Concorrendo com 27 municípios de vários estados, a cidade de Porto Murtinho conquistou, na noite desta terça-feira (11), o prêmio nacional do Sebrae na categoria Inclusão Produtiva, onde 14 projetos inovadores desenvolvidos pela prefeitura dentro do programa Cidade Empreendedora vêm transformando a vida das pessoas com empregos, incentivos aos pequenos negócios, qualificação, apoio social e fomento ao empreendedorismo.
A premiação ocorreu durante a XII Edição do Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, que reconhece gestores públicos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico de sua cidade. O evento reuniu lideranças de todo o país e contou com 240 projetos finalistas e vencedores das etapas estaduais. O prefeito murtinhense Nelson Cintra, muito emocionado, recebeu o prêmio entregue pelo presidente nacional do Sebrae, Décio Lima.
“É um orgulho muito grande receber esse grandioso reconhecimento, isso demonstra que estamos trabalhando no caminho certo para reconstruir nossa cidade e trazer prosperidade e dignidade a nossa população com a chegada da Rota Bioceânica”, disse o prefeito. Ele ressaltou que o projeto vencedor, “Porto Murtinho na Rota”, que compõe as 14 ações, é um dos pilares do amplo programa de preparação da cidade para o novo ciclo de desenvolvimento.
MEI na limpeza pública
Um dos eixos de promoção do crescimento econômico sustentável e de proteção social do programa é o projeto “Orgulho de Viver Aqui”, onde a prefeitura suspendeu os contratos de limpeza pública e contratou pequenos empresários locais para executar o serviço nos bairros. O município reduziu em mais de 60% os custos e cada MEI contratado recebe um valor de até R$ 5 mil mensais, com a obrigação de empregar um ajudante por um salário mínimo.
Segundo Nelson Cintra, os projetos de inclusão produtiva promovidos pela prefeitura envolvendo a população, e em especial os jovens, negros e indígenas, têm grande apelo social e cultural, visando a melhoria da qualidade de vida com a formação cidadã, inserção ao trabalho e apoio aos pequenos negócios. Dentre as ações, destaca-se também o Prosperar, que prepara as mães chefes de família em situação de vulnerabilidade para o mercado de trabalho.
Port Murtinho, situado na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, foi fundado em 1911 e se destaca por sua localização estratégica às margens do Rio Paraguai, próximo à fronteira com o Paraguai. O município foi inicialmente estabelecido em 1892 por Antônio Corrêa da Costa, que construiu um porto de madeira na Fazenda Três Barras para exportação de erva-mate.
Ao longo do século XX, a cidade desenvolveu-se principalmente através do comércio e da navegação no Rio Paraguai, além da agricultura e pecuária, charque e tanino. Este crescimento foi fortalecido pela localização estratégica de Porto Murtinho às margens do rio, que facilitava o transporte de mercadorias.
No século XXI, Porto Murtinho ganhou destaque com a implementação da Rota Bioceânica, um projeto ambicioso que visa conectar o Brasil ao Chile, passando por Paraguai e Argentina, para facilitar o comércio com os mercados asiáticos. A construção da ponte binacional sobre o Rio Paraguai, que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta, é uma peça-chave deste corredor logístico. Com previsão de conclusão em 2025, esta ponte promoverá um fluxo mais eficiente de mercadorias, reduzindo custos e tempo de transporte
Imagem:Edoart Newman
O governo e a gestão atual do Prefeito Nelson Cintra à frente da Prefeitura Municipal têm investido na infraestrutura da cidade para preparar Porto Murtinho para este papel central. Isso inclui melhorias nas estradas, no aeroporto local e na reativação da hidrovia do Rio Paraguai, além de incentivar novos empreendimentos portuários. Esses investimentos não só melhorarão a logística, mas também trarão desenvolvimento econômico e novos empregos para a região.
Para comemorar os 112 anos do município, a prefeitura municipal preparou uma grande festa especial pra a população murtinhense e os visitantes que prestigiarão os 4 dias de festa.
No dia 13 de junho (quinta-feira) às 19h, começa a festa com a cerimônia oficial de abertura. Em seguida, às 20h, terá início o rodeio, dando o pontapé inicial para as competições esportivas que animarão as 4 noites da cidade. O primeiro dia contará com shows de Chrystian (da dupla Chrystian e Ralf), seguido pela dupla Brenno Reis e Marco Viola, a partir das 23h30.
