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Bela Vista-MS Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024
Sejusp cumpre determinação do STF com desocupação pacífica em frente ao CMO Segurança Pública

Sejusp cumpre determinação do STF com desocupação pacífica em frente ao CMO Segurança Pública

Secretários de Justiça e Segurança Pública, de Governo e da Casa Civil, além dos procuradores-gerais do Estado e de Justiça, se reuniram nesta terça-feira (10) com o governador Eduardo Riedel e o vice Barbosinha para definir as ações a serem tomadas no âmbito da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) com relação aos acampamentos de manifestantes em frente de quarteis do Exército.

Uma das primeiras ações em Mato Grosso do Sul foi a desocupação do canteiro central da avenida Duque de Caxias, em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), onde ficaram acampados os manifestantes em Campo Grande. Foi removida do local toda a estrutura do acampamento, conforme a determinação do Supremo Tribunal.

A operação de desocupação foi realizada pela Polícia Militar e Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), e teve início logo após a decisão judicial, com a notificação e negociação com os manifestantes.

Ontem (9), após serem notificados, os responsáveis por banheiros químicos e tendas instaladas no canteiro central da Duque de Caxias providenciaram a retirada de todo o material. Porém, alguns manifestantes retornaram para a frente do CMO, montando novas barracas e cercando toda a estrutura com tapumes.

“Com o apoio do Exército Brasileiro e da prefeitura municipal, que realizou a retirada de entulhos e limpeza do local, bem como com o trabalho da Polícia Civil e da PM, conseguimos de forma ordeira e pacífica dar cumprimento à decisão do STF”, explica o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

Imagens realizadas com drone na tarde de hoje mostram que os canteiros e pistas da avenida Duque de Caxias estão livres, sem a presença de manifestantes, e o tráfego de veículos na via já está fluindo normalmente.

Investigações de atos

Conforme o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda, que esteve presente na reunião realizada na manhã de hoje, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul participará ativamente das investigações e processamento dos responsáveis pelos atos realizados em prédios dos três poderes, em Brasília (DF), no último domingo (8).

“O MPMS, por intermédio da PGJ [Procuradoria Geral de Justiça], Gaeco e seus membros no exercício de seu mister participarão ativamente nas investigações e processamento dos responsáveis que tiveram participação no citado episódio e, que sejam oriundos do Mato Grosso do Sul, a fim de responsabilizá-los criminalmente e coibir com firmeza atos que ainda insistam em desrespeitar os mandamentos constitucionais e legais e promover ataques ao Estado Democrático de Direito”, garante o procurador.

A interpretação do alcance da decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal, o acompanhamento do processo e interlocução com o STF, ficam à cargo da Procuradoria-Geral do Estado, segundo a Procuradora-Geral, Ana Carolina Ali Garcia. “Estamos acompanhando todas as fases desse processo, além de orientar as autoridades quanto ao cumprimento desta decisão”, lembra.

Participaram do encontro com o governador Eduardo Riedel e o vice Barbosinha nesta terça-feira, além de Videira, Magno e Ana Ali, os secretários Pedro Caravina (Governo e Gestão Estratégica) e Eduardo Rocha (Casa Civil).

A decisão do Ministro Alexandre de Moraes, que deu prazo de 24 horas para desmonte dos acampamentos e manifestações existentes em frente aos quarteis em todo o país, foi proferida no domingo (8), no âmbito do inquérito 4.879 do Distrito Federal, logo após manifestantes promoverem atos de depredação nos prédios que sediam o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

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Sarau no Parque finaliza em fim de semana com muita arte no Parque das Nações

Sarau no Parque finaliza em fim de semana com muita arte no Parque das Nações

Foram diversas atrações no sábado e no domingo, que englobaram música, teatro, dança, artes visuais, gastronomia e moda

Mostrando a força da cultura sul-mato-grossense, o festival Sarau Cidadania e Cultura no Parque chegou ao fim neste ano de 2022 no último fim de semana (17 e 18 de dezembro). Foram dois dias de muita arte, com diversas apresentações no palco do sarau e exposições nas tendas que circundam o evento.

No sábado (17), a festa de despedida começou após a chuva, o que não desanimou os artistas nem o público que compareceu para curtir o sarau. “Vim em algumas edições e não podia deixar de perder este último fim de semana. Foi só a chuva passar que eu vim pra cá. Sei que seria bom, que iria conhecer novos artistas e cada edição que eu vim foi uma surpresa, assim como essa”, afirma a advogada Kezia Miranda.

