares, estarão presentes neste plenário, no dia a dia dos grandes debates e das proposituras legislativas, as posições,  o olhar, as demandas, as críticas, mas também os sonhos dos cidadãos comuns que os escolheram.

Em cada posicionamento estarão vivas as ideias e atuantes o vigor das causas dos profissionais liberais, dos empresários, dos produtores; dos trabalhadores, estudantes e servidores; do terceiro setor, dos especialistas de diferentes áreas; jovens e idosos; famílias vulneráveis, pais e mães que depositaram em cada uma de suas escolhas, as suas melhores esperanças.

Este sempre será o primeiro e mais alto desafio: honrar o voto de confiança recebido, com trabalho determinado e soluções para os problemas da vida cotidiana que tanto afligem a população.

E aqui, aproveito esta preciosa oportunidade para fazer um alerta e uma reflexão:

Os inúmeros problemas que nos desafiam não podem ser subdimensionados e atropelados pelas razões da luta ideológica entre os diferentes lados e pela trágica conflagração entre irmãos.

Afinal, os dois campos políticos hoje divergentes acabam portadores de desafios comuns.

Eles se reencontram, por exemplo, na busca por emprego e melhor renda – oportunidades para melhorar de vida!

Há, nos dois lados, os que precisam e esperam por um sistema de saúde mais próximo, descentralizado, regionalizado e resolutivo nas suas obrigações e entregas.

Os projetos de vida tão sonhados por todos, sem exceção, não carregam tintas partidárias, e todos eles dependem de uma educação pública de alta qualidade em todos os grandes ciclos de aprendizagem.

Há milhares de famílias vulneráveis que precisam ser assistidas e passo a passo libertadas da situação de pobreza extrema em que vivem.

A desigualdade que se abate sobre o nosso povo e o nosso país não é mazela que destrói a cidadania apenas deste ou daquele lado. É desastre comum a todos nós, que nos impõe um atraso secular, ainda hoje renitente.

Eu os alerto: em nenhum momento, a luta política radicalizada será capaz de nos entregar mais crescimento sustentado e sustentável, nem tampouco a tão necessária busca por mais equidade, com mais justiça social.

Ao final, senhoras e senhores, qualquer discurso de ódio que vem sendo alimentado todos os dias pelos incautos representa um risco exponencial à nossa capacidade de construir  grandes convergências, através de projetos coletivos, para juntos podermos avançar muito mais.

Cometo a ousadia de advogar a tese da esperança renovada de que aqui, no nosso Mato Grosso do Sul, podemos e precisamos  começar a nos dedicar a escrever uma história diferente, superando as fronteiras que nos separam nesses tempos tão estranhos.

Vamos reconstruir as pontes entre nós, para que todos possamos caminhar de forma segura por elas, em direção a um novo futuro para todos.

Nunca é demais lembrar que temos um exaustivo trabalho à frente.

Como muitas vezes já disse, não existe obra pronta, concluída, no processo de governança.

É nossa obrigação atacar os antigos problemas que permaneceram intocados no curso dos anos. E enfrentar os outros tantos novos que chegam, todos os dias, à mesa de quem tem responsabilidade pública, como todos nós temos.

Sabemos que os inúmeros avanços conquistados nos últimos anos ainda não são suficientes para que fiquem definitivamente alojados no passado as diversas distorções e agruras que o estado brasileiro impõe ao cidadão-contribuinte.

Até que possamos alcançar um novo patamar de qualidade na prestação continuada dos serviços públicos, há pela frente uma longa jornada dedicada às mudanças e aos aperfeiçoamentos das diferentes políticas públicas.

Desde que assumi, há um mês , e em especial durante o sempre difícil processo de formação de novo governo, tenho insistido, de forma obstinada nos necessários antídotos contra o crônico conformismo que vem eternizando uma série de problemas do estado brasileiro… Problemas que também se repetem aqui.

Assumi este compromisso, que hoje reitero:

Vamos continuar mudando e reformando todos os dias o que não funciona bem, além de abrir um amplo espaço fértil para que floresçam as mais poderosas sementes da inovação.

É nosso dever fazer melhor, com menor gasto, mais eficiência e entrega de resultados. A sociedade espera isso. E estes sempre serão os nossos objetivos finais na rotina da administração.

