nov 7, 2022 | Mato Grosso do Sul
LUZ PRÓPRIA: Rumo ao 5º mandato, Marcio Fernandes foi o único deputado do MDB a apoiar Eduardo Riedel (PSDB) no 2º turno. Ignorou a questão partidária por se identificar com o Governo de Reinaldo Azambuja, de quem é parceiro e pela notória capacidade administrativa de Riedel. Aliás, esse apoio a Ridel teve o aval de lideranças políticas parceiras do parlamentar há muitos anos
LEVY DIAS: deputado estadual por MT, deputado federal por 3 mandatos, prefeito de Campo Grande duas vezes e senador. Um bom papo. Apesar das dores na coluna fez questão de ir votar. Ele elogiou o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) e ainda teceu comentários positivos a Eduardo Riedel e Tereza Cristina, seus dois amigos eleitos.
ESPECULAÇÕES: São efervescentes nesta fase pós-eleitoral, retratam as conversas de bastidores sobre possíveis nomes em cargos na próxima administração. Claro que neste contexto há também o costumeiro exercício de imaginação da opinião pública e da própria imprensa que sempre acaba adicionando algo mais. Tudo isso faz parte da política.
COBIÇA: Evidente que deputados veteranos e novatos sonham em ocupar um cargo na mesa diretora da Assembleia Legislativa. Sempre foi e sempre será. Vários fatores influenciam e até podem decidir na hora agá. Pesam o bom trânsito do parlamentar entre os colegas, sua imagem, seu partido e principalmente suas relações com o Executivo.
CAFÉ DOCE: Uma boa definição do mandato de presidente da casa é do ex-deputado Waldomiro Gonçalves (apelidado de Juruna por Londres Machado). Ao seu estilo agradável Waldomiro resumia bem: “na presidência o café é bem delicioso”. Waldomiro foi o único a presidir o Legislativo do antigo Mato Grosso (made in Cuiabá) e do MS.
APOSTAS: Após o 1º turno os comentários de bastidores indicavam o deputado eleito Jr. Mochi como bem cotado para a presidência da casa. Mas veio o 2º turno e Mochi ratificou o apoio de Puccinelli (MDB) ao candidato Contar, criando então o clima de animosidade com o Governo. Portanto, o panorama agora é outro bem diferente.
EXPLICO: De início a deputada Mara Caseiro (PSDB) manifestou interesse pela presidência. Seu partido tem 6 cadeiras, um fator relevante, mas não decisivo. Mas o aliado do Governo – deputado Gerson Claro (PP) também tenta viabilizar seu nome entre os colegas da casa, inclusive junto aos petistas. Portanto a concorrência está no ar.
LONDRES MACHADO: Ouvindo mais do que falando, o experiente parlamentar vem sendo consultado pelos colegas sobre essa batalha surda nos bastidores. Estrategista, o ‘Chinês’ tem peso mais pelo poder de influência e aconselhamento. Além do mais, ele tem ‘linha direta’ com o governador Reinaldo interessado em eleger um presidente de sua confiança.
PAULO CORRÊA: Cumprindo gestão brilhante, vencendo inclusive a pandemia, por força da legislação, ele não pode concorrer novamente a presidência. Daí que o deputado do PSDB tem também peso enorme nestas relações que antecedem a escolha dos nomes que comporão a futura mesa diretora. No saguão da casa, seu nome é bem cotado para a 1ª. Secretaria.
QUESTÕES: Eleitos, os deputados precisam corresponder às expectativas de seu eleitor mais interessado em benefícios do que em guerra partidária ou algo parecido. O deputado pode até se promover ao radicalizar contra o Executivo, fazer demagogia na tribuna, mas se seus pedidos não forem atendidos, cairá em descrédito na sua base eleitoral. É assim que funciona.
DE LEVE: Estreantes no legislativo estadual dever agir sem delírios. Devem estar conscientes de seus poderes, limitados e com prazo de vencimento. Portanto eles não conseguirão reinventar a roda ou ressuscitar o Mar Morto. Recomendo-lhes – antes da posse – um café filosófico com o experiente Londres Machado para não agirem com precipitação e arroubos.
TEREZA CRISTINA: A bisneta de Pedro Celestino e neta de Fernando C. da Costa foi a sensação das urnas com 829.112 votos (60,86%). Antes da posse questionam seu futuro, mas ela já antecipou que cumprirá o mandato na íntegra por várias razões. Disputar a prefeitura de Campo Grande? Jamais. O ex-senador Levy Dias, por exemplo, aposta no potencial dela no Senado.
RADAR: Cada eleição tem seu enredo, coadjuvantes e protagonistas. Essa que tivemos foi diferente de todas as outras. Mas também não se pode negar que esse pleito não possa influenciar nas eleições de 2024. Tudo vai depender do desenrolar da política no futuro. Às vezes um nome em destaque hoje, amanhã estará queimado ou no ostracismo.
