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Bela Vista-MS Quinta-Feira, 02 de Maio de 2024
A volta de quem ama correr: Corrida do Pantanal é lançada em Campo Grande

A volta de quem ama correr: Corrida do Pantanal é lançada em Campo Grande

A corrida de rua que mora no coração do sul-mato-grossense está de volta. É a Corrida do Pantanal, que chega para ocupar o lugar da Volta das Nações, evento que fez parte da história de vida de milhares de atletas, sejam amadores ou profissionais e que será realizada no dia 9 de outubro, em Campo Grande.

Sesi e TV Morena retomam a parceria para promover a tradicional corrida de rua, agora com novo nome, que valoriza ainda mais nossas riquezas naturais. Nesta segunda-feira (15/08), o Edifício Casa da Indústria ganhou pista de corrida, linha de chegada e pódio para receber parceiros, diretores do Sistema Indústria e convidados ao lançamento da Corrida do Pantanal.

A assinatura do termo de parceria entre Sesi e TV Morena marcou a retomada da principal prova de rua do calendário de atletismo do Estado. Ao fazer a abertura do evento, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância de retomar a prova como forma de divulgar as riquezas de Mato Grosso do Sul para o Brasil e o mundo.

“É um novo tempo. Entendemos que essa corrida trouxe um sucesso muito grande para o Estado. Nosso Pantanal está na moda, e mais do que tudo queremos com essa corrida dar oportunidade para que as pessoas conheçam o Pantanal em nível regional e nacional. Essa parceria com a TV Morena é uma realidade e tenho certeza de que com a Corrida do Pantanal faremos a diferença”, afirmou Longen.

Para 2022, são previstas três provas: caminhada de 5 km e corridas de 7 km e 15 km. O ponto de partida e chegada será o Bioparque Pantanal, o mais novo cartão-postal de Campo Grande. Já os percursos contornam o Parque das Nações Indígenas e adentram o Parque dos Poderes, em uma das regiões mais arborizadas da capital.

O diretor-geral do Rede Mato-Grossense de Comunicação, Nicomedes Silva Filho, ressaltou que a TV Morena irá trabalhar para, mais uma vez, fazer história por meio do esporte, em conjunto com o Sistema Fiems.

“Depois de um período tão complicado, com dois anos de incertezas e vidas perdidas pela pandemia, retomar esse evento é um sinal de esperança e crença no futuro do nosso Estado e do país. Vamos somar forças para elevar o nome de Mato Grosso do Sul e divulgar nossas belezas, riquezas, culturas e a nossa gente pelo Brasil e pelo mundo afora”, disse Nicomedes.

Campeão paralímpico é escolhido como padrinho do evento

 O paratleta Yeltsin Jacques, de 30 anos, foi anunciado como padrinho da Corrida do Pantanal 2022. Natural de Campo Grande, Yeltsin participou durante a juventude de todas as edições da Volta das Nações. O evento serviu como base para uma carreira de sucesso no atletismo: além de vários resultados expressivos em torneios de nível nacional e internacional, Yeltsin sagrou-se campeão paralímpico em Tóquio 2020 nas provas de 1.500m e 5.000m.

“Em nome do atletismo sul-mato-grossense, quero agradecer à Fiems, por meio do presidente Sergio Longen, e à TV Morena, pelo diretor Nicomedes, por acreditarem no esporte e estarem revivendo essa corrida maravilhosa. Fico muito feliz em ser padrinho e quero seguir representando meu Estado, dando sempre o meu melhor a cada dia”, afirmou Yeltsin.

Um pouco de história

 A Volta das Nações teve seis edições entre 2009 e 2014, todas realizadas pelo Sistema Fiems e pela TV Morena. A programação do evento contava com provas de 10 km e meia-maratona de 21 km, além da caminhada.

A evolução do número de participantes a cada ano mostra que o evento caiu no gosto do sul-mato-grossense: de 6 mil inscritos em 2009 para mais de 26 mil em 2014. Além da grandiosidade em termos de público, uma das marcas da Volta das Nações foi a participação de atletas de elite brasileiros e estrangeiros.

Inscrições e sorteio de prêmios

 As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Para participar, basta se inscrever pelo site: www.corridadopantanal.com.br.

Para estimular a participação popular, serão sorteados dois automóveis e cinco motocicletas zero km entre os corredores.