No dia 14 de junho (sexta-feira), as atividades continuam com o rodeio a partir das 20h e o concurso da “Rainha do Rodeio”. Para animar a noite, a cantora Juliana Monteiro e o grupo local Pratas da Casa subirão ao palco.
No terceiro dia, 15 de junho (sábado), as festividades começam com desfile cívico pela manhã às 8:30. À noite, o rodeio inicia às 20h, seguido por shows da dupla Maria Cecília e Rodolfo e do grupo Alma Serrana, prometendo muita música e dança para o público.
A celebração se encerra no dia 16 de junho (domingo), com a final do rodeio e um encerramento que destacará Porto Murtinho como um importante polo na Rota Bioceânica. A noite contará com shows especiais da dupla Cezar e Paulinho e Juca Sanfoneiro, que encerrarão a festa com muita alegria.
Porto Murtinho convida todos os moradores e visitantes para participar desta grande festa e celebrar os 112 anos de história e progresso da cidade. Prepare-se para quatro dias de muita diversão, música e competições emocionantes!
Porto Murtinho, na fronteira de Mato Grosso do Sul, registrou a 1ª adoção de grupos de irmãos do município no último dia 29 de maio de 2024. A data histórica, foi marcada por duas conquistas raras de se ver: duas novas famílias se formaram após adoções múltiplas, ou seja, quando irmãos são adotados juntos.
As duas famílias não se conhecem, e nem são do mesmo estado. O que elas têm em comum, além de agora serem 5, é o amor incondicional que alguns quilômetros de distância já não separam mais.
Formar uma família sempre foi um sonho para o casal Amanda e Vitório (nomes fictícios), que mora no interior do Parará. No entanto, este desejo ficou de escanteio por uma década, após descobrirem que Vitório era estéril. Na época, eles tinham 1 ano de casados.
“No começo foi um baque, ficamos muito tristes porque o desejo de ter uma família já existia. Quando soubemos da esterilidade do meu marido, nos bateu um sentimento de revolta, não entendíamos o motivo de aquilo estar acontecendo com a gente”, conta Amanda.
Segundo ela, lidar com a realidade foi difícil, principalmente para Vitório, e por isso foram 10 anos tentando amadurecer a ideia de adoção. Em 2020, após muita conversa, eles viram que o desejo de formar uma família era bem maior do que a tristeza do diagnóstico, e decidiram entrar na fila de adoção.
‘A gente não entende, mas tudo tem um motivo’
Paralelo a isso, também em 2020, três irmãos (duas meninas e um menino) eram acolhidos em Porto Murtinho a pedido do Ministério Público Estadual por estarem em situação de risco e vulnerabilidade social. Os pais biológicos eram alcoólatras e, por isso, foram destituídos do poder familiar.
Foram quatro anos de espera até que os caminhos dos cinco se cruzassem, em 2023. Amanda conta que a emoção da ligação informando que eles eram os próximos na fila de adoção jamais será esquecida.
Eles, que já tinham manifestado interesse em adoção múltipla, não pensaram duas vezes quando disseram que os três irmãos aguardavam um lar. Amanda e Vitório sabiam que seria só questão de tempo até os filhos estarem com eles.
“Para gente esses quatro anos de espera foram demorados, a gente ficava na ansiedade. Recebi a ligação do Fórum em outubro do ano passado dizendo que os irmãos se encaixavam no nosso perfil. Foi um misto de sentimento! Ficamos muito felizes. Foram quatro anos deles no abrigo e quatro anos da gente na fila. A gente não entende os planos de Deus, mas tudo tem um motivo, tudo tem a hora certa”, afirma.
Processo de adoção
Amanda conta que o primeiro contato com os filhos foi por meio de videochamada. Dois meses depois, eles, enfim, puderam viajar até Mato Grosso do Sul e conhecer as crianças pessoalmente.
“Ficamos uma semana na cidade. No começo, nós cinco ficamos com receio. Meu marido e eu tínhamos medo de não dar conta. Era tudo novo para gente. Mas, a partir do terceiro dia, tudo ficou mais tranquilo”, lembra.
O processo de adoção foi sentenciado em 29 de maio. Contudo, desde 11 de dezembro, eles já estavam juntos. Agora, as crianças de 4, 5 e 7 anos vivem felizes com seus pais, em um sítio no Paraná, “brincando com os animais da propriedade o dia todo”.