CAPITAL: A prefeita Adriane Lopes vai impondo seu estilo e agora em parceria com o Governo Estadual que continuará em 2024. Além dela, outros nomes são ventilados: o deputado Beto Pereira (PSDB), o ex-ministro Luiz H. Mandetta, a deputada eleita Camila Jara (PT), o Juiz Odilon (PSD), o presidente Ricardo Ayache da Cassems, o ex-governador Puccinelli (MDB), Rose Modesto (União Brasil e Capitão Contar (PRTB).
FIRME & FORTE: Impressionou a todos – mais uma vez – a vitalidade eleitoral do governador Reinaldo Azambuja que suportou com altivez as provocações e críticas dos adversários para derrota-los de forma massacrante. É hoje o grande nome do cenário estadual com poder de influência inquestionável. Convém não subestimar sua força nas eleições de 2024.
CAPITÃO CONTAR: Tem o mérito do desprendimento corajoso da candidatura. Mas faltou-lhe estrutura e experiência no enfrentamento de adversários calejados. Sem grupo partidário forte e sem mandato terá dificuldades para sobreviver politicamente até 2024. A vitória de Bolsonaro poderia ajuda-lo, mas sem cargo pode perder o espaço. Quem não é visto…
NO ALVO: Lula e Zeca foram os personagens motivacionais do desempenho do PT no estado do agronegócio. Lula chegou a 40,51% dos votos e Gisele Marques aos 9,42%. Sem contar a eleição de Camila Jara e Vander Loubet para a Câmara Federal, além de Amarildo Cruz, Pedro Kemp e Zeca do PT para a Assembleia Legislativa. Fizeram bonito.
MURILO ZAUITH: Conseguiu vencer a luta dura e longa contra a Covid-19. A melhor, mas sua única vitória. No campo da política o vice governador – após colidir com o governador Reinaldo afastou-se completamente da administração. Assediado pela candidata Rose Modesto (União Brasil) apenas deu apoio informal. Aos 72 anos de idade definitivamente é carta fora do baralho. A vida é bela – convém aproveitá-la.
PEDRO CARAVINA: Ex-prefeito da pequena Bataguassu demonstrou garra ao se eleger com 31.952 votos. Mas eleito, não foi para casa como costuma ocorrer e continuou pedindo votos para Eduardo Riedel. O resultado gratificante – segundo ele. Conseguiu a virada de resultados em cidades onde o candidato tucano havia perdido no 1º turno. Isso se chama fidelidade.
NOVOS ÓRFÃOS: Se você prestar atenção nas eleições anteriores verificará que todas elas produziram órfãos pela derrota de velhas lideranças. Veja por exemplo mais esse desastre do MDB sob o comando de Puccinelli que teimosamente escolheu sua companheira de chapa e cometeu equívocos na campanha. Os seus eleitores cansados de perder estão decepcionados. Envelhecido, o partido não oxigenou por interesse de seus caciques. E agora?
PILULA DIGITAL:
O ideal é o vencedor sem soberba e o perdedor sem ódio. (na internet)
out 31, 2022 | Mato Grosso do Sul
É uma campanha anual e realizada mundialmente, com a intenção de alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A mobilização visa também à disseminação de dados preventivos e ressalta a importância de olhar com atenção para a saúde, além de lutar por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional, garantindo um tratamento de qualidade.
Durante este mês é interessante observar e debater este tema para encorajar mulheres a realizarem seus exames. O conhecimento é fundamental para a prevenção, visto que nos estágios iniciais, a doença é assintomática.
Não posso deixar de dizer que o câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto. Desta forma diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade não evoluir prejudicialmente. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença, e o autoexame da mama ( como mostrado na foto) é o pontapé inicial para qualquer análise.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) das 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido realizadas no ano passado, apenas 2,7 milhões foram feitas. A diminuição acentuada do exame é um fator de risco para milhares de mulheres e um alerta para a importância de se falar sobre o assunto. Por outro lado o movimento teve início no ano de 1990 em um evento chamado “Corrida pela cura” que aconteceu em Nova Iorque, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. O evento ocorria sem que houvessem instituições públicas ou privadas envolvidas. A medida em que cresceu, outubro foi instituído como o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos, até se espalhar para o resto do mundo.
