A 13ª Conferência Municipal da Assistência Social que se realiza em Porto Murtinho está sendo o testemunho das ações que a gestão do prefeito Nelson Cintra vem fazendo no combate às desigualdades sociais, em especial ao apoio aos jovens em situação de vulnerabilidade, com vários projetos sendo desenvolvidos não apenas na área social, mas da cultura e do esporte.
Durante a abertura do evento, na noite desta quarta-feira (12), os resultados alcançados pelo comprometimento do prefeito com a questão social no município foram apresentados de forma concreta, mostrando não apenas a recuperação e o encaminhamento desses jovens usuários da assistência social enquanto cidadãos, mas a ascensão profissional que adquiriram.
Representando a secretaria municipal de Assistência Social, Trabalho e Cidadania, Maria Lucia Ribeiro, a sua adjunta Josiane Abadie, durante sua fala, chamou ao palco do Cine Teatro Ney Machado Mesquita, onde se realiza a conferência, vários agentes envolvidos com a assistência social que foram assistidos anteriormente pelos programas, dentre os quais Ludemila dos Santos Almeida, hoje presidente do Conselho Municipal de Assistência Social.
Ocupando espaços
“Aqui, senhores, estão exemplos de como a assistência social transforma vidas, fruto do nosso trabalho e do comprometimento do prefeito Nelson Cintra e da secretária Maria Lucia com as políticas públicas”, disse Josiane, que, na sua adolescência, também enfrentou a pobreza e situação de risco até ser amparada pelo município. “Hoje estou aqui ocupando meu espaço como cidadã”, frisou ela, que se formou na área (assistência social).
Segundo a secretária-adjunta, o grupo de jovens e adultos que fez questão de apresentar hoje é uma referência enquanto funcionários públicos dentro da rede municipal da assistência social, alguns assistidos desde o primeiro mandato (2005-2008) do prefeito Nelson Cintra, quando os programas de apoio individual e proteção social atenderam mais de dois mil adolescentes.
“A assistência social não acontece apenas com entrega de cesta básica ou benefícios, estamos avançando na recuperação das pessoas enquanto cidadãs, transformando vidas humanas”, realçou Josiane, destacando os investimentos do município no setor. “Nossas ações são abrangentes, vão além do que preconiza o SUAS, temos projetos de música, esporte e dança reconhecidos nacionalmente”, citou.
Compromisso
O primeiro dia da 13ª Conferência Municipal da Assistência Social contou com a presença do prefeito Nelson Cintra, que em sua fala reafirmou o compromisso com as políticas sociais, anunciando a aquisição de mais um veículo para a secretaria sob o comando de sua esposa, Maria Lucia. “Sinto-me realizado, muito feliz, com o trabalho que vocês estão realizando pelos nossos jovens”, disse.
Na abertura do evento se apresentaram o Coral Meninas Cantoras e a Orquestra de Violões, cujos integrantes são jovens assistidos pelos programas sociais do município. Na oportunidade, representando a Câmara Municipal, a vereadora Regina Heyn, elogiou a gestão do prefeito Nelson Cintra por priorizar o social, enquanto a palestrante Marcia Ratti, gestora estadual em políticas sociais, garantiu total apoio do Governo do Estado.
Gestores públicos e lideranças de Mato Grosso do Sul engajados no desenvolvimento dos territórios e fortalecimento dos pequenos negócios participaram, nessa segunda-feira (10), de um workshop realizado pelo Sebrae, em Campo Grande.
Para fornecer ferramentas que possibilitem ao público tomar decisões assertivas diante de situações polarizadas presentes na sociedade contemporânea, a capacitação trouxe uma metodologia internacional apresentada pelo Polarity Institute, sediado nos Estados Unidos.
Durante o evento, as lideranças tiveram a oportunidade de aprender com a experiência de Cliff Kayser, facilitador com mais de 30 anos de atuação na temática.
O Prefeito Nelson Cintra Ribeiro destacou a importância da capacitação desenvolvida pelo Sebrae com o objetivo de aprender novas tecnologias e aperfeiçoamento em gestão e liderança, ao qual agradece o Sebrae por promover mais uma ação enriquecedora.