Com números e dados, Eduardo Riedel explica a demais candidatos como fazer o MS avançar

Com números e dados, Eduardo Riedel explica a demais candidatos como fazer o MS avançar

Candidato ao Governo, ele participou hoje do programa “Tribuna Livre Projeto MS em Debate”, da rádio Capital FM

No primeiro embate de ideias entre os candidatos ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul – realizado no programa “Tribuna Livre Projeto MS em Debate” da rádio Capital FM, sob o comando de Joel Silva, Carmen Cestari, Ben-Hur Ferreira e Marcos Farias – Eduardo Riedel (PSDB) mostrou com números e propostas porque é o candidato que mais cresce nas pesquisas de intenção de votos realizadas até o momento.

Explanando sobre temas capitais, como “Meio Ambiente e Turismo”, “Saúde”, “Infraestrutura e Obras”, “Habitação” e “Saneamento Básico”, Riedel elencou as principais ações de que foi protagonista nos últimos sete anos e meio – ao liderar equipes de Infraestrutura e de Governo no estado – e falou sobre propostas e ações que serão implementadas sob seu governo a partir do ano que vem.

No primeiro tema proposto, “Meio Ambiente e Turismo”, Eduardo Riedel disse que o Estado aposta hoje na sinergia entre os dois temas. “O turismo de Mato Grosso do Sul tem correlação muito alta com toda a questão ambiental. Quando unificamos as secretarias de Meio Ambiente e de produção, nosso objetivo era o de mandar um recado claro: de que desenvolvimento se faz com absoluto respeito as questões ambientais”.

Riedel destacou as riquezas naturais do Estado, espalhadas por nossos três biomas: o Pantanal, o Cerrado e a Mata Atlântica. “No Cerrado, temos maior desenvolvimento da agropecuária; no Pantanal, o maior ativo de nossa biodiversidade e a necessidade de preservação junto à produção sustentável”.

Para ele, não se pode falar em Meio Ambiente e Turismo sem falar de infraestrutura. “É o nosso meio-ambiente o que mais atrai turistas ao Estado. E o turismo, para ser alavancado, precisa de estradas e conectividade. Vamos conectar os estado com fibra ótica, prepara-lo para receber o 5G. Investimos e vamos continuar investindo nas estruturas de aeroportos, não apenas na capital, mas em Dourados, Coxim, Bonito. Além disso, Mato somos um dos poucos estados que tem uma agenda para 2030 focada no meio ambiente, no carbono neutro. Somos otimistas em relação ao nosso futuro”, afirmou

SAÚDE

No tema “Saúde, Riedel lembrou que a responsabilidade é tripartite, da União, do Estado e dos Municípios, e que a Atenção Básica deve ser gerida pelas prefeituras. No entanto, deixou claro que o desafio da saúde deve ser comum a todos os entes administrativos. “Temos que olhar a saúde criando entendimento com a União e com os municípios, para que a solução seja encaminhada de maneira única”.

Riedel lembrou os desafios recentes da pandemia, e do papel de destaque que o Mato Grosso do Sul teve neste processo tão difícil para o país.  “Acabamos de passar por uma pandemia, atravessamos dois anos críticos em todo o pais, onde o nosso sistema de saúde foi colocado à prova. Conseguimos ser o estado que mais vacinou no Brasil, justamente por esta relação com os 79 municípios, esta sinergia que atendeu a população, colocando a vacina no braço das pessoas, inclusive na fronteira”.

O candidato destacou o processo de regionalização da saúde, e afirmou que ele será ampliado nos próximos anos. “A regionalização da saúde, com a construção e ativação de novos hospitais, está sendo fundamental para desafogar o fluxo de pacientes na capital. Com isso, o atendimento de pacientes do interior em Campo Grande diminuiu de 45% para 9%. A regionalização existe na prática”, assegurou. Ele também falou da Caravana da Saúde, e de sua importância na redução das filas na saúde: “As Caravanas foram fundamentais para diminuir as filas num primeiro momento. E agora, temos que continuar o processo”.

Além disso, Riedel deu o caminho para uma saúde mais potente em MS. “O mais importante é o foco na Atenção Básica, e vamos trabalhar junto com os municípios para contratar mais profissionais de saúde, dependendo de cada resultado que os municípios apresentarão na Atenção Básica. Vamos trabalhar juntos”, assegurou.

INFRAESTRUTURA E OBRAS

Para Riedel, este é um dos temas mais relevantes, pois é transversal. “A infraestrutura é uma ferramenta de modernidade, de políticas públicas em educação, saúde, saneamento, transporte, logística e turismo”, afirmou, lembrando de sua ação para a conclusão do Bioparque Pantanal.