A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. Com a iluminação cor-de-rosa do Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista. A partir de 2008, iniciativas como essa tornaram se cada vez mais frequentes. Diversas entidades relacionadas ao câncer passaram a iluminar prédios e monumentos, transmitindo a mensagem: a prevenção é necessária. Quero ressaltar ainda que o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no país e, quando descoberto em estágio inicial, tem ampla condição de cura. Os números dos diagnósticos avançados da doença no Brasil no período de 2015 a 2021 equivalem a 42% dos casos. Os casos avançados que receberam os procedimentos de tratamento em 2020 atingiram 43% e, em 2021, 45% do total de casos de mulheres que receberam tais procedimentos nos estágios 3 e 4.
No ano passado 45% das mulheres que fizeram quimioterapia para tratar câncer de mama, receberam o diagnóstico em estágio avançado. O percentual significa 157 mil casos em estágios 3 e 4. Nas mesmas fases da doença, mais de 28 mil brasileiras fizeram radioterapia para o câncer de mama. Outra informação interessante é que mais de 60% das mulheres diagnosticadas começaram o tratamento após o prazo determinado na Lei 12.732/12, que é de até 60 dias a partir da confirmação do câncer. Os dados mostram que, em 2020, o tempo médio ficou em 174 dias entre a confirmação do diagnóstico e o início do primeiro tratamento. Ou seja com os dados do DATASUS, as pessoas esperaram 114 dias a mais do que o previsto na lei para iniciar o tratamento e isso certamente prejudica o próprio desenrolar das ações de políticas públicas para o setor.
*Articulista
out 28, 2022 | Mato Grosso do Sul
Amplavisão – 1536 – Campo Grande: sempre decisiva nas eleições
DO LEITOR: “ Lula está desgarrado do PT apenas temporariamente? Se eleito, ouvirá o partido para resgatar pautas como a volta do imposto sindical, censura à imprensa, teto de gastos, reforma trabalhista, aparelhamento da máquina pública, invasões do MST? Como se relacionará com a bancada da direita no Congresso? Lula será um presidente suprapartidário, de conciliação, focado nos interesses nacionais e não para atender ao PT? ”
AH…O PODER! Como se diz: “o poder é o camaleão ao contrário – todos têm a sua cor”. Além da senadora Simone Tebet (MDB), outro político da terra é pretendente a integrar eventual Governo do PT. Após cumprir seu papel como candidato ao Senado, o ex-ministro Luiz H. Mandetta (União Brasil) diz agora que aceitaria o convite para ser Ministro da Saúde de Lula.
‘POLE POSITION’: Ambos lembram o piloto que larga atrás e se recupera ao longo da corrida surpreendendo ao final. Contar e Riedel, eram vistos com ceticismo pelos críticos devido a posição que ocupavam nas pesquisas e disputam agora quem será o próximo governador. Uma campanha diferente, de vários postulantes com potencial.
POLARIZAÇÃO: Diferentemente das eleições anteriores, desta vez tivemos seis candidatos de alguma forma nivelados e que proporcionaram reviravoltas no curso da campanha. A diversidade das propostas deu ao eleitor mais opções para a escolha ainda no 1º turno. Se não faltou emoção – também não devem faltar lágrimas. É o jogo!
ESTRATÉGICA: Com 640 mil eleitores a capital decidiu todas as eleições, irradiando influencia para o interior inclusive. No 1º turno Contar obteve 130.972 votos (26,64%); Puccinelli 107.260 (21,82%), Marquinhos 76.102 (15,48%), Riedel 72.072(14,66%), Rose 68.620 (13,96%), Giseli 34.032 (6,92%), Adonis 1.805 (0,37%), Magno 781 votos (0,16%).
SENADO: Sem surpresa! O perfil do eleitorado conservador foi decisivo na escolha para preencher a única vaga disponível. Também na capital a vencedora foi Tereza Cristina com 241.903 votos (52,56%), Luiz H. Mandetta 92.401 votos (20,08%), Juiz Odilon 70.100 votos (15,23%), Tiago Botelho 54.721 votos (11,89%).
CÂMARA FEDERAL: O campeão também foi um conservador, advogado Marcos Pollon com 38.410 votos, seguido de Camila Jara – 37.737 votos, Fabio Trad – 27.805 votos, Luiz Ovando – 22.256 votos, Flavio Cabo Almi – 19.766 votos, Beto Pereira 16.444 votos, Geraldo Resende – 15.182 e o professor Juari – 11.090 votos.
CONCLUSÕES: Esperava-se votação muito melhor de Rose Modesto, pela militância aqui, pelos cargos exercidos e seu projeto político. Outro pretendente a prefeitura da capital em 2024, Beto Pereira, também obteve votação muito aquém das previsões. Surprendente foi o desempenho de Contar derrotando fácil 2 ex-prefeitos inclusive.
- LEGISLATIVA: Na lista dos 10 candidatos mais votados pelos campo-grandenses aparece Lucas de Lima com 16.566 votos, seguido de Lídio Lopes 15.864 votos, Tiago Botelho 14.508 votos, Pedro Kemp 13.194 votos, Coronel David 12.506 votos, João Catan 12.356, Zeca do PT 11.490 votos, Rafael Tavares 11.049 votos, Silvio Pitu 10.812 votos e Antônio Vaz 10.517 votos.
