Criatura estranha ainda não identificada foi vista rondando a cidade de Amarillo, no Texas, nos Estados Unidos, no mês passado.
Conforme relatos colhidos pela imprensa local, a criatura parecia ter a metade inferior de um humano e a superior de um animal peludo. Ela foi vista vagando pela madrugada.
O ser foi flagrado pelas câmeras de vigilância do zoológico e as autoridades locais ficaram perplexas e, sem saber do que se tratava, chegaram a pedir a opinião de internautas nas redes sociais sobre o que poderia ser a estranha criatura.
‘É uma pessoa com um chapéu estranho que gosta de andar à noite? Um chupa-cabra? Você tem alguma ideia do que esse UAO – Objeto Amarillo não identificado poderia ser?’, perguntaram as autoridades.
Outro fato que deixa o caso mais intrigante é que o diretor do Departamento de Parques e Recreação de Amarillo, Michael Kashuba, disse à Newsweekque aquela criatura nunca entrou no zoológico e só foi avistada pelas câmeras de segurança.
Uma foto feita há 50 anos parece mostrar um objeto voador não identificado (OVNI) em forma de um disco metálico, voando sobre a Costa Rica. Feita em 1971, a foto foi produzida a partir de uma cópia do negativo original, e mostra o objeto intrigante com melhor nitidez e resolução.
A foto original foi feita por Sergio Loaiza, fotógrafo aéreo que a clicou no dia 4 de setembro de 1971 a bordo de um avião bimotor Aero Commander F680. Um negativo da imagem original foi conseguido por Esteban Carranza, com a ajuda de seu tio, e enviado para um laboratório no Kansas, onde foi escaneado com um scanner de tambor de alta resolução. O resultado do esforço foi divulgado no Twitter nesta semana.
O scanner utilizado funciona como uma câmera digital de alta precisão, e consegue escanear materiais refletivos e transparentes com resolução extremamente alta. O dispositivo capta registra a luz de forma analógica, captando grande quantidade de detalhes em cada canal de cores e convertendo as informações para um arquivo digital.
Ao longo dos anos, a imagem foi analisada por diferentes especialistas que, no fim, concluíram que o objeto fotografado parece real, sem ser o resultado de alguma técnica fotográfica ou manipulação. “Fico grato a Esteban pelo esforço que ele fez para garantir a melhor renderização desta fotografia histórica”, disse Leslie Kean, jornalista que publicou um artigo sobre OVNIs no jornal New Yorker.
A foto do possível OVNI
Sergio Loaiza fez a foto quando voava a uma altitude de aproximadamente 3 km em uma missão a serviço do National Geographic Institute, que estudava os possíveis impactos de um projeto de usina hidrelétrica nos arredores do vulcão Arenal.
A câmeta instalada a bordo do avião estava configurada para fazer uma imagem a cada 20 segundos, registrando as águas e a floresta locais. Foi somente depois de analisar os negativos que os tripulantes notaram que, nas fotos, havia um objeto anômalo sobrevoando o lago Cote.
A foto de número 300, feita às 8h25 da manhã, mostra o que aparenta ser um disco metálico e brilhante no canto direito do registro; ao longo dos anos, as estimativas apontaram que o tal objeto poderia ter até 60 m de diâmetro. Na época, as pessoas que estavam no voo ficaram animadas com o registro, mas foram instruídas pelo National Geographic Institute a não divulgar as fotos ou falar sobre elas.
Hoje, há diferentes explicações para a origem do objeto, incluindo duas análises publicadas na revista Journal of Scientific Exploration. Embora ainda não haja nenhuma explicação definitiva sobre a forma de disco observada nas fotos, é importante lembrar que isso não significa que sejam, necessariamente, naves espaciais de seres extraterrestres ou algo do tipo.
Fonte: UAP, Journal of Scientific Exploration (1, 2)
A jornalista Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera, morreu nesta quarta-feira (11) após ser baleada em confronto na Cisjordânia. A informação foi divulgada pelo Ministério de Saúde da Palestina e confirmada pelo jornal.