Neste dia, se apresentaram Coral Vozes da Periferia, Xandão do Cavaco, Higor Rinaldi, Ivan Cruz, Angela Colognesi, Jeanderson da Silva pereira, Toni Jazz, Anastadance, CPS e outros artistas, que encantaram o público presente.

“Projetos como este nos aproxima de um público diverso, diferente do que estamos acostumados, já que muita gente vem para ver teatro, para comer, ou prestigiar algum outro movimento e acaba conhecendo uma variedade de artistas. Isso faz com que nossa cultura chegue a cada vez mais gente, é uma premissa muito boa”, frisa o músico Ivan Cruz.

Ainda teve finalização de escultura ao vivo com o artista visual Joni Lima, stands de literatura, de bonecos e artes visuais, cultura indígena, moda e gastronomia.

No domingo (18), não foi diferente, já que nem a chuva deu trégua antes do evento. O público precavido foi munido de guarda-chuva. No palco se apresentaram João Paulo Pompeu, Eros e Lorenzo, Bella Donna Trio, Tempero do Samba, Cidinha Padua, Felipe Queiros de Oliveira e a finalização do sarau ficou por conta do show da banda de rock A Insana Corte, que fez todos cantarem suas músicas autorais.

“Encerrar um evento tão grandioso como este nos deixa honrados. Ver as pessoas cantando junto com a gente o refrão de nossas músicas foi demais, ter essa troca de energia é o que nos move, precisamos de mais movimentos como este”, ressalta o vocalista da Insana Corte, Saldanha.

Fora do palco, ainda teve muita arte nos stands, além de uma exposição com as obras que foram feitas ao vivo durante cada edição do sarau. Também teve gastronomia, moda e cultura indígena.

Nesta terça-feira (20), a partir das 15h30, haverá plantio de guaviras no Parque das Nações Indígenas. Serão plantadas 50 mudas, sendo que este será o primeiro pomar urbano de guaviras do país.

reportagem – Aline Lira e Lucas Arruda
Liga Breaking: Cultura Hip Hop toma conta da Concha Acústica no Parque das Nações

Liga Breaking: Cultura Hip Hop toma conta da Concha Acústica no Parque das Nações

No próximo sábado (17), a concha acústica Helena Meireles será palco, das 8h às 22h, de mais uma edição do Liga Breaking. A entrada é franca.

Vários estilos de dança, batalhas, música, grafitti e oficinas. É a Cultura Hip Hop que chega para movimentar o Parque das Nações Indígenas no próximo sábado (17). Tudo porque vem aí a edição anual da Liga Breaking. Evento que será realizado das 8h às 22h, com entrada franca, na Concha Acústica Helena Meirelles, em Campo Grande.

Será um dia todo dedicado para celebrar a Cultura Hip Hop em um grande evento transfronteiriço, com a presença de artistas da Bolívia, Paraguai, de Mato Grosso do Sul e de outros estados brasileiros (RJ, GO, SP e PA).

Fazendo jus ao nome do evento, o breaking será um dos destaques da programação.  Este estilo de dança que, desde o ano passado, passou para a categoria de esporte olímpico. A partir de 2024, nos Jogos de Paris, vamos ouvir e aprender muito sobre essa modalidade artística que reúne a dança e muitos movimentos de tronco, ombro e giros, em um grau de dificuldade que não deixa a desejar a nenhum ginasta.

“A Liga Breaking existe antes mesmo do breaking entrar para as Olímpiadas. A nossa meta é fortalecer este estilo e a Cultura Hip Hop de modo que os artistas do MS ganhem mais visibilidade. Precisamos de apoio para que nossos talentos tenham melhores condições de treino e assim competir nos grandes eventos”, explica o B.boy e produtor da Liga Breaking, Sula Maecawa, que vê nessa inclusão de modalidade olímpica novas responsabilidades aos b.boys e b.girls. “Tem muita gente querendo se apropriar do breaking sem conhecer a técnica e a cultura hip hop. Então, aos interessados em ingressar nessa arte é sempre importante procurar conhecer melhor para ter aulas adequadas pensando tanto na saúde como no conhecimento, porque como toda arte, viver de breaking exige disciplina”, argumenta.

E como todo bom evento da cultura hip hop, haverá espaços para outras vertentes do movimento. É que outras nove ligas estarão representando a sua arte, são elas: Rap, Popping, All Style, Beatbox, Rock Dance, Locking, MCs e Graffiti.

