nov 20, 2020 | Internacional
O peão sul-mato-grossense José Vitor Lemes de 23 anos, é o grande vencedor do Campeonato Mundial da PBR 2020 (Professional Bull Riders) realizado no último sábado (14), no Texas, nos Estados Unidos. O jovem que nasceu em Ribas do Rio Pardo, a 97 km de Campo Grande, levou para casa o prêmio de um milhão de dólares do evento que é considerado a copa mundial de rodeio.
O jovem que antes sonhava em ser jogador de futebol, há cinco anos trocou as chuteiras pelos touros dos principais torneios de rodeio do Brasil e do mundo.
Ao G1, José Vitor Lemes contou a sensação do reconhecimento e também de ganhar o campeonato que segundo ele, na disputa, tem os melhores peões do planeta.
“É inexplicável porque a gente batalha e trabalha o ano todo só para isso, para tentar chegar lá no final e ser o campeão e quando você consegue, com certeza é só alegria. É inexplicável o sentimento, mas estou feliz por todos os meus esforços terem valido a pena e Deus ter me abençoado dessa forma, sendo o campeão mundial 2020.
Conforme Lemes, no período da temporada, há eventos durante toda semana e a preparação fica um pouco limitada, por conta da falta de tempo para se preparar de um [evento] para o outro. Em casa, no período que antecede as montarias, Vitinho como é carinhosamente chamado, também ressalta que não fica parado para não perder a forma.
“Procuro correr, me exercitar e ainda jogo muito futebol. Isso ajuda a manter meu corpo em forma. Gosto de treinar em touros também, montando aqui em casa. Aqui temos uma arena que me ajuda muito a poder estar me preparando para os eventos”, explicou ao G1.
Ainda de acordo com o jovem, o campeonato da PBA é o mais importante do montarismo de touro no mundo e o único que envolve representantes de cinco países: Brasil, Austrália, Canadá, México e Estados Unidos. Conforme Lemes, todos vão em busca de estar entre os top 35 do mundo.
“Nesses países tem um campeonato nacional durante o ano, então os campeões nacionais da temporada conseguem a vaga para vir disputar aqui na América a final mundial. Esse foi meu caso, em 2017, quando venci o campeonato brasileiro e recebi a vaga para vir para cá”, relembra.
Início da carreira
Natural de Ribas do Rio Pardo, ele ainda relembra das dificuldades, devido a região não ter tantos lugares para treinar e possivelmente se dedicar ao esporte. Por isso ele conta que precisou mudar-se para São Paulo, estado onde tem mais rodeios. Foi em terras paulistas que conseguiu vencer um grande campeonato do Brasil.
“Foi lá que consegui um melhor lugar de treinar. Consegui ir nos melhores rodeios e comecei a fazer meu nome dentro do cenário nacional e dai pra frente Deus foi me abençoando cada vez mais”, referente suas origens, ele ainda acrescentou:
“Para mim é muito gratificante representar o nome de Ribas do Rio Pardo, porque eu vivi praticamente a maior parte da minha vida. Lá tenho muitos amigos de infância, muitas pessoas que me conhecem, que torcem por mim, que viram meu início de carreira. O carinho e o amor que todos os riopardenses têm por mim, com certeza eu vou guardar dentro do meu coração eternamente”, relembra.
Lemes ainda ressalta que os planos futuros é continuar e se dedicar como sempre fez. Ele reforça que não é porque foi campeão mundial de 2020 que a carreira está concluída: “Acho que ainda tem muito pela frente, ainda tem muita coisa por vir e eu vou continuar me dedicando, treinando, me esforçando para que eu tente ganhar um, dois três campeonatos mundiais. Quero tentar quebrar recordes, tentar ser diferente, tentar buscar sempre além e ver o que Deus tem preparado para mim, isso que eu busco sempre”, finaliza.
out 6, 2020 | Internacional
Com a proximidade de importantes datas para o comércio eletrônico – Singles’ Day (Dia do Solteiro), Black Friday e Natal -, os Correios disponibilizaram mais uma funcionalidade em seu aplicativo: o pagamento de impostos e serviços de importação.
