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Bela Vista-MS Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024
Ministério da Justiça instalará Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas

Ministério da Justiça instalará Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta terça-feira (17/01) a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, para monitorar casos de ataques à categoria. O anúncio aconteceu um dia após o ministro se reunir com a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Samira de Castro, os diretores do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF), Silvio Luiz Vasconcellos de Queiroz e Cristiane Silva Sampaio, e a presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Katia Brembatti.

“Acolhendo o pedido das entidades sindicais dos jornalistas, vamos instalar no Ministério da Justiça o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, a fim de dialogar com o Poder Judiciário e demais instituições do sistema de justiça e de segurança pública”, escreveu Dino em sua conta no Twitter.

No encontro, que aconteceu na segunda-feira (16/01), no Palácio da Justiça, em Brasília, Dino se solidarizou com os jornalistas e colocou a pasta à disposição das entidades de classe que representam os jornalistas. O objetivo é cessar a onda de violência contra os profissionais em todo o Brasil. A reunião contou com a participação do interventor federal da Segurança Pública no DF, Ricardo Cappelli, também jornalista e secretário-executivo do MJSP, e do secretário Nacional de Segurança Pública (Senasp), Tadeu Alencar.

Para o ministro, o que houve com a imprensa no dia 8 de janeiro, nos ataques terroristas às sedes dos Três Poderes em Brasília, se encaixa no escopo de comportamentos antidemocráticos, uma vez que um jornalista é atacado não é o ataque a uma pessoa, mas ao que ela representa, sendo que o jornalismo é essencial para a democracia.

“Quando o jornalismo é atacado, é um sinal inequívoco de que a democracia está sob ataque. Foi muito importante prestar nosso apoio integral à atividade profissional de jornalismo e aos jornalistas, além de nos colocar à disposição para apurar todo tipo de violência sofrida pelos profissionais de comunicação no Brasil”, completou Ricardo Cappelli.

Para a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, a iniciativa do MJSP tem um significado muito representativo. “Mostra que a gente sai de um período de quatro anos, sem nenhum diálogo com o Governo Federal, para um período em que temos a possibilidade de construir medidas concretas para garantir o livre exercício do jornalismo no país”, observou.

A FENAJ apresentou uma série de propostas ao ministério para o fortalecimento da atividade jornalística. Entre elas, está a realização de uma campanha com as forças de segurança nos estados para a compreensão da sociedade sobre o papel dos jornalistas, bem como o respeito e a necessidade de garantir a liberdade de imprensa. “Essa é apenas uma das propostas, mas, sem dúvida, é uma das mais importantes que a gente pode tentar viabilizar de uma forma muito concreta a partir de agora”, disse Samira de Castro.

A presidente da Abraji, Katia Brembatti, considera que essa abertura é importante para que o governo reconheça que os ataques sofridos pelos jornalistas não são comuns. “É uma violência política e direcionada a uma categoria profissional”, destacou.

Segundo Brembatti, a expectativa é que a partir do compromisso do MJSP, os casos de violência contra os jornalistas sejam investigados com rigor e que as perseguições diminuam. “Para isso acontecer, são várias as iniciativas que precisam ser tomadas, entre elas, o reconhecimento de que a imprensa é parte dessa estrutura democrática, além da conscientização de que é inaceitável qualquer tipo de violência contra os profissionais de comunicação”, sugeriu a presidente da Abraji.

Com informações do MJSP

Fotos: Ascom MJSP

Inscrições para o Revalida começam hoje

Inscrições para o Revalida começam hoje

Prova será aplicada dia 5 de março em sete capitais e no DF

Estão abertas as inscrições a partir de hoje (16), para a primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023.

Sendo assim, os interessados em participar do exame têm até o dia 20 para se inscrever por meio do Sistema Revalida. O valor da taxa ficará R$410,00 e deverá ser pago até o dia 26 por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

A prova será aplicada no dia 5 de março em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é liberado prova de Residência Médica a profissionais brasileiros ou estrangeiros em situação legal no Brasil, que tenham diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira, reconhecida no país de origem ou órgão equivalente.