Segundo outros jornalistas da Al Jazeera, Shireen foi atingida na cabeça por forças de Israel, que atacavam Jenin, a terceira maior cidade da Cisjordânia. A repórter foi levada ao hospital em condição crítica e não sobreviveu aos ferimentos.
“Shireen Abu Akleh estava cobrindo os eventos em Jenin, especificamente uma invasão de Israel na cidade, no norte da Cisjordânia, quando foi atingida por uma bala na cabeça”, disse o jornalista da Al Jazeera Nida Ibrahim. “Como podem imaginar, esse é um choque para os jornalistas que trabalhavam com ela”.
Emocionado, Ibrahim disse que Shireen era uma “jornalista muito respeitada”, que trabalhava no jornal desde a Segunda Intifada palestina, em 2000.
Um outro jornalista, Ali Samoudi, que trabalha para o jornal palestino Quds, também foi baleado, mas encontra-se em condição estável, informou o Ministério de Saúde da Palestina.
“Nas últimas horas, IDF (Forças de Defesa de Israel) e forças de segurança israelenses conduziram uma atividade contra-terrorrista para deter suspeitos terroristas no Campo de Refugiados de Jenin”, informaram as Forças de Defesa de Israel nas redes sociais.
“Durante a atividade, dezenas de atiradores palestinos atiraram e lançaram artefatos explosivos contra os soldados, que responderam com tiros na direção dos atiradores. IDF está investigando o evento e a possibilidade de jornalistas terem sido atingidos pelos atiradores palestinos”, escreveram as Forças israelenses.
O chefe do escritório da Al Jazeera em Ramallah, Walid al-Omary, afirmou que não houve disparos por palestinos.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) apresentou suas conclusões no encerramento de sua Reunião Semestral em formato virtual, denunciando um aumento nos últimos seis meses de ataques, prisão e exílio forçado contra jornalistas, bem como ataques contra veículos de mídia, assédio judicial, estigmatização e um balanço de 15 assassinatos de jornalistas. A reunião também abordou urgentemente a necessidade de garantir a sustentabilidade da mídia na pós-pandemia.
A SIP também destacou a aquisição de dois jornais na Venezuela e na Nicarágua e as restrições de acesso à informação.
As conclusões da Reunião Semestral, realizada de 19 a 21 de abril, são as seguintes:
A reunião de meio de ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada no modo virtual de 19 a 21 de abril de 2022, concluiu que o aumento da violência contra os jornalistas é o principal desafio para a imprensa livre nas Américas.
Nos últimos seis meses, 15 jornalistas foram assassinados (10 no México, três no Haiti, um na Guatemala e outro em Honduras). Treze deles foram mortos nos primeiros meses de 2022.
A impunidade nesses crimes continua sendo preocupante. Nove casos de assassinatos de jornalistas que foram mortos em 2002 na Colômbia prescreverão este ano.
Em Cuba, na Nicarágua e na Venezuela, jornalistas e meios de comunicação são vítimas de perseguição e repressão de governos totalitários com frequência inusitada.
Oito profissionais da imprensa estão presos: seis da Nicarágua – três repórteres e três diretores do La Prensa – e dois de Cuba. Outros 77 jornalistas foram forçados ao exílio: 75 da Nicarágua e dois de Cuba.
A SIP aprovou uma resolução sobre a Nicarágua pela qual 27 organizações de imprensa, nacionais e internacionais, comprometem-se a um plano de ação para restaurar a liberdade de imprensa e de expressão como garantia essencial para restabelecer a democracia nesse país da América Central.
A imprensa independente sofre ali uma perseguição sistemática, opressão e censura generalizada, atrocidades resultantes do sequestro dos poderes públicos e da destruição das estruturas da sociedade civil.
