out 22, 2024 | Brasil
Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios revelou que 81% dos prefeitos que tentaram a reeleição neste ano conseguiram a renovação do mandato. Mas esse cenário pode mudar, caso uma proposta de emenda à Constituição do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) seja aprovada (PEC 12/2022). Relator da PEC na Comissão de Constituição e Justiça, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou que a reeleição impede que o gestor eleito faça um planejamento público a médio e longo prazos.
Fonte: Agência Senado
out 22, 2024 | Brasil
Na audiência pública realizada nesta segunda-feira (21) na Comissão de Direito Digital (CCDD), representantes da sociedade civil, plataformas de redes sociais e Polícia Federal reconheceram que a escalada de crimes com uso de violência em ambientes escolares tem fugido ao controle social e é um problema que precisa ser enfrentado de forma urgente. Os debatedores, contudo, divergiram quanto a forma de divulgação desses episódios pelos meios de comunicação.
O encontro foi presidido pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), relator do PL 2.264/2023, do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para estabelecer novas diretrizes de divulgação de notícias sobre crimes violentos em escolas, com a restrição de uma série de pontos nos conteúdos noticiosos. A audiência atendeu a requerimentos (REQ 4/2024 – CCDD e REQ 10/2024 – CCDD) apresentados pelo próprio Mourão e pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ).
Já na abertura da audiência, Mourão chamou a atenção para os números de ocorrências de violência registrados em escolas nos últimos anos.
— De acordo com dados do Instituto Sou da Paz, houve um aumento significativo de casos de violência em ambientes escolares nos últimos anos. Entre 2010 e 2020 o número de ocorrências cresceu mais de 180% — frisou.
Para o senador, a escalada da violência coloca em risco a segurança dos jovens e gera um impacto devastador para as famílias e comunidades envolvidas. Mourão defende que sejam discutidos os limites e a ética na divulgação de informações por parte da imprensa.
Pelo projeto, a imprensa deverá ser obrigada a adotar protocolos a fim de evitar a divulgação de nomes, imagens ou qualquer outro elemento que identifique autores de crimes violentos cometidos em escolas, bem como cartas, vídeos, postagens em redes sociais, armas, roupas ou outros objetos utilizados nos crimes. Além disso, os provedores de aplicativos de internet que disponibilizem conteúdos gerados por terceiros deverão responder de forma subsidiária a eventuais sanções previstas na lei.
Complexidade
A diretora de Políticas Públicas do Conselho Digital, Roberta Jacarandá, afirmou que a violência nas escolas é um “assunto importante, sensível e complexo, o que exige soluções reativas e preventivas de forma integrada e colaborativa”.
Segundo ela, a população estudantil no Brasil é de 33,4 milhões de pessoas, sendo 25,5 milhões de estudantes entre 6 e 14 anos de idade no ensino fundamental e outros 7,9 milhões, de jovens no ensino médio, com idades entre 14 e 18 anos.
— Esses números destacam a importância de garantirmos um ambiente seguro e protegido para todos os envolvidos no sistema educacional, que vão além dos próprios estudantes, mas engloba também os pais, irmãos, professores, outros funcionários escolares e a comunidade ao redor — afirmou.
Repressão
Delegado da Polícia Federal, Valdemar Latance Neto revelou que, diante do crescente número de casos de violência que se iniciam no ambiente virtual, com incitação a crimes a partir do uso de discursos de ódio, a Polícia Federal criou um setor dedicado exclusivamente ao combate a fraudes cibernéticas. Para ele, uma das formas de diminuir os crimes violentos praticados nas escolas é acabar com o anonimato na internet.
— Em alguns casos, essas postagens no mundo virtual terminam em episódios de extrema violência no mundo real, volta e meia com o envolvimento de adolescentes. A universalização das redes sociais trouxe um impacto muito grande para todos nós. Na dark web [parte da internet acessível apenas por navegadores especializados que permitem a ocultação de local e identidade] há a garantia do anonimato, daí a ousadia e violência desses conteúdos. Mas agora saiu de lá e veio para a internet em postagens abertas, as redes sociais oferecem anonimato aos usuários, o que se traduz na certeza da impunidade. Precisamos de mecanismos que nos garantam o reconhecimento imediato do usuário que comete crimes na internet.
Segurança
O diretor de Políticas Públicas do Google no Brasil, Marcelo Lacerda disse que o esforço para manter a navegação segura é permanente. A empresa atua no país desde 2005.
