A segunda etapa dos Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul teve início no dia 1º deste mês, reunindo mais de 3,5 mil estudantes-atletas, de 15 a 17 anos. Com representantes de 55 municípios, o evento deste ano mostra um crescimento significativo em comparação ao ano anterior, que contou com 2.939 atletas na mesma faixa etária.
Os Jogos são organizados pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte).
A participação de atletas de cidades pequenas e distantes do interior do estado gera grande expectativa e empolgação tanto para os atletas quanto para técnicos e chefes de delegação. O esporte desempenha um papel transformador, criando histórias inspiradoras e proporcionando novas oportunidades e experiências.
Chefe da delegação de Coxim e técnico de handebol, Arthur Francisco Ronchi destaca que todos os atletas de Coxim participam de projetos de treinamento da Fundesporte e do município.
“É muito bom porque tira as crianças da rua e as direciona para algo melhor, incentivando a prática esportiva. Participar dos Jogos Escolares motiva ainda mais os atletas. É uma mudança de vida. Muitos jovens, que nunca tinham saído da cidade, agora têm a oportunidade de competir e confraternizar aqui no Centro de Convivência. Recentemente, nos classificamos para o Brasileiro no individual, proporcionando aos nossos atletas a chance de viajar de avião e conhecer outros lugares”.
Eldon Costa de Araújo, de 16 anos, é atleta de voleibol de Coxim e ressalta a importância dessa oportunidade. “Participar dos Jogos é uma maravilha, uma oportunidade incrível. O esporte mudou minha vida, melhorando minha saúde e proporcionando novas oportunidades. É algo que valorizo muito”.
A técnica das equipes de voleibol feminino e masculino de Aquidauana, Dara Rocha, explica que o impacto do esporte vai além das quadras. “Trabalhamos com meninas de periferia, trazendo a responsabilidade e a integração social. Aquidauana tem muitas jogadoras de voleibol, e elas se tornaram referência na categoria de 15 a 17 anos. Estar aqui representa uma grande emoção para todas”.
Para Mirella Massa, atleta de voleibol de Aquidauana, os benefícios do esporte são evidentes em sua vida. “O esporte é meu bem-estar, um lugar para desestressar e cuidar da saúde. Ele me trouxe disciplina, confiança e força de vontade. Participar dos Jogos é uma grande honra e uma oportunidade de mostrar nosso trabalho”.
Cladinei Pedro da Silva, técnico de voleibol de Paranhos, enfatiza o impacto positivo do esporte nos jovens de sua cidade. “Trazer os jovens para Campo Grande é uma experiência enriquecedora, especialmente para aqueles que estão viajando pela primeira vez. Uma ex-atleta, agora estudante de Enfermagem, me disse que participar das competições facilitou muito sua vida acadêmica”.
A atleta de voleibol de Paranhos, Anny Karolainy Jara, ressalta como o esporte contribui para seu bem-estar. “Independentemente de onde eu esteja, o esporte me faz esquecer os problemas. Temos uma ótima estrutura e um técnico dedicado, o que nos proporciona qualidade de treinamento”.
Técnico de handebol de Rio Brilhante, Girress Braga ressalta o apoio da cidade ao esporte. “Rio Brilhante fomenta o esporte em várias modalidades. Os Jogos são o ápice para nossa equipe, e estamos muito felizes e confiantes”.
Para o atleta de handebol de Rio Brilhante, Luís Felipe Ayres, a paixão pelo esporte é evidente. “Nos esforçamos ao máximo, treinando em qualquer condição. Estar nos Jogos representa amor ao esporte e uma grande realização. A estrutura oferecida pela Fundesporte é excelente”.
Karina Lima, Comunicação Setesc Foto: Lucas Castro/Setesc
Times de Campo Grande, Dourados e Naviraí estão escalados para jogo
Nos dias 03 e 04 de agosto, próximo sábado e domingo, a Associação Campograndense de Beisebol (ACB) realizará o 1º Torneio Estadual de Beisebol, a partir das 08 horas.
O evento acontecerá em Campo Grande e contará com a participação de equipes das categorias T.ball, pré-infantil, infantil e pré-junior, vindas de Campo Grande, Dourados e Naviraí.