“Muitas pessoas têm o receio e medo de adotar por não saber da origem da criança, como era a família biológica, se tinham algum vício, como viviam… Mas, no fundo, são preocupações e tabus que acabam passando ao ter acesso à criança, que é quando você já cria um vínculo com ela. Você vai educando e encaminhando essa criança com tanto amor, carinho e afeto, que esse medo que impedia de adotar não passa de uma mera bobagem da nossa cabeça. A adoção é um projeto de Deus, pois através dela, hoje tenho a minha família e sou muito feliz e realizada”, finaliza.
Nasce uma família
Pedro e João (nomes fictícios) estão juntos há 9 anos. Mas, foi quando estavam com 6 anos de união que aquele sentimento de aumentar a família ficou mais latente no coração dos dois.
Por diversos motivos, principalmente por falta de condição financeira estável que suportasse a responsabilidade iminente, eles precisaram dedicar tempo para preparação. Buscaram grupos de apoio à adoção, online e presencial, conversaram com outras famílias que já adotaram e assistiram diversos vídeos para compreender um pouco do que é ter uma família por via da adoção.
Em outubro de 2022, o casal decidiu iniciar os processos e foram até o Fórum da cidade em que moram, em São Paulo, para entender tudo o que implicaria e precisaria ser feito ao longo de todo o processo de adoção.
“Fizemos o curso preparatório para pretendentes à adoção de nossa comarca em maio de 2023 e no mês seguinte fomos habilitados. Com a habilitação finalizada já podíamos ter acesso ao Sistema Nacional de Adoção, para ver a questão da fila, compreendendo o próprio sistema e matar nossa curiosidade”, conta Pedro.
As crianças
Voltando um pouco no tempo, em maio de 2016, quando o casal nem avaliava a possibilidade adoção, outro casal, pais de sete filhos, tinha seu poder destituído por negligência e abandono das crianças, que foram acolhidas na Casa Lar, em Porto Murtinho.
Em setembro daquele mesmo ano, até foi determinada a reintegração familiar para que os genitores tivessem uma nova oportunidade de retomar o contato com as crianças. Mas, com o falecimento de dois filhos, os cinco irmãos retornaram para a instituição de acolhimento em março de 2020.
Em 2022, foi determinada a busca do pretendente pelo SNA (Sistema Nacional de Adoção). Sem interessados, os irmãos foram divididos em dois grupos: de um lado as duas irmãs mais velhas, de 17 e 15 anos, e do outro, os três meninos de 7, 9 e 12 anos.
Encontro
O educador explica que durante o curso preparatório eles se depararam com a Busca Ativa, o que corroborava para eles pensarem bem sobre a configuração familiar que buscavam. Ele conta que após o curso, perceberam que poderiam tranquilamente ter uma família maior, aceitando grupos de irmãos.
“Vendo a aba da Busca Ativa, nos deparamos com 3 meninos lindos, sorridentes, e imediatamente ligamos para a equipe técnica que estava nos acompanhando para contar que talvez tínhamos encontrado nossos filhos e pedir auxílio na manifestação de interesse que é necessário fazer. Então, após aconselhamento, fizemos a manifestação no sistema e aguardamos o prazo que o sistema pede, que é de 20 dias. Não sabíamos se ia dar certo ou como eles estariam atualmente, se as fotos fossem antigas. Sabíamos apenas que eles eram de Mato Grosso do Sul”, relata.
O tempo final no prazo ia se aproximando e nada de o casal receber uma devolutiva. Isso só fazia a ansiedade aumentar cada vez mais. Então, no último dia de prazo, a resposta aguardada veio, mas em forma de pergunta: “gostariam de iniciar o processo de aproximação com as crianças?”
“É claro que falamos que sim. A analista judiciária que fez contato conosco nos apresentou a equipe técnica da casa de acolhimento que as crianças estavam alocadas, para que pudéssemos nos conhecer e conhecer os meninos. Esse início de contato foi complexo e delicado e depois entendemos que assim o foi por ter sido o primeiro caso de adoção do município pelo cadastro da Busca Ativa. As dificuldades iniciais foram vencidas, nós fomos apresentados aos meninos e para nossa alegria, eles gostaram da gente e mantivemos o contato por videochamada, fotos e áudios por um mês aproximadamente”, conta Pedro.
Primeira visita
Um mês após o início da convivência virtual, Pedro e João puderam viajar para Porto Murtinho para conhecer os meninos pessoalmente.