— Nossa abordagem de trabalho é baseada na cooperação com autoridades e sociedade civil para a manutenção do bem-estar das pessoas, na criação de ferramentas robustas para a navegação segura das famílias em todos os produtos oferecidos, além do desenvolvimento, atualização e, principalmente, a aplicação constante das regras de uso e diretrizes das comunidades virtuais — declarou.
Controvérsia
Representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Alice Voronof criticou o projeto de lei em relação aos pontos que tratam da divulgação dos casos violentos em escolas pela imprensa. Para ela, o tema deve ser discutido sob a ótica dos compromissos já presentes nos veículos de comunicação. A Abert represeneta mais de 3 mil emissoras de rádio e TV do país.
— A preocupação com o efeito contágio é fundamental no contexto de crimes, com o uso de violência no ambiente escolar. Contudo, as restrições previstas no projeto de lei esbarram no sistema constitucional de proteção das liberdades, seja de expressão e, sobretudo, de imprensa. Isso não quer dizer que seja uma divulgação irresponsável. As emissoras contam com políticas editorais, sempre em atualização, que levam em conta esse cenário desafiador, já existe uma autorregulamentação nesse sentido — afirmou Alice.
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Samir Nobre, disse que os veículos de comunicação têm como pilares duas premissas, a de levar informações para a população de forma gratuita e a responsabilidade de sempre checar a notícia “que anda de forma conjunta com o direito à informação”.
— Sempre que um veículo de comunicação profissional coloca no ar uma matéria com esse tipo de conteúdo é com o intuito de alertar a sociedade e também com o propósito de colocar o poder público para falar sobre um assunto tão importante — argumentou.
Mourão disse que vai apresentar um substitutivo que leve em conta as considerações apresentadas no debate.
— Criaremos um substitutivo para que tenhamos um projeto que seja adequado para combater o que é preciso, com técnica legislativa mais correta, e, principalmente, que seja exequível. Temos muitos problemas de colocarmos certos tipos de legislação e, na hora da execução, não tem condição de ser executada, seja pelo encarregado de fazer cumprir a lei, seja por quem precisa julgar ou mesmo por quem deve cumprir — afirmou.
Fonte: Agência Senado – Foto: Roque de Sá/Agência Senado
out 17, 2024 | Brasil
Data é comemorada anualmente na terceira quinta-feira do mês de outubro em todo o mundo
A terceira quinta-feira de outubro é um dia de grande importância para o cooperativismo de crédito mundial, pois marca a celebração do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). Neste ano, a comemoração estabelecida pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu) ocorrerá no dia 17 deste mês. O tema definido para 2024, “Um mundo através do financiamento cooperativo”, destaca o potencial das cooperativas de crédito em impactar positivamente a vida das pessoas, estimulando a atividade econômica e promovendo a prosperidade nas localidades em que estão inseridas.
O presidente do Conselho de Administração da SicrediPar, Fernando Dall’Agnese, destacou a importância da data. “Nosso modelo de negócio é centenário e ao mesmo tempo atual, pois é baseado na cooperação e no interesse pela comunidade, gerando uma cadeia de valor que beneficia o associado, a cooperativa e a região. O cooperativismo é fundamentado em princípios e valores que vão além do aspecto financeiro e ajudam a construir uma sociedade mais próspera, onde o desenvolvimento e a coletividade caminham juntos”, contextualiza.
O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo o país e com mais de 8 milhões de associados, celebra a atuação do segmento no Brasil e sua contribuição no crescimento de seus associados e no desenvolvimento das regiões onde atua. O crescimento no setor segue em ritmo forte, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, divulgado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o cooperativismo de crédito no Brasil já soma quase de 18 milhões de associados. Os ativos também reforçam a importância do segmento no Sistema Financeiro Nacional, com mais de R$ 809 bilhões em ativos ao final de 2023.
Com mais de 120 anos de atuação, o Sicredi atualmente detém mais de R$ 379,5 bilhões em ativos. A instituição conta hoje com mais de 45 mil colaboradores, 2,8 mil agências em dois mil municípios, sendo que em mais de 200 deles é a única instituição financeira fisicamente presente.