O torneio tem como objetivo promover a prática do beisebol entre os jovens, incentivando o esporte e a camaradagem entre os participantes. Serão dois dias de muita competição, diversão e aprendizado para os atletas, seus familiares e todos os entusiastas do esporte.
“O esporte é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal e social. Ensina disciplina, trabalho em equipe e resiliência. Nosso objetivo com o torneio é proporcionar aos jovens uma experiência enriquecedora, que vai além da competição em si. Queremos formar cidadãos melhores, que possam contribuir positivamente para a nossa sociedade”, explica Toshio Sakai, ex-presidente da associação e pré-candidato a vereador de Campo Grande.
A Associação Campograndense de Beisebol convida toda a comunidade a prestigiar o evento, com entrada gratuita para expectadores, e apoiar os jovens atletas.
Será uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre o beisebol e incentivar o esporte em nossa região.
Para mais informações, entre em contato com a Associação Campograndense de Beisebol através do telefone (67) 98134-5678.
Sobre a Associação Campograndense de Beisebol
Há 43 anos a ACB realiza treinos de beisebol, softbol e gatebol aos sábados e aos domingos, a partir das 15h.
Localizado na Avenida Senador Filinto Muller, 2520, após o Lago do Amor.
Em uma parceria única e de amplitude nacional, Globoplay e sportv lançam nova campanha, que se estende para as cinco regiões do Brasil e destaca que a missão das marcas em Paris 2024 vai muito além da melhor transmissão dos Jogos Olímpicos. Uma homenagem aos atletas brasileiros que estão nas competições do evento é o tema das ativações, que incluem peças de mídia exterior e publicações especiais no digital.
Com presença em 114 cidades, a ação celebra cada representante esportivo em sua terra natal ou de coração, além de exaltar suas raízes e toda a diversidade do Brasil – e, para coroar em grande estilo a reverência à delegação do país nas Olimpíadas, a ação impressionou o público na internet ao passar por um dos principais símbolos nacionais: o Cristo Redentor.
“Nossa campanha é um convite aos brasileiros de cada região para que se juntem a nós numa grande torcida pelos atletas nacionais. Na Globo, entendemos que os Jogos Olímpicos trazem o melhor de nós e essa campanha valoriza a conexão do nosso público com o esporte, exaltando os nomes que nos representarão em tantas modalidades”, afirma Tiago Lessa, Diretor de Marketing, Aquisição e Engajamento dos Produtos Digitais e Produtos Licenciados da Globo.
Na última quinta (25), as homenagens começaram nas redes sociais, através de peças personalizadas com fotos de cada um dos atletas, trazendo o mote “De (nome da cidade) para Brilhar em Paris”. Já neste domingo (28), as marcas ainda apostaram numa inovação de CGI (Computer Generated Image) que surpreendeu o público ao divulgar o vídeo de um helicóptero do Globoplay e do sportv condecorando o monumento ao Cristo Redentor com uma grande medalha, em parceria com o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e a Arquidiocese do Rio.
O ato em um dos monumentos mais imponentes do Brasil teve a tarefa de ampliar a homenagem para todo o povo brasileiro. O elemento simbólico das disputas esportivas incorporado a um cenário icônico do país engajou influenciadores e páginas com grandes públicos nas redes sociais e foi destaque nos perfis oficiais do Globoplay e do sportv no Instagram, X, TikTok e Facebook. Já na TV, a campanha para as Olimpíadas chegou com teasers de 15 e 30 segundos.
E a partir desta semana, a ação leva a magnitude dos Jogos Olímpicos às ruas das cinco regiões do Brasil, expandindo o alcance da mensagem “De (nome da cidade) para Brilhar em Paris” para os locais de origem de cada atleta, com as peças personalizadas com suas fotos, estimulando as conexões com as torcidas de cada canto do país. Estão previstas ativações com 230 nomes, entre eles Marta, Rebeca Andrade, Gabriel Medina e Rayssa Leal, que estamparão pontos em 114 cidades.
O público também poderá entrar no clima compartilhando uma foto própria com o filtro que traz a mesma mensagem da campanha de mídia exterior. Ao acessar a aba “filtros”, no perfil oficial do Globoplay no Instagram ou no Tiktok, será possível customizar um vídeo incluindo o nome da própria cidade e compartilhar com os dizeres “De (cidade) para Brilhar em Paris”.