A programação está repleta de estilo para quem quiser prestigiar a Cultura Hip Hop e se inteirar do que de mais atual vem sendo produzido dentro da América do Sul. Isso porque grande parte dos artistas que estarão na Liga Breaking são verdadeiros competidores. Profissionais que rodam o Brasil e o mundo atrás de campeonatos e intercâmbios culturais.

“Aqui, teremos artistas como o B.boy Thiaguinho [SP], da Funk Fockers – considerada uma das melhores crews do Brasil, e a B.girl Fanny [GO], da We Can Do It, considerada uma das melhores crews femininas do mundo.  E todos os artistas presentes são pessoas que não param, viajam para dentro e fora do Brasil em busca de aperfeiçoamento profissional porque a cultura hip hop é mais do que uma linguagem artística, ela é um estilo de vida. São pessoas que treinam diariamente, desenvolvem projetos e, nos bastidores, estão sempre tocando informações para fortalecer essa comunidade”, explica Sula.

A estrutura da Liga Breaking desta edição contará com dois palcos. No período da manhã, haverá a Liga Rap, das 9h às 12h, no palco principal. Enquanto que os workshops darão o ritmo de trabalho dentro do palco II.

Das 9h às 10h, haverá aulas de hip hop dance com Luana Luara (RJ); A partir das 10h, será a vez do Breaking, com B.girl Fanny (SP). Em seguida, às 11h, haverá aula de Popping, com Trakinas (SP). E, às 12h o Rock Dance toma conta com a oficina ministrada por Pulga RTB (SP)

À tarde, no palco principal, das 13h às 20h, serão realizadas as competições. Ao todo, serão sete tipos de batalhas: Liga Beatbox (às 13h); Liga Batalha de MC’s (às 14h); Liga Breaking 2×2 (às 15h); Liga Popping (às 16h); Liga Breaking Final 1×1 (às 17h); Liga All Style (às 18h) e Liga Locking (às 20h).

Às 20h30, é aguardada a apresentação da DJ Luana Luara, do Rio de Janeiro. Também haverá participação do MC Yupi e dos DJ’s sul-mato-grossenses, Otávio Felipe e Jrdeejay. Além da Dupla Permanência (RAP) e o grupo Falange da Rima.

Aos interessados nos workshops e, também, em outras informações ligadas aos artistas e premiações das batalhas, basta acessar o Instagram (@ligabreaking).

Liga Breaking

Fundada no Mato Grosso do Sul, no dia 26 de setembro de 2009, a Liga Breaking vai além dos próprios eventos que realiza. Trata-se de uma verdadeira escola da Cultura Hip Hop no Estado. Os integrantes trabalham para fortalecer a rede de artistas e formar novos artistas, não apenas para a dança, breaking, mas, com foco em outras danças da Cultura Hip Hop: Popping, Locking, Rock Dance, etc. Tudo para que haja uma base do movimento consistente no Centro-Oeste.

Breaking

Com uma história que remete ao início da década dos anos de 1970, o Breaking tem passos inspirados nos cantores/dançarinos da época, como James Brown, sendo uma das primeiras danças integrantes do street dance.  O breaking se popularizou nas festas realizadas pelo DJ Kool Herc, no Bronx, bairro conhecido de Nova York, a partir de 1973.

Na primeira festa, em 11 de agosto daquele ano, foi possível encontrar os quatro elementos do Hip Hop, que engloba: DJ (disc jockey); MC (mestre de cerimônias/cantor de rap); B.boy e/ou b.girl (dançarino/atleta); grafite (arte urbana com spray e tinta nos muros, etc).

Na parte da competição, o confronto é por meio da dança, podendo ser feito de maneira individual, em duplas, em trios ou em grupo (crew). Embora, cada evento defina seus critérios, existem alguns padrões na avaliação. As batalhas têm as modalidades um contra um, dois contra dois e assim por diante. Em cada disputa são avaliadas questões como: musicalidade, criatividade; dificuldade dos movimentos em cima da batida; limpeza das ações e o mínimo de erros possíveis.

Serviço

Liga Breaking

Dia: 17 de dezembro (sábado)

Horário: das 8h às 22h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles – Parque das Nações Indígenas – Campo Grande MS

Entrada Franca

De pomar de guavira à arte, Sarau no Parque chega a sua reta final no fim de semana

De pomar de guavira à arte, Sarau no Parque chega a sua reta final no fim de semana

O Festival Sarau Cidadania e Cultura chega em sua reta final com 25 edições na Capital. E para fechar com chave de ouro, o evento neste fim de semana será em dose dupla.