Além do acesso pela plataforma “Minhas Importações”, no site dos Correios, os clientes agora podem efetuar o pagamento dos impostos e serviços pelo aplicativo dos Correios, para suas compras no exterior. Basta acessar “Rastreamento” no App Correios. Esta funcionalidade já está disponível para celulares Android e, em breve, para IOS.
Todas as encomendas internacionais recebidas no Brasil, independentemente de serem tributadas ou não, estão sujeitas à cobrança do Despacho Postal, que é o serviço prestado pelos Correios para liberação da encomenda para o importador. Esse serviço inclui a apresentação da encomenda para a aduana, a inspeção de raio X, a armazenagem, o recolhimento e o repasse dos impostos (quando houver), além da devolução da encomenda quando o importador não realiza o pagamento dos impostos.
Nesse primeiro momento, o aplicativo oferecerá as opções de pagamento por cartão de crédito ou boleto bancário. Até novembro, os Correios ampliarão as funcionalidades do aplicativo, incluindo a revisão de impostos, por exemplo.
O Despacho Postal custa R$ 15 (quinze reais) valor em média quatro vezes menor do que o praticado por outras empresas para realizar os mesmos serviços. O pagamento pode ser efetuado em até 30 dias, a contar da data de liberação de entrada pela aduana brasileira. Após a confirmação do pagamento, a encomenda segue para o endereço de destino. Caso o pagamento não seja realizado, a encomenda poderá ser devolvida à origem ou apreendida pela Receita Federal.
Saiba mais sobre as funcionalidades do app Correios.
set 29, 2020 | Internacional
Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito realizou homenagem aos integrantes da ação transformadora de educação e solidariedade no país caribenho
Os integrantes da missão realizada pelo Sicredi no Haiti, em 2019, receberam, no último dia 22 de setembro, um reconhecimento do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, na sigla em inglês) pelo impacto social alcançado no país caribenho. Esta foi a primeira missão internacional do Programa A União Faz a Vida (PUFV), desde que a principal iniciativa de responsabilidade social da instituição financeira cooperativa foi criada, em 1995.
“A emoção que sentimos ao receber essa homenagem do Woccu, num momento tão delicado pelo qual todos nós passamos, é difícil de explicar. É algo que nos motiva a continuarmos desenvolvendo essas ações sociais, promovendo o amor e a solidariedade. Como somos participantes do Pacto Global da ONU, procuramos nos engajar cada vez mais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Essa ação, por exemplo, atende a diversos objetivos, entre eles o ODS 17, que é o de parcerias em prol das metas globais, o ODS 4, que trata da educação de qualidade, e o ODS 10, que busca a redução da desigualdade”, lembrou Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu.
Na homenagem, que aconteceu de forma virtual, o vice-presidente do Woccu, Paul Treinen, ressaltou a importância do cooperativismo de crédito nas comunidades mais carentes do mundo e destacou como o projeto do Sicredi no Haiti reflete, na prática, os princípios do cooperativismo. “O Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito vem ajudando muitos países em situação de vulnerabilidade e perceber que, cada vez mais, os nossos associados têm se engajado nestas causas nos traz muito orgulho. Reconhecer essa preocupação do Sicredi com a inclusão e com a diversidade é também a nossa missão. Lembramos sempre que o grande propósito do cooperativismo está baseado em conceitos como ajuda mútua e solidariedade, das pessoas ajudando pessoas”, disse.
Durante a viagem, um grupo de colaboradores e assessores pedagógicos voluntários do Sicredi levou a metodologia do Programa A União Faz a Vida para os religiosos e professores da Institution Sacré Coeur de Jésus, em Porto Príncipe, capital do Haiti. A instituição oferece ensino e refeições diárias para mais de 270 crianças de famílias em situação de vulnerabilidade social. Na entidade, os haitianos ainda recebem apoio e acolhimento dentro de valores ligados a solidariedade e colaboração.