Mundialmente, de acordo com dados divulgados pelo Woccu, existem 74,6 mil cooperativas de crédito com 411 milhões de associados, o que representa uma penetração de 13,5% entre a população economicamente ativa. Elas totalizam R$ 3,7 trilhões em ativos em 104 países de todos os continentes.
Impacto positivo
Um estudo realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), chegou à conclusão de que o cooperativismo gera incremento mensurável nos municípios. Onde há presença de uma cooperativa de crédito, em comparação com onde não há, o PIB é superior em 5,6%, são criadas 6,2% mais vagas de trabalho formal e o número de estabelecimentos comerciais cresce em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local.
Somente em 2023, o Sicredi gerou R$ 23,5 bilhões em benefícios econômicos aos seus associados. É o que aponta o Benefício Econômico Total, indicador calculado pela instituição cooperativa com base em metodologia do Banco Central, com objetivo de mostrar os benefícios econômicos tangíveis da sua atuação e reforçar o compromisso em oferecer serviços financeiros com taxas justas. O valor representou uma economia média de R$ 3.119,91 no ano passado para cada um dos 7,5 milhões de associados que o Sicredi detinha no ano passado.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
out 15, 2024 | Brasil
Queimadas no Pantanal trazem consequências graves para a fauna local, levando veterinários e voluntários a lutar para salvar animais feridos e desidratados
Nos últimos meses, as queimadas devastadoras no Pantanal, especialmente no estado do Mato Grosso, atingiram proporções alarmantes.
As chamas, alimentadas pela seca extrema e pela ação humana, já destruíram vastas áreas do bioma, impactando gravemente a fauna local.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 10% do Pantanal já foi consumido pelo fogo, colocando em risco inúmeras espécies de animais. Com a vegetação destruída e os recursos naturais escassos, os animais silvestres sofrem com queimaduras, desidratação e a falta de alimento.
Por isso, veterinários e voluntários têm atuado na linha de frente, resgatando e tratando esses animais, numa verdadeira corrida contra o tempo.
A situação atual do Pantanal
O Pantanal é um dos maiores ecossistemas do mundo, mas vem enfrentando um aumento significativo de queimadas, especialmente durante os períodos de seca. As mudanças climáticas, associadas ao desmatamento e à expansão agrícola, têm contribuído diretamente para o agravamento do quadro.
Com isso, a falta de chuvas prolongadas transforma a vegetação em combustível para os incêndios, que se alastram rapidamente, dificultando o combate. Já foram identificadas também práticas ilegais, como a queima de áreas para a limpeza de terrenos, que agravam ainda mais a situação.
Como os animais foram encontrados?
Muitos dos animais resgatados têm sido encontrados em estado de extrema vulnerabilidade. A maioria dos casos envolve queimaduras nas patas, desidratação severa e exaustão.
No caso de animais mais ágeis, como a onça-pintada, estes ainda conseguem fugir do fogo, mas sofrem com as consequências indiretas, como a destruição de seu habitat e a escassez de alimentos. Já espécies menos móveis, como répteis e anfíbios, têm sido os mais afetados.
O veterinário Felipe Coutinho explicou que, nos primeiros socorros, a maioria dos animais resgatados apresenta ferimentos superficiais, mas, em casos mais graves, como queimaduras profundas ou desidratação extrema, a intervenção é imediata, algo que descreveu “Se deparar com cenas de animais mortos ou em situações em que não conseguem sair da área é bem triste.”
Eduarda Fernandes Amaral, é guia de ecoturismo e atuou na região, destacando a complexidade do problema: “Os bichos não ficam parados. Eles vão atrás da água. Quando a mata é fechada, eles não têm muito para onde correr e acabam ficando desorientados.” O que torna o resgate dos animais uma tarefa árdua e urgente.
A união de profissionais para o resgate
O esforço para salvar os animais do Pantanal envolve uma rede de profissionais dedicados, incluindo veterinários, biólogos, guias locais e voluntários. Equipes de resgate percorrem as áreas afetadas para identificar animais em perigo, prestando os primeiros socorros e transportando eles para postos de atendimento emergencial.
Jorge Aparecido Salomão Jr., veterinário voluntário, falou da importância do trabalho colaborativo: “Nós patrulhamos a região das queimadas em busca de animais feridos e espalhamos água e comida nas áreas afetadas.” Como pode ver, a ajuda não se limita apenas ao resgate físico dos animais; há também um grande esforço para fornecer fontes de água e alimentos, essenciais para que os animais possam se reidratar e sobreviver até que o ambiente natural se recupere.
