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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024
Hospital Regional de Ponta Porã (MS) intensifica limpeza em área de isolamento para pacientes com suspeita de Covid-19

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) intensifica limpeza em área de isolamento para pacientes com suspeita de Covid-19

Higienização é fundamental para inibir propagação do vírus; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

A equipe de limpeza do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), intensificou o fluxo de higiene na área de isolamento para pacientes com suspeita de Coronavírus. Oito profissionais estão na linha de frente para manter limpa a área crítica, evitar a infecção no local e inibir a propagação do vírus. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul.

“Os agentes de limpeza foram capacitados para atuar na área crítica, de forma técnica e eficaz, para eliminar possíveis focos do Coronavírus. O setor Covid-19 requer mais cuidado e maior periodicidade de limpeza”, explicou o enfermeiro e coordenador da equipe de higienização, Rodrigo Machado Silva.

A higienização na área Covid-19 se divide em três planos: a limpeza concorrente (processo de remoção de sujidades de superfícies do ambiente, materiais e equipamentos, mediante a aplicação e ação de produtos químicos); limpeza terminal (higienização completa das áreas do hospital, desinfecção para a redução de agentes microbianos) e limpeza de manutenção.

O responsável pelo setor explica sobre a higienização da área crítica. “A limpeza terminal de área crítica é realizada com frequência de forma vertical e horizontal com ações física e química utilizando produtos específicos para eliminação de microrganismos, os chamados antibióticos da limpeza”, disse.

A equipe de higienização tem rotina de paramentação e uso de equipamentos de proteção individual para preservar a segurança durante o processo de desinfecção. “Ao chegar na unidade o funcionário troca de roupa, veste um privativo higienizado, na sequência em outro setor ele coloca a touca, capote, luva, máscara N95, proteção para os pés e óculos protetor. Tudo é realizado com muita segurança e de forma isolada. Eles também borrifam hipoclorito de sódio através de bombas de jato nas maçanetas e extintores”, explicou o técnico de segurança do trabalho, Franco Hilário Barros Júnior.

Referência para Covid-19 – O hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado, conta com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é referência na microrregião para o tratamento dos casos de Covid-19. A unidade adequou setor próprio para pacientes com sintomas respiratórios. Dentro dessa área há equipe específica com roupas e materiais de proteção individual, sala de estabilização respiratória com monitores, respiradores e uma Unidade de Terapia Intensiva.

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) reorganiza Pronto-Socorro para casos suspeitos de Coronavírus

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) reorganiza Pronto-Socorro para casos suspeitos de Coronavírus

A partir deste sábado (04), pacientes com sintomas respiratórios e suspeitas de Covid-19 entram pelo Pronto-Socorro; demais urgências e emergências são atendidas pela entrada da recepção social 

O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), acaba de reorganizar o fluxo de atendimento. A partir deste sábado (04/04) as urgências e emergências serão atendidas no acesso da recepção social pela rua Baltazar Saldanha, bairro Jardim Ipanema. Pacientes com sintomas respiratórios e suspeitas de Covid-19 serão atendidos no Pronto-Socorro, que mantém acesso pela rua Walter Avelino. A medida tem intuito de isolar pacientes contaminados, prevenir a disseminação do vírus e preservar a segurança dos pacientes. O hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul.

“Urgências e emergências de pacientes sem sintomas respiratórios e parturientes serão triadas na carreta da saúde e atendidos na recepção social. Os pacientes com sintomas de Covid-19 e desconforto respiratórios serão atendidos no Pronto-Socorro, inclusive gestantes que apresentarem sintomas respiratórios”, explicou o diretor-geral do hospital, Demetrius do Lago Pareja.

Sintomas leves e intercorrências básicas são atendidas prioritariamente nas unidades básicas de saúde ou pelo Centro Regional de Especialidades Dr. João Kayatt, localizado na região central da cidade.