O exame terá uma etapa teórica e outra prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

Sendo que a primeira etapa (teórica) é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma objetiva, composta por 100 questões de múltipla escolha, e outra discursiva, com cinco questões, e quem obteve boas notas do Enem terá facilidade em concluir a avaliação escrita.

Sendo aprovado na primeira etapa estará apto para se submeter à avaliação prática. O edital com o cronograma para a realização da segunda etapa ainda será divulgado pelo Inep.

Aplicado desde 2011, o Revalida tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, competências e os conhecimentos necessários para primeiro emprego e exercer o profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sicredi conquista mais de um milhão de novos associados em 2022

Sicredi conquista mais de um milhão de novos associados em 2022

Instituição financeira cooperativa agora conta com 6,4 milhões de associados

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com atuação em todos os estados e no Distrito Federal, conquistou mais de 1 milhão de novos associados em 2022, totalizando mais de 6,4 milhões de pessoas. O dado representa um aumento de 15% na base de associados em comparação ao fechamento de 2021.

O crescimento da base de associados foi impulsionado pela atuação das mais de 105 cooperativas de crédito que integram o Sicredi, as quais buscaram proporcionar a melhor experiência e relacionamento próximo aos associados a partir da disponibilização de canais físicos e digitais. Para isso, a instituição investe continuamente na ampliação e qualificação do portfólio de soluções digitais e ao mesmo tempo na sua rede de agências físicas.

Com a chegada ao estado de Roraima em abril de 2022, o Sicredi passou a atuar em todas as unidades federativas do Brasil. Atualmente são 2.439 agências no país, sendo que 250 delas foram abertas este ano. Em mais de 200 municípios brasileiros, o Sicredi é a única instituição financeira fisicamente presente.

Os canais digitais do Sicredi também têm contribuído bastante para a expansão e para a adesão de novos associados a partir da possibilidade de uma jornada mais digital. Atualmente o aplicativo do Sicredi é um dos mais bem avaliados entre as instituições financeiras nas principais lojas.

“O cooperativismo de crédito é regido por um propósito genuíno de apoiar as pessoas na sua vida financeira e de gerar prosperidade nas regiões de atuação. A vinda de mais de um milhão de novos associados apenas em 2022 nos enche de orgulho, pois demonstra o quanto a sociedade está receptiva a esse modelo de negócio que é baseado na cooperação e no interesse pela comunidade, gerando uma cadeia de valor que beneficia a todos”, contextualiza Odair Dalagasperina, diretor-executivo de Produtos e Negócios do Sicredi.

“Quem se associa à uma cooperativa têm todas as soluções financeiras que necessita e, além disso, tem voz e participação nos resultados da sua cooperativa e apoia na realização de programas e iniciativas sociais que contribuem para o desenvolvimento de todas as regiões do Brasil”, complementa.

Um estudo realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), chegou à conclusão de que o cooperativismo gera incremento mensurável nos municípios. “Onde há presença de uma cooperativa de crédito, em comparação com onde não há, o PIB é superior em 5,6%, são criadas 6,2% mais vagas de trabalho formal e o número de estabelecimentos comerciais cresce em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local”, destaca Odair.

Cooperativismo de crédito no Brasil e no Mundo

De acordo com dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), atualmente existem 763 cooperativas de crédito no Brasil, atendendo 13,9 milhões de associados e empregando diretamente quase 90 mil pessoas. Os ativos totais delas atingem R$ 518,8 bilhões, e as operações de crédito ultrapassam os R$ 258 bilhões. Somadas as cooperativas de crédito têm 7,9 mil agências.

No mundo, de acordo com o relatório de 2021 do Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito), são mais de 393 milhões de associados às quase 90 mil cooperativas de crédito existentes. Enquanto a média mundial de penetração do cooperativismo de crédito é de 12,69%, a América Latina ultrapassa os 16%.

Vice-governador e chefe da Casa Civil prestigiam a posse da nova ministra Simone Tebet

Vice-governador e chefe da Casa Civil prestigiam a posse da nova ministra Simone Tebet

O vice-governador Barbosinha e o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, compareceram nesta quinta-feira (05) a posse da nova ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. A cerimônia ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília.

