(67) 99634-2150 |
Bela Vista-MS Domingo, 24 de Novembro de 2024
MS abre Paralimpíadas Escolares com foco na inclusão e no poder do esporte em transformar vidas

MS abre Paralimpíadas Escolares com foco na inclusão e no poder do esporte em transformar vidas

Na sexta-feira (12) ocorreu pela primeira vez uma cerimônia de abertura das Paraesc (Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul). A solenidade, que deu início à 13ª edição do evento esportivo foi realizada na sede campestre da AECNB (Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira), em Campo Grande.

A competição é organizada pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), e terá disputas neste sábado (13) e domingo (14). As modalidades em competição são atletismo, bocha, parabadminton e tênis de mesa.

As Paraesc são a competição mais importante do esporte paralímpico a nível escolar no estado, sendo uma seletiva para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. O evento, organizado pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), reúne representantes de vários estados do país e tem como objetivo fomentar e incentivar a prática do esporte paralímpico, além de servir como vitrine para a descoberta de novos talentos.

As provas de atletismo ocorrerão no Parque Olímpico Ayrton Senna, enquanto as competições de bocha, parabadminton e tênis de mesa serão realizadas na sede de campo da Nipo. A entrada é livre para quem quiser acompanhar as disputas.

Os 158 estudantes-atletas, com idades entre 11 e 18 anos, foram apresentados juntamente com suas delegações. Ao todo, 13 municípios estarão representados na competição escolar: Alcinópolis, Amambai, Aquidauana, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

Na ocasião, o secretário da Setesc, Marcelo Miranda, agradeceu às associações Apae, Pestalozzi e Juliano Varella por fazerem a diferença na vida dos atletas.

“O esporte transforma vidas, e é por isso que queremos fazer essa transformação nas Paralimpíadas Escolares. Preparamos os jogos com muito carinho para que possamos evoluir o paradesporto no estado. Tivemos uma evolução de três cidades participando dos jogos para 13, sabemos que somos 79 municípios então temos 66 como meta”.

“É fundamental que pessoas com deficiência tenham acesso a programas públicos de esporte, pois isso proporciona autonomia, confiança e uma verdadeira transformação em suas vidas. Este evento marca, sem dúvida, uma nova fase para as Paralimpíadas Escolares”, destacou o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez.

Leandro Fonseca, diretor de Gestão de Políticas de Excelência e Capacitação Esportiva da Fundesporte, também destacou a importância do evento. “Promover as Paralimpíadas Escolares é um passo essencial para criar uma cultura inclusiva e valorizar a diversidade no esporte. Estamos comprometidos em oferecer as melhores condições para que esses jovens talentos possam desenvolver seu potencial”.

A abertura das Paralimpíadas contou com apresentações da Banda Down Rítmica, do grupo Nidal Abdul e do grupo Dance Down.

Você pode acompanhar mais informações e o cronograma nos boletins.

Boletim 1

Boletim 2

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Fotos: Daniel Reino/Setesc

Projetos sociais incentivados pela MSgás alcançam mais de 12 mil pessoas no Estado

Projetos sociais incentivados pela MSgás alcançam mais de 12 mil pessoas no Estado

A destinação de R$ 2.094.270 para 11 projetos sociais alcançou nos anos de 2020, 2021 e 2023 mais de 12 mil pessoas graças à Lei de Incentivo Fiscal aplicada pela MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul). Os números estão no Relatório Social da empresa, destacando que a participação em iniciativas de apoio e financiamento de programas para a comunidade reforça o compromisso da companhia com a responsabilidade social.

Para a MSgás, responsabilidade social não é apenas uma nomenclatura orgânica, mas sim um compromisso que a empresa leva como um dos legados da sua atividade corporativa. O incentivo fiscal é uma ferramenta eficaz para o êxito dessa missão

“Os recursos são parte dos tributos incidentes sobre os resultados obtidos a cada exercício financeiro que a companhia converte em aportes a instituições socioculturais pela Lei do Incentivo Fiscal. É assim que a MSgás busca retribuir a comunidade onde está inserida”, destaca a diretoria executiva da empresa.

“A responsabilidade social como um dos pilares da nossa missão empresarial também é parte relevante de nosso compromisso ESG, que objetiva fortalecer a relação com a comunidade e todas as pessoas impactadas por nossas atividades”, afirma o assessor de Gestão e Risco e Conformidades, Paulo Antello.