NOSSO ORGULHO: Não por acaso a Cassems figura no 16º lugar entre as maiores empresas de saúde do país. O hospital da capital em ampliação (140 leitos). O êxito do 1º transplante da medula óssea atesta o seu nível. Após a reforma/ampliação da unidade de Aquidauana, em 2023 será a vez de Dourados (160 leitos). Frutos da boa gestão de Ricardo Ayache e cia.
COMUNICAÇÃO & PODER: Não há como separá-los. Kennedy, Trump nos ‘States’ e Zelensky (e seu celular) na Ucrânia desafiando as ogivas de Putin. Aqui começou com Getúlio Vargas, passando por JK e Collor. Para conquista e manutenção do poder a comunicação importa, às vezes mais que grana e exércitos. Um lembrete aos nossos políticos.
ELEIÇÕES 1989: Tivemos 22 candidatos ao P. Planalto. Afonso Camargo (PTB), Afif Domigues (PL), Antônio Pedreira (PPB), Armando Corrêa (PMB), Aureliano Chaves (PFL), Celso Brant (PMN), Enéas (Prona), Eudes Mattar (PLP), Collor (PRN), Gabeira (PV), Brizola (PDT), Lívia Pino (PN), Lula (PT), Manoel Horta ( PC do B), Covas (PSDB), Marronzinho (PSP), Paulo Gontijo (PP), Maluf (PDS), Roberto Freire (PCB), Ronaldo Caiado (PSD), Ulysses Guimarães (MDB), Zamir Teixeira ( PCN).
SURPRESAS: Foi uma eleição com candidatos de todos os perfis. Apesar de presidir a Assembleia Constituinte e ser ‘O Senhor das Diretas’, Ulysses Guimaraes (MDB) só obteve 3.204.932 votos (4,60%), o 7º colocado, perdendo para Mario Covas, Paulo Maluf e Guilherme Afifi. Collor venceu o 1º turno com 32,47% dos votos e Lula veio a seguir com 16,69% .
FRASES & ULYSSES: “A nação quer mudar, a nação deve mudar, a nação vai mudar”. “A sociedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou antagonismo do Estado”. “ Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública”. “A história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos, nos repudiará se desertamos. ”
POR POUCO… Política e humor se fundem. Um mês antes do 1º turno de 1989 lançaram Silvio Santos candidato (PMB) no lugar de Armando Correa. Ele disparou nas pesquisas, mas o TSE impugnou sua candidatura por ser concessionário de serviço público de radiodifusão e o PMB estar ilegal. Foi divertido ver Silvio discursando no horário eleitoral ao som do refrão musical: “É o 23…é o 23…com Silvio Santos chegou a nossa vez!”
FRASES ELEITORAIS: Lula não ameaça os banqueiros. É ao mesmo tempo o pai dos pobres e a mãe dos ricos (FHC-2006). Não é possível fazer política sem botar a mão na merda (ator Paulo Betti). Vou olhar pra quem tem pouco, libertando as pessoas da escravidão por dívidas (Ciro Gomes). Sou contra a privatização da Petrobras, já disse isso várias vezes, mas sou liberal na economia e a favor de privatizações. (Simone Tebet)
DESABAFO: “Muito obrigado a todos vocês, eleitores e apoiadores. A Lava Jato vive e vai chacoalhar Brasília novamente. Grande vitória. Vencemos todo o sistema político contra nós. Poucos aliados políticos, mas valorosos. Vencemos o PT no Paraná. O Paraná e o Brasil terão um senador forte e independente em Brasília”. (Sergio Moro celebrando a vitória nas redes sociais)
PRIMEIROS SINAIS: De um lado o deputado Jr. Mochi (MDB) que teria as bênçãos influentes de Londres Machado (PP) para se viabilizar junto a outros parlamentares. De outro a deputada Mara Caseiro (PSDB), disposta a enfrentar novos desafios na Casa. É natural, a presidência atrai desejos, a escolha depende de dois fatores: a eleição do novo governador e a capacidade de articulação dos pretendentes.
EXPLICANDO: O poder executivo em todos níveis, quando não viabiliza relações harmônicas com o poder legislativo simplesmente fica amputado, e o que é pior, corre sérios riscos. Os exemplos são inúmeros. Daí que o vencedor das eleições precisará naturalmente construir uma base política para aprovar seus projetos e garantir a governabilidade.