“Contamos com a população para o uso consciente do sistema de saúde. A rede de atenção básica está bem estruturada para receber intercorrências básicas. Por isso, é importante vir ao hospital somente em uma urgência ou emergência”, ressaltou o diretor-geral.

Os horários de visita ainda estão suspensos, por tempo indeterminado, para evitar circulação elevada de pessoas na unidade de saúde.

Carretas da Saúde – O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto conta com duas carretas da saúde para auxiliar nos casos suspeitos de Coronavírus. As unidades móveis foram disponibilizadas pela Prefeitura de Ponta Porã e Secretaria Municipal de Saúde e vão dar suporte ao novo fluxo de atendimentos aos pacientes. Uma carreta é destinada para triar pacientes com sintomas de Covid-19, tais como: tosse, febre, dor de garganta, espirro, coriza e falta de ar. A outra realiza triagem de pacientes com outras urgências e emergências.

Referência – O hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado, conta com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é referência na microrregião para o tratamento dos casos de Covid-19. A unidade adequou setor próprio para pacientes com sintomas respiratórios. Dentro dessa área há equipe específica com roupas e materiais de proteção individual, sala de estabilização respiratória com monitores, respiradores e uma Unidade de Terapia Intensiva com capacidade para 10 leitos.

Reportagem: Camila Gonçalves Fernandes Kaveski

Quarentena faz crescer violência doméstica e assaltos no Paraguai

Quarentena faz crescer violência doméstica e assaltos no Paraguai

Lojas e mercados são os principais alvos dos bandidos; país ampliou quarentena total até o dia 12 de abril

A polícia paraguaia já constatou aumento considerável dos casos de violência doméstica e arrombamentos de lojas, casas de ferragens e supermercados durante a quarentena total por causa da pandemia do novo coronavírus, ampliada até o dia 12 de abril. Só no fim de semana, 20 pessoas foram presas e denunciadas pelo Ministério Público por saques em lojas e mercados.

Boa parte dos roubos ocorre nos arredores da capital Asunción, onde foi registrada a maioria dos 64 casos de Covid-19 confirmados até agora. De acordo com o Ministério Público paraguaio, no começo da quarentena, há duas semanas, houve queda nos casos de violência doméstica, feminicídio e assalto, mas agora os números voltaram a aumentar.

Na capital, a polícia reforçou a segurança na área onde ficam os principais supermercados da cidade de 530 mil habitantes para evitar saques após rumores de que os estabelecimentos seriam atacados por pessoas necessitadas.

Na fronteira com Mato Grosso do Sul, o Exército paraguaio mantém barreiras para impedir a circulação de pessoas. Valetas foram abertas entre Pindoty Porã e Sete Quedas (MS) e entre Ypehú e Paranhos (MS). Também está bloqueado o acesso entre Bella Vista Norte e Bela Vista (MS) e Salto del Guairá e Mundo Novo (MS).

Em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), uma cerca de arame farpado de pelo menos 8 km foi levantada na Linha Internacional, fato histórico nesse trecho da fronteira.

Enquanto o governo amplia o período de quarentena, o desemprego também aumenta. O governo anunciou que vai fazer uma lista dos trabalhadores que perderam o emprego e tentar realocá-los no serviço público. O Paraguai também anunciou subsídio para ajudar quem ficou sem renda por causa da pandemia.

Fonte: Campo Grande News

Em parto raro, gêmeos nascem na maternidade do Hospital Regional de Ponta Porã (MS)

Em parto raro, gêmeos nascem na maternidade do Hospital Regional de Ponta Porã (MS)

Um dos bebês nasceu pélvico e dentro da bolsa amniótica; esse tipo de nascimento acontece apenas 1 a cada 80 mil partos

O nascimento dos gêmeos Adrian e Alisson chamou atenção dos profissionais de saúde da maternidade do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS). A mãe, Letícia Martinez, 28 anos, chegou à maternidade no dia (24/03) em trabalho de parto e se surpreendeu ao dar à luz a dois meninos, um dos bebês nasceu dentro da bolsa amniótica e na posição pélvica (sentado) durante parto raríssimo. Segundo especialistas, esse tipo de nascimento acontece apenas 1 a cada 80 mil partos. Vale lembrar que essa condição não faz mal nem para a mãe nem ao bebê. O hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul.