O fim de semana foi cheio de eventos esportivos e, entre eles, a 3ª etapa do 33ª Circuito Estadual de Vôlei de Praia, realizado em Sonora, durante a 2ª etapa do Festival de Praia. Participaram da competição atletas de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Ivinhema, Bela Vista e Sonora.
Em pódio completamente Campo-grandense, Dayane e Aline foram as campeãs da etapa ao venceram Ana Beatriz e Rose por dois sets a um (22×20, 18×21 e 15×06). Na disputa de terceiro lugar Kethellyn e Inaína Silva bateram Maria Fernanda e Laura Costa.
Jean e Anthony, de Campo Grande e Bela Vista, mostraram o porque são os primeiros do ranking estadual e venceram Miguel e Marlon, de Bela Vista, por dois sets a um (21×18, 21×23 e 15×11). Cadu e Rafael, da Capital, passaram por Gean Vezzu e Gabriel, de Dourados, ficando com o 3º lugar.
A próxima etapa esta prevista para os dias 28 e 29 de setembro deste ano, em Bonito.
Com apoio da iniciativa privada, atende mais de 150 atletas e paratletas em MS
Com o início das Olimpíadas e das Paraolimpíadas em Paris, várias histórias de superação através do esporte chegam ao conhecimento das pessoas. Mas aqui em Mato Grosso do Sul, bem perto de nós, há muitas trajetórias inspiradoras, de jovens que se dedicam ao esporte e encontram um agente transformador para suas vidas.
O projeto Sprint Social – Paratletismo & Atletismo de Inclusão proporciona uma nova perspectiva de futuro, através do esporte, para mais de 150 atletas e paratletas. O projeto surgiu em 2005 com o propósito de treinar crianças e adolescentes. Na época, recebeu o primeiro nome “Seninha Atletismo”, por causa do fundador, Daniel Sena, professor de educação física há dezenove anos.
“Depois do trabalho de iniciação ao atletismo, conquistamos o apoio de um patrocinador importante, do setor de Loteamentos, e a gente pensou em levá-los para disputar campeonatos nacionais. Mas pelas regras da Confederação Brasileira de Atletismo e do Comitê Paralímpico Brasileiro, o atleta precisa ser filiado a um clube. Criamos, então, o Sprint Social”, detalhou Sena.
Todos os anos, eles rodam o Brasil e participam de etapas paralímpicas nas categorias escolar e adulta, e já fizeram campeões em todas elas. “Como profissional de Educação Física, entendo que o esporte é a maior ferramenta de transformação e isso que me motivou a criar o Sprint Social e fazer esse trabalho. Tenho muito orgulho dos nossos atletas, vencendo diversas competições, estaduais, nacionais e até mundiais, brilhando por onde passam”, conta Sena.
MUITOS TALENTOS REVELADOS
A primeira foi a Rayane Amaral, uma menina talentosa, chegou a ser a melhor velocista do Mato Grosso do Sul e integrou a seleção brasileira. “A gente fica muito orgulhoso em ver como ela cresceu, saiu daqui do Sprint Social, que na época tinha poucos recursos e foi brilhar em um grande clube em São Paulo: o Pinheiros” relata o treinador, que conta outras histórias vitoriosas como os paratletas Davi Wilker e Gabriela Mendonça.
“Eles foram criados aqui conosco e foram campeões brasileiros, campeões sul-americanos, campeões mundiais escolares na época, na França e depois na Inglaterra. E com isso despertou o interesse de grandes clubes de São Paulo. O Davi foi para o Centro de Treinamento Paralímpico, e lá ele ingressou num clube chamado Naurú de São Paulo, está até hoje lá, vive do esporte, e foi cria aqui do Sprint Social. Logo depois foi a vez da Gabriela, que também foi para São Paulo, mas para o Sesi e depois para o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro onde conseguiu importante marca, que na época classificava para a paraolimpíada de Tóquio, mas infelizmente ela precisou se reclassificar e trocou de categoria, o que impediu a Gabriela de ir para Tóquio e foi um momento muito difícil para ela. Mas logo depois ela retornou para Campo Grande e no retorno, voltou para o Sprint Social e ficou conosco aqui mais de um ano e voltou para o Sesi. Ela foi convocada para os Jogos de Paris, para as Paralimpíadas agora”, fala Sena com entusiasmo.