O candidato falou também da importância do investimento nas estradas e no escoamento da produção. “Tenho orgulho de ter viabilizado a primeira concessão de rodovia, na 306. Agora a União vai delegar ao estado a 152 e a 112, dando continuidade ao processo de atração de capital privado para investir em nossa infraestrutura. Fizemos mais de 1100 km de rodovias pavimentadas, que é extremamente importante para a competitividade do nosso agronegócio”, lembrou.

Eduardo Riedel avisou, ainda, que não destinará recursos do Fundersul para outras áreas que não as destinadas ao tributo. “Fundersul é para infraestrutura rodoviária. Com a aprovação do setor produtivo, destinamos 50% em rodovias, 30% em manutenção e 16% nas áreas urbanas”, disse.

Outro tema relacionado à infraestrutura elencado por ele foi a retomada da modalidade fluvial pelo rio Paraguai, com uma concessão privada a portos que já vai exportar 2 milhões de toneladas de grãos. “Além disso, mudamos a estrutura de energia elétrica e conectividade. Atuamos em toda as áreas de competitividade do estado”.

SANEAMENTO BÁSICO

Eduardo Riedel lembrou que foi um dos principais artificies da primeira parceria Público Privada (PPP) que vai universalizar o saneamento básico em Mato Grosso do Sul. “Saneamento é saúde, é meio ambiente. Quando assumimos o governo, há quase oito anos, MS tinha apenas 36% de saneamento, e hoje são 58%.  Fizemos a primeira PPP dentro do marco regulatório, para garantir a universalização”, lembrou.

Riedel teve, ainda, que informar os demais candidatos sobre o tema, já que houve informações errôneas destes durante a entrevista. “Alguns candidatos estão desinformados sobre saneamento. Contar: Campo Grande não é concessão da Sanesul. Marquinhos, quando você fala em 10 municípios sem esgoto esquece de dizer que a responsabilidade é do município, pois 68 deles optaram pelo convênio com a Sanesul para que houvesse a universalização. Aqueles que não conveniaram o fizeram por opção. E foi seu irmão, e não o meu, que antecipou a concessão aqui de Campo Grande mas o seu irmão”, disparou.

Contrariando outras informações desencontradas de Marquinhos Trad, Riedel afirmou que a Sanesul é sul-mato-grossense. “A Sanesul fez uma concessão administrativa, não foi vendida. Ela é fundamental para manter a gestão do saneamento sob o controle do estado de mato Grosso do Sul, e vai injetar R$ 1,6 bilhões em nossa economia”.

HABITAÇÃO

O último tema proposto foi a Habitação. Riedel afirmou que o estado tem, hoje, um déficit de 80 mil unidades habitacionais, mas reforçou que o tema deve ser abordado com realismo e responsabilidade. “Temos que ser muito honestas. Habitação é mobilização de recurso federal, estadual e municipal. Se unificarmos as três fontes e todos tiverem este ponto como prioridade vamos conseguir sanear este déficit”, afirmou.

Ele lembrou ainda que nos últimos oito anos o Estado entregou 30 mil unidades habitacionais. Para ele, é preciso ter criatividade para solucionar o problema. “Temos que otimizar a construção em diferentes modalidades, temos que ser criativos. O lote urbanizado, por exemplo, foi uma modalidade que fugiu ao financiamento do Governo Federal, é um programa muito exitoso, onde prefeituras doam o terreno, o estado compra o material e as pessoas constroem. É uma forma de irmos sanando este déficit que existe no estado e no Brasil”, disse. Ele também destacou a ação da iniciativa privada neste setor. “Vamos apoiar os investimentos privados, a construção civil, que ajuda a sanear este déficit em outra faixa de renda”.

Para Riedel, a questão deve ser encarada sem demagogia. “Tem que ser prioridade de governo, tem que ter fonte orçamentaria para que possamos ter capacidade de investir. Para isso, o governo tem que estar saneado”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizando sua participação, Eduardo Riedel disse que seu plano de governo contempla as principais áreas de ação para desenvolver o estado, e concluiu: “Nos últimos anos mudamos de patamar, o estado está em outra situação, e olhando pra frente a gente tem a convicção de que Mato Grosso do Sul pode crescer ainda mais, com justiça social e desenvolvimento para todos”, finalizo

Número de candidatos ao Senado já passa de 200

Número de candidatos ao Senado já passa de 200

Em todo o país, mais de 200 candidatos estarão na disputa por 27 cadeiras do Senado nas eleições de 2022 (uma por unidade da Federação). O prazo para registro das candidaturas na Justiça Eleitoral termina nesta segunda-feira (15). Até as 10h30 da manhã desta segunda, já havia 206 candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o número ainda deve aumentar.