BOM EXEMPLO: Eleito governador em 1998, Zeca do PT foi pragmático e fez uma boa leitura do quadro. Apesar de seu partido eleger apenas Laerte Tetila para a Assembleia Legislativa – nunca teve atritos com o legislativo. Zeca ajudou a costurar a eleição de Londres Machado para a presidência e de Ary Rigo para a 1ª. Secretaria. O resultado foi uma relação harmônica com o legislativo nos dois mandatos do petista.
PONTO FINAL:
“Um voto é como uma arma, sua utilidade depende do caráter do beneficiado”.
( Theodore Roosevelt)
out 27, 2022 | Mato Grosso do Sul
Quarta-feira, 15 de novembro de 1989. Centenário da Proclamação da República. Após 39 anos os brasileiros finalmente podiam escolher o seu presidente. A última vez tinha sido no distante 03 de outubro de 1960, quando o paulista Jânio Quadros foi eleito. Depois dessa eleição vieram os anos sombrios da ditadura, a longa e arrastada abertura política, e os intermináveis cinco anos de governo Sarney. O cidadão ficou quase quatro décadas sem poder dizer quem ele queria para dirigir o seu país.
Quase não dá para acreditar nisso. É como se você, cidadão ou cidadã, adulto, responsável, pagador dos seus impostos fosse considerado uma criança, incapaz de cuidar de si mesma. Você mora e trabalha, tem toda sua vida no país, mas não pode opinar como quer que ele seja conduzido nos próximos anos. É a usurpação de um direito inalienável de todos nós.
E ainda há aqueles que, hoje, às vésperas da eleição presidencial mais acirrada desde a redemocratização, voltam a falar em golpe de Estado, fechamento de Congresso e ditadura… Sem chance! Não dá para abrir mão desse direito.
Como se vê, a trajetória do voto e da democracia de forma geral no Brasil, até aqui não foi fácil. Aliás, continua não sendo fácil.
Um pouquinho de história talvez ajude a darmos mais valor a essa preciosidade que é o direito cívico do voto.
Durante todo o período colonial, de 1500 a 1822, havia eleições apenas para cargos municipais, como o de vereador, juiz e tesoureiro. Os ocupantes eram chamados de “homens bons”. E, para poder se candidatar, o indivíduo tinha que ser maior de 25 anos, católico, alfabetizado e ser pessoa de posses e sabida influência na região. Como se vê, não era para qualquer um não, já que a grande maioria da população era composta por escravos, analfabetos, ou não tinha nem as posses nem o poder de influência na cidade, necessários para se candidatar a um desses cargos. Mulheres, nem pensar. O Brasil era uma colônia de uma monarquia absolutista europeia. O rei não tinha cidadãos, tinha apenas súditos.
Com a independência em 1822, as coisas mudaram um pouco, mas bem pouco mesmo. O Brasil continuou a ser uma monarquia, aliás, um império. E, para dar ares mais modernos ao seu regime, o imperador, no caso D. Pedro I, outorgou uma Constituição, a de 1824. Novos cargos eletivos foram criados, como o de deputados para as províncias (os estados na época) e para a Corte imperial, no Rio de Janeiro, além das câmaras municipais que já existiam. Porém, para poder participar dos pleitos, seja como eleitor, seja como candidato, era preciso ter comprovada uma renda mínima, que variava conforme o cargo. Quanto mais alto o cargo, maior a renda.
E os senadores e juízes? Simplesmente eram indicados pelo Imperador, sem maiores conversas.
O regime imperial brasileiro durou até a Proclamação da República, em 1889. E, esse modelo de participação eleitoral extremamente restritivo se chama de “voto censitário”, isto é, exige da pessoa uma renda mínima anual para poder participar. Além disso, escravos, não católicos, analfabetos e as mulheres continuavam impedidos de votar. Nem sombra de participação popular, portanto.
Mas, finalmente a República. Enfim, a “liberdade abriu suas asas sobre nós”. Quem nos dera!
Considerando apenas o período da chamada República do Café com Leite, isto é, de 1889 até 1930, quem comandava as votações eram os coronéis, os poderosos de cada localidade. O coronel era o responsável por todo o processo eleitoral, desde a arregimentação de eleitores, a segurança nos locais de votação, até a realização das eleições e a feitura das atas das zonas eleitorais. E, vale destacar que, naquela época, não havia uma Justiça Eleitoral para aplicar os pleitos de forma imparcial. Como se vê, as eleições precisavam acontecer por mera formalidade, porque os resultados já eram sabidos de antemão. E tem mais, mesmo nessa situação farsesca, mulheres e analfabetos não votavam. O voto era de “cabresto” e cada coronel mandava e abusava no seu “curral” eleitoral.