Neste fim de semana tem Sarau no Parque em dose dupla. É o festival que promove uma dobradinha cultural com uma edição no sábado (17) e outra no domingo (18), no Parque das Nações Indígenas, das 16h às 20h. A entrada é franca.

Serão dois dias de muita música, teatro, dança, literatura, cinema, gastronomia e brincadeiras para as crianças e muito mais. E para fechar as 25 edições do projetos neste ano está sendo preparada uma ação ambiental: a criação do primeiro pomar urbano de guavira do Brasil.

Pomar de guavira

O plantio será realizado no domingo (18), às 15h, em uma área próxima ao Parque do Prosa. Ao todo, serão 50 mudas de guavira – fruto símbolo do Mato Grosso do Sul. O pomar também irá receber outras espécies como jequitibá, ipê, castanheira, jacarandá, urucum, tarumã, etc.

“Com este plantio, o sarau totaliza o plantio de 101 mudas. A primeira leva foi plantada no Bosque Camburé, no bairro União, e a outra foi plantada no distrito de Anhanduí. A ideia do Sarau é justamente promover a cultura e a cidadania de forma simultânea e sensibilizando o público para temas que extrapolam a arte”, explica o secretário de Estado de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero.

A iniciativa é fruto de uma parceria do governo do Estado, por meio da Secic e Agraer – Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural, com a BR Gardens –  empresa graduada na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) através da Agência de Inovação e Empreendedorismo (S-Inova).

“O Sarau no Parque reúne pessoas de todas as idades, daí a ideia de promover essa ação dentro do evento. E o plantio é uma maneira de preservar espécie e resgatar a tradição da colheita da fruta em nosso MS, que com o aumento de pastagens e da agricultura perdeu-se um pouco do espaço”, destacou a bióloga e organizadora do plantio, Ariadne Gonçalves.

Cultura no Parque

Já no quesito atividades culturais, confira os artistas que subirão no palco do sarau, são eles: Xandão do Cavaco (Samba); Bia Blanc; Toni Jazz; Higor Rinaldi; Coral Vozes da Periferia; Ivan Cruz; Angela Colognesi; Jeanderson Pereira; Junior Lopes; Grupo Anastadance e CPS Hip Hop. Já nos estandes, haverá muita arte com os trabalhos de Maria Marta (Espaço Brincantes) Fábio Godin; Kossi Ezou; Joni Lima; Poppy Hoogesteijn Carpio; Uderson Silva

E, no domingo (18), a animação no palco do evento fica por conta de João Paulo Pompeo, Eros e Lorenzo, Bella Dona Trio, Tempero do Samba; Banda a Insana Corte; Cidinha Pádua; Bando Mestre Jacobina; Banda Lá Saturno; Afro Queer; Felipe Queiroz e Juliano Varela, com a capoeira inclusiva. Enquanto que a economia criativa marca presença nas exposições artísticas e atividades de Ramona Rodrigues; Lucas Cabral; Ivanilda Scalabrini; Adriana Alberti e Patrícia Maecawa. Além de um espaço dedicado, exclusivamente, para a exposição coletiva de todas as obras pintadas, ao vivo, por artistas visuais que participaram das edições anteriores do Sarau”

“É como aquela música do Milton Nascimento que diz ‘nos bailes da vida, o artista tem que ir aonde o povo esta’, razão que me motivou a querer fazer parte do sarau que leva arte à população da Capital”, define o cantor João Paulo Pompeo quanto a sua participação, no domingo (18). Ele que, também, traz um repertório musical regado por  memórias afetivas. “No dia 16 de dezembro, completa seis meses do falecimento da minha mãe, Delinha, e no repertório vou incluir  músicas dos meus pais, Délio e Delinha, como forma de celebrar e destacar o legado deles na cultura de MS”.

Para o cantor Ivan Cruz que já foi ao sarau mais de uma vez, agora, chegou a vez de subir ao palco. “Acho uma iniciativa muito bacana, já fui curtir o Sarau no Parque em outras edições e é um evento muito legal, principalmente, porque promoveu a descentralização da cultura indo aos bairros. Sem dúvida, é uma política pública que é muito bem-vinda. Espero que tenha continuidade no próximo ano e que tenha edições no interior do MS”, pontua.

Ao todo, o Sarau no Parque fechará o ano de 2022 com mais de 500 artistas dentro da sua grade de programação. Isso porque o evento é democrático e abriu espaço aos artistas dos bairros para que se apresentassem sempre que houvesse vontade. Outro número expressivo é a participação de profissionais, nos estandes, dos mais variados segmentos da economia criativa. A estimativa é de que o sarau tenha contribuído com a geração de renda de cerca de 2 mil pessoas.