Campo Grande foi uma das cinco cidades brasileiras a ser escolhida para sediar o workshop, representando a região Centro-Oeste do país. Durante a abertura do evento, estiveram presentes o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, e a diretora-técnica da instituição, Sandra Amarilha. Mendonça destacou a importância do papel do líder para fomentar o desenvolvimento das regiões em que estão inseridos, além de auxiliar na construção de uma sociedade mais justa. O conhecimento trazido pela formação irá auxiliá-los nesse processo.
“Este evento é uma oportunidade prática e focada para trazer aos participantes técnicas que farão a diferença no dia a dia, tanto na atuação do gestor e da liderança no próprio município em que estão inseridos, mas também no âmbito pessoal. Oferecemos ferramentas para que essas pessoas possam desempenhar a função que ocupam com cada vez mais excelência e impulsionando a transformação dos territórios”, ressaltou Mendonça.
Segundo o coordenador nacional do Polo de Liderança do Sistema Sebrae, Julio Cezar Agostini, trazer o workshop internacional para Mato Grosso do Sul, como representante da região Centro-Oeste, além das outras cidades do país, faz parte da estratégia de nacionalizar o trabalho desenvolvido pela instituição com as lideranças, que hoje já está presente em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal. “O líder é o grande parceiro estratégico do Sebrae para promoção de transformação, por ter grande poder de influência na sociedade. Com essa iniciativa, queremos fortalecer a atuação das lideranças em todo o país, promovendo o desenvolvimento e estimulando o empreendedorismo em diferentes regiões”, enfatizou Agostini.
Na data, foram convidados para participar da capacitação os prefeitos e secretários de 19 municípios que compõem o ciclo Expansão do programa Cidade Empreendedora – iniciativa desenvolvida pelo Sebrae/MS, em parceria com as administrações municipais, com a proposta de promover o desenvolvimento local a partir do fortalecimento dos pequenos negócios.
Além dos gestores públicos, também foram convidados os presidentes e lideranças que representam as agências, associações de desenvolvimento, e movimentos criados a partir da execução do programa LIDER (Liderança para o Desenvolvimento Regional). Atualmente, são seis grupos no Estado: Celeiro MS, Conevale, Fronteiras da Inovação, Norte Forte, Movimenta Pantanal e Associação Integra Costa Leste.
Cidade Empreendedora
No programa Cidade Empreendedora, desenvolvido pelo Sebrae/MS em parceria com as prefeituras municipais, o eixo Liderança desempenha um papel fundamental no fortalecimento dos pequenos negócios e na melhoria do ambiente empreendedor. O programa não se limita apenas ao apoio aos empreendedores, mas também busca capacitar os gestores públicos para tornar os processos mais eficientes e implementar inovações.
Além disso, o programa atua no fortalecimento das entidades de classe, como Sindicatos Rurais e Associações Comerciais, com o objetivo de promover ações conjuntas em prol da transformação socioeconômica. Nesse contexto, a liderança é um dos principais eixos de trabalho, com iniciativas voltadas para a formação de líderes engajados que possam mobilizar pessoas e despertar seu potencial para atuarem em conjunto em prol do desenvolvimento da comunidade e do município como um todo.
Ao todo, 37 cidades de Mato Grosso do Sul integram o programa Cidade Empreendedora: Amambai, Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Bela Vista, Bandeirantes, Caarapó, Camapuã, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Deodápolis Inocência, Jaraguari, Jardim, Ladário, Maracaju, Miranda, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sonora e Terenos.
Mais informações sobre o programa Cidade Empreendedora e a respeito do Polo de Liderança em Mato Grosso do Sul podem ser obtidas pelo número 0800 570 0800.
A prefeitura de Porto Murtinho, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social juntamente com o Conselho Municipal de Assistência Social promovem, nos dias 12 e 13 de julho, a 13ª Conferência Municipal da Assistência Social, envolvendo todos os segmentos locais e a sociedade civil na avaliação das políticas públicas para o setor e ainda na definição de diretrizes para a consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
O encontro está sendo realizado, simultaneamente, nos demais municípios da região Sudoeste – uma preparação para a conferência regional que será realizada em Porto Murtinho, no dia 4 de agosto. Esse evento contará com a participação dos 12 municípios que compõe a região. A Conferência Nacional está marcada para o período de 5 a 8 de dezembro, em Brasília.