A Revolução de 1930 prometia acabar com esses desmandos e, em parte acabou. Mas, impôs outros tão terríveis quanto. Governando de forma ditatorial durante a maior parte do tempo da chamada Era Vargas (1930 a 1945), o presidente Getúlio só convocou eleições muito de vez em quando. As três instâncias do poder legislativo, municipal, estadual e federal, ficaram fechadas na maior parte do tempo; partidos políticos foram cassados e os ocupantes dos cargos executivos eram indicados pelo ditador.
Avanços formais aconteceram, de fato. O voto se tornou secreto, as mulheres passaram a ter direito a votar e serem votadas, e foi criada a Justiça Eleitoral. Pena que todo esse avanço quase nunca saiu do papel.
A redemocratização que se seguiu a deposição de Vargas deu novo ânimo à cidadania no Brasil. As liberdades democráticas voltaram a ser asseguradas por lei, e as conquistas do período anterior foram mantidas. Porém, a festa durou pouco. Tivemos apenas quatro eleições presidenciais até o espírito autoritário assombrar novamente a democracia brasileira e afugentar o povo da possibilidade de escolha do seu próprio presidente. Em 1964 teve início a ditadura que se prolongaria até 1985. Partidos fechados, juízes destituídos dos cargos, imprensa e artistas censurados, opositores aprisionados, exilados ou mortos. Vigorava um silêncio sombrio no país dos generais.
Mas, a sementinha da esperança, que levou tanto tempo germinando, finalmente brotou. Desde 1989 voltamos a poder escolher nossos representantes. A democracia ainda continua a ser uma plantinha frágil, então “há que se cuidar do broto”, mas sabemos que é “uma nova autora a cada dia”, e no próximo dia 30, vamos para as urnas com um “coração de estudante” no peito.
**Celso Ramos, professor e historiador da Estácio
out 26, 2022 | Mato Grosso do Sul
As igrejas Cristãs no Brasil (Católicas, Evangélicas, Pentecostais…) não devem se intimidar com a enxurrada de críticas e ameaças que têm recebido ao longo do ano, por conta das eleições de 2022. Não é verdade que elas devem permanecer isentas do assunto como muitos políticos, partidos e outros segmentos sugerem, pois cabem a elas trabalharem pelo bem-estar do cidadão na comunidade. Cabe a elas procurarem sim abrirem os olhos e a mente das pessoas para a importância de se fazer as melhores escolhas de seus governantes pelo poder do voto.
Observe e analise profundamente as palavras do próprio Cristo para as igrejas e aos homens: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt. 28:19-20).
E foi pelo exemplo que Cristo exerceu seu ministério aqui na Terra. Ele veio ao mundo, se envolveu com as pessoas, levou-as a um compromisso com Deus e as ensinou sobre o bom Caminho, a Verdade e a Vida. Com sua Ascensão ao Céu, cabe à igreja cumprir agora com esse papel de arrebanhar as pessoas e mostrar o bom caminho, evitando as trevas.
E o que dizer sobre esse momento tenso da política brasileira? Afinal, não é a segurança e o bem-estar do povo que está em jogo? Não é dever da igreja ajudar o homem a viver com dignidade, em paz e harmonia na sociedade? E se a sociedade, que é Cristã em mais de 90%, estiver sendo ameaçada por pessoas e/ou regimes nocivos a essa paz e harmonia social? Como não se posicionar e discutir política na igreja?
Essa posição se faz mais necessária do que nunca, porque nunca a igreja Cristã brasileira foi tão ameaçada, ofendida e até invadida como nesses últimos tempos. Os ataques ocorrem também além das nossas fronteiras, em países vizinhos, dominados por partidos de esquerda, autoritários, onde o sofrimento e o caos (econômico e social) já se instalaram e se agravam a cada dia.
Como poderia a igreja ficar inerte diante de uma eleição atípica onde o futuro da Nação é que está em jogo? Onde os princípios morais e espirituais, que sempre prevaleceram na sociedade, estão em risco, podendo mudar radicalmente para favorecer minorias e destruindo a célula mais importante da sociedade: a família?
Não dá! Não se pode permanecer calado, inerte, como se não fosse responsabilidade de todos buscar o equilíbrio e o bem-estar da sociedade que deveria manter a qualquer custo seus princípios morais e espirituais, alicerçados nos ensinamentos e mandamentos de Deus.
É preciso que as igrejas se manifestem sim! Orientando seus fiéis a fazerem boas escolhas para que os Estados e o país não caiam nas mãos daqueles que querem explorar e “escravizar” o povo brasileiro.
É preciso gritar se preciso for, para que as pessoas acordem e não permitam que o autoritarismo, a imoralidade, a promiscuidade, a corrupção e a roubalheira imperem no Brasil.