“Dentro dos estandes, os artistas selecionados tiveram a liberdade de partilhar o seu espaço, ou seja, convidar parceiros para expor. Neste caso, são trabalhadores que não receberam cachê, mas, que, em contrapartida, estiveram no local para expor e comercializar o seus produtos ”, explica o secretário da Secic, Eduardo Romero

Vida Nova, Moreninhas, Aero Rancho, União, Caiobá, Paulo Coelho Machado, Comunidade  Tia Eva e distrito de Anhanduí. O Sarau no Parque fecha o ano percorrendo Campo Grande de ponta a ponta e, com a adesão de artistas de diversas cidades do Estado.

Quem quiser conferir outras informações da 21ª edição do Sarau do Parque, basta acessar o Instagram ou o Facebook (@saraunoparquems).

Serviço

Sarau no Parque

Data: sábado (17) e domingo (18)

Horário: 16h às 20h

Local: Parque das Nações Indígenas – Altos da Av. Afonso Pena

Entrada Franca

Campo Grande: Palestra debaterá violência de gênero na política

Campo Grande: Palestra debaterá violência de gênero na política

A Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic), por meio da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), realizará na próxima quarta-feira (30), no auditório do Museu da Imagem e Som (MIS), a palestra “Violência Política de Gênero”, como parte das ações da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

O crime violência política de gênero foi criado em agosto de 2021 na Lei nº 14.192 e estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra as mulheres, alterando assim o Código Eleitoral, a Lei dos Partidos Políticos e das Eleições.

Esse tipo de violência pode ser definida como a agressão física, psicológica, econômica, simbólica ou sexual contra a mulher, com a finalidade de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas e/ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade.

“Os 16 Dias de Ativismo busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. E como parte das nossas ações vamos falar de violência política de gênero, que com a aplicação da nova lei, conteúdos misóginos, racistas e LBTfóbicos passaram a ser proibidos, além do combate a fake news baseada em estereótipos de gênero, para que se tenha processos eleitorais livres de discurso de ódio”, explica Rosana Leal, Subsecretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres.

O evento é gratuito e será ministrado pelo Bacharel em Direito e Especialista em Direito Constitucional e Eleitoral, Marcelo José Souza. Para realizar a inscrição acesse AQUI.

SERVIÇO

16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres – Violência Política de Gênero

Data: 30 de novembro

Horário: 08h

Local: Museu da Imagem e Som – MIS

(Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 559, 3º andar, Centro – Campo Grande/MS)

Feira do terceiro setor acontece na quarta-feira em Campo Grande

Feira do terceiro setor acontece na quarta-feira em Campo Grande

A primeira feira do terceiro setor, na praça Ary Coelho, em Campo Grande, acontece na próxima quarta-feira (30), a partir das 13h. Tocada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), a feira é inédita e contempla Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) que atuam na política de direitos humanos e atendem, por exemplo, crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Na feira haverá produtos de artesãos locais, comidas e barracas de OSC’s. Conforme a superintendente da Política de direitos humanos da Sedhast, Ana Lúcia Américo, as atividades são um momento de visibilidade para muitas pessoas, que no decorrer do dia a dia, acabam passando despercebidas em relação à temática dos direitos humanos. Ana Lúcia explica ainda que a Semana de Direitos Humanos, da qual a feira faz parte, é realizada originalmente no mês de dezembro, mas que neste ano foi antecipada para novembro por uma questão logística.

Ana Patrícia Nassar, coordenadora de Apoio as Organizações da Sociedade Civil da Sedhast, complementa que a feira tem vital importância, pois, para além do incremento financeiro através da comercialização dos produtos, haverá, também, a sensibilização do público em geral com relação aos trabalhos realizados pelas Organizações. A coordenadora ressalta ainda a participação de órgãos como a Defensoria Pública, Mais Social, Funtrab, Funcraf, Procon, além de pintura facial para crianças.

Organizado pela Superintendência da Política de Direitos Humanos da Sedhast, o evento atende também a Lei 4.771/2015, que institui, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, o dia estadual dos direitos humanos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos são garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana.

As ações da VI Semana Estadual de Direitos Humanos de MS com a parceria de diversos órgãos da sociedade civil e com o apoio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONSEP/MS); Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDPI/MS); Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso do Sul (CEDCA/MS) Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de MS (CONSEA/MS) e Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (CEDHU/MS).

Leomar Alves Rosa, Sedhast