“Foi emocionante participar da missão, ainda mais num país tão castigado pelas catástrofes naturais e pelas dificuldades financeiras. Uma das cenas que ficaram marcadas na minha memória foi quando uma mãe limpou o sapato de sua pequena filha, antes de ela entrar na escola. Esse respeito à educação e aos educadores é algo que precisa ser eternizado”, ressaltou Sabrina Conde, assessora pedagógica do Programa e uma das participantes da missão.
Durante a viagem, os voluntários utilizaram os materiais do Programa A União Faz a Vida, traduzidos para o francês, e trabalharam na formação dos educadores haitianos, que tiveram acesso a uma nova concepção de educação. A Irmã Maria Zelinda Cardim, que recebeu os integrantes do Sicredi e representou a Institution Sacré Coeur de Jésus no evento promovido pelo Woccu, agradeceu todo o apoio e destacou a importância da ação transformadora por meio da educação. “Foi muito importante para a nossa instituição receber esse suporte e aprender uma nova maneira colaborativa de ensinar”. Para ela, a ajuda é uma demonstração concreta da solidariedade humana, de pessoas ajudando pessoas. “É um caminho certo e seguro para construirmos um Haiti melhor e um mundo mais justo e fraterno”, destacou.
As iniciativas tiveram como objetivo o desenvolvimento integral das pessoas. O país caribenho, que possui 11 milhões de habitantes, é considerado um dos mais pobres do mundo. No ranking 2019 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), o Haiti ocupou a 169º posição, em um total de 189 países analisados. A intenção é que, com o apoio do Sicredi e de outras entidades, essa realidade possa ser mudada.
Programa A União Faz a Vida
É a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi, liderada pela Fundação Sicredi, que completou 25 anos em 2020. O Programa A União Faz a Vida propõe um modelo de educação ativo e integral de crianças e adolescentes. Nesses 25 anos, já impactou mais de 3 milhões de crianças e adolescentes em 370 municípios. O projeto atua para despertar a essência do cooperativismo e contribuir para formar uma sociedade mais colaborativa, ética e empreendedora. O sucesso do projeto está aliado ao comprometimento da sua rede de compromisso, de vários atores, como assessores pedagógicos, gestores das escolas envolvidas, educadores e alunos.
A metodologia propõe que tudo começa com uma pergunta formulada pelos alunos com auxílio dos professores. Com as questões em mente, os alunos saem da sala de aula para realizar a expedição investigativa. É hora de observar, conhecer a comunidade, interagir e promover a troca de experiências. Em paralelo a esse método exploratório, são desenvolvidos projetos integrados com as disciplinas escolares, despertando nos estudantes um olhar colaborativo para a realidade.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4,5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 23 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.900 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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set 26, 2020 | Internacional
Brasileira que atua como Fashion Advisor em Portugal, ultrapassa a marca de 350 bolsas de luxo em seu closet
Casada e mãe de dois filhos, a empresária do ramo imobiliário, Renata Barros, é brasileira e carioca da gema, porém vive há 18 anos em Portugal, mas pelo fato de seu marido ser holandês, ela acaba dividindo sua vida entre os países de Portugal e Holanda.
Renata que é aquariana, ama caminhar e meditar, além de ser apaixonada por moda e também possuir como hobby o ato de viajar e conhecer novos lugares, e é exatamente nessas viagens que sempre acaba adquirindo novas bolsas das mais variadas e consagradas marcas de grifes, aumentando assim a sua coleção, a qual atualmente já ultrapassa a marca de 350 bolsas de luxo.
A beldade vem atuando como Fashion Advisor, que é um serviço de consultoria gratuito de moda e imagem, e foi então neste momento de quarentena e com todos confinados em casa, que a empresária resolveu criar um canal no Youtube, onde ela vem se dedicando boa parte de seu tempo, criando sempre novos conteúdos e dividindo com com seus seguidores algumas de suas experiências.