A companhia já se prepara para o lançamento de nova Chamada Pública para seleção de projetos a serem apoiados. A previsão é de lançamento da chamada em 28 de agosto de 2024, através do site oficial da empresa www.msgas.com.br, contando com ampla divulgação em suas redes sociais e na mídia local.

Repasses

De acordo com o Relatório Social, os recursos destinados a projetos sociais foram aplicados na seguinte proporção:

• 43,65% (R$ 914.270,00) por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura;
• 19.09% (R$ 400 mil) pela Lei do Audiovisual;
• 18,14% (R$ 380 mil) através da Lei de Incentivo ao Esporte)
• 9,54% (R$ 200 mil) ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; e
• 9,54% (R$ 200 mil) ao Fundo Municipal do Idoso)

Os projetos incentivados, além de promover a inclusão social por meio de projetos artísticos e culturais, como a música, teatro, dança e cinema, ampliam oportunidades aos idosos e crianças com deficiência, assistem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade com acolhimento e amparo, amplia o acesso ao esporte e lazer, e garante segurança alimentar e nutricional.

“São ações que impulsionam e desencadeiam eventos positivos e de impactos duradouros para a consciência cidadã, por isso a MSgás vai seguir valorizando projetos sociais que integram a família na comunidade”, complementa Paulo Antello.

Projetos incentivados

Cerca 240 alunos na faixa de cinco a 16 anos foram atendidos pela instituição Obras Sociais Francisco Thiesen – Tekotee, em aulas de música e oficinas de teatro e dança por meio de projeto apoiado pela MSgás, beneficiando crianças que poderiam estar à margem dos direitos assegurados pelo Estatuto da Crianças e do Adolescente. O projeto avançou para a formação da Orquestra de Cordas do Projeto Tekotee.

Os alunos não apenas desenvolveram habilidades artísticas, mas também foram fortalecidos com valores essenciais, como o trabalho em equipe, resiliência e autoestima. Evitar a evasão escolar e tirar as crianças das ruas foram dois resultados comemorados pelos pais.

O incentivo fiscal não garantiu só isso, permitiu chegar à meta que a companhia coloca como um dos princípios – impacto positivo duradouro. A instituição expandiu as oficinas de música instrumental e pôde adquirir mais instrumentos.

Outro projeto de impacto duradouro, o projeto Circula Dançaurbana se estendeu a 11 cidades, promovendo a descoberta de talentos e incentivando a conexão entre gerações através da arte e da dança, com atividades interativas e recreativas. Dançaurbana alcançou 4,5 mil pessoas.

Incentivada em 2020 e 2023, a Cia Dançaurbana de Campo Grande levou espetáculos a 11 cidades, realizando 22 apresentações, promovendo oficinas de dança e encontros de mediação artística em escolas públicas, beneficiando tanto alunos quanto professores.

Projetos de cultura e arte também foram contemplados com recursos destinados à Casa de Ensaios. O projeto ‘Brincaturas e Teatrices’, criado em Campo Grande e apoiado pela MSgás no ano de 2021, é uma iniciativa que integra educação, cultura e arte para promover e valorizar a produção cultural local, enquanto fortalece a identidade regional.

Destinado a crianças e adolescentes em situação de desvantagem sociocultural, o programa adota a ‘arte transformação’ como método pedagógico, unindo diversas linguagens artísticas, como teatro, música e cinema.

Este processo não apenas desperta talentos e habilidades nos jovens participantes, mas também engaja suas famílias e comunidades, promovendo consciência, sensibilidade e cidadania. Foram mais de mil horas de atividades a 120 crianças de 54 bairros da Capital.

Em todos os projetos também são gerados, no âmbito da produção e realização, empregos e oportunidades, como é o caso do filme ‘Até o Fim’, produzido em 2021 com locações no Pantanal, valorizando os recursos e o patrimônio natural do Estado. Essa iniciativa na produção de audiovisual quebra jejum de 40 anos no financiamento de artes cênicas com a participação de pessoas com deficiência.

A Escola Colibri, também incentivada, pôde desenvolver o projeto ‘Especial é ter acessibilidade’, apoiado no ano de 2021 com alcance de 200 alunos com deficiências físicas e mentais. Apoiado em 2021, 2022 e 2023, o projeto ‘Judô do Pantanal para o Mundo’, também permitiu a inclusão social por meio de 30 competições com oportunidades para 150 atletas.