“O ultrassom tinha mostrado que seria uma menina, mas quando estava em trabalho de parto, vieram dois meninos. Estou surpresa, principalmente por um deles ter nascido com a bolsa íntegra e sentado”, contou Letícia Martinez.
Mãe de outros cinco meninos, Letícia comenta que após cair em casa começou sentir contrações e resolveu ir até a maternidade. “Passei pela triagem e fui encaminhada para a sala de parto, após ter o primeiro bebê. Se passaram 20 minutos e tive o segundo bebê que nasceu dentro da bolsa. Estou até agora surpresa com tudo que aconteceu”, disse.
A enfermeira obstetra que acompanhou o parto, Juliana Turci, explica que o parto natural de gêmeos não é tão comum. “Normalmente é realizado cesárea em gestação gemelar, o primeiro bebê nasceu encefálico posição da (cabeça), o segundo veio pélvico na posição (sentado) e empelicado, situação que ocorre quando a bolsa amniótica não rompe antes do nascimento, uma condição rara. Nunca tinha presenciado algo assim, foi uma experiência única e apaixonante”, disse.
Os gêmeos Adrian e Alisson e a mãe Letícia passam bem, porém necessitam de itens essenciais de cuidado e higiene pessoal*. “Como temos outros cinco filhos em casa, estávamos desprevenidos. Nossa família está aceitando doações de carrinhos de bebê, roupas e fraldas descartáveis”, disse Letícia Martinez.
*As doações podem ser encaminhadas para o serviço de Assistência Social do Hospital Regional de Ponta Porã (R. Baltazar Saldanha, 1501 – Centro). 
Letícia Martinez vai receber, após alta hospitalar, dois kits de higiene do programa ‘Pequeno Sul- Mato-Grossense’, composto por fraldas, toalha, frasco de álcool em gel, pacote de gazes, algodão, sabão glicerinado e pomada para assadura. O programa é uma iniciativa do Instituto Acqua em parceria com a SES e tem objetivo de incentivar os primeiros cuidados de vida do bebê. As mamães atendidas na maternidade do Hospital Regional de Ponta Porã recebem, durante a alta hospitalar, uma bolsa por bebê que reúne os itens, além de orientações sobre os primeiros cuidados e aleitamento materno.
Estrutura – O Hospital é credenciado pelo projeto Rede Cegonha, programa do Sistema Único de Saúde (SUS) que propõe a melhoria do atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e o pós-parto, e ao recém-nascido e às crianças até dois anos. A Maternidade conta com 19 leitos dispostos com alojamento conjunto, três salas PPP (pré-parto, parto e pós-parto), uma sala de estabilização para recém-nascido, uma sala de classificação de risco obstétrico, sala de observação, consultório médico e solarium para realização de encontros educacionais e arejamento para as gestantes.
Hospital Regional de Ponta Porã (MS) instala estrutura para pacientes com dengue

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) instala estrutura para pacientes com dengue

Tenda conta com poltronas, ar condicionado e TV para pacientes que irão passar por soroterapia; medida ajuda a otimizar atendimentos

O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), acaba de instalar tenda para auxiliar no atendimento a pacientes com dengue. A medida foi implantada com objetivo de otimizar o fluxo de atendimento e diminuir o tempo de espera durante o período de pandemia do Covid-19.

“A tenda tem 30 metros quadrados e está equipada com poltronas, ar condicionado e TV para os pacientes receberem a soroterapia. Também contamos com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde que nos auxiliou com médicos e enfermeiros”, explicou o médico e diretor-técnico do hospital, Antonio Martinussi.