Muitos dizem que esta eleição é uma guerra entre o bem e o mal. Mais do que certo isso, pois são inúmeras ameaças, ditas e materializadas, que podem sim levar o país ao caos. E se é o bem contra o mal, trata-se então de uma guerra entre Deus X diabo. A hora é agora de lutar para que o bem prevaleça sobre o mal e não permita o avanço de ideias e ações como a ideologia de gênero, a liberação do aborto, a linguagem neutra, a liberação das drogas, a liberação de bandidos da cadeia, o fim da família tradicional e tantas outras propostas absurdas.
As Escrituras Sagradas estão aí para nos auxiliar e servir de bússola para que possamos seguir sempre o bom caminho, fazendo as escolhas certas. No Livro de Apocalipse podemos nos aprofundar na análise de dois Capítulos que resumidamente tratam das seguintes profecias previstas para esses últimos tempos:
13 – “João vê bestas de aparência feroz que representam reinos terrenos degenerados, controlados por Satanás – O diabo realiza milagres e engana os homens”.
22 – “Os santos reinarão em celeste esplendor – Cristo virá, e os homens serão julgados – Bem-aventurados os que guardam seus mandamentos”.
*Jornalista e Professor
out 21, 2022 | Mato Grosso do Sul
NO SERENO: Criado num lar onde a política era parte do cotidiano e ouvindo figuras como o ex-governador José Fragelli, o deputado Felipe Orro (PSD) tem uma sacada genial sobre o drama do político que fica sem mandato. Para o parlamentar, nesta situação o político é comparável a carne bovina quando transformada em carne ‘soleada’. Fica menor e muda o sabor. Amei a definição.
A RODA GIRA: Políticos que ficarão sem mandato ou que foram derrotados devendo sofrer as consequências do ‘sereno’: Puccinelli, Rose Modesto, Mandetta, Delcídio do Amaral, Marquinhos e Fabio Trad – alguns deles. Integrar a futura administração estadual para disputar as eleições de 2024 seria opção viável dependendo do cenário na época.
PUCCINELLI e Moka: Desgastados, sem tempo de reação pela idade; Rose Modesto, chances apenas como coadjuvante; Mandetta, sem grupo político voltará à medicina; o solitário Delcidio do Amaral, criaria talvez uma empresa de consultoria; Marquinhos voltaria a advocacia de olho em 2024. Fábio Trad – presume-se desiludido com as urnas.
DESEMPREGADOS: A renovação nas urnas desempregou figuras nacionais como os senadores Fernando Collor, Simone Tebet, Marconi Perillo, Romero Jucá, Álvaro Dias, Kátia Abreu, José Serra, Tasso Jereissati, Lasier Martins, Fernando Bezerra, Telmário Mota. Aliás, das 27 vagas para o Senado apenas 5 foram preenchidas com reeleitos. Mas em 2018, das 32 candidaturas a reeleição só 8 obtiveram êxito.
CRÍTICAS: Para um ex-deputado o ex-governador Puccinelli é bom gestor mas peca como líder partidário. No episódio que o deputado Eduardo Rocha, do MDB deixou o cargo para assumir a Secretaria Governo do PSDB – Puccinelli adotou postura passiva, conciliatória e minimizou o fato possibilitando que Paulo Duarte (de outro partido – PSB) assumisse o mandato.
PECADOS: Dizimado, o MDB não tinha estrutura para lançar uma chapa majoritária competitiva. Poderia ter lançado duas chapas, uma federal e outra estadual para encostar numa chapa majoritária e tentar eleger maior número possível de deputados. O erro foi tal que o partido só elegeu 3 deputados estaduais, dos quais 2 já tinham mandato. Mais: a candidata a vice escolhido por André não trouxe novos votos.
OUTRA OPÇÃO: O MDB poderia também fazer a opção por apenas uma chapa proporcional na esfera estadual. Com Carlos Marum, Moka e outros nomes conhecidos, além de Renato Câmara, Marcio Fernandes e Jr. Mochi o partido teria talvez condições de superar o quociente eleitoral elegendo até 5 deputados e garantir oxigênio político e negociar com o futuro Governo.
SIMONE: Dizem – a senadora estaria apostando na vitória de Lula e na sua participação num cargo que possibilite tentar reconquistar seu espaço no MDB. Confirmando essas previsões, ela seria talvez a única personagem do partido em condições de protagonizar uma futura disputa, muito embora suas relações atuais com Puccinelli e cia sejam ruins.
SOCORRO: A questão das custas/emolumentos dos cartórios continua imexível. Sérgio Longen, da FIEMS, foi o último a cutucar ‘essa onça’ com vara curta. Leitor denuncia: a escrituração de um imóvel de R$90 mil custa R$7.360,40. Pasmem! São 20 itens de despesas até ao registro. Quem pode, opta por cartórios de outros estados. ‘Alô alô candidatos ao Governo’!