O quantitativo já é superior ao de 2014, quando 185 candidatos concorreram pelo mesmo número de vagas. Nas eleições de 2018, foram 352 candidatos a senador, mas naquele ano 54 cadeiras (dois terços das vagas do Senado) estavam em disputa.

O sistema utilizado nas eleições para o cargo de senador é o majoritário. É eleito o candidato que obtiver o maior número dos votos apurados no estado em que concorre. O mandato dos senadores é de oito anos, mas as eleições para o Senado acontecem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras.

O primeiro turno das eleições deste ano está marcado para o dia 2 de outubro.

Atuação do Senado

O Senado compõe o Congresso Nacional junto com a Câmara dos Deputados e é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo federal. Tem status de Casa revisora e representa os estados e o Distrito Federal, enquanto a Câmara dos Deputados representa o povo. Por isso cada estado tem três senadores, independentemente do tamanho da população de cada um.

Os senadores possuem muitas atribuições privativas, que não passam pelos deputados federais. Entre elas, está o julgamento de crimes de responsabilidade por parte do presidente da República, que só é efetivamente afastado caso o Senado, por dois terços dos votos, opte pela procedência da acusação. O mesmo vale para casos envolvendo ministros.

Também cabe ao Senado a aprovação de nomes indicados ao STF e a procurador-geral da República, além dos presidentes e diretores do Banco Central (BC) e de agências reguladoras. Outra atribuição dos senadores é autorizar operações financeiras externas da União, estados e municípios.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Mais de 9 mil candidatos disputam uma vaga de deputado federal nas eleições de outubro

Mais de 9 mil candidatos disputam uma vaga de deputado federal nas eleições de outubro

Até as 10h desta segunda-feira (15), já chegava a 9.163 o número de candidatos inscritos para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Como o prazo para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só termina às 19h desta segunda, a disputa por uma das 513 cadeiras pode ser ainda mais acirrada.

Mas… O que faz um deputado federal?

Está tudo explicado na Constituição de 1988. Os deputados são representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional. É uma função diferente daquela exercida pelos senadores, que representam os estados e são eleitos pelo sistema majoritário.

Cada unidade da Federação elege um número de deputados proporcional à sua população, mas nenhuma bancada estadual pode ter menos de 8 ou mais de 70 representantes na Câmara. Além de sugerir, discutir e votar projetos de lei, os deputados têm uma série de outras atribuições. Muitas são semelhantes às dos senadores, mas algumas são bem específicas e exclusivas.

Entre as competências privativas dos deputados está a autorização para abertura de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e os ministros de Estado. O aval para o impeachment depende do voto de dois terços dos membros da Câmara (342 parlamentares). Após a promulgação da Constituição de 1988, foram instaurados procedimentos em duas ocasiões: contra os então presidentes Fernando Collor (1992) e Dilma Rousseff (2015).

Também é atribuição exclusiva dos deputados realizar a tomada de contas do presidente da República, caso elas não sejam apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa. Os deputados têm ainda a função de eleger dois membros do Conselho da República, órgão superior de consulta do presidente da República e composto por 14 integrantes.

Congressistas

A Câmara e o Senado compõem o Congresso Nacional, órgão que exerce o Poder Legislativo. Como congressistas, deputados e senadores têm algumas funções em comum. A principal delas é propor, analisar e decidir sobre projetos de lei que tratem de temas de competência da União. Por exemplo:

• Sistema tributário;

• Matérias orçamentárias;

• Fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

• Limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

• Concessão de anistia;

• Criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública;

• Telecomunicações e radiodifusão;

• Câmbio e instituições financeiras;

• Emissão de moeda e dívida mobiliária federal; e

• Fixação do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Além da elaboração das leis, deputados e senadores têm uma série de competências exclusivas como integrantes do Congresso Nacional. Entre elas:

• Analisar tratados e acordos internacionais;

• Autorizar o presidente da República a declarar guerra, celebrar a paz ou permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional;

• Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal e autorizar o estado de sítio;

• Sustar atos do Poder Executivo que extrapolem os limites legais;

• Fixar subsídios de deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado;

• Julgar as contas do presidente da República;

• Escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

• Autorizar referendo e convocar plebiscito;

• Autorizar a exploração de recursos hídricos e minerais em terras indígenas; e

• Decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional.