O tema da Conferência Municipal é “Reconstrução do SUAS que temos e o SUAS que queremos”, uma oportunidade, segundo a secretaria municipal de Assistência Social, Maria Lucia Barbosa Ribeiro, “de se buscar garantias para o Sistema Único que queremos em benefício da nossa população e o pleno exercício do controle social”.
Programação
A 13ª Conferência Municipal da Assistência Social será realizada no auditório do Cine Teatro Ney Machado Mesquita. A abertura com apresentação cultural, no dia 12, está prevista para às 19h, com a presença do prefeito Nelson Cintra e demais autoridades. Na sequência, após a cerimônia, ocorrerá a palestra com o tema da conferência ministrada pela gestora em políticas sociais Marcia Ratti, atualmente na Coordenadoria Estadual de Gestão do SUAS.
No dia 13, os trabalhos terão início às 7h30, com leitura do regime interno, segunda palestra da gestora Márcia Ratti e debate, com a divisão dos grupos por eixos, que se encerrará às 1h45. Em seguida, serão apresentadas as propostas e a aprovação das mesmas e das moções (se houver). O último item da conferência será a eleição dos delegados, com encerramento às 17h.
As exportações de grãos via Porto Murtinho quadruplicaram no período de 1 ano, é o que mostra a carta de conjuntura das importações e exportações divulgada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), de Mato Grosso do Sul.
A cidade localizada no Sudoeste de Mato Grosso do Sul, e que escoa a produção de grãos via Rio Paraguai, exportou 841 mil toneladas de grãos entre os meses de janeiro de junho deste ano, quantia quase 400% maior que a verificada mesmo período de 2022, quando o terminal fluvial escoou 193,4 mil toneladas de grãos.
A receita em dólar também é superior. Enquanto no ano passado as exportações via Murtinho renderam US$ 123,2 milhões, neste ano elas representaram US$ 445,35 milhões: 261% a mais no período.
“É importante destacarmos a participação de Porto Murtinho nesse cenário, devido ao fomento do Governo do Estado para as exportações e importações por meio da Hidrovia do Rio Paraguai”, ressaltou o secretário Jaime Verruck.
Outros portos
A maioria das exportações de Mato Grosso do Sul ainda continuam sendo escoadas via Porto de Paranaguá (PR). Neste ano, de janeiro a junho, foram embarcadas 3,5 milhões de toneladas de grãos do porto paranaense (a maioria soja), volume maior que as 2,5 milhões de toneladas embarcadas no ano passado.
A receita das exportações via Paranaguá também está maior: US$ 2 bilhões em junho deste ano, contra US$ 1,6 bilhão: 27,5% a mais que no período de janeiro a junho do ano passado.
Os números indicam que, o volume maior da supersafra de soja (e ainda os resíduos do milho que estava armazenado) compensam a queda no preço destas duas commodities.
Pelo porto paranense ainda é escoada grande quantidade de carne bovina congelada produzida em Mato Grosso do Sul.
O segundo porto com maior volume de exportações para os produtos sul-mato-grossenses é o de Santos (SP). Mas neste caso o produto é outro: a celulose, toda ela produzida em Três Lagoas, além da carne bovina.
O volume neste ano é maior, mas a receita, porém, é menor. Foram exportadas 2,9 milhões de toneladas de produtos pelo porto paulista de janeiro a junho, com a geração de receita de US$ 1,33 bilhão. No ano passado foram 2,7 milhões de toneladas de produtos, e uma geração de receita de US$ 1,37 bilhão.
O terceiro maior destino das exportações de Mato Grosso do Sul é o porto catarinense de São Francisco do Sul que, assim como Paranaguá (PR), também se escoa produtos frigoríficos e grãos. Por lá, o volume escoado em junho dobrou de quase dobrou de 890 mil toneladas para 1,5 milhão de toneladas de produtos. A receita aumentou 58%: passou de US$ 478 milhões para US$ 756 milhões.