Recentemente, quatro atletas foram pra Londrina-PR, pois receberam uma proposta, da UEL- Universidade Estadual de Londrina. Eles têm bolsa de estudo pela prefeitura e pela equipe da cidade. A velocista Isabel Teixeira, a saltadora Aryana Soares, a decatleta Júlia Lima e arremessador e lançador Gabriel Afonso, todos atletas convencionais.
Outro aluno que saiu do Sprint Social para alçar novos voos, foi o Denner Turaça, que é paratleta de baixa visão da classe T13, que é a classe mais alta do visual, velocista também, corredor de 100 metros e saltador, ele faz a prova de salto em distância. Hoje, ele tem a melhor marca do Brasil e a melhor marca sul-americana, e recebeu o convite do clube de São Paulo, Naurú.
NOVOS TALENTOS SENDO FORMADOS
E a equipe do Sprint Social segue formando novos talentos como o paratleta Aldrey Gonzaga, um jovem de 20 anos, que aos quatro anos teve paralisia infantil, que deixou sequelas nos membros inferiores. Ele compete com a bicicleta Petra e participa do Sprint Social desde 2022. “Aconteceu tudo tão rápido, até eu fiquei impressionado comigo mesmo, sempre gostei de esporte e recentemente embarquei no atletismo. Participei da primeira etapa nacional classificatória para o mundial de Kobe, no Japão, o índice que eu precisava era 17.01 e fiz 17.75, fiquei bem perto, mas acabei não sendo convocado. Na competição seguinte, já consegui essa marca. Infelizmente, não foi dessa vez, mas fiquei orgulhoso com o meu desempenho e sei que é um trabalho longo e tem ainda muita competição pela frente”, destacou Aldrey.
O esporte também une mãe e filho, é o caso de Maria Geralda de 51 anos e seu filho, Dalton Ryan, de 23 anos, deficiente visual. “Trazia meu filho aos treinos, que há muitos anos já pratica, ele compete nas provas de 100 e 200 metros. Como mãe é muito importante ter esses projetos, pois meu filho tem uma ocupação, uma motivação, todo um acompanhamento, é perto da nossa casa. Eu me cansava de ficar parada esperando, fiz amizade com as pessoas e aí me convidaram para treinar. Com o esporte, tudo muda, fiquei mais disposta, minhas dores sumiram e até de competições eu participo. O esporte é para todas as idades”, contou a Maria Geralda, que faz as provas de 100 metros e salto à distância.
Thiago Amaral, 41 anos, e Lucas de Carlo, 26 anos, perderam parte da perna em acidentes e hoje fazem arremesso de peso e dardo. Lucas acabou de entrar no projeto, tem apenas quatro meses de treino e está entusiasmado. “Eu não imaginava que tinha tanto atleta aqui. Depois que me tornei deficiente, vi que precisa fazer alguma atividade, e me indicaram o Sprint Social, está sendo muito bom para mim e não vejo a hora de começar a competir”.
Já Thiago era jogador de futebol americano e já está há cinco anos no projeto. “Depois do acidente eu fiquei três anos parado em casa e depois fui convidado a participar do Sprint Social, já competi em várias provas, inclusive já fui o quinto melhor do Brasil na minha categoria”, conta.
Outros jovens também participam do projeto, como a Ana Júlia de Oliveira Guerra, de 15 anos, que está no atletismo há quatro anos, mas integra a equipe do Sprint Social há um ano. “Eu faço a prova dos 400 e 800 metros e sempre nos campeonatos via a união dos atletas do projeto, enturmados e felizes, por isso quis entrar. É muito bom fazer parte dessa equipe”, destacou a jovem.
O Sprint Social conta com mais profissionais, como a professora Maria Ângela Lopes da Silva, atual presidente do projeto. “Eu trabalhava junto com o professor Sena, esse projeto foi um sonho e estou nele desde o início. É uma grande responsabilidade, porque sabemos do impacto positivo que tem na vida desses jovens, pois incentivamos o compromisso e o profissionalismo. Sem contar que muitos ex-alunos nossos, hoje já trabalham conosco como o técnico Douglas”.