O médico ressalta que os pacientes com sintomas de dengue serão triados na carreta da saúde, instalada em área próxima, e encaminhados para a tenda. “Assim que esse paciente com suspeita de dengue for triado, ele passa pelo médico e recebe a medicação na tenda. Neste ambiente também é coletado o exame. Nosso intuito é reduzir o tempo de espera e desafogar o fluxo para os pacientes do Covid-19. Também contamos com o apoio da prefeitura que está atendendo os casos de dengue em outra estrutura”, afirmou.

Carretas da Saúde – O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto também conta com duas carretas da saúde para auxiliar nos casos suspeitos de Coronavírus. As unidades móveis foram disponibilizadas pela Prefeitura de Ponta Porã e Secretaria Municipal de Saúde e vão dar suporte ao novo fluxo de atendimentos aos pacientes. Uma carreta será destinada para triar pacientes com sintomas de Covid-19, tais como: tosse, febre, dor de garganta, espirro, coriza e falta de ar. A outra carreta será para triar pacientes com outras urgências e emergências, incluindo outras síndromes respiratórias.

Após a triagem, o paciente com sintomas de Coronavírus seguirá por uma área específica de isolamento, paramentado com máscara e devidas precauções. Dentro dessa área, há uma equipe específica com roupas e materiais de proteção individual, sala de estabilização respiratória com monitores, respiradores e uma Unidade de Terapia Intensiva com capacidade para 10 leitos.

Casos de Dengue – De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram registradas 36.655 notificações por dengue, sendo 13.621 casos confirmados da doença no estado, neste ano. No ano passado foram confirmados 1.099 casos da doença em Ponta Porã e total de 40.362 casos no estado. Neste ano, foram confirmados 69 casos de 1.688 notificações na cidade de Ponta Porã.

Texto:Camila Gonçalves Fernandes Kaveski

 

Exército começa a controlar rodovias federais na faixa de fronteira de MS

Exército começa a controlar rodovias federais na faixa de fronteira de MS

Açoã dos militares na fronteira foi registrada em vídeo (Foto: Reprodução Vídeo)

Açoã dos militares na fronteira foi registrada em vídeo (Foto: Reprodução Vídeo) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

A partir desta quinta-feira, 26 de março, o Exército Brasileiro faz o controle das rodovias federais na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul. As ações fazem parte das medidas de combate a disseminação do coronavírus, o Covid-19. Imagens registradas nesta tarde já mostram a ação dos militares na região de Ponta Porã – a 299 quilômetros de Campo Grande.

As imagens foram gravadas pelo secretário municipal de segurança pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes. No vídeo ele diz que os militares fazem “trabalho de fiscalização e controle do conronavírus” nas BRs da faixa de fronteira.

Em nota, o comando da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, explicou que são realizadas atividades de patrulhamento na faixa de fronteira e de ocupação dos pontos fixos de controle para “restringir a circulação de pessoas”. O objetivo das ações é “colaborar no combate à disseminação da pandemia provocada pelo vírus Covid-19”.

Ainda segundo nota, foram implementados, em todos os aquartelamentos e instalações militares, medidas sanitárias “visando preservar a tropa para ações futuras”. “A 4ª Bda C Mec mantém-se atenta à evolução dos acontecimentos e pronta para atuar na proteção da nossa sociedade, em parceria com os órgãos públicos”, diz a nota.

Enquanto as rodovias federais são fiscalizadas, cercas de arame farpado sustentada por postes de aroeira foram construídas por soldados paraguaios na fronteira do país com Mato Grosso do Sul.

O cercado de pelo menos oito quilômetros vai do Cassino Amambay até o Shopping China, passando pela área central das cidades-gêmeas Pedro Juan Caballero e Ponta Porã. A ação histórica foi determinada pelo governo paraguaio também como parte das medidas para conter a proliferação do coronavírus.

Enquanto isso, o Brasil até determinou o fechamento da fronteira, mas manteve o livre o acesso em cidades-gêmeas. A medida é garantida por decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (25).

Fonte: Campo Grande News