Voluntários envolvidos no resgate
A participação dos voluntários é crucial para o sucesso dessas operações, e pessoas de diferentes partes do Brasil têm se deslocado até o Pantanal para colaborar nas ações de resgate.
Profissionais como a estudante de veterinária Helena Aimeé Santos Lima, que se juntaram ao esforço voluntário para ajudar no atendimento de animais feridos. Ela descreveu as dificuldades que a equipe enfrenta diariamente: “A fumaça dificulta a respiração e a comunicação entre as equipes, mas a gente faz o que pode.”
Além dos voluntários individuais, ONGs, como a Ecotrópica e a Ampara Animal, estão envolvidas diretamente no resgate e na manutenção de pontos de alimentação e água para os animais. Um trabalho contínuo fundamental, pois, mesmo após as chuvas, a regeneração das áreas afetadas levará tempo.
A importância da conscientização
Enquanto as equipes de resgate trabalham incansavelmente para salvar a fauna do Pantanal, é necessário que a sociedade se envolva na conscientização e prevenção das queimadas.
A recuperação completa das áreas afetadas pode levar décadas, por isso, iniciativas de conscientização e educação ambiental são cruciais para evitar que tragédias como essa se repitam.
Formas efetivas de ajudar a preservação do bioma é aumentar as denúncias sobre focos de incêndio e apoiar as campanhas de doação. Além disso, é fundamental que se incentive o treinamento de profissionais capacitados para atuar em situações de emergência e resgate de animais em desastres ambientais.
O trabalho de resgate no Pantanal é desafiador e vital para a preservação da fauna local. Veterinários, biólogos e voluntários estão unidos em um esforço sem precedentes para salvar os animais afetados pelas queimadas e a conscientização da população é um passo essencial para evitar novas tragédias e apoiar tais ações.
Para os interessados em se capacitar e atuar em iniciativas como essas, existem cursos veterinários que oferecem o preparo necessário para lidar com situações de resgate e atendimento a animais silvestres em momentos críticos. Dessa forma, cada vez mais profissionais poderão contribuir para a proteção e recuperação do nosso meio ambiente.
Estamos constantemente analisando os temas em alta na mídia a fim de criar conteúdos relevantes, dito isso, observamos que nas últimas semanas, houve um aumento de pesquisas nos buscadores do Google a respeito de “queimadas” e “resgate”, como é possível ver abaixo:
[Link da pesquisa]
Reportagem: Danilo Cassio
out 12, 2024 | Brasil
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é uma figura central da devoção católica no país.
Sua celebração ocorre no dia 12 de outubro, atraindo milhares de fiéis para homenagens e procissões, especialmente na Basílica de Aparecida, localizada no Vale do Paraíba, em São Paulo.
A seguir, veja a história da santa, que remonta ao século 18, e por que o dia 12 de outubro é tão significativo.
Descoberta da imagem. Em outubro de 1717, os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, enquanto tentavam pescar no rio Paraíba do Sul, encontraram uma estátua sacra de Nossa Senhora da Conceição, inicialmente sem cabeça. Mais tarde, pescaram a cabeça da imagem.
Milagre. Após recolherem a imagem, os pescadores tiveram uma pesca abundante, o que foi visto como um milagre. Esse episódio, conhecido como o “Milagre dos Peixes”, deu início à devoção popular à santa.
Primeira morada. A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi abrigada na casa de Felipe Pedroso, um dos pescadores, onde começaram as orações e os cultos.
A construção dos templos
Primeira igreja. Em 1743, foi aprovada a construção de uma pequena igreja para abrigar a imagem da santa.
Basílica Velha. Com o aumento do número de devotos, em 1888, foi inaugurada a Basílica Velha, um templo maior e mais imponente.
Basílica de Aparecida. Em 1980, a atual Basílica de Nossa Senhora Aparecida foi consagrada pelo Papa João Paulo II, consolidando-se como o principal centro de devoção à santa no Brasil.
A cor negra da santa…
Aparência da imagem. A imagem resgatada do rio estava enegrecida, o que levou à sua associação com a população negra do Brasil, especialmente durante o período da escravidão.