Nesta direção, conto, desde já, com a responsabilidade e solidariedade política dos parlamentares sul-mato-grossenses que hoje assumem os seus mandatos.

Dos que estão em nossa base e ajudaram a construir este projeto, mas também dos que, por diferentes motivos, nos farão oposição.

Aviso, desde já: sempre que houver argumentos realistas, justos e bons propósitos, saberemos ser permeáveis às críticas e delas sempre aproveitaremos o melhor, independente das questões político-partidárias.

Contarei com esta Casa, não apenas para nos ajudar a fazer uma mediação honesta e justa dos diferentes interesses dos sul-mato-grossenses, mas também como parceiros ativos do processo de governança.

Precisamos avançar cada vez mais, em todas as frentes e setores, tendo como referência fundamental o respeito aos usuários dos serviços sob o guarda do estado.

Quero garantir-lhes:

Este Parlamento encontrará à frente do Estado um governador  disposto ao diálogo;

Sensível e atento às causas coletivas;

Aberto às inovações que representem ganhos de qualidade para a população;

Seguro e convicto das ideias que lastreiam o nosso programa, cujo ponto de chegada é um estado próspero, verde, inclusivo e digital;

E absolutamente consciente das suas enormes responsabilidades.

Tenho convicção:

O grandioso desafio de remodelar o presente para alcançar um novo futuro jamais será uma tarefa de um homem só.

Temos em nossas mãos a matéria prima para colocar em curso um grande projeto coletivo, que só será realidade se construído com a contribuição de todos nós e a força de nossa gente.

Que esta nova Legislatura que se inicia tenha uma jornada transformadora, inspirada nos valores que alicerçam a nossa  história; nos princípios éticos que movem as sociedades modernas e nas garantias de direitos e obrigações que alimentam a alma do regime democrático.

 

Estas serão, sempre, para cada um de nós, tarefas intransferíveis.

 

E ninguém, senhoras e senhores, fará por nós o que é nosso dever.

 

Muito obrigado.

 

Que Deus nos abençoe.

 

Paulo Fernandes, Comunicação do Governo de MS

Fotos: Saul Schramm

Agehab inicia mais uma etapa de regularização fundiária de moradias do Aero Rancho

Agehab inicia mais uma etapa de regularização fundiária de moradias do Aero Rancho

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Agehab (Agência de Habitação Popular), deu início ao processo de regularização fundiária de imóveis de mais 264 famílias do bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Os atendimentos começaram na terça-feira (31) e seguem até a próxima sexta-feira (3), sempre das 8h às 16h30, na Escola Estadual Padre Mário Blandino.

Os beneficiários foram informados por meio de convites entregues pelos servidores da Agência, com a data e horário do atendimento.

As famílias que serão atendidas possuem imóveis que já estão quitados e ainda estão registrados em nome do Governo do Estado. Após a regularização fundiária, a residência é transferida para o nome do proprietário.

Vale lembrar que essa é a primeira etapa do processo de regularização, onde os servidores recolhem os documentos que passam por avaliação para verificar o enquadramento e atendimento dos requisitos da Lei Federal n°13.465, de 11 de julho de 2017, e da Lei Estadual n°5.792, de 16 de dezembro de 2021.

Após analisados pela Agehab, os documentos são encaminhados para Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), responsável pela emissão do CRF (Certidão de Regularização Fundiária). Em seguida, as certidões aprovadas retornam para a Agehab, que envia para o cartório emitir o título de propriedade em nome da família.


Thalysson Pereira, Comunicação Agehab
Foto: Arquivo

Municipalismo forte, MS desenvolvido”, afirma Paulo Corrêa na posse da nova diretoria da Assomasul

Municipalismo forte, MS desenvolvido”, afirma Paulo Corrêa na posse da nova diretoria da Assomasul

“Quando os municípios crescem, o Estado todo cresce junto”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), durante a posse da nova diretoria da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), realizada na tarde desta terça-feira (31).

O tucano reforçou que o olhar atento para os municípios é o caminho para o desenvolvimento do Estado.

“Mato Grosso do Sul está se desenvolvendo cada dia mais porque houve uma mudança de paradigma, que começou lá atrás com o governador Reinaldo Azambuja e que é o norte da gestão Eduardo Riedel. Começamos a pensar o Estado a partir dos municípios, porque é lá onde moram as pessoas”, explica.