BOQUINHAS: Pelo que se nota por aí são muitos os pretendentes a um cargo na administração estadual. O fato é visto como normal em todas as eleições já que pode haver espaços em funções onde pesaria mais o fator político. Acomodar quem influenciou na vitória, como companheiro ou aliado, sempre fez parte do jogo político. Portanto…
‘GRACIAS A LA VIDA’: “Agradeço à vida, que tem me dado tanto/me deu o riso e me deu o pranto…” No papo com o deputado Paulo Duarte senti no brilho de seus olhos a alegria e gratidão pela cura de um câncer raivoso. Só após o diagnóstico final ele revelou o drama vivido calado meses a fio. É um alerta para homens resistentes aos exames de prevenção. “A vida vale mais que qualquer mandato político”, comemora feliz Paulinho.
NO GARGALO: Tanto nos pleitos estadual como no nacional as campanhas tem se mostrado sem pudor, na base do vale tudo. Além das manifestações no horário eleitoral as redes sociais se incubem de apelar para armas inimagináveis. Confesso que ao longo de várias eleições, não tinha deparado com tantas barbaridades. No fundo do poço.
GANGORRA: Não conta só o prestígio ou desempenho do candidato. Outros fatores a influenciam circunstancialmente no eleitor. De 2028 para 2022, por exemplo, para deputado estadual – alguns favoritos ficaram de fora, outros tiveram melhor desempenho e alguns menos votos que no pleito anterior. Compare as votações de 2018 e 2022 dos candidatos eleitos:
CORONEL DAVID: 45.903 votos em 2018 e 31.480 votos em 2022 – Jamilson Naime: 33.870 em 2018 e 43.435 votos em 2022 – Renato Câmara: 33.291 votos em 2018 e 17.756 votos em 2022 – Zé Teixeira: 30.078 votos em 2018 e 39.229 votos em 2022 – Lídio Lopes: 27.877 votos em 2018 e 32.412 votos em 2022 – Paulo Corrêa: 27.664 votos em 2018 e 49.184 votos em 2022.
RINALDO MODESTO: 24.593 votos em 2018 e 12.800 votos em 2022 (o maior perdedor) – Marcio Fernandes: 23.296 votos em 2018 e 16.111 votos em 2022 – Pedro Kemp: 20.969 votos em 2018 e 27.969 votos em 2022 – Londres Machado: 20.782 votos em 2018 e 25.691 votos em 2022 – Neno Razuk: 19.472 votos em 2018 e 17.023 votos em 2022.
GERSON CLARO:16.374 votos em 2018 e 25.839 votos em 2022 – Antônio Vaz: 16.224 votos em 2018 e 19.395 votos em 2022 – Lucas de Lima: 12.391 votos em 2018 e 26.575 votos em 2022 – João Catan: 11.010 votos em 2018 e 25.914 votos em 2022 – Mara Caseiro: 28.813 votos em 2018 e 49.512 votos em 2022 – Amarildo Cruz: 15.919 votos em 2018 e 17.249 votos em 2022.
DEPUTADOS FEDERAIS: Beto Pereira: 80.500 votos em 2018 e 97.872 votos em 2022 – Geraldo Resende: 61.675 votos em 2018 e 96.519 votos em 2022 – Vander Loubet: 55.970 votos em 2018 e 76.561 votos em 2022 – Dagoberto Nogueira: 40.230 votos em 2018 e 48.217 votos em 2022 – Luiz Ovando: 50.376 votos em 2018 e 45.491 votos em 2018.
DOIS FATORES: São essenciais para o bom desempenho numa Secretaria de Estado: capacidade profissional e cumplicidade. O Secretário Jaime Verruck tem tudo isso. No futuro seus méritos serão reconhecidos pela atuação viabilizando projetos diversos da nossa infraestrutura econômica. No evento desta quinta na Assembleia Legislativa, ele deu uma aula à imprensa sobre transporte ferroviário no MS
CENSURA NÃO! “ A mais recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de impor censura prévia à Radio Jovem Pan parece ser o epílogo de um filme de horror que insiste em não terminar. Ou de um jogo de futebol de várzea, onde todos estão errados, dos atletas indisciplinados ao juiz despreparado, passando pelos torcedores violentos…” (Ricardo Kertizman – jornalista do ‘O Estado de Minas’)
A PERGUNTA Como serão os últimos dias de campanha presidencial? A escalada de agressões verbais promete! O aguardado debate na Globo pode ou não decidir os votos dos indecisos? Como se comportarão nossos ‘insuspeitos’ institutos de pesquisas, os jornalistas e a maioria dos órgãos da chamada grande imprensa. Aliás, imparcialidade é artigo cada vez mais raro por aí.
Ponto final:
“Criticar sem ofender, elogiar sem bajular”. (Armando Nogueira)