Governador eleito reafirmou que a saúde será a maior prioridade do governo e prometeu parceira com o município para resolver os problemas
Mesmo diante de um possível cenário de dificuldade, o governador eleito Reinaldo Azambuja afirmou, na noite de sexta-feira (29), que irá garantir o funcionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados, que está parada há um ano e meio. O compromisso foi feito na Câmara Municipal de Dourados, em entrevista coletiva e, em seguida, em reunião política, no mesmo prédio.
“Precisamos de atendimento: vamos reabrir aquela UPA que está fechada há um ano e meio. Eu sei que o governador [André Puccinelli] veio esses dias aqui e disse ‘eu vou dar R$ 500 mil por mês para essa UPA funcionar’. Por que não fez há um ano e meio atrás? Será que vai dar em dezembro para eu pagar em janeiro? Então, eu falei para o Murilo: vamos pactuar uma coisa, vamos começar em janeiro, nas primeiras semanas, eu virei aqui a Dourados e vamos dar. Não é só R$ 500 mil que Dourados precisa. Dourados precisa de bem mais que R$ 500 mil. E nós vamos pactuar com o prefeito um apoio maior para funcionar UPA, para colocar atendimento, para construir hospital regional”, garantiu o governador eleito.
Reinaldo Azambuja lembrou que a saúde será a maior prioridade do governo e prometeu parceira com o município para resolver os problemas. “Nós vamos estar presentes nas regiões, apoiando as questões de saúde. Não adianta empurrar o problema para os municípios. O Estado é também responsável por uma boa saúde. Isso se faz com parceria”, disse.
Ele também agradeceu os 67.386 votos recebidos em Dourados, que o levaram à vitória nas eleições de outubro, reiterou os compromissos assumidos em campanha, como a criação da Governadoria Regional de Dourados, e disse que “não irá mudar um milímetro das prioridades”. O futuro governador afirmou ainda que irá priorizar o atendimento às pessoas ao investimento em novas obras.
Cortesia com o chapéu alheio – O governador eleito avaliou ainda o ‘Pacote de Bondades’ do atual chefe do Executivo estadual. Segundo Reinaldo, o seu antecessor está fazendo nesses últimos dias de mandato tudo o que não fez em 8 anos e deixando a conta para a próxima administração. Essas medidas, alertou, podem trazer algumas dificuldades para o futuro governo. No entanto, Reinaldo explicou que já está tomando decisões para amenizar esse impacto, reduzindo secretarias e cargos comissionados, economizando, levando tecnologia e inovação para dentro do governo para melhorar a eficiência e valorizando o servidor efetivo.
“Eu falei, André, esse seu ‘Pacote de Bondades’, tudo o que você não quis fazer em 8 anos, você resolveu fazer para a gente pagar em janeiro. Passou oito anos e não aumentou o teto do Supersimples e agora aumentou por decreto para valer em janeiro. E nós concordamos com isso porque é importante, dá mais competitividade ao comércio. Com os funcionários públicos, todos os planos de cargos e carreiras vão começar em dezembro. Nós vamos pagar a conta em janeiro. Em oito anos não teve aumento do duodécimo dos poderes. Agora aumentou, mas vai começar a valer em janeiro. Só a folha de pagamento vai dar R$ 20 milhões a mais a partir de janeiro para pagarmos. Nós temos responsabilidade. Não estou reclamando. Cada governante faz o que entende que tem que fazer. O mandato é dele até 31 de dezembro. Respeitamos, mas temos que ter serenidade, tranquilidade, para saber que começamos janeiro com dificuldade”.
Logística – Para Reinaldo, o grande desafio de Mato Grosso do Sul será a questão logística para escoar a produção e atrair indústrias. Reinaldo explicou que é preciso investir em ferrovias, portos e modernizar os aeroportos, mas que isso precisa ser feito em parceria o governo federal.
Sindicato rural- O governador eleito também participou da posse da Diretoria do Sindicato Rural de Dourados, no salão Tatersal do Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho. O produtor Lúcio Damália foi empossado presidente para o triênio 2015-2017. Reinaldo desejou sucesso para a nova diretoria e lembrou da importância do agronegócio para a economia brasileira.
Fonte: Assessoria de Imprensa