Deputados e senadores também têm a função de fiscalizar e controlar todos os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. Para isso, eles podem convocar ministros e outras autoridades para prestar informações pessoalmente. Deixar de atender à convocação é considerado crime de responsabilidade.

Invioláveis

Deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente por opiniões, palavras e votos. Desde a diplomação pelo TSE, eles não podem ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.

Os parlamentares não são obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato. A imunidade de deputados e senadores vale mesmo durante o estado de sítio e só pode ser suspensa por dois terços da respectiva Casa — e ainda assim apenas no caso de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional.

As garantias concedidas ao parlamentar são acompanhadas de algumas obrigações. Ele não pode, por exemplo, firmar contratos ou exercer cargos em órgãos públicos ou acumular mais de um mandato eletivo. Se infringir essa regra, pode perder o cargo. A Constituição prevê outras situações punidas com a perda do mandato:

• Comportamento incompatível com o decoro parlamentar;

• Faltas injustificadas a um terço das sessões ordinárias;

• Perda ou suspensão dos direitos políticos;

• Determinação da Justiça Eleitoral; e

• Condenação criminal em sentença transitada em julgado.

Durante o exercício do mandato, o parlamentar pode se licenciar para assumir cargos de ministro, governador de território, secretário estadual ou municipal de capital ou chefe de missão diplomática temporária. Nesse caso, o deputado ou o senador pode optar pela remuneração de congressista.

Como são eleitos?

No dia 2 de outubro, os brasileiros devem eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados. Para os três primeiros cargos, a escolha é relativamente simples: ganha o candidato que receber mais votos. Mas, no caso dos deputados (federais, estaduais e distritais), a eleição envolve combinações de desempenho e cálculos um pouco mais complexos. E nem sempre fáceis de entender.

A diferença está no tipo de sistema eleitoral usado em cada caso. O modelo majoritário vale para a escolha de presidente, governador, senador e prefeito. Por essa regra, ganha o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, descontados nulos e em branco.

Para a eleição de presidente, governador e prefeito de cidade com mais de 200 mil eleitores, a lei exige a maioria absoluta dos votos. Se esse desempenho não for alcançado no primeiro turno, os dois candidatos mais votados se enfrentam em uma segunda rodada. No caso de senador e prefeito de cidade com menos de 200 mil eleitores, a decisão ocorre sempre no primeiro turno: ganha quem receber mais votos.

A situação muda de figura no sistema proporcional, usado na eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores. Por essa regra, as vagas na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas dos estados, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras de Vereadores dos municípios são distribuídas na proporção dos votos obtidos pelos partidos.

Novidade

A eleição deste ano traz uma novidade no sistema proporcional: o advento das federações partidárias. Criadas pela reforma eleitoral de 2021, as federações funcionam como uma espécie de aliança duradoura entre diferentes partidos políticos.

Elas são diferentes das coligações, que estão proibidas nas eleições proporcionais desde 2020. A principal característica das federações é o caráter permanente: os partidos devem permanecer unidos em âmbito nacional por pelo menos quatro anos, durante todo o mandato para o qual o candidato foi eleito. No caso das coligações (ainda admitidas para o sistema majoritário), a aliança só vale até a eleição e pode ser desfeita logo após o pleito.

Para Clay Souza e Teles, consultor legislativo do Senado, o fim das coligações e a criação das federações partidárias são a principal novidade do sistema proporcional neste ano. De um lado, o caráter permanente das federações tende a aproximar partidos com mais afinidade programática, o que nem sempre ocorria nas coligações. De outro, elas dão um fôlego a partidos menores, que estariam com o funcionamento comprometido pelas cláusulas de desempenho impostas pela legislação eleitoral.

— A partir do ano que vem, só podem ter acesso ao Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão as legendas que obtiverem pelo menos 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados ou que elejam pelo menos 11 deputados federais este ano. As federações surgiram como uma alternativa a partidos que têm alguma afinidade programática, mas ainda não optaram por se fundir ou serem incorporados a outros. Assim, partidos pequenos podem se juntar a legendas maiores para garantir sua sobrevivência. Competem unidos em 2022 porque, numa federação, os votos obtidos por cada partido são considerados em conjunto para alcançar a cláusula de barreira. Sozinhos, eles poderiam ter dificuldade de conseguir — explica Teles.