“O governo prendeu opositores, perseguiu dissidentes, fechou organizações da sociedade civil, expulsou jornalistas e confiscou universidades e meios de comunicação”, afirma a resolução que expõe algumas atrocidades do regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo.
O plano de ação inclui, entre outros pontos, “solicitar às organizações multilaterais que só concedam créditos e ajuda não humanitária com a libertação dos presos políticos, a devolução de suas instalações ao La Prensa, ao Confidencial e ao 100% Noticias e quando se permitir a volta dos meios de comunicação e jornalistas que estão no exílio e com garantias para seu trabalho, como previsto na Carta Democrática Interamericana”.
Às embaixadas nicaraguenses nos variados países se pedirá que a Nicarágua liberte os presos políticos, entre eles os jornalistas Miguel Mora, Miguel Mendoza e Jaime Arellano, assim como Cristiana Chamorro, Pedro Joaquín Chamorro e Juan Lorenzo Holmann Chamorro, membros da diretoria do La Prensa.
Aos confiscos do Confidencial e do 100% Noticias, que ocorreram antes deste semestre, se somaram os do La Prensa, também na Nicarágua, e do El Nacional, na Venezuela.
Foram também motivo de preocupação os ataques incendiários contra quatro meios, dois na Argentina e dois na Colômbia. Jornalistas de Cuba, El Salvador e Venezuela foram alvo de vigilância digital. O governo de Nayib Bukele, em El Salvador, usou o software Pegasus para monitorar jornalistas e veículos de comunicação. Na Venezuela, o regime de Nicolás Maduro bloqueou portais da internet e censurou o acesso à internet em geral, utilizando empresas internacionais de telecomunicações.
A reforma do Código Penal de Cuba aumenta as penas por desacato a autoridade, cria maneiras de penalizar os usuários das redes sociais e castiga as “publicações clandestinas” com prisão e multa. Projetos de lei restritivos surgiram em Aruba, com a lei da mídia, e em El Salvador, com a lei antigangues que criminaliza a mídia e os jornalistas.
Outro aspecto que merece atenção é o aumento da estigmatização por parte de presidentes, também praticada por outras autoridades e líderes na Argentina, Aruba, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro pediu que empresas privadas boicotem a mídia abstendo-se de contratar publicidade. No Peru, o Ministério Público abriu investigações contra jornalistas por reportagens sobre o caso Lava Jato e outras matérias sobre corrupção pública. O presidente peruano e seus ministros ameaçam repetidamente os meios críticos ao governo, afirmando que não receberão publicidade oficial. Ameaças por conteúdos críticos também foram registradas na Guatemala, El Salvador e México.
Aumentaram as restrições de acesso e para a cobertura jornalística em Aruba, Bolívia, Canadá, Costa Rica, Cuba, Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela.
Houve grave assédio judicial na Argentina, Brasil, Cuba, Estados Unidos, Guatemala, Nicarágua, Panamá, Paraguai e Peru. Nos Estados Unidos, aumentaram as ações por difamação contra os meios de comunicação e intimações a jornalistas. Como resultado, vários estados dos EUA estão aprovando leis para rejeitar ações judiciais dispendiosas e destituídas de mérito.
Nos últimos seis meses, houve alguns acontecimentos positivos. Em Honduras, a Lei do Sigilo foi revogada; no Paraguai, um projeto de lei sobre proteção para jornalistas está avançando; e em Porto Rico, projetos de lei para proteger fontes confidenciais foram apresentados. No Brasil, emitiu-se sentença no caso do assassinato, no Paraguai, de Pablo Medina, do ABC Colo e, no Equador, a Corte Interamericana de Direitos Humanos decidiu a favor do El Universo, de seus diretores e de um colunista em uma ação judicial movida pelo então presidente Rafael Correa.
O governo canadense está promovendo uma lei para obrigar as grandes plataformas digitais a pagar aos veículos de comunicação pelo uso de seus conteúdos, e criou um fundo especial em apoio ao jornalismo local e para incentivar sua transformação digital.