Representando o governador Eduardo Riedel, Barbosinha afirmou que a posse da nova ministra será importante para o Estado. “O Governo de Mato Grosso do Sul se sente prestigiado, com a presença da Simone Tebet como ministra do Brasil. Muito importante para o Estado pelo trabalho que ela vai fazer lá em Brasília, pela interlocução que ela terá para alavancarmos grandes projetos de investimento para nosso Estado”, afirmou.

Barbosinha também elogiou o discurso sobre os planos para o orçamento. “O discurso dela foi importante, não há país rico se esta riqueza não for compartilhada com as pessoas mais pobres. Não adiantar ter grandes obras, se a pessoa sente fome. O recado que foi dado é que o orçamento será inclusivo e participativo. Todos estarão incluídos, as grandes obras, as ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos e sobretudo estarão inseridas as pessoas”.

Vice-governador Barbosinha, ex-presidente José Sarney e chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, durante cerimônia (Foto: Divulgação)

O chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, que é esposo de Simone Tebet, destacou que mais uma vez o Estado vira destaque nacional. “A Simone (Tebet) não será ministra de qualquer pasta, e sim do Planejamento e Orçamento. Mais uma vez uma grande satisfação ao Estado, ter alguém que vai planejar o futuro e que pode também ajudar Mato Grosso do Sul. Temos interesses legítimos nesta interlocução, como obras de infraestrutura, entre elas a fábrica de fertilizantes (Três Lagoas) que está 80% pronta”.

Simone Tebet durante posse como Ministra do Planejamento e Orçamento (Foto: Divulgação)

A nova ministra afirmou que as ações da pasta serão fundamentais para levar desenvolvimento ao País. “Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis, seguindo o que está previsto no plano de governo. Estaremos prontos para apresentar os melhores diagnósticos para o Brasil, e os melhores caminhos ao País. Com objetivos e metas bem definidas, tendo avaliações periódicas”, afirmou.

A posse de Simone Tebet teve a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin, ministros, senadores e parlamentares. Nascida em Três Lagoas, a nova ministra é mestre em Direito, professora universitária, já exerceu os cargos de prefeita (Três Lagoas), deputada estadual, vice-governadora do Estado e senadora da República.

Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de Mato Grosso do Sul
Fotos: Divulgação

Parentes denunciam que pacientes sofrem com o calor intenso em hospitais do Rio

Parentes denunciam que pacientes sofrem com o calor intenso em hospitais do Rio

Familiares falam que os hospitais Albert Schweitzer e Pedro Ernesto estão com problema nos aparelhos de ar-condicionado. Infectologistas alertam para os riscos que o calor pode oferecer para a saúde dos pacientes.

As famílias de pacientes que estão internados no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, e no Hospital Universitário Pedro Ernesto, que fica em Vila Isabel, na Zona Norte, afirmam que as unidades estão sem ar-condicionado e sofrem com o calor do verão carioca. Segundo os infectologistas, o calor pode oferecer riscos para a saúde dos pacientes.

De acordo com eles, além da falta de refrigeração, os familiares não podem nem levar ventilador para amenizar a situação

Albert Schweitzer executa diversos serviços de saúde Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, eletrocardiograma entre outros.

“Eu sou filha de um paciente que está internado no CTI do Hospital Municipal Albert Schweitzer. O CTI está há quase 5 dias sem ar-condicionado. A administração fala que o ar-condicionado está em manutenção, mas ainda não tem previsão de voltar a funcionar”, afirma a familiar.

“O local está insalubre, insuportável. E a gente não pode nem levar um ventilador, porque não é permitido pela administração do hospital”, reclama ela.

No Hospital Universitário Pedro Ernesto, a reclamação é de meses. “Eles estão há bastante tempo sem ar-condicionado. Uns seis meses, mais ou menos. E o problema continua. A enfermaria de nefrologia do terceiro andar, todo mundo sem ar. Um calor horrível. Os pacientes têm que ficar expostos, né? Cada dia tá piorando mais a situação”, ressalta o filho de um paciente internado na unidade.