O prazo para o registro de federações partidárias no TSE terminou em maio. Foram inscritas três alianças: a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), a Federação PSDB Cidadania e a Federação Psol Rede. Segundo o TSE, as federações podem funcionar como teste para uma eventual fusão ou incorporação.

Quocientes

A eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores é definida por dois fatores que balizam todo o sistema proporcional: o quociente eleitoral (QE) e o quociente partidário (QP). O QE obtido pela divisão do número de votos válidos dados a candidatos e partidos pelo número de vagas em disputa. O QP é o resultado da divisão do número de votos válidos dado ao partido pelo QE.

O QE serve para definir quais partidos têm o direito de ocupar vagas nas eleições proporcionais. Na prática, é o número de votos necessário para uma sigla obter uma cadeira na casa legislativa. O QE leva em conta não apenas os votos obtidos pelos candidatos, mas também o voto de legenda — aquele em que o eleitor vota no partido, e não em um político específico.

Em tese, um partido ou federação que alcança dez vezes o valor do QE tem direito a dez vagas na casa legislativa. No entanto, desde 2018, a legislação eleitoral criou uma espécie de cláusula de desempenho que limita o alcance dessa regra geral. Agora, além de a legenda precisar alcançar a linha de corte, cada candidato individualmente deve obter uma votação igual ou superior a 10% do QE para ser considerado eleito.

Após esse primeiro critério de distribuição, é comum que restem vagas remanescentes. São as chamadas sobras. Antes de 2017, só participavam do rateio das sobras as legendas que atingissem o QE. Nas eleições de 2018, a regra ficou mais flexível, e as sobras foram rateadas entre todos os partidos, independente de terem ou não alcançado o QE.

Nas eleições deste ano, a regra muda novamente. Podem ter acesso às sobras as legendas que alcançarem pelo menos 80% do QE. A sigla que obtiver menos votos fica fora do rateio. Mas tem um detalhe: mesmo nos partidos que atinjam os 80% do QE, só pode participar da distribuição das sobras o candidato que, isoladamente, obtiver votos equivalentes a 20% do QE.

O rateio das sobras se dá de acordo com a média obtida por cada legenda. Para calcular a média, divide-se o número de votos válidos de cada partido pelo número de vagas já obtido, mais um. A sigla que obtiver a maior média ocupa a primeira vaga remanescente, desde que o candidato atenda à exigência de votação individual mínima de 10% do QE.

Repete-se o cálculo para cada uma das vagas restantes. Assim, o partido que pegou a primeira vaga das sobras tem menos chances de obter a vaga seguinte. Quando não houver mais partidos ou federações com candidatos que atendam à linha de corte, as cadeiras são distribuídas entre os partidos com as maiores médias.

Fonte: Agência Senado

16.Ago – Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,23-30

Jesus disse então aos seus discípulos: “Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus! Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: “Quem poderá então salvar-se?”. Jesus olhou para eles e disse: “Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível”. Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: “Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?” Respondeu Jesus: “Em verdade vos declaro: […] todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros”.

Dr. Bandeira recebe candidato a reeleição como deputado estadual Londres Machado

Dr. Bandeira recebe candidato a reeleição como deputado estadual Londres Machado

O deputado estadual e atual candidato a reeleição Londres Machado esteve em Amambai nesta segunda-feira, 15 de agosto, para visita ao prefeito municipal Edinaldo Luiz de Melo Bandeira.

O ato, que aconteceu no Gabinete do Chefe do Executivo, com a presença do vereador Roberto Peres, Sangue Bom e do secretário municipal de Governo Alexsandro de Souza, aconteceu em sinal de cortesia do gestor que vem recebendo a todos os candidatos e ouvindo suas propostas.

Londres está concorrendo para seu 13° mandato consecutivo como deputado, ele também já foi governador interino de Mato Grosso do Sul por duas vezes.

Dr. Bandeira agradeceu a visita de Londres e afirmou que todos aqueles que se unem para o bem da população sabem bem-vindos no município. “Estamos de portas abertas a novas ideias, propostas e oportunidades para nossa cidade e desejamos sucesso em sua caminhada para dar continuidade ao seu mandato”, afirmou.

O Deputado Estadual agradeceu a recepção calorosa e ressaltou seus objetivos na Assembleia Legislagita. “Sigo na meta de trabalhar por todo o povo sul-mato-grossense, inclusive pela população de Amambai, peço o apoio de vocês novamente nessa empreitada”, concluiu.