Douglas Vieira de Amorim foi aluno da professora Ângela e do professor Sena e está no projeto desde o início como técnico. “É importante passar esse legado, temos alguns alunos que já fazem faculdade de Educação Física e pretendem voltar ao Sprint Social como técnicos. A evolução é muito grande, começamos pequenos, sem equipamentos adequados, usávamos cabo de vassoura para treinar os dardos. Hoje temos equipamentos oficiais, é gratificante ver isso”, fala com entusiasmo. Ele conta que alguns paratletas que estarão em Paris, já foram alunos do Sprint Social, sem contar a nova geração que está chegando e já apresenta ótimos resultados.
E desde 2019, o Sprint Social também conta com o técnico Carlos Igino Nogueira, que fala emocionado sobre o trabalho do projeto. “É maravilhoso ver a evolução deles, engrandece o nosso coração, porque o esporte transforma tudo ao redor e sempre gostei de trabalhar com a base e nos tornamos uma família”.
O Sprint Social Paratletismo & Atletismo de Inclusão tem o patrocínio da Plan Loteamentos e apoio da Fundesporte. Conheça mais através das redes sociais @sprintsocial_ms
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 terão expressiva representação de Mato Grosso do Sul, com atletas, técnica, árbitra e membros de estafe prontos para brilhar e ajudar o Time Brasil a conquistar medalhas na capital francesa. Confira abaixo os sul-mato-grossenses que vão entrar em ação na maior e mais esperada competição do planeta. Os Jogos Olímpicos acontecerão entre os dias 26 de julho a 11 de agosto. Já os paralímpicos, de 28 de agosto a 8 de setembro.
Olimpíadas
Rafael Silva – judô
Rafael Carlos da Silva, mais conhecido como “Baby”, é um dos grandes nomes do judô brasileiro e estará competindo em sua última Olimpíada. Nascido em Campo Grande, Rafael tem 37 anos de idade.
O judoca já conquistou duas medalhas de bronze olímpicas, além de várias outras em campeonatos mundiais e pan-americanos. Em Paris, Rafael enfrentará novamente o francês Teddy Riner, buscando uma revanche e a chance de encerrar sua carreira olímpica em grande estilo.
Rafael Girotto – canoagem
O sul-mato-grossense Rafael Girotto é natural de Aquidauana e preside a CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) desde 2021. Nas águas, o aquidauanense foi atleta de canoagem descida e chegou a ser oito vezes campeão brasileiro da modalidade. Girotto conheceu o esporte com apenas seis anos de idade por influência e incentivo do pai, também é canoísta.
Durante sua trajetória como dirigente, liderou o Clube de Canoagem de Aquidauana e também presidiu a FCaMS (Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul). Em Paris, o sul-mato-grossense será responsável por coordenar e gerenciar a participação dos canoístas na Olimpíada e Paralimpíada, garantindo que todos os aspectos administrativos e logísticos estejam alinhados.
Rodrigo Miranda – canoagem
Rodrigo Barbosa de Miranda, diretor geral da CBCa, também estará em Paris oferecendo suporte essencial aos atletas da canoagem do Time Brasil. Nascido em Campo Grande, esta será sua primeira participação nos Jogos Olímpicos, dando ênfase à importância do apoio técnico e logístico para o sucesso dos atletas brasileiros. Miranda atuará diretamente na Casa Brasil, onde ficam instalados os canoístas e demais atletas brasileiros convocados.
Daiane Muniz – arbitragem de futebol
Daiane Caroline Muniz dos Santos, nascida em Três Lagoas, é árbitra assistente de vídeo (VAR) e atuará na partida entre Mali e Israel no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos. Professora de educação física, Daiane iniciou sua carreira no quadro de árbitros e árbitras da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul ) e hoje é filiada à FPF (Federação Paulista de Futebol).
Paralimpíadas
Yeltsin Jacques – atletismo
Yeltsin Francisco Ortega Jacques, de 33 anos, é natural de Campo Grande e foi convocado para disputar as provas de 1.500 e 5.000 metros na classe T11, destinada a atletas cegos.