Recursos incentivados permitiram também ações importantes para o bem-estar das crianças atendidas pela Associação de Amigos das Crianças com Câncer (AACC-MS). A entidade investiu na melhoria da assistência alimentar aos pacientes e construção de uma horta que fornece alimentos a 50 crianças por dia, iniciativa fundamental ao processo de tratamento.

Em 2023 os projetos foram selecionados por chamada pública e as ações se estenderam à assistência aos idosos, por meio do projeto Sirpha Retratos, com oficinas de fotografia e outras atividades laborterápicas, atividades importantes para combate ao isolamento social e transtornos mentais associados à velhice.

Mesmo impacto de grande alcance social foi obtido pela Casa da Criança Peniel, instituição de acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar devido a situações de violação de direitos. Os recursos do incentivo foram importantes para benfeitorias estruturais e bem-estar de 24 crianças atendidas na instituição.

Comunicação MSgás

Jogador de Campo Grande assina contrato com time do Japão e comemora: ‘aprendi ser um atleta’

Jogador de Campo Grande assina contrato com time do Japão e comemora: ‘aprendi ser um atleta’

O jogador de futebol, Everton Kanela, assinou contrato com time de futebol japonês e comemorou a conquista através da rede social. O morador do Jardim Los Angeles jogava no Clube de Esportes União ABC, de Campo Grande, e fez agradecimento ao clube e incentivadores.

Everton usou o Facebook para compartilhar a notícia com os amigos e familiares. Na publicação o atleta agradeceu a Deus e aos envolvidos em sua trajetória como futebolista.

“Quero agradecer a Deus por tudo. Não posso deixar de agradecer ao meu treinador, que foi a peça mais importante para eu chegar onde estou, ele jamais desistiu de acreditar que eu poderia chegar em algum lugar, quando todos me tachavam de bandido ele segurou minha mão e me impulsionou a seguir em frente. Agradeço também ao Clube ABC, onde aprendi a ser um atleta de verdade. Tenho muito orgulho de um dia ter usado essa camisa”, agradeceu.

Everton embarcará para o Japão, onde se junta aos novos companheiros de equipe e começa a se prepara para as próximas disputas.

Amigos apoiaram a nova conquista e vibraram pelo rapaz. “Parabéns irmão, para cima, vai lá voa, o melhor ainda está por vir, estamos aqui torcendo por você diretamente do Los Angeles”, escreveu um amigo.

Fonte: Top Midia News

Maratona de Campo Grande reuniu mais de três mil atletas e teve quebra de recordes

Maratona de Campo Grande reuniu mais de três mil atletas e teve quebra de recordes

Terceira edição foi realizada no domingo com corredores de todo o Brasil e proporcionou momentos emocionantes e muita superação

A terceira edição da Maratona de Campo Grande foi realizada no último domingo (7), com provas de corrida de 7 km, 21 km (meia maratona) e 42 km (maratona). A largada foi realizada na Cidade da Maratona, nos altos da Avenida Afonso Pena, às 6h. Foram 3.170 inscritos na prova, sendo 404 na maratona. Esse número representa um aumento de 57% da edição anterior, com 35% do público de fora da Capital, tanto do interior quanto de outros estados. Cerca de 6.500 pessoas circularam pelo evento nos três dias, desde sexta-feira, segundo cálculos da organização. A quarta edição já está confirmada para 6 de julho de 2025.

Uma das novidades desta edição era um bônus de 50% a mais do valor da premiação do 1º lugar se houvesse quebra dos recordes da prova nos 42 km. E o incentivo funcionou, pois os recordes foram batidos tanto na categoria masculina quanto na feminina. Rodrigo Santana, 32 anos, eletricista de Dourados (MS), foi o vencedor da maratona entre os homens, com tempo de 2:31:45. O recorde anterior era de 02:39:46. “É um sentimento surreal, a prova é bastante difícil, mas vim com a meta de ser campeão e graças a Deus deu certo a estratégia”, comentou o ganhador. O segundo colocado foi Cristiano Carvalho da Silva, 42 anos, com tempo de 2:40:10, e o terceiro Marcos Antonio, que completou em 2:40:12, diferença de apenas dois décimos.

Já entre as mulheres, a primeira colocada foi Elaine Nascimento Gama, de apenas 27 anos, professora, que veio de Barra do Garça (MT) e completou em 3:11:04, 23 minutos a menos do que o recorde anterior, de 3:34:27. “Eu vim com o objetivo de ganhar a prova e bater o recorde, estou muito feliz com o resultado, por poder me desafiar nesse percurso e fazer meu melhor”, resumiu. No segundo lugar ficou Yasmin Suelen Maas, com tempo de 3:24:41, e no terceiro Juliana Pereira da Silva, tempo de 3:25:54.