Corrêa reforçou, ainda, a parceria entre a Casa de Leis e a entidade, que representa os anseios dos 79 municípios.

“A Assembleia Legislativa sempre esteve e sempre estará à disposição dos municípios. Contem com nosso trabalho para ajudar a melhorar a vida da população”, finalizou.

Em seu pronunciamento, o governador Eduardo Riedel (PSDB) destacou a participação da Casa de Leis na construção de políticas públicas sólidas e fundamentais para o desenvolvimento do Estado.

“Somos muitos gratos à Assembleia Legislativa pelo apoio incondicional às ações que transformam a vida das pessoas. Estivemos juntos, mesmo nos momentos mais difíceis, construindo políticas públicas sólidas e duradouras”, enfatizou.

Ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) agradeceu a parceria do Parlamento Estadual, especialmente nos temas ligados à causa municipalista.

“A Assembleia sempre esteve com o governo na construção de diversas ações. Somamos esforços, enfrentamos juntos desafios e colhemos bons frutos que se transformaram em resultados positivos para a população”, disse o agora presidente estadual do PSDB.

Com obras na Cafezais e Moreninhas, Estado investe R$ 50,8 milhões na região Sul da Capital

Com obras na Cafezais e Moreninhas, Estado investe R$ 50,8 milhões na região Sul da Capital

Uma das principais vias de acesso à região do grande Los Angeles, em Campo Grande, a Avenida dos Cafezais passa por obras de revitalização que vão dar mais fluidez e segurança ao trânsito. Próximo dela, um dos bairros mais populosos da Capital, as Moreninhas, também recebe obras que vão melhorar o vai e vem de veículos e criar um novo acesso à região.

As intervenções de infraestrutura urbana na Avenida dos Cafezais e nas Moreninhas recebem R$ 50,8 milhões de investimento do Governo do Estado. As obras foram licitadas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e são fiscalizadas pelos engenheiros do Estado. Parceria da iniciativa, a Prefeitura de Campo Grande elaborou os projetos executivos e fez as desapropriações necessárias para as obras.

“Boas parcerias e bons projetos têm nosso apoio. Nessa região, a parceria do Estado com o município vai resultar no melhor acesso da Avenida dos Cafezais e das Moreninhas, dando mais agilidade para que as pessoas possam chegar e sair de casa com segurança”, destacou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo. “Nossa Capital é pujante e com população flutuante. Precisamos criar novos caminhos para chegar ao centro e voltar aos bairros. O governador Eduardo Riedel tem esse olhar de construir novos caminhos”, completou.

Cafezais

Com extensão total de 3,2 quilômetros entre a Avenida Gury Marques e a Rua Engenheiro Paulo Frontin, as obras na Avenida dos Cafezais iniciaram há pouco mais de um mês e já estão 20% concluídas. Os serviços de pavimentação, drenagem e restauração contam com R$ 9,5 milhões de investimento.

Conforme contrato, a via terá 1.150,84 metros de duplicação, entre a Avenida Gury Marques e a rotatória da Avenida Delegado Alfredo Hardman; 1.806,00 metros de drenagem; 13.379,39 m² de asfalto novo entre a Avenida Gury Marques e a rotatória da Avenida Delegado Alfredo Hardman; e 49.445,33 m² de recapeamento, entre a Avenida Delegado Alfredo Hardman até a rotatória da Rua Patrocínio, nos dois sentidos da via, e entre as ruas Fidelis Bucker e Engenheiro Paulo Frontin.

A obra ainda prevê 3.631,78 m² de reconstrução do pavimento entre as ruas do Patrocínio e Fidelis Bucker, além da instalação de 1.097 metros de ciclovia.

Moreninhas

Sonho antigo da população das Moreninhas, o novo acesso ao bairro nascido no início dos anos 1980 passa pela obra de revitalização da Avenida Alto da Serra, que recebe R$ 41,3 milhões de investimento. A intervenção é a primeira de duas que serão feitas para abrir um novo caminho das Moreninhas, melhorando a capacidade do trânsito na região.

Na obra de revitalização da Avenida Alto da Serra e ruas adjacentes estão confirmados 92.584,06 m² de implantação de asfalto novo, 31.825,64 m² de recapeamento e 9.346,74 m² de drenagem.