“Foi uma semana muito intensa onde não sabíamos muito como agir e dependíamos muito da interpretação da reação deles em relação à gente, e que foi a melhor possível. Percebemos que não poderíamos ficar longe deles por muito tempo porque, sim, eles já eram nossos filhos, e nossos corações implodiram de angústia no retorno”, lembra.
Para a alegria dos cinco, um mês após a primeira visita presencial, as três crianças puderam ir morar com eles.
“Encontrar nossos filhos foi algo que não conseguimos colocar em palavras, por termos percebido que a vida antes deles, apesar de muito boa e importante, podia ter sido mais repleta de alegrias, de sorrisos, de amor, e foi tudo isso e muito mais que eles nos trouxeram. É claro que o início foi conturbado na medida que estamos aprendendo a ser pais, assim como eles estão aprendendo a ser filhos, mas as coisas foram se encaixando de um modo tão bacana, apesar de nem sempre sereno, que nós temos a convicção que não poderia ter sido de outro jeito”, pontua Pedro.
Final feliz
Hoje as crianças estão há 8 meses com Pedro e João, mas para os pais, parecem 8 anos. Agora eles aguardam o cartório de Porto Murtinho concluir as novas certidões de nascimento.
“Somos muito gratos a Deus, à Nossa Senhora Aparecida e a tudo que há de bom no universo. Os desafios foram, são e serão grandes, mas entendemos que o amor que sentimos um pelo outro em nossa família foi, é e sempre será maior e nos ajudará a viver e continuar vivendo”.
Adoção
Como dito na matéria, os três meninos têm duas irmãs, que ainda não tiverem pretendentes à adoção. É possível adotá-las pelo Programa “Nasce uma Família” que pode ser acessado por qualquer interessado pelo link http://aproximandovidas.tjms.jus.br/.
Nos dias 7 e 8 de junho, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus foi palco da tradicional Feira Gastronômica do Sagrado, evento que reuniu a comunidade de Porto Murtinho em um ambiente de confraternização e celebração.
O prefeito Nelson Cintra, reconhecido por sua liderança responsável e visionária, esteve presente nos dois dias do evento, onde cumprimentou o Padre Rômerson e demais participantes. “É sempre uma alegria participar de eventos que fortalecem nossa comunidade e celebram nossas tradições”, comentou o prefeito.
A feira destacou-se pela variedade de pratos, todos preparados com mandioca, ingrediente que protagonizou tanto nas opções salgadas quanto nas sobremesas. “A escolha da mandioca como ingrediente principal realça a riqueza da nossa culinária local”, destacou o Padre Rômerson.
O evento proporcionou momentos de união e alegria para as famílias presentes, reforçando a importância da tradição e da gastronomia na cultura de Porto Murtinho.
A Paróquia Sagrado Coração de Jesus agradece a todos os envolvidos e espera que a próxima edição seja ainda mais memorável.
Nesta segunda-feira, 4 de junho de 2024, a comunidade da Aldeia Alves de Barros, em Porto Murtinho, celebrou a entrega da reforma da Escola Estadual Indígena Antônio Alves de Barros. A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, o prefeito de Bodoquena, Kazuto Horii, o secretário de Estado de Educação, Hélio Queiroz Daher, e a secretária de Estado de Cidadania, Viviane Luiza da Silva.
O evento marca um importante passo para a educação na região, com a escola reformada oferecendo uma estrutura moderna e adequada para o ensino. Foram investidos mais de R$ 2 milhões em infraestrutura e equipamentos, proporcionando melhores condições de aprendizado para os 180 estudantes atendidos nos períodos matutino, vespertino e noturno.
Nelson Cintra destacou a importância da parceria entre a Prefeitura de Porto Murtinho e o Governo do Estado para a melhoria da infraestrutura educacional na aldeia. Desde o início de sua gestão, em 2021, já foi feita a reforma da Escola Municipal da Aldeia Alves de Barros, além da construção de uma cozinha comunitária e da criação de um espaço adequado de dormitório para os professores, com novas camas e instalações apropriadas. O prefeito também construiu a Casa do Artesão para apoiar a produção e comercialização do artesanato Kadiwéu.
Aldeia Alves de Barros
A Aldeia Alves de Barros é uma das principais aldeias da etnia Kadiwéu. O artesanato Kadiwéu, famoso por suas cerâmicas e grafismos, é uma importante expressão cultural da comunidade. Para apoiar a produção desse artesanato, o prefeito Nelson Cintra construiu a Casa do Artesão, que serve como um espaço para a produção e exposição dos trabalhos. Esses produtos são vendidos em diversas feiras e mercados, tanto no Brasil quanto no exterior, contribuindo significativamente para a economia local e a preservação cultural.