O vencedor da meia maratona categoria masculina foi Ederson Rodrigo de Jesus, de 37 anos, que completou em 1:15:00. A primeira colocada dos 21 km categoria feminina foi Gisele Bittencourt, também de 37 anos, com tempo de 1:26:33. Gisele é treinadora e teve a torcida dos alunos. “É sempre gratificante, eu inspiro eles, mas eles nem sabe o quanto me inspiram também”. Todos que completaram a prova receberam medalhas e houve premiação com troféus por faixa de idade.

No meio de tantos corredores, incontáveis histórias emocionantes e inspiradoras. Muitas famílias compareceram para torcer pelos atletas, tanto no percurso da prova quanto na linha de chegada, e momentos de emoção não faltaram. O maratonista Bruno Alves Silva, de 30 anos, superou a cãibra que o acompanhou nos quilômetros finais e se emocionou ao lembrar do pai, que também era corredor. “Algumas pessoas zombavam de mim quando comecei, mas eu nunca desisti. Meu conselho para todos que estão começando é: acredite, é possível, nunca desista de você”. Ele perdeu 52 quilos depois de começar a correr, em 2022, e venceu a depressão.

O casal Emanuelle Koemy, 34 anos, e Yuri de Souza, 36 anos, correu a maratona junto pela primeira vez. Eles se conheceram por meio da corrida e tiveram o apoio dos dois filhos na linha de chegada. “A experiência de fazermos uma maratona juntos foi incrível, nos conhecemos na corrida de rua e desde lá já fizemos várias distâncias, mas faltava essa, e foi especial, porque estávamos comemorando nossos 13 anos recém-completados! A Maratona de Campo Grande foi um registro indescritível na nossa página 4753!”, contou Emanuelle.

O maratonista Nilson Lima, 71 anos, de Uberlândia (MG), um dos principais nomes do Brasil e do mundo na categoria, participou pela terceira vez da prova e concluiu sua maratona de número 362. “Eu tenho um carinho muito grande por essa prova. Correr você corre em qualquer lugar, mas essa tem um astral diferente, virou um ponto de encontro para os amigos, tem o chamamento turístico, tem uma organização muito atenciosa, então acho que isso está acima da corrida e me motiva a querer voltar sempre que possível”.

Uma das coisas que marcam a realização de uma maratona é que a maior vitória é cruzar a linha de chegada, pois o percurso de 42,195 km é um desafio para todos que participam. Assim, os últimos que chegam recebem a mesma vibração e torcida dos primeiros. Neste ano, a última corredora a concluir a prova no tempo de corte definido, que era de seis horas, foi Denise Amaral, 61 anos, que veio do Rio de Janeiro e tem 183 maratonas no currículo. Ela completou em 6:03:18 e elogiou a estrutura e a organização da prova.

Estrutura da prova foi elogiada pelos corredores

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, esteve presente para recepcionar a primeira-dama, Mônica Riedel, que correu a meia maratona pelo segundo ano. “É uma prova linda, que a gente apoia porque sabe a importância de um evento esportivo como esse, que promove saúde, incentiva o turismo, movimenta a economia, então está de parabéns a organização”, afirmou Riedel, que colocou como meta a participação na próxima edição.

Para a organização, o maior reconhecimento são os feedbacks positivos vindos dos atletas, inclusive de corredores que participam de provas no mundo todo. “É uma prova que temos muito carinho de fazer, sabemos da dificuldade que é para os atletas superarem seus limites, mas estamos muito felizes com os feedbacks que recebemos e nosso objetivo é crescer ainda mais nas próximas edições”, comentou a responsável pela prova, Kassilene Cardadeiro.

A prova foi acompanhada e aferida pela Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul (Fams), com a presença de 21 árbitros, tanto na linha de chegada como em todo o percurso. Foram mais de 400 pessoas trabalhando na logística de realização do evento, com 15 pontos de hidratação de água, em parceria com a Águas Guariroba, para amenizar os efeitos do tempo seco, e 30 mil copos de água disponibilizados. Segundo o médico Augusto Azevedo, responsável pela equipe da Qualisalva, não houve nenhuma intercorrência grave, com apenas 17 atendimentos realizados.

O evento começou na sexta-feira (5), com entrega de kits e uma feira com produtos esportivos, de saúde e de bem-estar, programação que se estendeu pelo sábado e teve seu encerramento com as provas de corrida de rua na manhã deste domingo.