O quarto porto mais movimentado é o porto fluvial de Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e o quinto maior destino das exportações de MS é o porto de Rio Grande (RS).
Municípios
O município de Três Lagoas, em termos de receita, fechou o primeiro semestre de 2023 como o líder de exportações em Mato Grosso do Sul, puxado pela celulose. A cidade abriga duas plantas da Suzano e uma da Eldorado e foi responsável por escoar 23,7% dos valores exportados pelo Estado: US$ 945 milhões neste ano. No ano passado, porém, a receita foi maior: US$ 960 milhões.
A receita de exportações via Dourados, cidade que mais exporta grãos em Mato Grosso do Sul, saltou 138,2%. A cidade é a segunda maior exportadora do Estado.
No primeiro semestre deste ano Dourados exportou US$ 836,9 milhões, o equivalente a 20% do valor exportado por MS. Entre janeiro e junho de 2022, os valores exportados pela cidade eram de US% 351,3 milhões.
Corumbá, grande produtora de minério de ferro, é o terceiro município que mais exporta em Mato Grosso do Sul. As exportações na Capital do Pantanal tiveram um salto de 100% entre o primeiro semestre de 2022 e o primeiro semestre deste ano, com a receita passando de US$ 187,1 milhões para US$ 381,3 milhões.
A Capital do Estado, Campo Grande, é a quarta colocada em exportações, e mantém uma receita estável.
No ano passado, no primeiro semestre, exportou US$ 275 milhões, e neste ano, US$ 288,9 milhões.
Entre os municípios exportadores também se destacam, nesta ordem, Antõnio João, Chapadão do Sul, Maracaju, Caarapó, Sidrolândia e Naviraí.
Produtos
No primeiro semestre o aumento no embarque da soja, do milho e de açúcar garantiram o superávit de US$ 3,7 bilhões na balança comercial de Mato Grosso do Sul. Isso porque a receita de celulose, embora significativa, se manteve estável, e a receita oriunda da carne bovina – em função do embargo de de mais um mês pela China em função do mal da vaca louca no Estado do Paraná – caiu 22%.
A soja é principal produto de exportação de Mato Grosso do Sul: foram exportadas 4,4 milhões de toneladas da oleaginosa, o que gerou uma receita de US$ 2,3 bilhões de dólares. No primeiro semestre do ano passado, o volume exportado foi de 2,8 milhões de toneladas vendidos a US$ 1,5 bilhão.
A celulose é o segundo ítem da balança comercial sul-mato-grossense: foram comercializados para outros países 2,1 milhões de toneladas do produto, com uma geração de receita de US$ 771 milhões. No ano passado, no mesmo período, foram gerados US$ 753 milhões de receita para uma exportação de 2,2 milhões de toneladas.
A carne bovina é o terceiro ítem da balança comercial em geração de receita: neste ano as 92 mil toneladas foram vendidas a US$ 443 milhões, enquanto no ano passado, foram exportadas 102 mil toneladas a US$ 568 milhões.
Na sequência aparecem farelos de soja (US$ 396 milhões), milho (US$ 370 milhões), açúcares (US$ 255 milhões), carne de aves (US$ 165 milhões), gorduras e óleos vegetais (US$ 165 milhões), minério de ferro (US$ 102 milhões) e ferro-gusa (US$ 84 milhões).
Importações
O produto mais importado por Mato Grosso do Sul é o gás natural da Bolívia. Neste primeiro semestre, foram comprados US$ 729 milhões do produto do país vizinho, 6,1% a mais que os US$ 687,1 milhões do mesmo período do ano passado.
O segundo produto mais importado são os adubos e fertilizantes. O volume comprado, em termos de receita porém, é 46,9% menor. Foram comprados US$ 276 milhões destes produtos neste ano, contra US$ 520 milhões no ano passado. Em toneladas, a quantidade também é menor: 632 mil toneladas neste primeiro semestre, contra 745 mil toneladas no primeiro semestre do ano passado.
Com expectativa de desenvolvimento para todo o Mato Grosso do Sul, a Rota Bioceânia também traz planos de crescimento para os municípios. O impacto direto é previsto para economia, negócios e industrialização, mas tem previsão de beneficiar ainda as áreas social, do turismo e da educação.