Além da Avenida Alto da Serra, vão receber pavimento trechos das ruas Floreal, Ubirajara Guarani, Inconfidente, Buenópolis, Cana Verde, Salomão, Jaguariúna, Israelândia, Joaquim Leonardo Maia, Camocim, Osni Moura, Bento de Souza, Crispim Moura, Equipe Gugelmin e Equipe Barrichelo. Já o recapeamento será feito em partes das avenidas Alto da Serra e Gury Marques.

Esta é a primeira etapa do projeto do novo acesso às Moreninhas. A outra, que vai ligar o final da Avenida Alto da Serra à Rua Salomão Abdala, criando conexão com as avenidas Guaicurus e Rita Vieira de Andrade, está em fase de projetos e desapropriações. A estimativa é que a obra deva receber investimento de R$ 32 milhões em pavimentação, drenagem, construção de ponte e instalação de ciclovia.

Somando as duas etapas de obras nas Moreninhas com o projeto da Avenida dos Cafezais, os investimentos na região Sul de Campo Grande chegará a R$ 82,8 milhões.

Bruno Chaves, Seilog
Fotos: Chico Ribeiro

Projeto da Nova Ferroeste que vai ligar MS ao Paraná avança no licenciamento ambiental

Projeto da Nova Ferroeste que vai ligar MS ao Paraná avança no licenciamento ambiental

O processo de licenciamento ambiental da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju em Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá (PR) teve mais um avanço nesta semana. Os estudos da Nova Ferroeste foram apresentados para a comunidade da Terra Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras. Isso ajudou a acelerar o processo de licenciamento ambiental do projeto. A comunidade no Centro-Sul do Paraná está incluída no traçado da ferrovia. Com o aval das lideranças, pactuado em ata, a Funai vai recomendar ao Ibama (Instituto Nacional dos Recursos Naturais Renováveis) a continuidade do processo.

A terra indígena estabelecida em 1913 abriga 11 aldeias, com mais de 3.200 habitantes, a maioria descendentes das etnias Kaingang e Guarani. Desde a construção da Ferroeste, na década de 1990, a comunidade indígena convive com a circulação das locomotivas que passam a menos de dois quilômetros da área. Essa proximidade foi fator determinante para a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) estabelecer como regra a realização do Estudo de Componente Indígena no licenciamento ambiental do projeto.

“Com a aprovação pelos indígenas, a Funai pode dar a sua anuência para a emissão da licença prévia com relação ao componente indígena”, declarou Rodrigo Bulhões Pedreira, coordenador da Funai. Segundo ele, o órgão considera que o empreendimento é viável do ponto de vista da preservação das tradições da comunidade. “A próxima fase será o detalhamento de cada um dos programas junto à comunidade. Serão definidas metas e indicadores para saber se estão dando certo”, complementou.

Em Mato Grosso do Sul, a Nova Ferroeste vai passar por oito municípios: Maracaju, Itaporã, Dourados, Caarapó, Amambai, Iguatemi, Eldorado e Mundo Novo. Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, o avanço na tratativa com as comunidades indígenas é muito positivo. “Nos ajuda a avançar mais uma etapa e conseguir o licenciamento ambiental junto ao Ibama de forma mais célere”, sinalizou.

Verruck lembra que a ferrovia é estratégica para Mato Grosso do Sul e uma das prioridades do Governo Riedel.  “Hoje cerca de 40% da produção de grãos do Estado já sai pelo porto de Paranaguá. Com a ferrovia esse transporte terá ainda mais agilidade com redução nos custos logísticos em pelo menos 30%, permitindo ao produtor rural sul-mato-grossense ter uma boa margem de negociação”, enfatizou.

Reunião com a comunidade da Terra Indígena Rio das Cobras (Foto: Nova Ferroeste)

Apresentação

O estudo da Fipe avaliou as condições do meio físico, biótico e socioeconômico. Foram estudadas as possibilidades de desenvolvimento de processos erosivos e assoreamento de cursos d’água, contaminação de solos, águas superficiais e subterrâneas, bem como alteração na qualidade do ar. O risco do aumento nos níveis de ruído e vibração também foi levantado.