Serviço: Isto é Mato Grosso do Sul apresentou a 3ª edição da Maratona de Campo Grande, que foi realizada de 5 a 7 de julho, na capital do Estado. Realização e organização: Instituto MS + Bonito e Agência H2O Ecoturismo. Patrocinador master: MSGÁS, apoio: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Setesc, Fundtur, Fundesporte, Prefeitura de Campo Grande, Águas Guariroba, Energisa, TCE-MS, Fort Atacadista, Corpal Incorporadora e Construtora, Italac e Lysoform. Cobertura completa e resultados pelo Instagram @maratonacampogrande e pelo site: www.maratonadecampogrande.com.br

Movimento Bem Maior abre edital com apoio de R$ 100 mil para organizações sociais e coletivos de MS

Movimento Bem Maior abre edital com apoio de R$ 100 mil para organizações sociais e coletivos de MS

O Movimento Bem Maior está com inscrições abertas até 4 de agosto para o 5º Edital do programa “Futuro Bem Maior”. Ao todo 45 iniciativas de todo o país, incluindo de Mato Grosso do Sul, poderão ser selecionadas para participar de um programa de desenvolvimento institucional no período de dois anos. Cada organização selecionada receberá o apoio financeiro de R$100 mil.

Para participar, as organizações sociais e coletivos devem ter, no mínimo, cinco anos de atividades e estar sediados em municípios de até 200 mil habitantes, além de ter a receita anual de 2023 no valor de até R$ 500 mil.

Criada em 2019, a iniciativa visa fortalecer organizações sociais em territórios vulneráveis, promovendo desenvolvimento institucional e protagonismo dos agentes de transformação locais que já atuam para melhorar as condições de vida das comunidades. As inscrições estão disponíveis na página do Movimento Bem Maior.

“Chegamos à quinta edição celebrando a trajetória de amadurecimento do programa e renovando o propósito de investir em quem conhece as necessidades locais e tem a capacidade de gerar um impacto direto e positivo nos territórios onde atuam”, afirma Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior. “Para isso, entendemos que é essencial descentralizar o investimento social privado e direcionar recursos para organizações que muitas vezes não conseguem investimentos”, completa.

O diferencial desta edição está na capacitação, que dará ênfase ao desenvolvimento institucional, com suporte técnico viabilizado em parceria com o Instituto Phi e Phomenta. Isso inclui assessorias individuais, capacitações exclusivas e suporte para planejamento, execução e gestão de atividades, entre outros benefícios.

No primeiro ano, o foco será a formação institucional das organizações, com acesso a R$30 mil em recursos livres e uma trilha de capacitação em gestão facilitada pela Phomenta. No segundo ano, serão disponibilizados R$70 mil em recursos flexíveis para implementação de um projeto institucional, com assessoria técnica e suporte do Instituto Phi.

“Acreditamos que organizações sociais e coletivos com a gestão fortalecida, podem executar seus trabalhos com mais eficiência e eficácia, aproximando-se de suas missões e gerando mais impacto social. O financiamento com recursos flexíveis, combinado com apoio não financeiro, permite que cada iniciativa escolha como utilizar os recursos, resultando em um processo de fortalecimento local ainda maior”, destaca Beatriz Waclawek, gerente de Investimentos Sociais do Movimento Bem Maior.

Após a fase de cadastro, as inscrições submetidas passarão por etapas de análise e seleção dos finalistas por meio de uma banca formada por profissionais do Movimento Bem Maior e especialistas externos. O resultado será divulgado nos canais de comunicação do Movimento Bem Maior no dia 14 de novembro.

Carola Matarazzo é diretora executiva do Movimento Bem Maior

Edições anteriores

Em quatro edições, o Futuro Bem Maior já conectou 127 organizações sociais e coletivos de todas as regiões do país e mobilizou mais de R$ 14.33 milhões em recursos filantrópicos para o fortalecimento de empreendedores, gestores e projetos envolvidos com as mais diversas causas, como educação, geração de renda, cultura, saúde e defesa dos direitos humanos.

Uma dessas organizações contempladas, é a Associação Camará Capoeira, de Ponta Porã (MS), selecionada na quarta edição do FBM. Já no primeiro ano do programa, otimizou seus recursos. Ao receber os R$ 30 mil para aplicar à sua escolha na organização, investiu R$ 2,4 mil em uma assessoria para elaboração de projetos em conformidade com as leis de incentivo. O retorno foi expressivo, atingindo R$ 462 mil em captação para o ano de 2024, fortalecendo a sustentabilidade e a diversificação de receita.