Este calor dentro de um hospital ajuda a proliferação de bactérias e doenças, além de dificultar a higiene dos pacientes, que já é bem precária.

“Uma UTI não deve funcionar sem aparelho de ar-condicionado. Primeiro: o calor é muito intenso. Pro profissional que está paramentado, com máscara, gorro, luva isso é muito ruim. Para o paciente que está deitado, imobilizado, com higiene que, por melhor que seja o cuidado, é precária, porque nunca será igual a um banho de chuveiro, também é ruim. Se a pele começa a ficar muito úmida com suor, acúmulo de secreção, isso facilita o desenvolvimento de bactérias que podem vir a infectar uma ferida de um simples cateter, às vezes”, explica o infectologista Celso Ferreira Ramos Filho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, confirmou que a refrigeração do Hospital Municipal Albert Schweitzer apresentou defeito no dia 1 de janeiro e que 50% está operando. A previsão é de concerto nesta quarta-feira (4).

A assessoria informou que houve uma falha num dos aparelhos de ar-condicionado e que a equipe de manutenção está providenciando a troca do equipamento. A previsão é que o problema seja resolvido.

Hanseníase: o que preciso saber sobre a doença?  

Hanseníase: o que preciso saber sobre a doença?  

Brasil é o 2º país no mundo em casos novos da doença, segundo dermatologista e hansenólogo  

No mês de conscientização sobre a hanseníase, uma doença ainda bastante estigmatizada pela sociedade, a Unimed Campo Grande conversou com o Dr. Augusto Afonso de Campos Brasil Filho, dermatologista e hansenólogo, para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto.  

Apesar da campanha Janeiro Roxo e do Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado no último domingo deste mês (este ano no dia 29), ainda há muito o que aprender sobre a doença, que atinge homens e mulheres de todas as faixas etárias. 

O que é hanseníase?  

É uma doença infecciosa, transmissível e de caráter crônico, que persiste como saúde pública no Brasil, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, e que afeta principalmente nervos periféricos, olhos e pele.  

A doença atinge homens e mulheres de todas as faixas etárias, podendo apresentar progressão lenta e progressiva, e quando não tratada pode causar deformidades e incapacidades físicas, muitas vezes irreversíveis.   

Sintomas  

O principal acometimento que faz surgir as lesões e deformidades na pele estão relacionadas a acometimento neural, ocasionando perda de sensibilidade na pele, normalmente acompanhada por alterações, como uma mancha em tom mais claro que a cor natural da pele do indivíduo, ressaltando que essa mancha também tem perda de sensibilidade, que pode ser térmica (quente e frio), dolorosa (indolor) ou tátil (não percebe toques), e em fase mais avançada, surgem placas avermelhadas de centro claro, perda de pelos da sobrancelhas, cílios  e do corpo.  

Além disso, há perda da força muscular nas mãos e pés, por exemplo, sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés, caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.  

Contágio  

A transmissão acontece por transmissão oral (através de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse ou espirro), e quando uma pessoa mais suscetível à doença mantém contato por tempo prolongado com uma pessoa infectada em fase avançada. Ainda assim, a probabilidade do contágio acontecer é de apenas 10%.  

Diagnóstico  

O diagnóstico da hanseníase é clínico, não há um exame laboratorial que seja definitivo, o que muitas vezes dificulta o resultado. No entanto existem estudos avançados para otimizar o diagnóstico da doença.  

Tratamento

Muito importante dizer que o SUS disponibiliza de forma gratuita o tratamento. De maneira geral, ele é feito com a associação de medicamentos com ações antibióticas e quimioterápicas, hoje denominado poliquimioterapia, justamente pela necessidade de associar mais de um antibiótico, a fim de evitar a resistência da bactéria.  

Cura

Seguindo o tratamento prescrito pelo médico, de forma adequada, a doença é totalmente curável. Portanto, ao notar algum dos sintomas, procure um médico de confiança.