Devoção popular. A devoção a Nossa Senhora Aparecida cresceu organicamente entre as comunidades, principalmente entre os escravizados, como no episódio do escravizado Zacarias, que teve suas correntes quebradas enquanto rezava à santa…
O feriado de 12 de outubro…
Origem da data. Embora a descoberta da imagem tenha ocorrido em outubro de 1717, o dia 12 de outubro foi oficializado como a data de celebração em 1930, quando Nossa Senhora Aparecida foi proclamada padroeira do Brasil.
Eventos históricos. A data também coincide com a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 12 de outubro de 1492, e com a aclamação de Dom Pedro I como imperador do Brasil, em 1822…
Oração a Nossa Senhora Aparecida
“Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!”…
Fonte: UOL – Foto: Imagem: Newton Menezes/Futura Press/Estadão Conteúdo
out 10, 2024 | Brasil
Instituição financeira cooperativa foi vencedora no ranking GPTW 2024, na categoria Empresas Gigantes, e foi destaque em Saúde Emocional
O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo país e com mais de 8 milhões de associados, foi reconhecido como a melhor empresa para trabalhar no Brasil, conforme o ranking do Great Place To Work® (GPTW) 2024. O resultado representa um importante avanço em relação ao ano anterior, quando ocupou a quarta posição na categoria que avaliou empresas do mesmo porte.
Além do prêmio principal, na categoria Empresas Gigantes – com mais de 10 mil colaboradores, o Sicredi também conquistou o Destaque em Saúde Emocional, figurando em uma lista composta por 10 empresas com ótimos índices relacionados à saúde e bem-estar. A escolha foi feita com base em uma ferramenta desenvolvida pelo Great People Mental Health, que faz parte do ecossistema Great People & GPTW. Ela avalia depoimentos e, por meio de inteligência artificial, extrai dados relevantes sobre o cuidado com a saúde emocional.
A cerimônia de premiação aconteceu na quarta-feira (9), em São Paulo, e neste ano reconheceu 175 organizações nas categorias – Gigantes, Grandes, Médias Nacionais e Médias Multinacionais. Mais de 5 mil instituições se inscreveram para esta edição do GPTW, representando 3,2 milhões de funcionários.
César Gioda Bochi, Diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi, subiu ao palco para receber o prêmio e destacou os desafios enfrentados por alguns colaboradores no início de 2024. “Este ano não foi fácil. As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul fizeram com que cerca de 600 funcionários deixassem suas casas. Por outro lado, nos emocionamos com as ações de pessoas que acomodaram desabrigados ou fizeram doações, e com as centenas de voluntários que rapidamente se mobilizaram. Isso evidencia o grande compromisso de nossas lideranças nas cooperativas e centrais, e tenho orgulho imenso das pessoas que estão conosco nesta jornada para fazer diferença na sociedade.”
A diretora executiva de Pessoas e Cultura do Sicredi, Daniele Schmidt, também esteve presente na premiação, e explicou que o resultado gera um impacto bastante positivo e reflete o Jeito Sicredi de Ser. “Um reconhecimento como este, é mais do que uma validação externa, fortalece nossa cultura organizacional e reforça o compromisso com a evolução constante. Trabalhamos muito para manter um ambiente em que os colaboradores estejam conectados ao propósito institucional, performando e gerando valor para os associados e para a sociedade. Com a alta adesão à pesquisa anual, temos uma amostragem rica que nos permite fazer ajustes precisos na experiência do colaborador”, pontuou a diretora.
Para participar do ranking de Melhores Empresas Para Trabalhar no Brasil, são avaliados o Book de Práticas Culturais e o Índice de Confiança da última pesquisa realizada e esses resultados são comparados com as outras grandes empresas do mercado. Em 2024, mais de 41 mil colaboradores do Sicredi participaram da pesquisa, compartilhando suas percepções sobre a experiência de trabalhar na instituição, o que resultou em um índice geral de confiança de 89%, mantido pelo segundo ano consecutivo. Também foi avaliado o e-NPS (Employee Net Promoter Score), que mensura o quanto os colaboradores recomendariam a empresa para amigos como um bom lugar para trabalhar. Nesse indicador, o Sicredi atingiu 83%, contribuindo para um atendimento de excelência aos associados, refletido no NPS de 75,23%.
O Ranking GPTW Brasil é realizado pela consultoria global Great Place to Work®, em parceria com a Época Negócios e o Valor Econômico. Em sua 28ª edição, uma das novidades este ano foi o aumento do número de empresas vencedoras, que foi de 150 para 175.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.