De acordo com o estudo, no entanto, a interferência em quase todos os aspetos será bem pequena. Ainda assim foram propostos 23 programas de controle e monitoramento em todas essas frentes, inclusive de promoção do desenvolvimento econômico. O cacique Angelo Rufino afirmou que o trabalho levou em consideração os anseios dos moradores. “Todos foram chamados e ouvidos, isso foi muito importante para as pessoas que estão aqui. Todas as aldeias vão ficar contentes”, disse. “ A comunidade tem convivência com o trem que passa perto do limite da nossa região, sempre escutamos o barulho. Esses programas apresentados contemplaram a nossa cultura, a nossa tradição do artesanato, o resultado foi como a gente esperava”.

Licenciamento do Ibama

O licenciamento ambiental da Nova Ferroeste teve início em 2021 com a realização do Estudo de Impacto Ambiental, protocolado junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Em maio de 2022 representantes do órgão federal realizaram visitas técnicas e comandaram sete audiências públicas para discutir o impacto ambiental de Maracaju (MS) a Paranaguá (PR) e o ramal de Cascavel a Foz do Iguaçu. O Governo trabalha agora em melhorias do projeto para dar seguimento ao licenciamento.

Nova Ferroeste

O projeto da nova ferrovia vai expandir a atual Ferroeste, que cruza liga os municípios de Cascavel (Oeste) e Guarapuava (região Central), a Maracaju e Paranaguá, com ramais para Foz do Iguaçu e Cascavel, num total de 1.567 quilômetros. O investimento estimado é de R$ 35,8 bilhões. O leilão para executar o empreendimento será realizado na B3. O vencedor vai executar as obras e operar a malha ferroviária por 99 anos.

Rosana Siqueira, Assessoria de Comunicação Semadesc 
Foto Capa: Divulgação

“Serei um vice leal que vai ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador de MS”, afirma Barbosinha

“Serei um vice leal que vai ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador de MS”, afirma Barbosinha

José Carlos Barbosa, mais conhecido como Barbosinha, assumiu uma grande missão na sua carreira política, que é ser vice-governador do Estado. Ele disse que será leal, trabalhador e determinado a ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador da história de Mato Grosso do Sul. Para isto vai usar toda sua experiência adquirida como gestor e político.

Ele destacou que o objetivo é cumprir o plano de Governo preparado por Riedel, que busca ter uma gestão inclusiva, verde, próspera e digital. Com metas bem definidas entre elas a geração de empregos, qualificação profissional, uso de ferramentas tecnológicas, conclusão da regionalização da saúde e ampliação das escolas em tempo integral.

Barbosinha é advogado e mestre em Direito Constitucional. Foi o prefeito mais jovem da história do Estado com apenas 23 anos. Sua experiência chegou ao serviço público como diretor-presidente da Sanesul e secretário estadual de Segurança Pública. Como parlamentar esteve por dois mandatos na Assembleia Legislativa, antes de assumir o cargo de vice-governador do Estado.

Confira a entrevista:

Como encara esse desafio de ser vice-governador e como está sendo construída essa sua parceira com o governador Eduardo Riedel?

Com imensa responsabilidade, mas com uma vontade enorme de trabalhar e ajudar Eduardo Riedel a ser o melhor governador da história do Mato Grosso do Sul. São estes os propósitos que nos motivam a trabalhar e a servir a população do nosso Estado.

Nos seus discursos sempre faz questão de lembrar que veio de família humilde, que suas origens são simples. Como essa vivência e essa experiência apuraram seu olhar para trabalhar em favor dos mais necessitados?

Origem humilde e simples. Quando conto minha história para meninos e meninas, eu quero que eles se sintam inspirados a acreditar que por intermédio da educação e do trabalho eles possam seguir a mesma trajetória. Me sinto uma pessoa privilegiada, me formei advogado muito jovem, depois fui professor, prefeito aos 23 anos, até hoje o mais jovem a ocupar este posto em Mato Grosso do Sul. Deus me deu a oportunidade de ocupar lugares especiais como a Sanesul, levando água de qualidade, tratando esgoto, com mais de R$ 1 bilhão de investimento. Também fui secretário de Justiça e Segurança Pública, fazendo com o governador Reinaldo (Azambuja) o programa ‘MS Mais Seguro’, que mudou o perfil da segurança no Estado, com equipamentos, armamentos e munições, assim como na promoção de nossos policiais e agentes de segurança, dando uma dinâmica que produziu resultados extraordinários, sendo o primeiro Estado em apreensão de drogas, o que mais elucida homicídios, e um dos (estados) mais seguros da nação para se viver.