“O Governo do Estado tem sido extremamente parceiro dos municípios. A rota acaba influenciando toda uma região, não é só uma estrada, um local. Campo Grande tem se colocado como a entrada da rota e é importante para o turismo de Mato Grosso do Sul. Mas nós temos todos os municípios que participam do eixo de ligação com o Pacífico sendo impactados pela rota”, disse o governador Eduardo Riedel.
O município de Porto Murtinho é a porta de entrada da Rota Bioceânica, no Brasil, e um dos que prevê grande impacto econômico e social no Estado. “Porto Murtinho, que é efetivamente onde está a ponte e afunila praticamente toda a relação de transporte rodoviário naquela região. Um segundo porto é licitado e recebeu investimentos vultuosos do Estado para preparar o município para esta situação”, afirmou Riedel.
O prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, atua para atender o aumento do fluxo de pessoas e a demanda por serviços diversos que podem surgir no município. “Estamos organizando a cidade, ampliando hospital, reformando e ampliando escolas. Porto Murtinho é o portal da rota, tudo que vai entrar no Brasil, tem que parar aqui”.
Outra frente de atuação no município, é do planejamento do novo Plano Diretor. “A previsão é de que a ponte fique pronta até março de 2025, mas prevemos um grande desenvolvimento nos próximos cinco anos. E estamos organizando para receber mercadorias do Chile, Argentina e Paraguai, além do mercado chinês”, disse Cintra.
O impacto também deve beneficiar outros municípios da região e ao longo do trajeto da rota. “Caracol, Jardim, e lógico, Bonito e Bodoquena com o turismo também vão se desenvolver. Os paraguaios e argentinos, que já procuram estes locais para passear, tenho certeza de que virão ainda mais”, afirmou o prefeito.
A obra da ponte da Rota Bioceânica que ligará as cidades de Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta, no Paraguai, é realizada em várias frentes e registra atualmente avanço de 24,68% em nível geral.
Aproximadamente 450 pessoas trabalham no local, realizando diversas atividades nas duas margens do Rio Paraguai, que já começa a transformar todo o seu entorno com o andamento do projeto.
Uma equipe técnica liderada pelo vice-ministro de Obras do MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações), engenheiro Rubén Andino, juntamente com o diretor de Estradas, engenheiro Víctor Olmedo, se reuniram no fim de junho com os responsáveis para verificar a obra.
Boletim do Consórcio Pybra, divulgado ontem (4) aponta que do lado paraguaio 100% das estacas já foram firmadas, além de 96% dos blocos, 56% dos pilares e 40% da travessa. Já do lado brasileiro 92% das estacas já foram colocadas, 39% dos blocos e 6% dos pilares.
“A obra está avançando com maior percentual do lado paraguaio que começou antes, e também em Porto Murtinho. Com isso, a nossa meta é inaugurar a ponte no primeiro semestre de 2025”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
A nova ponte, que tem financiamento da Itaipu Binacional, Margem Direita, com valor estimado de US$ 85 milhões terá uma extensão de 1.294 metros, dividida em três pontos, dois constituirão os viadutos de acesso de ambos os lados, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros de comprimento, com vão central de 350 metros.
As tarefas estão a cargo do Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade), sendo o Consórcio PROINTEC o fiscalizador. A gestão da obra está a cargo da UEP-DCyP do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC).
A ponte é fundamental para a Rota Bioceânica, corredor rodoviário que vai promover a integração geopolítica do Brasil, reduzir custos logísticos, tempo de viagem, além de promover novos investimentos em infraestrutura para o Estado, gerar novos empregos, oportunidades no setor de turismo, aumentar a importação e exportação, entre outros pontos.
Acesso à ponte
O secretário lembrou que o governador Eduardo Riedel tem mantido um diálogo permanente com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o Ministério de Infraestrutura pela necessidade que o Estado tem de lançamento imediato da obra de acesso a ponte. “Como o cronograma da ponte está avançando, o governo brasileiro tem que acelerar o processo de licitação do acesso, de forma que isso culmine, e possamos em 2025 acionar a Rota Bioceância tanto com a estrutura alfandegária como o acesso a ponte”, concluiu Verruck.