Foi nesse contexto que a reunião da SIP discutiu novamente a urgência de garantir a sustentabilidade da imprensa. Isso inclui o recebimento, sem mais demora, de uma compensação justa das grandes plataformas digitais pelo uso lucrativo que fazem do conteúdo gerado pela mídia noticiosa.
A crise econômica dos meios de comunicação se aprofundou porque as plataformas digitais absorvem uma porcentagem altíssima de publicidade digital. Com sua tecnologia, dados de audiência, recursos econômicos e, sobretudo, conteúdo jornalístico, essas empresas supranacionais criaram um modelo de receita muito bem-sucedido, em detrimento da indústria jornalística, disse o presidente da SIP, Jorge Canahuati. “Não estamos pedindo presentes ou subsídios (…). Estamos reivindicando nossos direitos autorais. (…) Não podemos fugir de nossas responsabilidades, e as plataformas também não deveriam poder fugir das delas”, acrescentou.
A SIP é uma organização sem fins lucrativos que se dedica a defender e promover a liberdade de imprensa e de expressão nas Américas. É composta de mais de 1.300 publicações do hemisfério ocidental e tem sede em Miami, Flórida.
A China registrou o maior número de mortes por Covid-19 desde o começo da pandemia e bateu um novo recorde com 51 óbitos pela doença. Todas as mortes foram registradas em Xangai, maior cidade do país, que está passando por um lockdown.
A China confirmou 4.776 óbitos pela doença até hoje. Desde o começo do confinamento, há quatro semanas, Xangai registrou 138 mortes, a maior parte de idosos com doenças crônicas, como hipertensão, grupo que ainda conta com baixa vacinação.
Corroborando com os números, a capital chinesa, Pequim, fez um alerta sobre o aumento das infecções e declarou que a escalada nos casos é uma situação difícil, segundo informou a agência de notícias francesa AFP. A cidade também registrou novos casos, alcançando mais 22 infecções, o que provavelmente levará a região a aderir medidas mais restritivas e urgentes para conter o surto.
Lockdown em Xangai contra a Covid-19 na China
Xangai, considerada a maior cidade da China, está sob um bloqueio quase total desde o início de abril, o que atingiu suas cadeias de suprimentos. As primeiras mortes na região foram relatadas em 18 de abril, no entanto, diversos locais estão registrando diariamente novos casos de Covid-19, o que tem preocupado o país. A China é a segunda maior economia do mundo e luta há dois anos com bloqueios severos para tentar atingir a “Covid zero”.
No dia 20 de abril, uma flexibilização foi comunicada pela cidade, que autorizou a volta dos cidadãos às ruas. A nova regra permite que mais de 12 milhões de pessoas – cerca da metade dos habitantes – voltem a circular somente por seus bairros. Foram registrados na China mais 19.927 novos casos da doença, sendo Xangai responsável por 95% do montante.
Um terremoto de baixa intensidade pegou de surpresa moradores de Assunção e municípios do Chaco e da região central do Paraguai na noite dessa quarta-feira (30), por volta das 21h (22h, no horário de Brasília).
O fenômeno, que alcançou pontuação de 3.5 na Escala Richter, não chegou a provocar danos. Momentos antes, tremores mais fortes, possivelmente relacionados, foram registrados no Chile e no Norte da Argentina.
Relatos publicados nas redes sociais dão conta de que moradores dos andares mais altos dos prédios sentiram o tremor com maior intensidade, com objetos balançando ou caindo.
Além da capital e de parte do Chaco, o sismo foi sentido em cidades como Lambaré, Fernando de la Mora e Capiatá, localizada no entorno de Assunção. Em Ciudad del Este e municípios vizinhos, o fenômeno não foi percebido.
Conforme a UNA, o último registro de atividade sísmica relevante no Paraguai, também sem danos, foi no dia 26 de dezembro de 2020, na localidade de San Patricio, Região Sul do país.