O cacique da Aldeia Alves de Barros, Ciriaco Ferraz, agradeceu o esforço das autoridades políticas presentes e expressou sua satisfação com a atuação do prefeito Nelson Cintra e do governo estadual. Ele destacou a importância da reforma da escola, da quadra coberta e de toda a estrutura oferecida, que beneficiam diretamente a comunidade.
De acordo com informações recentes, a aldeia abriga cerca de 300 famílias. No total, a população Kadiwéu na Terra Indígena Kadiwéu é estimada em aproximadamente 3.000 pessoas, distribuídas em seis aldeias principais
O Comitê Estadual da Rota Bioceânica (CEG ROTA) realizou na quinta-feira (6) sua primeira reunião ordinária para debater assuntos relacionados a estruturação e governança da nova rota logística que vai ligar os oceanos Atlântico ao Pacífico.
O andamento das obras do corredor bioceânico, os avanços da Ponte Internacional que liga Porto Murtinho a Carmelo Peralta e tem mais de 50% executada, o acesso de 13,6 km do lado brasileiro ligando a BR-267 à obra e o centro alfandegário, que deve ter início em dois meses, e o desenvolvimento das estradas essenciais do lado paraguaio, foram algumas das pautas do dia.
Os desafios para implementação da Rota, como a questão aduaneira, os gargalos logísticos, econômicos e ambientais e plano gestor para desenvolvimento das cidades impactadas também foram tratados entre os participantes.
A reunião foi presidida pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e contou com a participação das entidades que compõem o comitê como Sebrae, Faems, DNIT, OCB, SEAD, Sejusp, PGE, Fiems, Fecomércio, Assomasul, UEMS, Setlog, Famasul, Prefeitura de Campo Grande, Secretaria de Saúde, entre outros.
O Comitê foi instituído por meio de decreto do governador Eduardo Riedel, no início do ano e é responsável por estabelecer diretrizes, governança e desenvolvimento da Rota no Estado, com políticas, ações e iniciativas sustentáveis que “propiciem avanços regionais multidimensionais e estimulem investimentos, conectando o Mato Grosso do Sul e o Brasil e outros países”.
O titular da Semadesc destacou que dada a relevância estratégica que a Rota Bioceânica tem no desenvolvimento no futuro de Mato Grosso do Sul representando uma mudança geopolítica e econômica o Governo colocou o projeto como prioritário.
“O governador Eduardo Riedel tem destacado isso em toda captação de investimento, do ambiente competitivo do Estado que é ser a Porta da Rota Bioceânica. Por isso criamos um comitê específico, primeiro para internalizar em todos os entes estaduais, que todas as secretarias possam exatamente conhecer o impacto da rota e obviamente possam dentro do seu segmento buscar executar ações para sua implementação”, comenta Verruck.
Paulo Henrique Leitão, presidente do Consórcio Pybra – responsável pela construção da ponte -, destacou que ao final de maio mais de 50% da obra da ponte dos dois lados estava concluída. São mais de 150 trabalhadores diretos e cerca de 450 indiretos.
Já o superintendente do DNIT em Mato Grosso do Sul, Euro Varanis, falou sobre a construção do acesso de.13,6.km que liga a BR-267 até a ponte Internacional. Segundo ele a obra de pouco mais de R$ 472 milhões já está licitada e a previsão é de que tenha início até agosto.
Participação
O encontro contou com a presença do secretário de Estado de Obras, Hélio Pellufo, de Assistência Social e Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta, que puderam ver quais os impactos que a Rota trará aos municípios e nas regiões e elaborar ações dentro das pastas.
Outro ponto foi trazer para dentro da discussão da Rota, o setor privado. “Tivemos hoje também a participação de várias instituições do setor privado. Então acho que esse é o objetivo principal”, completou.
O secretário ainda enfatizou que o CEG Rota terá reuniões ordinárias, sendo que a próxima vai acontecer em novembro. “Vamos aprofundar em cada um desses temas para exatamente como é que o Mato Grosso do Sul possa maximizar seu aspecto de desenvolvimento econômico e social em relação a implantação da Rota Bioceânica”, finalizou.
Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc Fotos: Mairinco de Pauda