Recordista mundial nas duas provas e atual campeão mundial dos 5.000m, Yeltsin entra como favorito para conquistar medalhas. Na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Tóquio-2020, ele levou o ouro nas duas categorias e ainda garantiu o recorde mundial.
Gabriela Mendonça – atletismo
Gabriela Mendonça Ferreira, 26, natural de Campo Grande, competirá nas provas de atletismo, representando Mato Grosso do Sul, a atleta paralímpica é da classe T12, destinada a atletas com baixa visão. A campo-grandense encontrou o esporte paralímpico em 2009 por meio de um projeto escolar. O esporte se tornou uma forma de superar desafios, incluindo o bullying que enfrentou.
Gabriela estreia na Paralimpíada deste ano, algumas das suas conquistas notáveis foram as medalhas de ouro no salto em distância e bronze nos 100 metros dos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. No Mundial de Dubai 2019, ela ganhou medalha de bronze no salto em distância.
Paulo Andrade – atletismo
Paulo Henrique Andrade dos Reis, natural de Dourados, competirá na modalidade de atletismo, classe T-13. Ele conquistou prata no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e ouro no Grand Prix em Marrakech 2023. Diagnosticado com retinose congênita aos dois anos, Paulo é um exemplo de superação e dedicação.
Edelson Ávila – atletismo
Edelson de Avila Almeida, nascido em Iguatemi, atuará como atleta-guia de Yeltsin, auxiliando nos desafios das provas de atletismo. Sua participação é crucial para o sucesso dos competidores que necessitam de guia durante as corridas.
Fernando Rufino – canoagem
Fernando Rufino de Paulo, conhecido como “Cowboy de Aço”, representará Mato Grosso do Sul na canoagem paralímpica. Natural de Eldorado, ele tem se destacado em competições internacionais e promete trazer grandes resultados para o Brasil em Paris.
O atleta vai representar o estado nas Paralimpíadas, após conquistar a medalha de ouro na categoria VL2M200m no Mundial de Paracanoagem. Rufino também competiu na Rio-2016, ganhando a medalha de prata nos 200 metros. Já em Tóquio-2020 fez história ao alcançar a medalha dourada ouro na prova de 200 metros, com o tempo de 53,077 segundos.
Débora Benevides – canoagem
Débora Raiza Ribeiro Benevides, nascida em Campo Grande, representará Mato Grosso do Sul na canoagem. Com uma carreira repleta de conquistas, incluindo medalhas em campeonatos mundiais e pan-americanos, Débora é uma das grandes esperanças brasileiras na modalidade. A atleta, que tem má-formação nas pernas, iniciou no atletismo aos 15 anos, mas encontrou seu verdadeiro talento na canoagem.
Kelly Victório – judô
A jovem judoca Kelly Kethyllin Victório, de 20 anos, foi convidada para competir nos Jogos Paralímpicos de Paris, após o Brasil garantir mais duas vagas na competição. Natural de Campo Grande, Kelly compete na categoria até 70 kg da classe J2 (baixa visão).
Recentemente, ela conquistou a medalha de ouro no Parapan de Jovens em Bogotá, demonstrando seu talento e determinação. Kelly, que nasceu com má-formação no nervo óptico, ocupa a décima posição no ranking paralímpico da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA).
Erika Cheres Zoaga – judô
Erika Cheres Zoaga, nascida em Guia Lopes da Laguna, competirá na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais). Atualmente representando a equipe ARDV-MT, Erika possui um histórico impressionante, incluindo conquistas recentes como prata no Grand Prix de Tiblissi e ouro no Grand Prix de Antalya em 2024. Nascida com glaucoma congênito, Erika descobriu o judô em 2006 e, desde então, vem acumulando vitórias significativas no cenário internacional.
Talitha Silva – judô
Além dos atletas, a professora de judô Anne Talitha Almeida Ferreira Silva foi chamada para ser auxiliar-técnica da delegação brasileira na competição. Com uma carreira dedicada ao treinamento de atletas paralímpicos desde 2006, Anne Talitha traz sua vasta experiência e conhecimento para a equipe brasileira.
Bel Manvailer e Lucas Castro, Comunicação Setesc Foto de destaque: Alessandra Cabral/CPB