A Associação Camará Capoeira atua para transformar a realidade de crianças, adolescentes e jovens em estado de vulnerabilidade social e miserabilidade, que vivem na faixa de fronteira. Ela adota os princípios da Educação Integral, ofertando atividades sociais, esportivas e culturais no contraturno escolar.

Sobre o Movimento Bem Maior

O Movimento Bem Maior é uma organização social que reúne investidores, organizações sociais e uma rede de parceiros que têm o objetivo de construir colaborativamente um Brasil com mais equidade e dignidade para todos. Por meio da filantropia estratégica, o MBM mobiliza recursos financeiros e investe em ideias, projetos e iniciativas que multiplicam o impacto positivo e impulsionam o desenvolvimento sustentável do País. Saiba mais: movimentobemmaior.org.br

ASSESSORIA DE IMPRENSA – Mariely Barros

Final de semana terá disputas da 13º Paralímpiadas Escolares de MS em Campo Grande

Final de semana terá disputas da 13º Paralímpiadas Escolares de MS em Campo Grande

No fim de semana, de 12 a 14 de julho, acontecerá a 13ª edição das Paraesc (Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul). A cerimônia de abertura ocorrerá na sexta-feira (12), às 18h30, no clube de campo da AECNB (Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira), em Campo Grande. A competição é organizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

As Paraesc são a competição do esporte paralímpico mais importante a nível escolar do estado, já que é seletiva para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. O evento, organizado pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e que reúne representantes de vários estados do país, objetiva fomentar e incentivar a prática do esporte paralímpico e ser vitrine para a descoberta de novos talentos.

Estarão na capital sul-mato-grossense 158 estudantes-atletas, na faixa etária de 11 a 18 anos. Serão disputadas as modalidades individuais atletismo, bocha, parabadminton e tênis de mesa. As provas do atletismo acontecerão no Parque Olímpico Ayrton Senna. Já a bocha, parabadminton e tênis de mesa serão na Nipo campo.

No total, 13 municípios serão representados na competição escolar: Alcinópolis, Amambai, Aquidauana, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

O número de cidades participantes é um recorde, com duas cidades a mais em relação ao ano passado. O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda, também destaca o recorde de participação.

“É extremamente gratificante ver o crescimento das Paraesc ao longo dos anos. Em 2015, tínhamos apenas três municípios participantes, e hoje temos 13 cidades representadas, um recorde histórico. A Fundesporte trabalhou incansavelmente para incentivar a participação e melhorar a qualidade do evento. Proporcionamos hospedagem adequada para os atletas, valorização dos técnicos e uma alimentação balanceada. Esses esforços não apenas aumentam a competitividade, mas também garantem uma experiência digna para todos os envolvidos”, enfatiza o titular da Setesc.

Para o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, as Paralimpíadas Escolares são importantes para a inclusão dos atletas, trazendo muitos benefícios. “O esporte traz inúmeros benefícios, nas relações sociais, relações de autonomia. Essas crianças e adolescentes muitas vezes não saem de casa, a prática esportiva dá autonomia de ir e vir, de conseguir atravessar uma rua, de conseguir ter uma liberdade maior em relação aos seus familiares. Então, acredito que esse seja o principal retorno aos atletas do paradesporto, a inclusão”, frisa Paulo Ricardo.

Segundo Leandro Fonseca, Diretor de Gestão de Políticas de Excelência e Capacitação Esportiva, Mato Grosso do Sul tem muito do que se orgulhar no que diz respeito ao esporte paralímpico.

“A Fundesporte atende as três dimensões esportivas, seja no esporte de lazer, no esporte de formação, quanto no esporte de rendimento, e o Paradesporto está inserido nessas três dimensões. Hoje nós temos dois atletas medalhistas de ouro na última Paralimpíada, que é o Rufino e o Yeltsin, que são fruto de um trabalho desde vivência com um trabalho de formação. As Paraesc, que iniciam neste final de semana, é fruto dessa transformação, desse esporte de base, até que esses atletas consigam se tornar realidade no rendimento”, destaca o professor.

Serviço

Data: 12 de julho (sexta-feira)
Horário: 18h30
Local: sede de campo da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira de Campo Grande-MS
Endereço: Av. Ministro João Arinos, 140 – Jardim Veraneio

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Foto: Arquivo/Fundesporte