Moradores da Comunidade Aguadinha, no Bairro Noroeste, precisam de ajuda para viverem com dignidade. São mais de 80 famílias que vivem no extremo daquela região, depois que foram expulsas da Favela do Linhão, no mesmo bairro, há alguns meses.
Aguadinha sequer aparece no mapa da cidade e fica a cerca de 20 quarteirões de distância da área comercial do Noroeste. A maioria das famílias mora em barracos construídos com remendos de madeira, metais e lonas. E as condições ficam ainda mais precárias naqueles lares de pessoas desempregadas ou que recebem menos que um salário mínimo.
Dona Ediran Passos, uma das moradoras, conta que seus maiores desejos de consumo são um fogão, uma cama de casal e o conserto do carrinho de mão que ela e o marido utilizam para juntar materiais recicláveis. Trabalho que realizam pelo pão de cada dia.
Algumas famílias conseguiram tijolos e estão começando a construir melhor suas casas. Outros, com maiores dificuldades, por conta de doenças e idade, têm maior dificuldade para evoluir e melhorar as condições de vida da família. Vivem em barracos com menos de 10 metros quadrados. Dia desses um forte vento jogou longe telhados e paredes de cinco barracos.
São dezenas de crianças na comunidade que precisa de doações de alimentos, roupas, brinquedos, materiais de construção, mobília e outros. Como estão num local distante e de difícil acesso, temem que a ajuda não chegue para amenizar a fome e a esperança de dias melhores.
O morador Juliano é um líder local. O contato dele para possíveis doações é 99172-9374.