Este trabalho nos possibilitou ser deputado estadual, ocupando espaços importantes na Assembleia Legislativa, como líder do Governo, podendo apresentar mais de 69 projetos de lei, mais de mil indicações, assim como emendas parlamentares que ajudaram a vida de pessoas na educação, saúde e outros setores.

Outro ponto que ressalta a sua história de vida é que a educação foi crucial para te proporcionar experiências que o trouxeram até aqui, hoje vice-governador. Como o Governo pode proporcionar essa mesma experiência para um menino ou uma menina que pretende dar um futuro melhor a sua família?

O governador tem falado muito em educação em tempo integral, na modernização das nossas escolas, na utilização de ferramentas tecnológicas colocando a serviço do aprendizado, junto com isto a valorização do profissional da educação, assim como sua qualificação constante. Neste somatório de esforços teremos uma educação de qualidade, que é o único caminho para podemos criar uma geração de pessoas capazes, e assim gerarmos empregos e renda. Um menino que tem a oportunidade de estudar ele resgata a si e toda sua família. Acredito que esta meta da educação vai ser realizada ao longo destes quatro anos.

Foi deputado por dois mandatos. Como vai atuar na interlocução das pautas e projetos que o Governo do Estado terá que aprovar na Assembleia Legislativa? Vai desempenhar esse papel junto com a Casa Civil e a Segov na administração?

Ocupar o cargo de deputado estadual e líder do Governo na Assembleia nos trouxe um aprendizado intenso. Este diálogo entre o Poder Executivo e Legislativo trouxe excelentes resultados nos últimos oito anos e o Eduardo Riedel conviveu como secretário de Governo neste período, participando intensivamente desta interlocução. Não tenho dúvida que ele será um grande interlocutor e vai dialogar muito bem com os deputados. Como vice-governador vou auxiliar para que este diálogo seja cada vez mais fecundo e profundo. Fazendo assim uma boa política pública na saúde, educação, geração de empregos e desenvolvimento do Estado.

Como será a sua integração com prefeitos e vereadores nessa gestão para fortalecer o municipalismo, que tem sido um modelo assertivo para Mato Grosso do Sul e tem garantido investimentos nos 79 municípios?

O (Eduardo) Riedel falou ao longo da campanha e nós repetimos que queremos um Estado progressista, da prosperidade, inclusivo, verde e digital. Só podemos fazer isto com a extensão do municipalismo, porque as pessoas vivem nas cidades. O diálogo com os prefeitos, moradores e lideranças é que vai nos dar as necessidades dos municípios, até porque vivemos em um Estado grande, com diferenças de prioridades nas cidades e regiões, não apenas nas obras, mas também no que o Riedel chama de ‘Municipalismo 2.0”, que é nos serviços, como saúde e educação. Nós faríamos contratos de gestão com os municípios, onde eles têm carências, como saúde básica. O Estado vai aportar recursos, mas vai contratualizar com os prefeitos tarefas e responsabilidades que eles precisam cumprir. Este diálogo é muito importante para evoluirmos e progredirmos no municipalismo.

Na campanha falou-se em levar infraestrutura, asfalto, saneamento para os 79 municípios. É um gestor com grande experiência em saneamento. Como vai atuar pela universalização do esgotamento sanitário no Mato Grosso do Sul?

Nosso plano de Governo é embasado nos 17 objetivos sustentáveis preconizado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Quando falamos em um Estado verde, nós queremos do ponto de vista ambiental um estado correto, na preservação dos nossos biomas, como Mata Atlântica, Cerrado e no nosso patrimônio da humanidade que é o Pantanal. Ter serviços ambientais não apenas no esgoto, mas da água tratada, coleta de resíduos sólidos e das drenagens. Temos um espaço muito grande para poder realizar estes investimentos. Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado a assinar a COP26, para ter carbono neutro até 2030. Também firmamos uma parceria público-privada que tem a intenção de universalizar em 10 anos o tratamento de esgoto no nosso Estado. Assim como fortalecer com os consórcios (ambientais). Neste somatório de esforços teremos um Estado ambientalmente referência para nossa federação. Estamos no caminho certo.