Entre os vídeos que vem se destacando a cada dia mais na web, Renata mostra dicas de suas viagens internacionais e também pode ser conferido matérias que foram gravadas dentro de seu closet, onde mostra e explica onde adquiriu cada bolsa, que chega a ser digno de gerar inveja a qualquer mulher, afinal convenhamos, Renata é proprietária de um dos acessórios que costuma encantar e mexer com a cabeça de quase todas as mulheres, pois quem não sonha em ter uma famosa bolsa da grife Chanel, Dior, Louis Vuitton, entre outras.
Seus vídeos possuem muito acessos, e chegam normalmente a ultrapassar cada um deles, a marca de 10 mil visualizações, onde durante o período da quarentena estava sendo disponibilizados três vídeos por semana e de agora por diante será disponibilizado apenas um, sendo todos os domingos, e poderão ser conferidos através do canal abaixo:
Crédito das Fotos: Victor Correia / Renato Cipriano – Divulgação
set 23, 2020 | Internacional
A construção do Corredor Bioceânico é um sonho que vem sendo desenhado e esperado por autoridades e comunidades da América do Sul, em especial do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, desde a década de 60. A obra irá ampliar as possibilidades de parcerias comerciais e fortalecer a integração entre os países latino-americanos.
Para o professor e historiador Eronildo Barbosa, a rota que liga os oceanos Atlântico e Pacífico é um dos projetos mais importantes do Brasil nesse momento histórico. “É um projeto que traz muita esperança, muita expectativa, muito sonho e que vai redirecionar Mato Grosso do Sul para um novo salto de qualidade, para uma intervenção muito mais forte no mercado internacional, trazendo emprego e maior importância econômica para o Estado”, avalia.
As primeiras iniciativas para a criação do projeto foi do então prefeito de Iquique, Jorge Soria Quiroga, em sua primeira gestão (1964-1970). Ele esteve à frente da prefeitura da cidade chilena por quatro mandatos e atualmente é senador pela região de Tarapacá.
“Esse projeto tem a sua base nos anos 60. Quando Jorge Soria decidiu buscar caminhos novos e seguros que pudessem ligar a sua cidade Iquique, ou seja, os portos do norte do Chile aos portos do Brasil. Ele costurou durante anos as articulações para que isso se efetivasse, mas nos anos 60 e 70 não havia clima político e econômico que permitisse que essa ligação acontecesse”, comenta o historiador.
Os dados históricos foram levantados por Eronildo Barbosa como parte do projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) sobre o Corredor Bioceânico.
Conforme o historiador, a ideia de um trajeto que ligasse os oceanos Pacífico e Atlântico passou a ter uma atenção maior das autoridades a partir dos anos 90, com a criação do Mercosul (Mercado Comum do Sul).
“De forma mais concreta, no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), a partir de 1995, temos projetos e investimentos em infraestrutura, pavimentação, já considerando a possibilidade de um caminho que aproximasse os países do Mercosul, visando a integração cultural e econômica”, destaca.
Em 2000, a proposta ganhou força com a reunião da cúpula de presidentes da América. Um dos temas abordados foi a construção de um corredor que facilitasse a articulação de vários eixos de integração regional. O trabalho para que o projeto fosse concretizado foi intensificado nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e Dilma Rousseff, no período de 2003 a 2010.
Definição da rota
As propostas de rotas iniciais consideravam uma conexão viária até os portos do Chile e do Peru, e previam o trajeto via Paraguai, pela fronteira com Ponta Porã (MS), ou via Bolívia.
A definição ocorreu em 2015, em uma histórica reunião que aconteceu em Assunção, com a presença dos presidentes e outras autoridades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Na ocasião, foi assinada a Declaração de Assunção que possibilitou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para a realização de estudos técnicos com a pretensão de dar início às atividades de viabilização de um Corredor Rodoviário Bioceânico, ligando o Brasil, a partir de Porto Murtinho (MS) aos portos do norte do Chile.
Atores importantes
Para a idealização e concretização do projeto, houve um esforço importante de autoridades e comunidades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Entre esses atores está o ministro João Carlos Parkinson de Castro, do Ministério das Relações Exteriores, que é o coordenador nacional dos Corredores Rodoviário e Ferroviário Bioceânicos.
“O ministro Parkinson lidera esse projeto desde 2010, conhece profundamente essa empreitada e acredita que a universidade é uma base importante para se compreender as transformações que virão e para oferecer propostas e caminhos novos para esse projeto”, afirma Eronildo Barbosa.
Em âmbito regional, há destaque para o ex-prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda; ex-prefeito de Campo Grande, Juvêncio César da Fonseca; ex-prefeito de Dourados, Braz Mello, que também já foi vice-governador de Mato Grosso do Sul; e ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Cândia.
A atuação de empresários e outros políticos como Claudio Cavol, André Puccinelli, José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT), Vander Loubet, Fausto Matto Grosso, Reinaldo Azambuja, entre outros, também foi fundamental para que a rota internacional pudesse sair do papel.
Contribuições da pesquisa
O estudo no Eixo de História do Projeto Multidisciplinar Corredor Bioceânico da UFMS será disponibilizado para a população em geral, podendo ser utilizado por outros pesquisadores, representantes de associações de bairro, sindicatos, associações comerciais e instituições públicas.
“Nosso objetivo é oferecer à sociedade um conjunto de insumos históricos. É preciso que a comunidade conheça sua história, sinta orgulho da sua história. A história é uma base muito importante para quem quer construir um futuro que esteja lastreado numa plataforma segura. Quem não conhece a sua história, tende a cometer erros porque a história é um instrumento para orientar para o presente e para o futuro”, destaca o pesquisador.
O projeto tem o objetivo de identificar potencialidades e gargalos ao longo do Corredor Bioceânico e é coordenado pelo Prof. Dr. Erick Wilke, da Escola de Administração e Negócios (ESAN/UFMS). Também são realizados estudos nos Eixos de Logística, Economia, Turismo e Direito. Os recursos que viabilizaram a pesquisa são oriundos de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet (PT/MS).
Por: Assessoria de Comunicação do Projeto Corredor Bioceânico
ago 8, 2020 | Internacional
A mandioca tem inúmeros e distintos destinos, como a fabricação de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria fármaco e de cosméticos, fertilizantes, bom emprego em campos de petróleo e siderurgia e como alimento..
Nomeada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como alimento mais relevante do século, a mandioca poder ser consumida por pessoas, animais e usada para fabricação. A mandioca tem inúmeros e distintos destinos, como a fabricação de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria fármaco e de cosméticos, fertilizantes, bom emprego em campos de petróleo, siderurgia e como alimento, e ainda serve produtos básico para a fabricação de alimentos sem glúten, lactose e ativados.
A mandioca tem a composição rica em carboidratos especiais que, entre outras funções, conseguem liberar a glicose mais lentamente no organismo, garantindo que não haja picos de açúcar, que a digestão seja realizada de maneira mais fácil e, além disso, que o corpo mantenha os níveis de energia altos por mais tempo. Além desses benefícios, a mandioca também é rica em vitaminas A, B1, B2 e C e é muito indicada para a dieta de pessoas diabéticas, mesmo contendo muitos carboidratos que, quando metabolizados, transformam-se em açúcar. Isso porque os carboidratos presentes na estrutura não geram picos de glicemia, ou seja, produzem açúcar mais lentamente.
Hoje, a fabricação da mandioca é mais concentrada em países como a Nigéria, Tailândia, Indonésia, Brasil, República Democrática do Congo e Gana. De acordo com o última declaração exposta pela ONU para a alimentação e agricultura(FAO), a fabricação mundial da raiz da mandioca resulta em cerca de 270,28 milhões de toneladas em 2014, permanecendo o Brasil na 4ª colocação com uma plantação de 23,24 milhões de toneladas.
Dessa forma, o Brasil concentra 3 grandes centro produtivos: o estado do Pará(alimentício), a região Sul (industrial) e o Mato Grosso. Resultados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) comprova que o Pará foi encarregado do total de féculas de mandioca fabricada no país no ano de 2015 – este número está estável a cada safra, sendo ainda o Paranavaí (PR) uma citado como mundialmente em cultivo e qualidade.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Norteste Rural, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.