Na Segurança Pública conviveu de perto, como secretário, com a realidade de todas as forças de segurança. Muito já foi feito com o programa que gerenciou por lá, o MS Mais Seguro. Agora, quais as prioridades para melhorar este segmento e dar mais segurança à população?

Segurança pública é uma área emblemática e vejo que Eduardo Riedel teve uma participação fundamental junto com o ex-governador Reinaldo (Azambuja) para ver os recursos na área não como gastos, mas sim como investimentos. O empreendedor quando quer trazer seu negócio para um dos estados da federação, a primeira coisa que ele avalia é a segurança. Quando olha Mato Grosso do Sul como um dos estados mais seguros, mesmo sendo vizinhos de países como Paraguai e Bolívia, que têm sérios problemas com tráfico de drogas, quando ele olha estes indicadores se sente animado para trazer seu negócio para cá, assim como o cidadão que deseja segurança e uma qualidade de vida melhor. Mato Grosso do Sul possui todos estes indicadores, sendo uma referência na área, que precisa continuar recebendo investimentos estruturais e tecnológicos.

O social, o olhar de um Governo atento às pessoas, com certeza será uma das marcas do atual Governo. Como vai ajudar a incluir as pessoas com deficiência ainda mais na administração?

Estas pautas precisam estar incluídas nas políticas públicas do Governo em todas as áreas, como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura. Por onde eu passei procurei me dedicar a esta pauta do terceiro setor, que é a causa da deficiência. Procurar oportunizar estas pessoas, com boas condições de trabalho. Por exemplo, na Sanesul fomos precursores nas contratações de pessoas com síndrome de down. Como deputado estadual contribuímos não apenas na alocação de recursos para o setor, mas com projetos de lei que possibilitam a inclusão, como as sessões de cinema voltadas para crianças com autismo, assim como meia-entrada em espetáculos para autistas. Trabalhar a inclusão é um caminho para construirmos uma sociedade mais justa, mais humanos e fraterna. Isto é bem definido pelo nosso governador.

Acompanhou de perto a construção do Plano de Governo e também o Governo de Transição. Quais são os pontos essenciais deste trabalho construído até aqui para Mato Grosso do Sul dar um salto no desenvolvimento?

Aquilo que foi preconizado na campanha como a conclusão do processo de regionalização da saúde, a educação em período integral. Hoje temos de 342 escolas da rede estadual, 132 com este sistema. A meta é chegar ao fim do governo com 70% neste modelo, assim como a utilização da tecnologia, a implantação da infovia digital, e aproveitar todos estes recursos para recuperar o que foi perdido na educação durante a pandemia. Meninos e meninas que não tinham acesso à tecnologia. Ainda queremos qualificação profissional, geração de empregos, para oportunizar o resgate das pessoas. Os programas sociais, por exemplo, são importantes, mas devem ter períodos transitórios, e depois serem libertadores, para que estas pessoas possam ter empregos, qualificação profissional, e assim através do trabalho possam prover a sua renda, ajudando no desenvolvimento do Estado e do País.

Qual o grande legado o senhor quer deixar para o Mato Grosso do Sul como vice-governador?

Um vice-governador leal, trabalhador, que quer ajudar o Eduardo Riedel a ser o melhor governador do Mato Grosso do Sul. Onde a gente passa devemos preparar a terra, jogar a boa semente, quando se faz isto produzimos bons frutos. Não tenho dúvida que serei aquele que estará ao lado do governador ajudando a arar a terra bruta, e ao final deste mandato podermos colher os frutos de um grande trabalho. O Riedel pode ter a absoluta certeza que ele terá um vice determinado em ajudá-lo a cumprir esta missão que Deus nos delegou. Temos este compromisso de atuarmos juntos com toda equipe do Governo para trabalharmos em sintonia, conectados, dialogando, porque todas as áreas estão interligadas uma a outra. Trazendo todas as comunidades para participar deste processo, para que Mato Grosso do Sul continue na sua trajetória de paz, desenvolvimento, de um povo extremamente acolhedor e de um Estado extraordinário.

Leonardo Rocha e Karina Vilas Boas, Comunicação do Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende